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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

We Found Love - 27ª parte

- Justin, Dayane, acordem! Vamos acabar perdendo o vôo - e logo a porta foi batida com força. Não reconheci muito bem, pois estava com o travesseiro na cabeça.
- Day, acorda - cutuquei ela.
- Não mãe, mas 5 minutinhos... - ela puxou o lençol e cobriu o rosto.
- Que mãe - eu ri e puxei o lençol. Ela abriu os olhos meio assustada.
- Caramba, pensei que tava em casa! - ela riu e sentou-se na cama.
- Dormiu bem? - ela assentiu sorrindo e eu sentei na beirada da sua cama a admirando. Incrível como ela acordava sem olhos inchados, e o cabelo do mesmo jeito que foi dormir.
- Que foi? - Day perguntou com a voz rouca.
- Nada. Acho melhor irmos nos arrumar, acho que já estamos atrasados.
- Tá bem- ela levantou e calçou suas pantufas indo em direção ao banheiro.
Como eu sabia que ela iria demorar, pois ela é mulher, fui para o banheiro do corredor. E adivinha? Quando voltei pro quarto Day ainda estava no banheiro!
- DAYANE! VAMOS! - bati na porta e ela abriu com cara de " ai que chato".
- Você é muito apressado pro meu gosto Bieber! - ela me olhou e eu mostrei a língua e ela retribuiu.
Descemos, e fomos para o carro. Vovó e vovô iam nos deixar no aeroporto.
- Day, vai no colo do Justin - minha mãe disse. Mãe, eu te amo sua linda!
Day me olhou meio sem graça na porta do carro e eu bati nas minhas próprias pernas, como se dissesse " senta aqui".
Ela deu um sorrisinho e sentou, fechando a porta do carro.
- Eu sou pesada né? - ela virou o rosto pra mim.
- Sua bunda pesa um pouco, porque né...
- Idiota! - ela me deu um tapa e riu.

Cacete, eu tô excitado. E agora pra sair do carro? Espero que a Day não tenha percebido. Também, o vovô precisava mesmo ficar passando dentro dos buracos pra o carro se mexer e fazer ela se mexer no meu colo?
- Mãevounobanheiro!- eu disse rápido, peguei minha mochila e tentei tampar minha excitação. Tomara que ninguém me pare, tomara que ninguém me pare. Banheiro! Achei!
Entrei na cabine e tranquei a porta. Que porra bro! Ok, vamos pensar em doces, natureza, menos em mulher, e naquela vez que eu vi a Day apenas de sutiã e calcinha... Merda Justin, tá piorando!
Abaixa ai amiguinho, qual foi. Ficarei grato.
Meu celular vibrou, ô saco.
" Hum, te deixei animado? haha xx day "
Filha da mãe, ela percebeu. Meu celular vibrou de novo.
" Ah, vem logo! Estamos na fila do check-in"
Bom, acho que já dava para sair. Me olhei no espelho e cara, sou lindo.
Sai do banheiro, e botei capuz, porque na boa, tava cansadão, e sem vontade de tirar foto.
Sentei em um banco perto da fila do check-in e esperei o pessoal.
Day me viu e veio se aproximando com um sorrisinho sacana, ela iria me zoar.
- Nossa Justin, tava tão apertado assim? - ela riu e se sentou ao meu lado.
- Haha - ri sem achar graça. Ficamos em silêncio esperando o pessoal.

- Justin, troca de lugar com o Alex vai - minha mãe disse me empurrando.
- Tá mãe - me levantei e troquei de lugar com ele. Day estava com a cabeça encostada no banco da frente quase dormindo. Tadinha, devia tá desconfortável.
- Vem cá princesa, encosta aqui - puxei Day e ela encostou a cabeça no meu peito.
- Obrigada - não estava olhando pra ela, mas percebi que ela sorriu.
Sim, estou com os 4 pneus arriados.


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OOOOOOOOOI! tudo bem gente?
demorei, sim, to demorando pra postar. Mas vocês me desanimam muito, nao gostam mais dessa história? digam, eu faço outra, mas por favor, se tem alguém que lê e nao comenta, começe a comentar, isso me deixa feliz e me faz querer postar.
Beijos, amo vocês!

15° capítulo de Over Again - Santa Claus is coming to town - HOT


Depois de passarmos por fotógrafos no aeroporto, finalmente entramos no avião, classe executiva, claro. Nunca havia entrado numa dessas antes.
- Eles são loucos... Mas, pra falar a verdade, eu estou me acostumando.
- Viu, eu disse que você se acostumaria...

Depois de algumas horas viajando de avião e mais algumas com um carro alugado, finalmente chegamos a Stratford, na casa dos avós de Justin, que nos esperavam na porta, apesar da neve e do frio. Era literalmente uma casa de avó, com coisas bonitinhas e tal. Não me acostumei com o frio, você sabe, sou de Los Angeles, só neva beeeeem raramente e mesmo assim, quando está quase na divisa do estado. Bruce, avô de Justin me ajudou a subir as coisas para o quarto, que era o mesmo de Justin. Pattie não gostou muito da ideia, mas só havia três quartos. O de Bruce e Diane, o de Justin, e o de hóspedes, onde dormiriam Pattie, Jazzy, Jaxon e... Jeremy. Ela também não gostou disso, mas fazer o que?
- Justin, eu não comprei nada pra ninguém... – Eu disse pra Justin enquanto desfazíamos as malas.
- Não tem problema. Eu falo que escolhemos juntos. – Ele olhou no relógio. – Vá tomar banho e se vestir, daqui a pouco vamos comer a ceia. – Peguei a minha toalha e fui para o banheiro, tirei a minha roupa e prendi o meu cabelo. Fiquei alguns segundos criando coragem para entrar debaixo da gélida água do chuveiro. Quando finalmente consegui entrar debaixo do chuveiro, já estava congelando. Não se quanto tempo eu demorei, só sei que quando eu saí, não havia mais ninguém no segundo andar. Fui para o quarto e peguei coloquei essa roupa:


















Desci as escadas e as pessoas presentes ficaram me encarando até que Jaxon, que estava brincando com Jazzy perto de Justin, quebrou o silêncio.
- Que gatinha. – Jaxon disse e fez todos rirem e voltarem a conversar. Andei até Justin, que parecia estar em algum tipo de transe.
- Acho que você só vai estar mais bonita no dia do nosso casamento...
- Bobo.
- Jus, essa é a menina por quem a tia Pattie disse que você estava chorando aquele dia? – Sabe, tô começando a me acostumar com isso...
- Jazzy! – Justin indagou e ela deu uma risada sapeca e voltou a brincar com Jaxon.
- Você tá linda, amor. – Ele disse
- Brigada...
- Vamos trocar os presentes? – Bruce propôs.
Depois de todos trocarem os presentes, era a vez de Justin dar os dele.
- Vó, esse é pra você. – Ele entregou pra ela e Diane abriu. Era um porta retrato digital Apple. Pouco rico ele.
- Vô, esse é seu. – Era um bastão de hóquei no gelo – Está autografado pelo Tim Brent. Eu sei que ele é o seu preferido. - A cena de uma família reunida, gargalhando e confraternizando me emocionou. Nem lembro como foi o meu último natal em família. Meu avô só manda 500 libras a mais pra mim no natal, nem um telefonema, carta, nada. Tenho saudade dos natais em família lá em São Francisco.

