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domingo, 28 de julho de 2013

No regrets - Capítulo trinta e três

And we can’t stop. And we won’t stop. Can’t you see it’s we who own the night. Can’t you see it’s we who bou’t the life.

A música We can’t stop,da Miley Cyrus berrava nas caixas de som da boate Dizzy’s Club. O espaço que conseguimos fechar estava maravilhoso. As luzes roxas e vermelhas piscando e a música combinavam perfeitamente. Mas não só por causa disso que eu não queria sair mais de lá. Eu sabia que quando eu saísse e amanhecesse eu teria que voltar para o Canadá e estaria tudo acabado mesmo. A prova para Princeton é daqui a dois dias e hoje foi o único dia que eu não fiquei pelo menos uma hora estudando. Justin e eu temos nos preparado há meses para essa prova, não sei o que eu vou fazer se não passar para Princeton. Mas, mesmo que ninguém saiba, apenas os meus pais e as meninas, eu também fiz uma prova para Julliard e eles ainda não me responderem. Eu estava sentada no bar esperando o barmen terminar de fazer a minha bebida. Sempre gostei de barmens, acho legal o jeito deles fazem as coisas sem deixar cair quase nunca.
- E aí, amor. Tá fazendo o que aqui? – Justin disse segurando a minha cintura por trás e quase berrando no meu ouvido por causa da música alta.
- Esperando a minha bebida. – O barmen me entregou um copo com uma bebida rosa clara, quase transparente por causa da vodka e um canudo preto. – E pensando um pouco.
- Pensando em... – Ele disse indo se sentar comigo nos banquinhos no canto da boate.
- Princeton...
- Calma. Preparamos-nos tanto, vai dar tudo certo, ok?
- Espero que dê mesmo.
- Agora que eu não sou mais seu amigo. Eu posso te consolar de outras formas...
- É? – Perguntei sorrindo.
- Uhum. – Ela disse, passou as mãos na minha cintura e me fez encostar no sofá de couro vermelho e depois me beijou. O beijo de Justin entrou na lista das melhores coisas do mundo que está organizada mais ou menos assim.

1- Balas Razzle
2- Verões quentes só com os meus amigos.
3- Churrasco brasileiro
4- Solos de guitarra e Demi Lovato
5- Beijos do Justin
6- Músicas com vibe de festa, vibe forever youg e vibe nós somos livres
7- Casa de inverno da Brett
8- Viajar
9- Chocolate quente do Starbucks
10- Fondue de morango com chocolate.

