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quinta-feira, 11 de julho de 2013

No regrets - Capítulo vinte e quatro

* * *
Giovanna P.O.V.
- Juro que eu ainda não acredito que a viagem vai ser amanhã. – Eu e Ashley estávamos fazendo as malas para a melhor viagem das nossas vidas.
- Sim! E cara, o Sr. Perfeito vai ficar “tomando conta” de você. – Ash disse fazendo o sinal de aspas no tomando conta.
- Você não acha que eu vou dormir com ele. – Virei-me para Ash. - Acha? – Perguntei
- Por favor, na hora H você nunca conseguiria resistir. É fisicamente impossível.
- Ahan, sei. – Ok, não posso dizer que não seria maravilhoso dormir com o Austin. Mas sei lá, ele é o meu professor, muito nada haver.
* * *
- Dayane Barreto. – A Sra. Stevens estava fazendo a chamada no aeroporto antes de embarcarmos
- Aqui. – Ela levantou a mão
- Emily Carrols.
- Eu!
- Francis Mayer.
- Estou aqui!
- Giovanna Smith.
- Aqui! – Levantei a mão. Se eu tentasse descrever o meu estado de euforia de 0 à 10, seria 12. Quando ela terminou de fazer a contagem. Deu 30 minutos para nós comprarmos algumas coisas para comermos na viagem nas lojinhas do aeroporto. Fui com Justin, Noah e Day comprar salgadinhos e doces. Compramos Fini, Doritos e essas coisas gostosas de loja de conveniência. Ficamos esperando impacientemente na sala de embarque.
- Professora, que horas são? – Justin perguntou
- São sete e quarenta e dois. – Ficamos conversando até Justin perguntar que horas são de novo. – Sete e quarente e cinco. Quando for a hora do embarque, eu digo, Justin. – Conversamos por mais alguns minutos que pareceram horas para passar. Mas finalmente, o Austin avisa que está na hora do embarque. Passamos no detector de metais, passamos as nossas bolsas, demos os nossos vistos e as passagens. Entramos no avião e esperamos todos se acomodarem. Eu sentei na janela do lado esquerdo do avião, Justin do meu lado e do lado do Justin, Noah. Na nossa frente, Bianca, Dayane e Ashley.
- OMFG! Não acredito que estou indo para o Brasil! – Noah gritou assim que decolamos, ele realmente gritou, bem alto. Todos olharam para ele, mas só os alunos que estavam no avião riram. Os executivos, os turistas e as outras pessoas só olharam com uma cara de nojo e voltaram a fazer o que estavam fazendo. Nova iorquinos rabugentos.
- Você é doente, menino. – Eu disse e ri.
- Não, eu sou um homem com os hormônios a flor da pele indo para o lugar com as maiores bundas do mundo. Eu tenho que estar animado. – Revirei os olhos, coloquei os meus fones de ouvindo e coloquei na música I’mgetting ready do Michael Kiwanuka. Essa música me deixa tão calma, mas tão calma que eu esqueço o que eu estava fazendo, e até mesmo onde eu estou e em que situação adversa eu me encontro.
 Justin tirou o meu fone e ele estava num estado de euforia, eu tinha dormido por algum tempo, e apontou para Noah.
- Sabe aquela aeromoça gata que estava passando aqui toda hora? – Ele me perguntou quase cuspindo um arco-íris na minha cara.
- Não. – Eu disse indiferentemente.
- OK. Tinha uma aeromoça gata passando aqui toda hora me encarando e aquela loira estava me deixando excitado. Ela dever ser uns cinco ou seis, talvez sete anos mais velha que eu.
- E?
- E olha o papel que ela deixou cair “acidentalmente” no meu colo. – Ele me entregou um papel onde estava escrito com uma letra perfeita e floreada:
Encontre-me no banheiro, tenho uma surpresa pra você. Bata quatro vezes na porta.
Kate.
- E você vai? – Justin perguntou.
- Claro que eu vou. Estava na minha lista de fantasias.
- Ok, eu realmente não quero saber das suas fantasias sexuais. – Eu disse