Depois de Justin entregar todos os presentes, ele veio entregar o meu. Ele me entregou uma caixinha vermelha Swarovski e me deu um selinho, que fez a família dizer ‘awn’. Dentro da caixinha tinha uma pulseira de berloques dentro.
- E o primeiro berloque é esse. – Ele pendurou uma pequena árvore de natal na pulseira e em seguida colocou a pulseira no meu pulso – O primeiro de muitos natais com a nossa família. – Meus olhos estavam marejados, mas eu apertei os lábios, impedindo de alguma lágrima escorrer e borrar a maquiagem. Depois de Jeremy propor um brinde à família, erguemos os nossos copos de vinho (O da Jazzy e o de Jaxon eram de refrigerante). Tiramos uma foto da família, que agora posso chamar de minha e depois subimos pra dormir, sem fazer barulho para não acordar Jaxo e Jazz, que nessa hora, já devem estar no quinto sono. Eu estava deitada na cama coberta até o pescoço com o edredom do homem-aranha por causa do frio e esperando o Justin. Ele entrou no quarto com as mãos pra trás e um sorriso suspeito.
- Que isso, amor? – Perguntei, super curiosa.
- Outro presente.
- E o que é? – Sentei-me na cama, lutando contra o frio. Ele me entregou uma bolsa rosa da Victoria’s Secrets e se sentou ao meu lado. Eu abri a bolsa e tirei uma lingerie preta com alguns lacinho rosa na alça e olhei pra ele.
- Achei melhor não dar isso pra você lá embaixo.
- Que bom que você achou isso, né... – Analisei a lingerie. Era um sutiã meia-taça e uma calcinha fio-dental. Tinha até aqueles elásticos com ligadura na calcinha, sabe? - O que eu vou fazer com isso, criatura?
- Agora? Você vai colocar pra eu tirar depois... – Ele sorriu, cheio de malícia.
- Vou colocar. – Mordi o lábio inferior, me levantei e ele me deu um tapinha no bumbum.
- Você tem sangue de brasileira... – Eu ri pelo nariz e entrei no banheiro. Troquei a blusa grande, velha e larga do Guns’n’Roses por um sutiã meia- taça preto e um short curto por uma calcinha fio-dental. Coloquei o elástico e a ligadura na perna e me olhei no espelho. Tirando a minha cara, eu estava me sentindo uma Angel. Fui até a porta do quarto, coloquei a mão na cintura e me apoiei na soleira da porta e fiz uma cara de tipo “e aí, o que achou?” – Tá melhor que a Barbara Palvin... - Ri e ele caminhou até mim, fechou a porta e me encostou atrás dela. O clima estava frio, nevando lá fora, mas dentro daquele quarto, a sensação térmica era de uns 50°. Ele segurou a minha coxa e colocou-a em volta de sua cintura, enquanto eu estava com as minhas duas mãos eu seu rosto, o beijando. Depois de uns dois minutos de carícias, eu já estava suando. Tipo, o que? Eu não sou mais adolescente e eu não estou tendo a minha primeira vez, então porque diabos eu estou suando feito uma porca?
- Tá nervosa, amor? – Ele parou de me beijar e deu um risinho.
- Um pouco. – Voltei a beijá-lo e ele parou novamente.
- Qual é. Já fizemos isso antes.
- Mas estamos na casa dos seus avós.
- E? Esse povo tem sono pesado, você pode gritar tanto que eles nem vão escutar. – Ele me colocou em se colo e me levou para a cama. Ele deitou-se na cama e eu me posicionei em cima dele e continuei beijando-o. Tirei a sua camisa e ele tirou o elástico da minha coxa, junto com a ligadura. Acho que
não fez muita diferença. Em seguida, tirei a sua calça e cueca, juntas. Nossa, o membro dele estava tão grande e duro. Mais do que da última vez.
- Ui, apressada. – Ele debochou.
- Vai dizer que você não está? – Rebati. Ele deslizou a mãos pelo meu corpo chegando a minha cintura, descendo a minha calcinha e voltando a me beijar.
- Amor...
- Que foi? – Continuei beijando-o.
- Não tô me sentindo bem nessa posição.
- Não?
- Sei lá... Tô me sentindo uma mulher. – Revirei os olhos e troquei de posição com ele.
- Tá se sentindo homem agora?
- Tô... – Ele sorriu e colocou as mãos nas minhas costas, abrindo o meu sutiã.
- Ai, calma que o meu cabelo esta me incomodando. – Prendi o meu cabelo e sorri.
- Pronto? – Assenti. Acho que essa é a vez que a gente mais fala durante a transa, isso era até meio engraçado. Quando eu menos esperava, ele penetrou todo o seu membro, isso me fez ficar sem respirar por uns três segundos. Foi tão de repente, mas não deixou de ser bom. Não sei se já disse, mas ele tem esse poder sobre mim que me faz cair aos pés dele. Parece que ele guardou toda a sua gostosura pra agora. Como eu estava suando. A cada estocada subiam uns dez graus dentro daquele quarto. Deus, ele estava indo tão rápido. Já estávamos assim há uns três minutos, até ele gozar. Não sei como ele consegue me cansar e não se cansar. Bom, quando finalmente gozamos, ele quis mudar de posição. – Sabia que o Jerry é um ótimo cavalo?
- Ah é? – Ele se sentou na beira da cama comigo no colo. – Vamos ver. – Sorri maliciosamente. Ok. Admito, no início doeu um pouco (bastante), mas depois melhorou. (Isso comprova o que a minha amiga, Kate disse: anal é para os fortes). Coloquei o meu cabelo para o lado que já tinha soltado a essa hora, porque né... Ele segurava a minha cintura pra a controlar a velocidade, bem rápida. Depois que terminamos, o deitei na cama, empurrando-o pelo peito. - Minha vez de fazer o trabalho. - Desci, segurei o seu membro e coloquei na boca. Nessa hora eu me lembrei de As Branquelas, a cena da festa do pijama, mas me controlei pra não rir. A sua mão estava agarrada ao meu cabelo pressionando a minha cabeça cada vez mais rápido e com mais força.
 Depois que terminamos eu estava muito suada então fui tomar banho e depois ele foi. Deitamo-nos e encaramos o teto. Não sei porque sempre que eu acabo de transar com alguém faço isso: encaro o teto.
- Queria ter te dado algo de presente de natal...
- Acho que só de ter você aqui, já é o bastante.
- Te amo tá?
- Eu também te amo.
- E posso falar uma coisa?
- Claro
- Essa foi a melhor transa que eu já tive... Foi... Divertida... – Eu estava falando sério.
- Concordo com você – Ele me deu um beijo na cabeça e acabamos adormecendo.
***
Acordei com Pattie chamando Justin.
- Filho... Justin. Acorda. Vem cá. Cuidado pra não acordar a Giovanna. – Senti ele se levantando. Eu queria saber o que ela ia falar, então não abri os olhos. Acho que eles foram lá pra fora, mas ainda consigo escutá-los.
- Justin Drew Bieber, que roupas são essas espalhadas pelo quarto?
- Ah mãe... São roupas, né. – Eu tive vontade de rir. Mas pessoas dormindo não riem de coisas acontecendo com pessoas acordadas no momento em que elas estão dormindo (entenderam?).
- Justin, tem calcinha, sutiã e cueca também! – Ai meu Deus, isso é hilário.
- Mãe... Relaxa...
- Filho, se ela aparecer grávida...
- Eu não vou engravidar a Giovanna... Agora...
- Justin...
- Mãe... Somos jovens e estamos namorando. Jovens namorando... Transam. E muito. – BA-BA-CA!
- Ainda não concordo com isso.
- Mãe. Relaxa.
- Tudo bem. Juízo, hein. Se quiser camisinha, é só pedir! – kkkkkkkkkkkkkkkkk
- Mãe!
- Tô só dizendo. Acorda ela, vamos tomar café da manhã.
Justin P.O.V.
- E eu escutei ontem, hein.
- Escutou? Escutou o que?
- Coisas... – Eu ri pra ela.
- Eu hein, não sei do que você está falando. – Na verdade, eu também não.
Só queria ter o que falar. Entrei no quarto de volta e encontrei Giovanna de
olhinhos abertos sorrindo.
- Que foi?
- A sua mãe é engraçada
- Por que ela é engraçada? – Sentei-me na cama
- Porque é, oras.
- Posso fazer uma coisa?
- Pode, ué. – Eu comecei a fazer cócegas em sua barriga e ela se contorcia de tanto rir. Essa risada dela me conquistava a cada vez que eu a escutava. Acho que foi nessa hora que eu soube que a única coisa de que eu ainda precisava era acordar com ela do meu lado amanhã. E depois de amanhã e depois, e depois, até ficarmos velhinhos ou até depois.
                                                                                                                                                               
