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quarta-feira, 31 de julho de 2013

No regrets - Capítulo trinta e e quatro

                                                                        * * *
Os dias seguintes foram uma tortura. Todas as vezes que o telefone tocava eu saia correndo pra atender esperando um “Você foi aceita na Faculdade de Princeton, deseja confirmar a matrícula?”. E todos os dias eu ia buscar a correspondência logo pela manhã esperando uma carta com o símbolo de Princeton dizendo “Giovanna Smith, você foi aceita na Faculdade de Princeton, envie o formulário preenchido anexo no envelope para confirmar a sua matrícula”. Ou eu ficava apertando F5 na minha Caixa de Entrada para ver se tinha algum e-mail de Princeton. Justin estava exatamente do mesmo jeito que eu. Checando e-mails, pegando a correspondência, correndo para atender telefonemas. Esses dias têm sido uma loucura para nós dois. Nem tivemos tempo de sair com os nossos velhos amigos porque eles também estão preocupados com faculdade. Só a Beatrice que não recebeu resposta de Havard. Noah vai para Albuquerque, Chad para New Heaven. Mas Brett só está esperando a hora para voar direto para a faculdade que ele tanto sonhou: Oxford. Só que fica na Inglaterra, o que quer dizer que nos veremos menos ainda. A minha carta de Julliard tinha chagado.

E eu havia sido aceita.

Mas eu tinha que enviar o formulário pra confirmar a matrícula, mas eu estava meio em dúvida se mandava ou não, porque era o meu plano B secreto se Princeton desse errado. Deixei a carta na minha cômoda. Justin ia vir aqui hoje, tem tempo que a gente não fica junto. Quando ele chegou, a minha mãe falou pra ele que podia subir que eu estava lá em cima. Fui encontrar com ele na escada e tive tempo de escutar a minha mãe dizendo:
- Se quiserem preservativo, peçam... – Claro! Com certeza eu pediria para a minha mãe um preservativo. Tipo, “Mãe, vou transar com o Justin me dá um preservativo?”.

* * *

- Então... Já recebeu a resposta de Princeton? – Eu perguntei enquanto ele mexia no meu cabelo. Ele estava sentado no tapete lilás do meu quarto encostando-se a minha cama e eu estava deitada em cima de uma almofada sob o colo dele. A gente estava escutando Ever Enough do A Rocket to the moon
- Ainda não... E você? 
- Também não... – Eu me levantei e sentei na cama e ele ficou andando pelo quarto e parou na frente da minha cômoda, pegou o papel de Julliard e leu.
- Julliard? – Ele perguntou olhando para mim com o papel na mão.
- Meu plano B...
- Julliard? Cara, você fez prova para Julliard e nem me disse nada?
- Mas era só o meu plano B...
- Mas você não me avisou. E se você não passar em Princeton e eu sim? E se você for para Julliard?!
- Justin, calma, eu não vou fazer nada até eles falaram alguma coisa.
- E se não falarem nada? Você faz as malas e vai para Julliard sozinha?! E os nossos planos?
- Você acha mesmo que abandonaria você? – Perguntei franzindo a testa e ele não respondeu por alguns segundo.
- Não... Desculpa, amor, eu só achei... – Ele se sentou ao meu lado.
- Tá tudo bem...
- Não. Desculpa...
- Justin, tá tudo bem... – Sorri fraco pra ele, coloquei a minha mão no seu rosto e dei-lhe um beijo.
* * *


Eu escutei batidas frenéticas na porta de casa quando eu estava vendo Bob Esponja na sala. Fui atender e era o Justin com um sorriso enorme na cara. Eu já sabia o que era.
- Eles te ligaram?! – Perguntei e ele assentiu ainda sorrindo e me abraçando. - Parabéns! Ai, que ótimo, amor! Nossa. Fiquei até sem reação.
- Um beijinho cai bem, não acha? – Ele disse e eu dei um selinho nele. Quando eu vi meu pai estava na porta da sala nos olhando. Admirando, porque somos lindos e brilhamos Like diamonds in the sky. – Oi, Sr. Smith.
- O que aconteceu? Você sempre me chamou de Theodore... Só porque está namorando a minha filha, não quer dizer que não possa mais me chamar pelo nome.
- Tudo bem... Theodore. – Meu pai sorriu e veio cumprimentar o Justin.
- Então quer dizer que você passou para Princeton?
- Exatamente...
- Meus parabéns, garoto...

