And we can’t stop. And we won’t stop. Can’t you
see it’s we who own the night. Can’t you see it’s we who bou’t the life.
A música We can’t stop,da Miley Cyrus berrava nas caixas de som da boate Dizzy’s Club. O espaço que
conseguimos fechar estava maravilhoso. As luzes roxas e vermelhas piscando e a
música combinavam perfeitamente. Mas não só por causa disso que eu não queria
sair mais de lá. Eu sabia que quando eu saísse e amanhecesse eu teria que
voltar para o Canadá e estaria tudo acabado mesmo. A prova para Princeton é
daqui a dois dias e hoje foi o único dia que eu não fiquei pelo menos uma hora
estudando. Justin e eu temos nos preparado há meses para essa prova, não sei o
que eu vou fazer se não passar para Princeton. Mas, mesmo que ninguém saiba,
apenas os meus pais e as meninas, eu também fiz uma prova para Julliard e eles
ainda não me responderem. Eu estava sentada no bar esperando o barmen terminar
de fazer a minha bebida. Sempre gostei de barmens, acho legal o jeito deles
fazem as coisas sem deixar cair quase nunca.
- E aí, amor. Tá fazendo o que aqui? – Justin disse
segurando a minha cintura por trás e quase berrando no meu ouvido por causa da
música alta.
- Esperando a minha bebida. – O barmen me entregou um copo
com uma bebida rosa clara, quase transparente por causa da vodka e um canudo
preto. – E pensando um pouco.
- Pensando em... – Ele disse indo se sentar comigo nos
banquinhos no canto da boate.
- Princeton...
- Calma. Preparamos-nos tanto, vai dar tudo certo, ok?
- Espero que dê mesmo.
- Agora que eu não sou mais só seu amigo. Eu posso te consolar de outras formas...
- É? – Perguntei sorrindo.
- Uhum. – Ela disse, passou as mãos na minha cintura e me
fez encostar no sofá de couro vermelho e depois me beijou. O beijo de Justin
entrou na lista das melhores coisas do mundo que está organizada mais ou menos
assim.
1- Balas Razzle
2- Verões quentes só
com os meus amigos.
3- Churrasco
brasileiro
4- Solos de guitarra e
Demi Lovato
5- Beijos do Justin
6- Músicas com vibe de
festa, vibe forever youg e vibe nós somos livres
7- Casa de inverno da
Brett
8- Viajar
9- Chocolate quente do
Starbucks
10- Fondue de morango
com chocolate.
Fomos interrompidos por um retardado chamado Noah.
- Vocês vão ficar se comendo mesmo ou vão tirar a foto da
turma e aproveitar a noite toda que temos pela frente?
- Vem, Justin! – Eu disse me levantando e puxando Justin
para tirar foto.
Depois, nós fomos dançar, porque afinal de contas, a noite é
uma criança e toda criança cresce, mas nós podemos ser jovens para sempre, é
nossa escolha ser jovem por opção.
* * *
No dia seguinte, todos nós estávamos no aeroporto. Cada um
para a cidade de onde veio. Dayane vai voltar para Atlanta. Ashley vai para o Arizona.
Bianca para Carolina do Sul. Noah fica por aqui mesmo, ele é de São Francisco.
Eu e Justin vamos voltar para o Canadá.
- Vou sentir a sua falta, amiga... – Eu disse para a Dayane quase chorando.
Mentira. Eu estava chorando. Eu sabia que isso ia acontecer então nem passei
maquiagem. Tá certo, só um rímel a prova d’água.
- Também vou, amiga. Ainda tem o meu número do Skype? – Ela
perguntou choramingando.
- Tenho. Me passa o das meninas...
- Claro... – Ela me abraçou e depois eu fui falar com Ash e
Bia. Depois fui falar com Noah, que eu nunca pensei que veria chorando.
- Vou sentir a sua falta, seu irritante do cacete. – Eu
falei pra ele rindo e depois o abracei.
- Tchau, gostosa... – Ele disse secando uma lágrima do
rosto.
- O Justin está ali, tá?
- É, eu sei. Tomara que ele escute e nunca te deixe escapar.
– Eu sorri pra ele e finalmente. Entrei na sala da espera, mas apenas o meu
corpo estava ali, o meu coração tinha sido repartido e deixado um pedaço com
cada um que estava prestes a seguir para a próxima fase chamada: resto da vida.
Minha mãe costumava dizer isso, que a vida é dividida em quatro partes:
Infância, adolescência, colegial e resto da vida. E lá vamos nós rumo primeira
parte da última fase das nossas vidas.
* * *
- Boa sorte, Justin...
- Boa sorte linda, vamos conseguir, ok? Preparamos-nos para
isso e vamos conseguir o que queremos. Princeton é o nosso sonho, certo?
- Tudo bem. Vamos conseguir. – Entramos na sala para
realizar a prova que tinha duração de três horas. Nem um minuto a mais e nem um
a menos, a não ser que você tenha terminado o exame. Pelo menos é o que dizia
no papel de instruções que colaram na porta da sala. Eu e Justin ficamos em
salas diferentes por causa de ordem alfabética, mas eu não me atreveria a
colar, ser pega e estragar a minha chance de entrar para Princeton.
- Guardem os aparelhos eletrônicos porque a prova vai
começar. – Um senhor que devia ter uns 52 anos de idade distribuiu as provas
para nós. Além do senhor, havia mais três pessoas na sala, impossibilitando
qualquer tentativa de algum aluno olhar para a prova de outra pessoa.
* * *
- O que achou da prova? – Perguntei enquanto caminhávamos no
shopping tomando sorvete depois de fazermos a prova.
- Estava normal... Nem fácil, nem difícil. – Ele respondeu.
Ficamos um pouco em silêncio e nos sentamos num banco. Mais silêncio. Mas de
alguma forma, eu não ligava.
- Você tem um plano B?... Você sabe, se Princeton não der
certo...
- Não sei direito... – Entrelacei os meus dedos nos dele.
– Está pensando em que? – Ele me perguntou com o olhar fixo
no nada depois que eu sorri.
- Sei lá... É engraçado... A gente sempre teve toda a vida
planejada e de repente, o nosso futuro está na nossa frente e nós esquecemos os
planos que fizemos durante toda a vida.
- É que a gente quer planejar tudo antes... Tentar ser
vidente, sabe? Seres humanos tem um complexo de querer dominar o futuro... Não
sei bem o por quê...
- Na verdade, eu não gostaria de cuidar do futuro... Só
saber o que vai acontecer, pra ter certeza que é realmente o que eu quero...
Sabe, se eu continuar seguindo esse caminho onde vai dar. Saber pra eu poder
mudar se eu vir que não vai dar certo.
- Como assim? – Ele olhou franzindo a testa.
- Sei lá... Se eu pudesse descobrir o que eu estaria fazendo
daqui a 15 anos, por exemplo. Se eu me formar em Artes Cênicas em Princeton, e
virar uma atriz profissional. O que vai acontecer depois? Será que eu vou
conseguir me manter? Se eu soubesse que alguma coisa vai dar errado, eu mudaria
algo agora pra dar certo...
- Pois eu não mudaria nada...
- Não? – Perguntei olhando pra ele.
- Não... Certo ou errado... Eu poderia morrer de fome
embaixo de uma ponte, mas se eu estiver com você, está tudo certo.
- Nossa... Uma declaração um tanto exagerada pra alguém que
está namorando há pouco tempo...
- É que eu fiquei 17 anos esperando pra dizer alguma coisa
dessas pra você, agora é a hora de dizer o que eu fiquei sentindo todo esse
tempo, não acha? – Apenas dei um beijo em sua bochecha e fiquei com a cabeça
encostada no seu ombro. Eu queria ter controle do meu futuro, mas às vezes,
parece que ele já começou...
(Créditos,
High School Musical 2, haha)Hello sweethearts! Gostaram do capítulo? Está chegando o capítulo onde, de novo, a vida deles vai dar uma guinada no destino. E não, ela não vai engravidar, os dois são muito ajuizados(kkkk, só que não). Mas emfim, continuem acompanhando, obrigada demais pelos comentários no último post. Beijos de fondue de chocolate pra vocês, Gi!
sua fic é PER-FECT gataaa!! Ameiii muitoo!! Beijos da Mari Mari xxxx
ResponderExcluirTaaa otimo gataaaa. ....continuaaa-Lays
ResponderExcluirOiii, :) eu lii sua estória inteira e ameii, sério msm continua pk eu gosto de ler, vcs brasileiras são bem talentosas quando escrevem uma #IB.. bjs, Sandra!
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