Oi lindas! Tudo bem com vocês? Espero que sim. Está aí mais um capítulo pra vocês ok? Espero muuuito que vocês estejam gostando e se vocês tiverem alguma ideia pra me dar, é só comentar. Preciso de ideias, estou empacada nesse capítulo... Mas mesmo assim, milhões de beijos e uma estrelinha na testa pra vocês.
Gii.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

14° capítulo de Over Again - A little shame of my past


Giovanna P.O.V
Quando eu cheguei a sala, Kim e Mason logo se levantaram
- Ô amiga, tudo bem, apesar de tudo? – A Kim não é a pessoa certa pra confortar alguém. Ela me abraçou.
- Tudo... Eu tô legal. A minha cabeça só está doendo um pouco.
- Cê tá legal? – Mason me perguntou angustiado. Eu assenti e ele me puxou para ele e me abraçou.
- Eu devia ter ido ao baile com você. Você não faria aquilo comigo. – Eu disse tentando, frustradamente, não chorar. Minhas lágrimas molharam um pouco a sua camisa. Ele estava em silêncio, assim como Kim, Kate e Justin.
- Está tudo bem. Vai passar. – Ele me acalmou. Mason é A pessoa pra você se sentir melhor depois de um término ou depois de seu ex bater em você.
* * *
Kate foi pra casa, assim como Mason e Kim. Mas Justin queria ficar. Não entendo porque ele gosta de dormir nessa espelunca. Depois que fomos nos deitar, ficamos acordados, mas em silêncio, até o mesmo ser quebrado por Justin depois de alguns minutos encarando o teto.
- Não vou deixar mais nada desse tipo acontecer com você. – Eu estava recostada em sei peito e ele beijou a minha cabeça.
- Tudo bem...
- Ele já tinha feito isso com você antes? – Eu suspirei. Eu não gosto muito de falar no assunto porque ele me incomodava e trazia à tona o meu passado, do qual eu pouco me orgulho, mas às vezes, você não pode responder sempre com um “tudo bem” ou com um “tô legal”, porque as pessoas que te conhecem, sabem que não está tudo bem e que você não está legal.
- Já. Uma vez. No dia da minha formatura, os formandos estavam hospedados em uma pousada que a escola alugou para o dia. Eu tinha ido ao baile com o Dan e eu estava namorando com ele também, então nós estávamos no mesmo quarto. Nós tínhamos tomado algumas cervejas depois do baile com mais outros caras do time de futebol e suas namoradas. Eu não bebi muito, mas ele... Ele ficou muito bêbado. Eu o ajudei a ir para o quarto e quando eu estava tirando os meus sapatos ele me empurrou na cama e disse que queria transar comigo, mas eu disse que não queria naquela hora. Eu já tinha transado com ele umas duas vezes, mas eu só não tava afim naquela hora. Então ele me deu tapas na cara, me chutou. Depois disso, eu o denunciei quando ele estava dormindo e ele foi preso. Foi isso.
- Pelo menos agora ele vai pegar uma pena maior. – Acho que ele não sabia o que dizer.
- É...
- Minha mãe ficou preocupada
- Diz pra ela que eu tô bem quando você for pra casa.
- Digo. Eu já comprei as passagens pro Canadá no dia 25.
- Eu vou adorar passar o Natal com a sua família.
- Vou adorar passar o Natal com você – Ele me deu mais um beijo na cabeça e me fez carinho até adormecermos



* * *
Justin P.O.V.
Acordei, olhei pro lado e ela já havia se levantado. Eram seis e meia da manhã. Ela estava acordada? Estranho...  Coloquei a minha blusa porque estava bem frio e fui até a sala. Encontrei Giovanna sentada no parapeito da janela com uma perna para o lado de dentro e a outra dobrada contra o peito. Ela estava usando uma calça de moletom preta, uma blusa branca e fina e um cardigã preto e estava fumando. Cheguei perto dela, dei bom dia a ela.
- Você fuma?
- Só quando estou triste ou nervosa... No caso, os dois.
- Não tem outro jeito de você solucionar a sua tristeza ou nervosismo?
- Ou isso ou cortar os pulsos. – Ela deu um sorriso tímido. Ela deu um trago e logo depois, soltou a fumaça pela boca fazendo aqueles anéis de fumaça no ar e depois, desmanchando com a mão. Aquela visão dela fumando sentada no parapeito da janela era melancolicamente sexy – Quer comer alguma coisa? – Ela saltou da janela e foi andando até a cozinha
- Que tal só um café? – Ela apagou o cigarro e jogou-o na lixeira – Quer me falar o motivo da sua tristeza que te lava à fumar?
- Tenho um passado do qual eu não me orgulho de muitas partes chamado Primeiro Semestre Do Último Ano Do Colegial... Logo depois do acampamento – Percebi que o café já estava pronto antes de eu acordar e ela apenas colocou-o numa xícara pra mim.
– Posso saber qual parte?
- Várias... Fumei meu primeiro cigarro de maconha, fiquei bêbada umas quinze vezes em dois meses, passei a tirar notas baixas...
- Acho melhor você parar por aí antes de chegar em “me prostituí”...
- Idiota.  – Tomei um gole do meu café
- O que aconteceu no segundo semestre?
- Tomei um jeito. Comecei a trabalhar, a estudar e tirar boas notas, parei de andar com a galera que eu andava e conheci  Kate, Kim e Mason. São tipo os meus portos-seguros. No final do ano tive uma recaída, o Dan. À partir daí, você já sabe... – Ela desencostou da pia e se sentou na minha frente
- Você disse que foi depois do acampamento. Acho que foi por minha causa.
- Você acha? – Ela sorriu sarcasticamente. Ela piscou os olhos lentamente com os cílios mais luxuriantes que eu já vi. - Que horas vamos à delegacia mesmo?
- Kate disse que está marcado para às nove...
- O que você acha que eles vão perguntar?
- Como se eu já tivesse estado numa delegacia antes... Mas acho que vão perguntar se isso já aconteceu. Ou o que aconteceu, exatamente... Essas coisas.
* * *
Giovanna P.O.V.
- Eu não sei o que eu vou falar... Eu realmente não sei... - Disse tirando o cinto.
- Calma, amiga. Não é nada demais. É só você responder o que o carinha perguntar – Kate tentou me acalmar. Eu devo estar nervosa porque só fui pra delegacia uma vez, e foi pra prestar depoimento de não sei o que.
- Amor, fica calma. Eu vou ficar lá o tempo todo, e a Kate também. – Justin tentou me acalmar também. Eu saí do carro com a Kate do meu lado e Justin segurando a minha mão e caminhamos até a delegacia.
* * *
- Então. O que aconteceu, exatamente? – Me lembrei de Justin falando que era isso que ele ia perguntar. Kate e Justin não puderam entrar
- Bom, eu tinha acabado de chegar do shopping com meus amigos. Aí eu troquei de roupa e escutei a campainha. Quando eu atendi, era o Dan. Eu fiquei surpresa, quer dizer, eu não dei o meu endereço pra ele. – Ele estava anotando num caderninho tudo o que eu dizia.
 Depois de dizer o que aconteceu na noite anterior, ele perguntou se isso já havia acontecido antes, como Justin disse.
- Já... Isso já aconteceu. Tem quatro anos. Mas foi porque eu não queria transar com ele. E ele também estava bêbado, então ele me bateu. Só que ontem foi um pouco mais forte.
- Ok. Giovanna. Nós ligaremos para você em três dias para dizer a conclusão do caso. Como ele já teve passagem pela polícia, provavelmente irá pegar uma pena bem maior.