Fomos interrompidos por um retardado chamado Noah.
- Vocês vão ficar se comendo mesmo ou vão tirar a foto da turma e aproveitar a noite toda que temos pela frente?
- Vem, Justin! – Eu disse me levantando e puxando Justin para tirar foto.
Depois, nós fomos dançar, porque afinal de contas, a noite é uma criança e toda criança cresce, mas nós podemos ser jovens para sempre, é nossa escolha ser jovem por opção.
* * *
No dia seguinte, todos nós estávamos no aeroporto. Cada um para a cidade de onde veio. Dayane vai voltar para Atlanta. Ashley vai para o Arizona. Bianca para Carolina do Sul. Noah fica por aqui mesmo, ele é de São Francisco. Eu e Justin vamos voltar para o Canadá.
- Vou sentir a sua falta, amiga...  – Eu disse para a Dayane quase chorando. Mentira. Eu estava chorando. Eu sabia que isso ia acontecer então nem passei maquiagem. Tá certo, só um rímel a prova d’água.
- Também vou, amiga. Ainda tem o meu número do Skype? – Ela perguntou choramingando.
- Tenho. Me passa o das meninas...
- Claro... – Ela me abraçou e depois eu fui falar com Ash e Bia. Depois fui falar com Noah, que eu nunca pensei que veria chorando.
- Vou sentir a sua falta, seu irritante do cacete. – Eu falei pra ele rindo e depois o abracei.
- Tchau, gostosa... – Ele disse secando uma lágrima do rosto.
- O Justin está ali, tá?
- É, eu sei. Tomara que ele escute e nunca te deixe escapar. – Eu sorri pra ele e finalmente. Entrei na sala da espera, mas apenas o meu corpo estava ali, o meu coração tinha sido repartido e deixado um pedaço com cada um que estava prestes a seguir para a próxima fase chamada: resto da vida. Minha mãe costumava dizer isso, que a vida é dividida em quatro partes: Infância, adolescência, colegial e resto da vida. E lá vamos nós rumo primeira parte da última fase das nossas vidas.
* * *
- Boa sorte, Justin...
- Boa sorte linda, vamos conseguir, ok? Preparamos-nos para isso e vamos conseguir o que queremos. Princeton é o nosso sonho, certo?
- Tudo bem. Vamos conseguir. – Entramos na sala para realizar a prova que tinha duração de três horas. Nem um minuto a mais e nem um a menos, a não ser que você tenha terminado o exame. Pelo menos é o que dizia no papel de instruções que colaram na porta da sala. Eu e Justin ficamos em salas diferentes por causa de ordem alfabética, mas eu não me atreveria a colar, ser pega e estragar a minha chance de entrar para Princeton.
- Guardem os aparelhos eletrônicos porque a prova vai começar. – Um senhor que devia ter uns 52 anos de idade distribuiu as provas para nós. Além do senhor, havia mais três pessoas na sala, impossibilitando qualquer tentativa de algum aluno olhar para a prova de outra pessoa.
* * *
- O que achou da prova? – Perguntei enquanto caminhávamos no shopping tomando sorvete depois de fazermos a prova.
- Estava normal... Nem fácil, nem difícil. – Ele respondeu. Ficamos um pouco em silêncio e nos sentamos num banco. Mais silêncio. Mas de alguma forma, eu não ligava.
- Você tem um plano B?... Você sabe, se Princeton não der certo...
- Não sei direito... – Entrelacei os meus dedos nos dele.
– Está pensando em que? – Ele me perguntou com o olhar fixo no nada depois que eu sorri.
- Sei lá... É engraçado... A gente sempre teve toda a vida planejada e de repente, o nosso futuro está na nossa frente e nós esquecemos os planos que fizemos durante toda a vida.
- É que a gente quer planejar tudo antes... Tentar ser vidente, sabe? Seres humanos tem um complexo de querer dominar o futuro... Não sei bem o por quê...
- Na verdade, eu não gostaria de cuidar do futuro... Só saber o que vai acontecer, pra ter certeza que é realmente o que eu quero... Sabe, se eu continuar seguindo esse caminho onde vai dar. Saber pra eu poder mudar se eu vir que não vai dar certo.
- Como assim? – Ele olhou franzindo a testa.
- Sei lá... Se eu pudesse descobrir o que eu estaria fazendo daqui a 15 anos, por exemplo. Se eu me formar em Artes Cênicas em Princeton, e virar uma atriz profissional. O que vai acontecer depois? Será que eu vou conseguir me manter? Se eu soubesse que alguma coisa vai dar errado, eu mudaria algo agora pra dar certo...
- Pois eu não mudaria nada...
- Não? – Perguntei olhando pra ele.
- Não... Certo ou errado... Eu poderia morrer de fome embaixo de uma ponte, mas se eu estiver com você, está tudo certo.
- Nossa... Uma declaração um tanto exagerada pra alguém que está namorando há pouco tempo...
- É que eu fiquei 17 anos esperando pra dizer alguma coisa dessas pra você, agora é a hora de dizer o que eu fiquei sentindo todo esse tempo, não acha? – Apenas dei um beijo em sua bochecha e fiquei com a cabeça encostada no seu ombro. Eu queria ter controle do meu futuro, mas às vezes, parece que ele já começou...
(Créditos, High School Musical 2, haha)

Hello sweethearts! Gostaram do capítulo? Está chegando o capítulo onde, de novo, a vida deles vai dar uma guinada no destino. E não, ela não vai engravidar, os dois são muito ajuizados(kkkk, só que não). Mas emfim, continuem acompanhando, obrigada demais pelos comentários no último post. Beijos de fondue de chocolate pra vocês, Gi!

3 comentários:

  1. sua fic é PER-FECT gataaa!! Ameiii muitoo!! Beijos da Mari Mari xxxx

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  2. Taaa otimo gataaaa. ....continuaaa-Lays

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  3. Oiii, :) eu lii sua estória inteira e ameii, sério msm continua pk eu gosto de ler, vcs brasileiras são bem talentosas quando escrevem uma #IB.. bjs, Sandra!

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