* * *


- E Princeton, filha? – Meu pai perguntou quando estávamos jantando no dia seguinte.
- Ah, pai... Eles ainda não ligaram e o último dia é hoje...
- Mas você fez prova para Julliard e passou. – Minha mãe disse tentando me tranquilizar, mas eu realmente só queria ia para Julliard como última opção.
- Eu sei, mas o Justin via para Princeton e eu vou para Julliard?
- Ah... Então o Justin é um impedimento? – Meu pai perguntou.
- De jeito nenhum, mas agora que a gente está junto eu não queria ir para um lugar ficar durante cinco anos onde ele não esteja. – Meu pai riu. – O que foi?
- Não sei... É engraçado...
- O que? – Perguntei de novo.
- O garotinho que vinha brincar aqui em casa há seis anos agora está namorando a minha filha.
- Ela já gostava de mim há muito tempo... – Eu falei lembrando-me da casa de praia em Miami. – Como eu não percebi?
- Cá entre nós, você sempre foi meio lentinha. – Meu pai falou. Meu pai. Eu ri.
- Não importa se você vai para Princeton ou Julliard, mas eu vou sentir tanto a sua falta... – Minha mãe disse.
- Eu também vou sentir sua falta, mãe... E você também, pai...
- Filha, você vai querer mais mac... – Minha mãe foi interrompida por o som do telefone tocando. Entreolhamos-nos por dois segundos.
- Vai atender, menina! – Minha mãe disse. Eu levantei rápido da cadeira e tropecei no pé da mesa, caí e me levantei rápido do chão, estava muito esbaforida pra me preocupar com o meu dedinho que vive batendo em quinas de móveis pela casa.
- A-alô? – Falei ajeitando o meu cabelo que caia na minha cara e colocando para trás da orelha que não estava pressionada no tefone.
- Olá. Posso falar com a Srta. Smith? – Eu comecei a tremer. Sou eu. Minha mãe é senhora, eu sou senhorita.
- P-pois não? Sou eu. Pode falar.
- Olá. Boa noite. Aqui é da Universidade Princeton, em New Jersey...
- PRINCETON?
- Sim... – Ela deu um risinho abafado ao telefone. Deve estar acostumada com esse tipo de reação. – Estamos ligando para informar que a sua prova foi corrigida e você acertou 95% dela. Isso quer dizer que você foi aceita na Universidade Princeton. Parabéns.
- AIMEUDEUS! CÊ TÁ BRINCANDO?
- Não, senhorita.
- Mano, pode me chamar de amiga. – Afastei um pouco o telefone do ouvido e olhei para os meus pais na mesa sorrindo. – PASSEI, MANOS! – Voltei a colocar o telefone no ouvido. – O-o que eu preciso fazer para c-confirmar a matrícula?
- Então. Nós enviaremos um formulário de confirmação da matrícula para o seu endereço e você envia para o remetente com o formulário preenchido. Então, mandaremos as outras informações pelo seu e-mail quando o seu formulário chegar.
- T-tudo bem. Obrigada.
- Obrigada você e boa-sorte.
Voltei para me sentar à mesa ainda sem reação.
- Parabéns, filha! De verdade! Não acredito que a minha filha vai para Princeton. – Minha mãe disse segurando a minha mão que ainda estava um pouco trêmula.
- Tá esperando o que? Vai contar para o seu namorado! – Meu pai disse.
- É mesmo! O Justin! – Saí da mesa, e tropecei de novo, como é de praxe, murmurei um “merda”, levantei e saí correndo pela porta. Atravessei a rua correndo e bati na porta da casa dele. A tia Pattie atendeu.
- Oi, querida. O Justin está na sala vendo TV, pode entrar.
- Obrigada! – Eu disse, tentando não assustá-la.
- Oi, amor. Tudo bem? – Ele perguntou calmo.
- Muito! Justin, eles acabaram de me ligar, eu passei para Princeton! – Eu disse abraçando-o.
- Parabéns, amor! Nossa! Dá pra acreditar?! Vamos para a faculdade juntos! Uma chance em um milhão!
- Eu sei!
- Eu estou orgulhoso de você, sabia? – Ele disse e me deu um beijo na testa.
- Agora eu fiquei sabendo. – Eu sorri e dei um beijinho nele. – Vamos lá pra cima...
- Se eu soubesse que a gente ia transar sempre que acontecesse uma coisa boa, eu faria da sua vida uma alegria eterna.
- Ok, isso foi fofo e excitante... Vem... – Eu o chamei subindo as escadas. Ainda bom que a Pattie não estava lá embaixo.


Hello, sunrises! Tudo bem com vocês? O que estão achando da história? Diga aqui, ok? Não tem quase nada pra falar aqui hoje, mas se tiver alguma coisa eu falo no próximo. Beijos com ganashe.
PS: Sandra, eu li o seu comentário e muito obrigada mesmo! Fiquei curiosa, você é de qual país?
PS2: A música do começo é perfeita. Vale muito a pena escutar e o clipe é emocionante. É uma das minhas favoritas, com certeza.

5 comentários:

  1. AAAAANW nao sei o que comentar então vai ser aanw mesmo TÁ MUITO PER-FECT continua logo o vadia!!! xxxxx

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  2. Amoree continua pk ta perfeito.. respondendo sua pergunta, eu sou de Angola! sou angolana..

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  3. Hello ..... Isso taáah ótimoooo !! Mas e aê vai rolar hot néeh huahuhushuasuuahsuhushs !!!!???? kkkk isso aê eu sou taradaa kkkk continua Lindaaa -Lays

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