- Obrigada, Delegado... – Focalizei o crachá dele e li o seu nome – Delgado Phillip. Eu agradeço muito mesmo. É importante pra mim.
 Eu saí da salinha cinza e melancólica da delegacia e encontrei com Kate e Justin.
* * *
- Giovanna, não precisa se arrumar tanto! É uma casa simples. - Justin gritou da sala depois de 10 minutos esperando 
- A primeira impressão é a que fica, amor. – Falei passando maquiagem depois de colocar essa roupa:



















- Você ainda vai se arrumar lá, pra ficar durante a festa de Natal em casa?
- Sim, anjo – Eu sou tão sarcástica, às vezes. – Quando terminei de me arrumar, puxei a mala para a sala com um pouco de dificuldade, estava meio pesada.
- Pra que isso tudo? Vamos ficar só três dias.
- E? Eu sou mulher... Preciso levar mais coisas que vocês. Que hora é p voo?
- Onze e quarenta e cinco. – Ele puxou a minha mala pra fora e quando eu estava fechando a porta, o meu celular toucou. Era um número desconhecido.
- Alô?
- Oi, boa tarde. Aqui é o delegado Phillip. Estou ligando para avisar que Dan Carter já foi sentenciado.
- Sério? Qual é a pena?
- Ele pegou pena de sete anos e dois meses por agressão à mulher, que é mais grave que a agressão normal, porte ilegal de arma de fogo, porte ilegal de drogas ilícitas. E a pena que ele já havia pego de cinco meses juntou-se à essa.
- Obrigada delegado. Realmente significa muito pra mim. É bom saber que ele não vai mais fazer a mesma coisa com outras meninas.
- Qualquer coisa, pode contar conosco aqui da polícia. Feliz Natal.
- Feliz Natal, e obrigada.
- Justin, ele pegou pena de 7 anos e dois meses!
- Que ótimo, amor. Que bom mesmo. Ele não vai mais fazer nada com a minha princesa. – Ele me deu um selinho e nós seguimos para o aeroporto, onde nos encontraríamos com Pattie.
                                                                                                                                                                   
Oi gatiinhaaaas! Eu sei que demorei pra postar, mas está aí mais um capítulo ok? Lucy Hale, sweetheart, obrigada por gostar tanto da IB, mesmo, suuuuuper agradecida ok? 
Beijos com chantilly e cereja, Gii. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

We Found Love - 26ª parte

Chegamos em casa e o pessoal estava reunido na sala.
- Ei Justin, estávamos esperando! Cante pra gente - minha vó disse. 
- Tudo bem, só vou pegar o violão lá em cima - sorri e subi. 
Peguei meu velho violão que ficava lá e desci. Sentei em uma cadeira e comecei a cantar/tocar Mistletoe. 
Olhei para Day e ela cantava com os olhos fechados apenas mexendo os lábios e balançava o seu corpo pra lá e pra cá. 
- Kiss me underneaht the mistletoe - olhei para ela novamente e ela havia parado de cantar e também me olhava. Pisquei para Day e ela escondeu o rosto nas mãos. Espero que ninguém tenha percebido. 
Quando terminei de cantar, todos bateram palma e minha mãe veio me abraçar. 
- Ai, meu filho, que orgulho - ela me deu vários beijos na minha testa. A puxei e ela sentou no meu colo. Tão pequena, mas tão batalhadora, tão linda...
- Gente, tô cansada, tô subindo. Boa noite - Day levantou e acenou para todos. 
- Espera Day, também vou indo. Tô com sono, afinal, você me acordou né? - ela me deu língua. Minha mãe se levantou do meu colo e meu deu um beijo na bochecha. 
- Juízo em? Já percebi como você olha pra ela - ela disse bem baixo. 
- Nem vem mãe - revirei os olhos. 
- Te conheço filho! 
- Vem logo Justin! - Day estava de braços cruzados e batendo o pé. 
 - Boa noite mãe, te amo. Boa noite gente! - fui até Day e passei o braço pelo seu ombro e subimos as escadas. 
- Amanhã temos que acordar cedo de novo...
- Ah, por que? - Day perguntou 
- Vamos embora, esqueceu? 
- Aé, poxa, aqui estava tão bom... - ela fiz biquinho. 
Entramos no quarto e ela entrou no banheiro. 
- Eu tenho mesmo que tomar banho? - depois de uns minutos, Day abriu a porta, colocando apenas a cabeça pra fora. 
- Tem! - eu ri e ela fez biquinho novamente, logo depois fechando a porta.
O chuveiro foi aberto, e escutei ela dando uns gritinhos. Logo depois ela começou a cantar All Around The World. Comecei a rir, tão desafinada.

Dayane mode on
Ainda cantando, sai do box e me enrolei na toalha. Abri a porta do banheiro indo pro quarto cantando de olhos fechados e fazendo alguns passinhos de dança. Então abri os olhos para continuar andando, e vi Justin olhando pra mim com um meio sorriso no rosto. Como eu pude esquecer que ele estava ali? Que vergonha! Voltei de ré para o banheiro e fechei a porta, querendo enfiar minha cara no vaso.

Já estávamos deitados, cobertos e meigos. Haha, por que falei isso? Mas ok. Eu estava virada pra parede até que Justin me chama.
- Oi - me virei para o outro lado, e botei o rosto um pouco pra fora da cama pra tentar enxergar seu rosto, já que estava escuro.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Aham - bocejei. Posso bater nele já? Tô morrendo de sono.
- Desde quando você é Belieber?
- Hum...março, 2010.
- Hum...Já fez alguma loucura? Por mim?
- Vish - eu ri - Bom, dormi na fila do show com uma tosse horrível, em um frio de matar, uma vez eu quase joguei um copo de vidro na minha mãe porque ela falou não sei o que lá de você, e algumas outras coisas.
- O QUE? - ele gritou me fazendo rir.
- Vamos dormir. Boa noite. Tchau. Durma bem.
- A não Dayane, me conta, por favor! - ele disse me mexendo.
- Não
- Por favor!
- Não!
- Por que?
- Porque não.
- Por favor!
- Ai cacete, tá bom! - me sentei na cama, encostando as costas na parede, e Justin sentou ao meu lado fazendo o mesmo - Já deve ter visto a quantidade de pulseira que uso né?
- Sim, são muitas.
- Então...eu me cortava - Justin abriu a boca pra falar algo, mas eu coloquei o dedo indicador em seus lábios - Deixa eu continuar, não fala nada. - ele apenas assentiu. - Não vou mentir, vou falar a verdade, não quero que você se sinta culpado. O motivo de tudo? Seu namoro com a Selena. Me machucou demais Justin, porque eu realmente gosto de você, não vou negar, não vou mentir, eu sinto algo muito forte por você, e te ver com ela me feria. Saia fotos de vocês dois agarrados, se beijando, você tocando ela, e isso acabava comigo! - limpei uma lágrima que descia pela bochecha - A dor em meu coração era terrível, eu precisava libertá-la de alguma fora, e eu não vi outra, a não ser me cortando. E assim foi, mais e mais fotos, e mais e mais cortes. Mas o bom é que já faz 3 meses que não faço mais isso. Agora só me restam as cicatrizes. Até que despareçam, vou usar essas pulseiras todas.
Ele estava estático. É meio estranho contar isso pra alguém já que agora só ele e algumas amigas minhas sabem. Quer dizer, eu já me imaginei contando isso pra ele em alguns dos meus inúmeros sonhos com ele, mas nunca consegui imaginar sua reação, não sei porque. 
- E-eu posso ver? - Ele estava gaguejando? Respirei fundo e puxei algumas pulseiras pra cima deixando á mostra algumas cicatrizes. Ele passou o dedo em cima e senti uma lágrima caindo em cima do meu pulso. E não era minha.

Justin mode on
Eu simplesmente não posso acreditar que meu namoro possa causar essa devastação dentro do coração de uma fã. Nada que eu faça vai tirar isso da memória dela e aposto que ela não é a unica.
- Você conhece mais alguém que já fez isso? - Ousei perguntar, quase sem voz.
- Infelizmente, sim...- Isso dói. Dói muito.
- Fala pra essa pessoa, quem quer que seja, pra parar. Por favor. Você pode fazer isso por mim? - Olhei pra ela mesmo sem conseguir enxergar muita coisa.
- Claro. Eu falo sim- Por impulso, abracei Dayane. Eu sinto que qualquer coisa que ela sentir agora eu vou sentir também, mesmo que não saiba o que é. De alguma forma, eu sinto uma ligação maior com as minhas fãs, principalmente com a que eu estava abraçando naquele momento.


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Oi meus amoressssssss! Tudo bemmm?
Eu sei, demoro pra cacete pra postar, admito. Haha. Mas tá ai mais um capítulo de We Found Love.
Eu queria agradecer a Giovanna que me ajudou com o final desse capítulo, ela é show, ela é linda, ela não anda, ela desfila. KKKKKKKKKKKKKKK. GIOVANNA TE AMO, BRIGADA VIU?
Continuem lendo Over Again dela, é show de boiola!
Obrigado por estarem sempre aqui.
Thalita Moreira sua linda, fiel, não tem problema nenhum você comentar só aos sábados, o que vale é você ler. Obrigada por estar aqui com a gente!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Oi gatinhas!

Lindinhas, olha, eu tô na casa da minha tia e a minha IB está salva no meu PC e eu esqueci de mandar pra mim porque eu sou MUITO retardada. Eu vou postar quarta feita SEEEM FALTAAAA!! Palavra de Belieber. Até porque eu amo postar. Emfim, se vocês quiserem que eu avise quando eu postar, deixem o contato de vocês aqui (Twitter, Facebook, blog, tumblr, orkut, carta, e-mail, Correio-coruja para as potterheads) É isso gatinhas, beeeeeijoos cobertos com açúcar roxo.
Gii!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

13° capítulo de Over Again - Forever and ever


* * *
Justin me deixou em casa com um sorriso idiota na cara. Charles, o porteiro até reparou.
- Giovanna. Você está bem? – Ele perguntou quando eu estava à caminho do elevador
- To, Charles, to ótima. – Respondi calma.
- Adolescentes... – Ele voltou a ver a sua mini-televisão.
* * *
Quando acordei, no dia seguinte, eu ainda estava feliz. Ainda fiquei alguns minutos na cama olhando para o teto e tendo flashbacks do dia anterior. Acho que eu sempre sonhei com esse tipo de cara. Do tipo que faz um jantar à luz de velas pra mim. Conforme eu ia lembrando-me dos momentos de ontem, eu ia sorrindo. Depois de uns quinze minutos deitada, mas acordada, levantei-me e tomei meu café. Fiquei vendo TV e nada sobre nós ontem à noite apareceu, parece que ele se livrou mesmo de todos os paparazzi, e sem nenhum segurança. Impressionante.
* * *
O telefone tocou e eu atendi.
- Alô...
- Oi, amiga. É a Kim, vamos no shopping hoje? Kate e Mason também vão.
- Hm, claro... O shopping de sempre?
- Isso. Uma hora da tarde, ok?
- Tudo bem... Estarei lá.  – Desliguei e olhei o horário na TV. Meio dia e dez. Tomei um banho e coloquei essa roupa:



















Tive que ir de ônibus até lá. Não tenho carro. Odeio andar de ônibus, odeio muito. Parece que eu vou vomitar a qualquer momento com aquele balanço perturbador.
Enquanto andava a caminho da sorveteria, fiquei pensando... Acho que vínhamos nesse shopping para tomar sorvete desde que nos conhecemos. Parece um tipo de tradição entre Mason, Kim, Kate e eu. Uma vez, fizemos uma tatuagem num estúdio que tem aqui no shopping. Esrevemos “Forever and ever” no pé. Mason escreveu no antebraço, acho que no pé seria meio gay. Doeu pra caralh*, mas valeu muito à pena. Avistei os três perto da sorveteria e andei até eles.
- Oi, seus put*s.
- Oi vadia. – Eles me disseram em uníssono. O som da amizade eterna.
- Você foi a última a chegar! – Kate lembrou-me do mantra
- “O último a chegar, paga todos os sorvetes” – Repeti o nosso mantra que estava mais para uma regra. – Colocamos os nossos sorvetes e sentamo-nos na mesinha do canto. Quatro lugares. A mesa de sempre. Até gravamos as nossas inicias há dois anos com a ponta da chave da casa do Mason, um mês antes de nos formarmos, mais ou menos.
- Lembram-se quando nós gravamos isso? – Kim perguntou
- Claro que sim! – Kate afirmou
- Cada um gravou uma letra, mas quando o Mason estava quase terminando o M, a mulher viu e estava vindo pra mesa para dar uma bronca na gente e nós saímos correndo. – Narrei o que aconteceu
- De vez em quando eu só queria que o tempo voltasse. Só pra gente reviver tudo, sabe? – Kim desabafou.
- Pra que? Pra você ser a rainha do baile... De novo? – Mason disse.
- É! E pra ver a Giovanna dizer pra você que já ia com o Dan no baile. – Kim rebateu.
- Kim! Cala a boca, você sabe que a Giovanna odeia falar nisso.
- Não tem problema... Já passou. – Sorri.
- Desculpa, amiga... Já passou? Tem certeza? Não parece – Kim disse pra mim. Eu sei que eu nunca vou esquecer daquilo, mas tentar esquecer é válido.
- Tenho. Certeza, absoluta.
- Então vamos ao flipper.  – Kate se levantou. – Como nos velhos tempos?
- Como nos velhos tempos – Afirmei. Levantamo-nos e fomos ao flipper. Jogamos um monte de jogos que saiam tickets pra você trocar. No final, conseguimos 564 tickets. Dava pra comprar só doce. Trocamos tudo por doce e dividimos.
Quando saímos do shopping já eram oitos horas. Kim nos deixou em casa. Ela é a única que tem carro. Um jaguar, pra falar a verdade. Subi me lembrando da época do colegial. A melhor época de nossas vidas.
Quando terminei de trocar de roupa, escutei alguém batendo na porta e fui atender.
- Pois nã... D-Dan? Dan Carter? – Uma corrente passou por todo o meu corpo e meus pelos do braço se eriçaram
- Olha só... Você ainda se lembra de mim.
- Mais do que gostaria – Revirei os olhos
- Continua com raiva de mim?
- O que você fez não dá pra perdoar, Dan.
- Você tá saindo com aquele viadinh*? O Bieber?
- Ele não é. E sim, estou saindo com ele. – Minha vontade era de voar no pescoço dele e dar uma facada, mas me contive.
- Desde quando está com ele?
- Desde que percebi que mereço alguém melhor que você. E desde quando você se importa?
- Não fala assim comigo não hein. – Ele apontou o dedo na minha cara.
- Dan, nenhum homem coloca o dedo na minha cara. Não mais.
- Eu não sou “um homem”. Eu sou o seu namorado
- Nós terminamos.
- Você terminou comigo. Mas eu não terminei com você
- Sem essa, Dan. Vai em... – Ele segurou o meu braço com força – Você tá maluco? ME SOLTA, DAN!
- Para de gritar! – Ele me sacudiu – Para de gritar, vadia!
- Não me chama de vadia!
- Eu te chamo do que eu quiser – Ele me jogou no chão do meu próprio apartamento e fechou a porta. – Você se mudou para eu não te achar. – Ele me chutou na barriga quando eu estava quase me levantando e eu caí novamente no chão me encolhendo de dor. – Eu fiquei preso por cinco meses porque você me denunciou – Ele me chutou de novo. Eu estava chorando e gritando de dor – Você tá saindo com outro cara – Ele continuava dizendo algumas coisas e me chutando não só na barriga. Eu não conseguia reagir. Apenas chorar a gritar, de dor, de raiva, de vergonha. – CALA A BOCA, SUA PUT*! – Ele se abaixou, agarrou o meu cabelo, e puxou-o para trás – Só não vou te fod*r porque você deve ser uma vadia com aids. – Ele jogou a minha cabeça no chão e se levantou. Acho que está sangrando. – Mas se eu não posso ficar com você, ninguém pode. – Ele tirou um revólver do bolso do moletom e apontou pra mim. Mas acho que quando ele estava prestes a puxar o gatilho, Kate abriu a porta e estava segurando um... Bastão de baseball? Não lembro muita coisa, só sei que quando acordei, estava na minha cama com Justin fazendo carinho em mim.
Justin P.O.V.
 - Oi amor... – Eu disse quando ela abriu os olhos.
- Oi... – Ela respondeu e olhou em volta, avistando Kate encostada na cômoda roendo as unhas.
- Oi, amiga... Você acordou... – Kate disse se aproximando
- Que horas são? – Ela perguntou, confusa
- São quase duas da manhã. - Eu respondi.
- O Dan tava aqui e... – Ela começou a falar
- Eu sei. Vim logo que escutei os seus gritos. – Kate disse
- E eu logo que fiquei sabendo... – Expliquei e mexi em uma mecha do seu cabelo
- Amiga, os policiais...
- Policiais? – Ela interrompeu Kate
- É. Eles conseguiram pegar o Dan. Depois que eu apaguei ele com um bastão de baseball, a vizinha ligou para a polícia – Kate narrou o acontecido e acho que a Giovanna sorriu. – Então, os policias pediram para você ir a delegacia amanhã.
- Tudo bem.
- Eu vou com você. – Eu e Kate dissemos juntos.
- Obrigada. Minha cabeça está doendo. – Ela disse passando o dedo perto da sobrancelha.
- Vai melhorar. É que tem um corte bem pequeno aqui. – Eu disse pra ela. – Mason e Kim estão lá na sala. Kate ligou para ela e ela já estava quase deixando Mason na casa dele e eles voltaram para cá. Mason está mais preocupado do que todos nós juntos. – Ela riu. Quando perguntei para Kate porque ele parecia que iria surtar a qualquer momento, ela me explicou que ele gosta dela. Não o culpo, ela é impossível de resistir.
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Oi sweethearts! Estão gostando da história? Comentem aqui em baixo, ok? Se alguém quiser dar sugestões, eu vou ler com muito carinho. 
PS: Júlia, do imaginequeridabrazilieber(Leiam, é muito bom), eu JURO PELO JUSTIN que eu não estou copiando o seu capítulo 8! A minha IB está escrita no meu PC desde o ano passado até o capítulo 16. Juro que não te copiei.
Beijos cobertos de granulados, Gii.