- Cara, tem alguma camisinha aí? – Noah perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo. E o incrível é que Justin tinha uma. Ele entregou à Noah, que foi embora com um sorriso enorme no rosto.
- Por que você anda com camisinha no bolso? – Perguntei
- É daquela vez que o seu pai te deu e você pediu para eu guardar. - Revirei os olhos e encostei-me novamente e coloquei os meus fones, mas Justin tirou-os de novo.
- Posso escutar? – Ele perguntou e fez um biquinho que eu tive vontade de morder.
- E eu tenho escolha?
- Na verdade, não. – Ele colocou o outro fone no ouvido e ficamos escutando um música muito velha chamada Fallin’ in love, da banda McFly.
Kate P.O.V.
Ok, eu posso parecer uma vadia, mas eu confesso que morro por causa desses estudantes que viajam em intercâmbio. E esse menino estava me olhando muito fixamente, eu percebi que ele estava completamente excitado quando joguei o papel no colo dele. Vamos dizer que eu tenho uma cisma por garotos mais novos. Na verdade, é uma queda. Não consigo resistir a um menino desses. E nesse momento ele está batendo na porta, quatro vezes.
Noah P.O.V.
Ok, nesse momento que eu estou batendo na porta eu estou imaginando uma das minhas fantasias sexuais sendo realizadas por uma loira que eu nem conheço e que eu nunca mais vou ver na minha vida. Exatamente como eu queria, sem carinho nas costas quando acabar, sem eu te amo, sem emoções, só sexo. Ok, posso parecer um pouco machista, mas todo homem tem esse complexo. Ela abriu a porta, mordeu os lábios e me puxou para dentro fechando a porta e retirando o meu casaco.
Justin P.O.V.
Ela tinha adormecido no meu ombro. Ela sempre fez isso em viagens longas. Em todas elas. E quando ela dorme, só quando alguém fala que chegou que ela acorda. E foi isso que eu fiz quando finalmente chegamos ao Rio às cinco e cinquenta da manhã, acordei a garota. O meu ombro estava dormente e eu precisava me esticar.
Dayane P.O.V.
Ca-ra. Voltei para o Brasil depois de dois anos. Ah que saudade desse calorzinho, desse clima bom. Tipo, eu amo os Estados Unidos, sou apaixonada por NYC, mas nada melhor que essas praias maravilhosas, essa gente simpática e receptiva.
Ashley P.O.V.
OMG! Estou no Brasil! Sério, pausa para ataque.
...
Ok, dá pra acreditar?
- Cara, eu preciso comprar três pares de harraianas. É assim que fala? - Perguntei
- Não idiota, é havaianas. – Dayane respondeu docemente.
- Whatever, eu tenho que comprar. - Nós estávamos no ônibus de translado indo para o hotel e já eram seis e quarenta da manhã. O horário previsto para chegarmos ao hotel é sete horas, os passeios de turismo começam às oito e meia. Tenho uma hora e meia para tomar banho, descansar um pouco e desarrumar as minhas coisas.
Giovanna P.O.V.
- Giovanna, sua colega de quarto é... A Bianca. Quarto 302 – O Austin estava dando a listagem de arrumação de quartos quando chegamos no hotel. Não é um Copacabana Palace da vida, mas dá pro gasto. Fica em São Conrado.
- Isso! – Comemoramos com um high-five, que depois pareceu idiota.
- Ashley, você com a Dayane. Quarto 305.
- Opa, mesmo andar que a gente. – Bianca falou. – Depois que já tínhamos visto quem eram as nossas colegas de quarto, subimos e nos acomodamos nos mesmos.
* * *
- Gi, dá pra vir logo? A gente vai acabar perderdendo o ônibus.

- Calma, mulher. – Eu tinha acabado de colocar essa roupa:

















- Mano, que calor, são oito e quinze da manhã e eu estou derretendo, como eles aguentam?
- Sei lá... Vamos logo. – Bianca disse se abanando. Descemos para o hall onde já estava todo mundo de saída.
- