- Justin, me ajuda, tá? Fala que vai ser legal, que vai ser
uma experiência marcante.
- Ok. Fala da faculdade também. – Estávamos esperando os
meus pais atenderem a chamada de vídeo pra falar sobre a viagem. Os pais do
Justin já tinham deixado, agora, só faltam os meus, que são os mais difíceis.
Minha mãe finalmente conectou. Ela estava do lado do meu pai na sala.
- Oi filha. – Meus pais disseram com um sorriso. Só eu sei como
é bom ver os dois juntos novamente.
- Oi, tio. Oi tia. – Justin disse.
- Oi, querido. – Minha mãe respondeu.
- Então, vocês receberam o comunicado da Waverly?
- Sim, recebemos. – Meu pai disse, sério.
- E? – Eu estou com medo da resposta. De verdade.
- Filha, não tem condição de você ir nessa viagem. Não por
causa do dinheiro, é outro país, outra língua, outra cultura.
- Mas vão ter adultos lá. – Eu disse.
- Eu sei que sim, mas vocês são adolescentes, controlar um
não é fácil, imagina uma turma inteira. – Meu pai disse.
- Mas vai ser como um aprendizado. Um país novo, uma cultura
nova. Pensem na chance dela de entrar na faculdade. – Justin disse sentado do
meu lado.
- Sei disso, querido. Mas é muito perigoso. Além do mais, a
gente nem conhece esses professores. – Foi aí que eu tive uma ideia.
- Mãe! – Eu disse.
- Fala, menina.
- Sabe o meu professor de história? O Austin? E se eu pedir
pra ele ligar pra você? E vocês conversam e depois disso, ele te convence de me
deixar ir? Que tal?
- Não sei, filha.
- Sabe sim, você vai deixar. Anote aí o telefone dele. – Virei-me
para Justin e pedi para ele pegar o meu celular. – Posso falar?
- Pode. Já peguei caneta e papel.
- 55889656
- Ok. Liga pra ele e diz o que você tem pra dizer e antes de
dizer um não definitivo, pense nas minhas chances de entrar para Princeton.
- Tudo bem, filha. Vamos pensar. – Meu pai disse. – Temos
que ir, está meio tarde. Boa-noite
- Boa noite, mãe e pai.
- Boa noite, tios.
- Boa noite, queridos.
* * *
Austin P.O.V.
- Mas, senhora Smith. Pense, isso pode aumentar as chances
dela de ir para a faculdade que ela quer. Princeton, não é mesmo? – Giovanna
gesticulava o que dizer. Era uma cena até cômica.
- Eu sei senhor
Salvatore...
- Austin, por favor.
- Ok, Austin. Mas quem
vai ficar olhando ela para ela não fazer besteira ou se perder, ela sempre foi
muito levada.
- Senhora Smith, eu prometo ficar olhando sua filha. Não irá
acontecer nada de ruim com ela. Não só eu, mas como outros professores do corpo
pedagógico do terceiro ano vão estar lá e gostaríamos que todos os alunos do
terceiro ano estivessem presentes.
- Você faria esse
favor? De olhá-la por mim? - Não
seria tão difícil fazer isso, com aquela bunda que ela tem...
- Claro. Farei o que a senhora pediu. Com certeza. Então a
senhora vai deixar?
- Se for assim, sim.
Obrigada.
- De nada, e só a senhora mandar a autorização por correio.
- Mandarei hoje mesmo.
Obrigada e bom-dia.
- Eu que o diga. Bom-dia senhora Smith. – Desliguei o
telefone e fiz um sinal de positivo para ela.
- Ah! Obrigada, Austin! Sério, eu te amo. Você é o melhor
professor do mundo.
- Obrigado. Mas você ainda precisa me ajudar a corrigir as
provas da última turma do segundo ano, já que você já foi à reunião e me ajudou
com o caso.
- Tudo bem. Eu ajudo. – Entreguei uma cópia do gabarito para
ela e nós corrigimos as provas. A calça que ela estava usando era perfeita para
o tipo de corpo dela, o qual eu fico admirando sempre. Tomara que ela nunca
tenha percebido.
Justin P.O.V.
- ELA DEIXOU!!!! – Ela gritou e se pendurou no meu pescoço.
- Sério?! O que a fez mudar de ideia?!
- O Austin disse que vai tomar conta de mim... Ah, que
perfeito, eu vou para o Brasil!
– O Austin?
- É. Ele ligou para a minha mãe que só me deixou ir se ele
cuidar de mim. O que eu acho até um pouco fofo da parte dele.
- Hm.
- Que foi? Tá com ciúmes?
- Não. – SIM! - Hm. Noah disse que vai fazer um campeonato
de videogame no quarto dele agora. Tenho que ir... – Sim, fiquei com ciúmes.
Quem aquele cara estava pensando que era pra cuidar dela? Por que não podia ser
eu? Só por que eu sou mais novo? Eu a conheço melhor que ela mesma. E melhor
que ele então, nem se fala.
* *
*
- Então quer dizer que o Austin que vai “tomar conta” dela
na viagem? – Noah disse concentrado no jogo.
- É.
- E você está com ciúmes, né? – Will perguntou.
- Lógico. Todo mundo sabe que eu gosto dela, mas ela não
sabe disso.
- Por que você não conta pra ela? – Michael perguntou, como
se fosse muito fácil falar que você gosta da sua melhor amiga.
- Por que isso ia acabar com a nossa amizade.
- Mas vocês já transaram,
cara. – Noah disse.
- Mas aquilo foi só um acaso. A gente concordou que não ia
mais acontecer.
- Ahan. Sei. Mas aposto que esse cara, o Austin, vai tentar
ficar com ela. – Michael disse
- Ele é um professor. Professores não ficam com alunas. Eles
transam com elas, é um pouco mais
sério porque eles são mais velhos. – Will disse. Nossa, obrigado, estou bem
mais tranquilo agora, amigo.
- E se ele transar com ela e ela se apaixonar por ele? E
depois, eu não vou ter mais chances nenhuma com ela. – Eu disse.
- Sugiro que você fale logo antes que um cara mais velho e
mais inteligente como o Austin faça isso antes de você.
- Eu não posso falar isso.
- Então não diga nada e assista a sua garota ter o coração
partido por causa de outro cara. – Will
disse.
Tá aí, gatas, espero que gostem. Tentei fazer um capítulo maior pra vocês. Qualquer coisa, comentem ae. Beijos de brigadeiro, Gi!
Tá aí, gatas, espero que gostem. Tentei fazer um capítulo maior pra vocês. Qualquer coisa, comentem ae. Beijos de brigadeiro, Gi!
Amei amor, continua logo
ResponderExcluirsin meu deus eles tem que ter um caso entre professor e aluna haha gi faz isso por favor kkk
ResponderExcluirContinua ta lindo
Concordo eles tem que ter um caso e TRANSAR KKKKK ~ lê eu super impolgada hihi serio continua linda
Excluirahhhhh caralh***** isso ta mt mt mt bom meu !!!!!!continuaaaa ahhhhh !!!!!!!!! ~lê eu tendo um ataque cardiaco~ husahushahsuhashua continuaaa Gi beikas pra vc tbm !-Lays
ResponderExcluiraaaaaamei continua linda
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