domingo, 20 de janeiro de 2013

12° capítulo de Over Again - Kiss me


Um roupa quente para um encontro com Justin Bieber... Experimentei várias e no final, coloquei essa:
















(Sim, eu tenho um cordão escrito Bitch. Kim me deu e tem um igual)

Escutei a porta batendo e fui atender.
- Justin? Porque você não me mandou uma mensagem avisando para descer, como você sempre faz?
- Sei lá... – Ele deu de ombros - Vamos?
- Claro. – Ele me deu a mão e nós descemos. Quando cheguei do lado de fora do prédio, vi o Fisker Karma cromado dele estacionado na rua. – Não dava pra você ser um pouquinho mais discreto?
- Não. – Ele sorriu, sarcástico e me levou até o carro.
- Eu só estou pedindo pra você ser um pouquinho mais normal. Não é muito. Sabe, não chamar muita atenção e...
- Cala a boca. Por favor. – Ele me interrompeu e abriu a porta pra eu entrar.
- Pode falar, pelo menos aonde vamos? – Perguntei quando ele entrou no carro.
- Não. Pode confiar em mim?
- Eu deveria?
- Claro.
- Dá uma dica. – Pedi
- É um lugar frio. É só isso que eu vou dizer.
- Tá... Chato. – Continuei pedindo dicas de aonde iríamos, mas ele não disse mais nada, apenas ficou cantarolando Beatles. Estávamos um pouco depois da divisa do estado. Depois de alguns quilômetros, chegamos numa praia. – O que estamos fazendo aqui? Tá frio. Isso é uma praia.
- Me acompanha? – Ele ignorou o que eu havia falado. Eu estranhei, mas dei a mão pra ele e o acompanhei. Fomos andando pelo asfalto até chegarmos no início do píer. Ela parou e tirou uma venda do bolso. Eu estava achando tudo muito estranho, nada fazia sentido. Acho que ele fumou.
- Justin, você fumou a maconha do Snoop Dogg quando ele foi ao seu estúdio ou o que?
- Não... Você vai ter que confiar em mim agora...
- O que mais eu posso fazer né? – Colocou a venda no meu olho e colocou as mãos na minha cintura e me guiou pelo píer. Eu estava com medo de cair, mas emfim. Depois de caminhar ao longo do píer, ele tirou a minha venda. Depois da minha visão se normalizar, eu abri os olhos e nós estávamos sob uma tenda toda iluminada com uma mesa posta para dois no centro dela com velas. O ambiente estava aconchegante, apesar do frio.
- Você, com certeza, fumou a maconha do Snoop. Deixa só a sua mãe saber. – Ele riu.
- Gostou?
- Claro que sim. Acho que foi a coisa mais romântica que alguém já fez por mim. – Eu estava radiante
- Agora quando perguntarem qual a coisa mais romântica que eu já fiz, vou responder que foi um jantar no píer. E eu só fiz macarrão porque é a única coisa que eu sei fazer. – Eu ri dele.
- Tá ótimo. Pelo menos, você foi quem fez isso, é muito fofo. – Lhe dei um selinho e fui sentar na cadeira. Justin puxou-a para eu me sentar.- Obrigada.- Eu tinha um sorriso bobo na minha cara. Isso significa muito pra mim. Até agora, todos os namoros que eu tive não tiveram um desfecho muito bom. Eu já tive três namorados antes de Justin. Steve foi o primeiro, nem sei por que namorei com ele, mas me separei dele quando vim morar em Los Angeles há dois anos. Noah foi o segundo e digamos que ele me traiu (o garoto da tatuagem “Nevermind”). E Dan, o terceiro, não gosto nem de falar como terminou. Comemos e conversamos, como sempre.
- Minha vida está toda no noticiário e nas revistas de fofocas, acho que você sabe até coisas demais de mim. Mas de você... Eu não sei quase nada importante. Quer dizer, sei que você trabalha no Hooters, que você tem 20 anos, e que já foi líder de torcida, a capitã. Sei que já foi atriz na época do colegial e mais nada. Vamos fazer um quiz, ok?
- Claro. - Sorri
- Cor prefeirda.
- Roxo. – Respondi.
- Um talento escondido...
- Escrever.
- Gosta de fazer nos dias de chuva
- Ler e tomar chocolate quente.
- Três bebidas preferidas.
- Água, champagne e Jack.
- Um país que gostaria de visitar
- Brasil. Acho que Inglaterra também.
- Banda de rock antiga preferida.
- Uma mistura de Guns e Beatles. – Ele parecia pensar no que falar.
- Mas até agora, foram perguntas superficiais.
- Quer perguntas íntimas? Tem certeza?
- Sim. Quantos namorados antes de mim? E nomes – Parei para pensar.
- Três. Steve, Noah e Dan.
- Ok, mato-os primeiro. - Ele riu - Um segredo recente.
- Nesse meio tempo, que a gente ficou separado, eu dormi com o meu melhor amigo.
- Tá brincando?
- Não. Eu estava bêbada demais.
- Isso explica tudo. Era virgem antes de transar comigo?
- Quer saber mesmo?
- Claro.
- Não. – Ele suspirou – E você? – Ele não respondeu. Eu entendi como sim. Fiquei de queixo caído e ele olhou ficou batendo os dedos na mesa. Ele faz isso quando fica com vergonha. – Está me dizendo que Justin Bieber, ídolo teen era virgem antes de mim?
- Talvez. É que eu estava esperando a garota certa. Isso é ridículo, eu sei.
- Não. Não é. Tenho que dizer que é fofo.
- Cê acha?
- Por que eu mentiria? - Sorri pra ele
- Posso te perguntar uma coisa?
- Claro. – Ele tirou uma caixinha preta de veludo do bolso e abriu. Tinha esse anel dentro.
- Quer namorar comigo? – Eu sorri com o sorriso mais sincero que eu tenho.
- Claro que sim. Sem nenhuma dúvida. – Ele colocou o anel de coroa no meu dedo anelar direito. – Cadê o seu? – Ele tirou o cordão de dentro da blusa e o anel estava pendente nele. – São lindos.
- Tá a fim de dançar? – Ele me perguntou, como se fosse muito normal duas pessoas no píer dançando.
- O que? Sem música?
- Eu tenho um celular...
- Me dá ele aqui. Deixa eu escolher uma música. – Peguei o celular dele e escolhi. Quando a música começou, ele sorriu. Tinha identificado a música. Ele estendeu a mão e me colou nossos corpos.  Eu entrelacei meus braços ao redor de seu pescoço e ele colocou as suas mãos na minha cintura. Talvez esse seja o momento mais perfeito da minha vida e acho que vou reviver esse momento todos os dias 21 de dezembro a partir de agora. Ficamos dançando no píer, de frente para o oceano, rodopiando ao som de Kiss me do Ed Sheeran e o quebrar das ondas.
                                                                                                                                                                  
Oi gatinhas! Tudo bem com vocês? Então, eu tenho percebido que o número de visualizações do blog tem aumentado. Mas eu também tenho percebido que existem leitoras fantasmas. Aquelas que leem, gostam da história, mas nunca se manifestam. Comentem aqui o que vocês acham e tal. Interajam com a gente, ok sweethearts?  Bieberkisses pra vocês

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

11° Capítulo de Over Again - Love me like you do - HOT


Eu me levantei para fazer exatamente o que ele disse pra não fazer quando ele abriu a porta me pegou pela cintura e me beijou, não deu nem tempo de falar nada. Ele continuou me beijando e trancou a porta atrás dele e me empurrou até chegarmos à cama. Ele estava em cima de mim, ainda me beijando
- Sua mãe...
- Para de se preocupar com ela. Ela nem vai notar que eu estou aqui. Só que de manhã, eu tenho que estar na minha cama. – Eu estranhei – Quando eu durmo em casa, ela sempre me dá um beijo de bom-dia. – Eu ri dele. - Ah, cala a boca. – Ele continuou a me beijar. Eu estava de lingerie, o que facilitava o lado dele. Livrei-me de sua blusa e calça com urgência.
- Ui, que rápida. – Ele disse.
- É a experiência. – Rebati. Ele tirou o meu sutiã e chupou o bico de um dos meus seios. Eu fiquei por cima dele, tirei a sua cueca e olhei o seu membro extremamente duro e mordi o lábio, e acho que a minha expressão foi de surpresa porque ele riu orgulhoso. Segurei o seu membro e coloquei na boca. Ele pressionava a minha cabeça contra o seu membro. Eu olhei para cima e ele estava com os olhos fechados com força e soltava gemidos descontrolados. A cada arfada dele, ficava tudo mais excitante. Acho que ele sentiu que estava perdendo o controle, porque ele me puxou pra cima e ficou por cima de mim novamente para se manter dominando.
- Perdeu o controle, né? – Ele não respondeu e tirou a minha calcinha com a boca. – Insano... Gostei. – Ele beijou o meu pescoço e desceu dando beijos pela minha barriga, o que me levava à loucura. Quando ele chegou “lá em baixo”, fez movimentos circulares com a língua por alguns segundos. Eu reproduzia arfadas e gemidos intercalados. - Jus...Just...Justin. – Ele subiu e beijou o meu pescoço novamente, meu ponto fraco, o que contribuiu para eu gozar um segundo e meio depois. O seu membro roçava na minha vagina há um tempo e eu estava um tanto impaciente.
- Para com isso e vai logo. Não aguento mais. – Sussurrei entre arfadas no seu ouvido. Ele sabe que estava me fazendo ficar maluca com aquilo tudo porque ele ainda estava com aquele sorriso orgulhoso na cara. Ele colocou tudo de uma vez, bem rápido. Não sei se é detalhe demais, mas pelo que eu já coloquei aqui, acho que dá pra falar, eu estava me sentindo rasgada, mas de uma forma boa. Ele estava indo numa velocidade tão grande que a cabeceira da cama batia na parede no mesmo ritmo: rápido. Nossas respirações estavam descontroladamente excitantes, ou excitantemente descontroladas, como você preferir... Apertar o travesseiro não adiantava mais, então eu arranhava as costas dele na tentativa frustrada de reprimir qualquer gemido muito alto. Tenho certeza que as costas dele vão ficar marcadas. De repente, tudo ficou mais calmo e eu me sentia praticamente nas nuvens. Era uma sensação revigorante, parecida com a de quando você sai de uma montanha russa e dá aquele suspiro intenso e profundo. Havíamos tido um orgasmo. Ele se deitou ao meu lado e soltou um suspiro aparentemente renovador. Uns segundos depois, normalizando a respiração, ele olhou pra mim.
- Cansei você, amor? – Aquele sorriso que eu havia dito? Ele ainda estava com ele no rosto.
- Você se acha tanto...
- Todas dizem isso quando vem aqui – Arqueei a sobrancelha. – Tô brincando, amor, calma
- Idiota – Dei-lhe uma cotovelada de leve na costela.
- Seu idiota... – Ele sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo pra trás do meu ombro e me deu um selinho. – Seu idiota que tem que voltar para a cama dele agora. Ele me deu outro selinho – Boa noite, amor. – Ele foi colocando as roupas que estavam ao logo do caminho da porta. Era uma cena engraçada.
- Boa-noite. – Eu disse, ele sorriu e saiu do quarto.
* * *
Eu acordei às dez horas e desci. Justin estava na cozinha lendo jornal e com uma caneca de café na mão e Pattie cozinhando alguma coisa.
- Bom dia, Justin. Bom dia Pattie. Obrigada por me deixar ficar aqui. – Sentei-me na frente de Justin na mesa da cozinha.
- Bom dia, querida. Dormiu bem?
- Sim. Dormi. Foi uma noite muito boa, obrigada. – Justin desviou os olhos do jornal e deu um gole no café. Seus olhos brilhavam de malícia. Eu ri pra ele e ele pra mim, mas sem emitir nenhum som. Pattie se virou e estranhou.
- Do que vocês estão rindo?– Ela perguntou
- Nada, mãe. Nada mesmo... – Ele riu novamente. – Amor, hoje é sábado, vai querer fazer alguma coisa?
- Não sei.
- Então, à noite eu vou te levar para jantar, tudo bem?
- Claro. Aonde?
- Segredo. – Ele me mata com esses segredos.
- Eu te busco às...
- Oito. – O interrompi.
- Como você sabe?
- Você é meio previsível.
- Depois de hoje você não vai mais achar isso. Vai com uma roupa quente tá? O lugar que vamos é frio.
- Vai me levar para o Pólo Norte?
- Não. Engraçadinha... 

domingo, 13 de janeiro de 2013

10° capítulo de Over Again - All I want is you this christmas

- Ei. Giovanna... Acorda. Vamos, levanta. – Abri os olhos
- Que horas são?
- São duas horas da tarde já. Não te acordei porque achei que você ia socar a minha cara, virar pro outro lado e voltar a dormir.
- E por que você acha que eu não vou fazer isso agora? – Olhei séria para ele.
- Hm... Não sei. Mas agora que você já acordou, vamos... Você disse que ia me ajudar a arrumar a casa pro Natal.
- É sério isso? – Ele me encarou – Táá... Tô indo. – Ele se “desdebruçou” de cima da cama.
- Está frio... E acho que vai começar a nevar logo. Coloca uma roupa quentinha. – Ele saiu do quarto
Levantei-me e coloquei uma roupa quente, logo quando saí do quarto, percebi que realmente estava frio
* * *
- Por que você vai arrumar a casa pra natal, sendo que você nem vai passar o natal lá? – Falei tirando o cinto
- Sei lá. Gosto de casas arrumadas para o natal... É tão... Natalino.
- Que filósofo você é. – Saí do carro e entrei na casa dele e ele fechou a porta. – Então... Onde estão os enfeites de Natal?
- Lá em cima. No terceiro andar. Vamos lá buscar. Tem muita coisa. – Subimos as escadas de mãos dadas, quando chegamos ao segundo andar, escutei uma voz feminina, vindo de algum quarto.
- Justin... Filho, é você?
- É, mãe.
- Pensei que não ia ter ninguém em casa... – Falei em voz baixa com ele
- Por que, danada? – Ele sorriu
- Idiota.
- Mãe. A Giovanna tá aqui...
- A menina por quem você estava chorando no outro dia? – Eu ri e ele corou.
- Acho que isso sempre vai acontecer quando você me apresentar pra alguém... – Falei baixo.
- Venham aqui, me apresenta a menina, filho... – Ele me levou até uma sala... Mais parecia um escritório, ou sei lá. Ela estava usando óculos e escrevendo alguma coisa no computador. Tive vontade de perguntar quantos anos ela tinha, mas não o fiz. Ela parecia uma intelectual linda.
- Oi, Pattie. Eu sou a Giovanna.
- Oi, querida. Eu sou a mãe de Justin – Ela me cumprimentou. - Você é bem mais bonita do que Justin fez parecer.
- Obrigada. – Fiquei meio sem graça.
- Mãe, nós vamos arrumar a casa pro natal... Quer nos ajudar?
- Sinto muito, meu bem. Mas estou escrevendo.
- Você é escritora? – Perguntei, curiosa.
- Sim. Bem, esse é o meu primeiro livro, é uma biografia.
- Que legal. Vou comprar um exemplar. Criar essa pessoa aqui deve ter sido difícil – Ela riu.
- Com certeza. Muito. Mas valeu à pena.
- Então, mãe. Legal você conhecê-la. Tchau.
- Tchau Pattie, prazer te conhecer – Disse enquanto Justin quase me arrastava pra fora da sala. Nós subimos até o terceiro andar e pegamos umas coisas. Eu desci com cuidado porque estava com uma caixa na mão e ele com outra. Eu estava desenrolando os pisca-piscas e ele subiu para pegar a árvore de natal.
* * *
- Só falta a estrela... Coloca lá pra mim, por favor. – Ele deu a estrela na minha mão. Pattie já havia descido porque quis nos ajudar a decorar a casa. A última coisa foi a árvore. Ele colocou uma cadeira e eu subi, a árvore tinha uns dois metros e vinte. Coloquei a estrela e quando eu estava ajeitando, Justin deu um tapinha na minha bunda
- Justin! – Pattie gritou.
- Foi mal, amor, não resisti. – Ele riu, malicioso.
- Justin. Que falta de vergonha. Não te criei assim.
- Mãe. Não esquenta... Ela nem liga.
- Não fala assim, ela vai achar que eu sou uma vadia. – Eu disse enquanto eu descia da cadeira.
- A Selena era... – Pattie disse.
- Sério? – Indaguei. Ai como eu sou louca por fofocas.
- É. Nunca falei nada pra você, filho, mas eu nunca gostei dela... – Ela mexeu na ponta dos cabelos. Parecia uma adolescente contando um segredo ruim para o pai. Era uma cena um tanto quanto cômica. Aí Pattie explicou o porquê e depois de ficarmos conversando um pouco, Pattie perguntou se eu queria comer alguma coisa.
- Claro... Obrigada.
- Mas eu vou ter que fazer um chocolate quente e biscoitos. Espera só um pouquinho.
- Tudo bem, obrigada Pattie. Você parece uma fada madrinha... Tão fofa.
- Obrigada, querida. – Ela se retirou da sala e nos deixou sozinhos. A sala estava aconchegante. Tinha uma lareira nela, mas estava apagada. Era tudo em um clima mais rústico-moderno. Nos sentamos no sofá e eu estava só com meias e as pernas para cima e ele do meu lado com o braço ao meu redor acariciando a minha cintura. Ele era mais alto do que eu, então eu tive que olhar para cima para falar com ele.
- Sua mãe é muito fofa, sabia? – Eu sorri e El olhava pra mim
- É. Ela é fofa, quando não está brava, porque aí, mermão... – Eu queria muito beijá-lo, mas uma coisa leva à outra e eu estava na casa dele, com a mãe fofa dele fazendo biscoitos e chocolate quente para nós às seis e meia da tarde. – Quer ver algum filme?
- Claro. Quais você tem?
- Bom, esse armário contém quase 230 DVD’s... Escolhe um. – Ele abriu uma porta de armário que era do tamanho da estante da sala, tinha uns dois metros. Peguei um DVD e o entreguei.
Justin P.O.V.
- Querido John? Sério? É tão... Meloso.
- Mas é esse que eu quero ver. – Ela arqueou as sobrancelhas. Eu sabia o que isso significava e aprendi há algum tempo que não é bom discutir com uma mulher depois que ela arqueia as sobrancelhas, por nada.
- Tá... - No final, vimos o filme, comemos biscoitos e bebemos chocolate quente. A minha mãe viu da metade do filme pra frente conosco, então nem nos beijamos mais. Eu posso ter a idade que for, mas se eu estiver vendo um filme com a minha mãe e aparecer cenas de sexo, vou ficar desconfortável sempre. Minha mãe se levantou e foi até a janela.
- Giovanna, acho que não vai dar mesmo pra você ir para casa. Tá nevando bastante. Nenhum carro sai com essa neve. E já são nove horas, não quer dormir aqui?
- Valeu mãe, adiantou o meu lado. – Olhei para Giovanna e ela revirou os olhos e corou.
- Nada disso, ela vai dormir no quarto de hóspedes.
- Obrigada Pattie. Mesmo. – Giovanna agradeceu.
- Já está tudo que você precisa lá, querida. Importa-se se eu te emprestar um pijama?
- O que aconteceu com o que estava lá, mãe – Perguntei
- Depois da festa que você deu, não tem mais. Acho que alguém pegou. – Minha mãe deu de ombros
- Tudo bem. Eu dou o meu jeito. - Giovanna disse e minha mãe sorriu e se retirou.
Giovanna P.O.V.
* * *
Eu estava pronta para ir dormir, depois de ter tomado um delicioso banho quente, quando recebo uma mensagem do Justin. “Não tranque a porta...”.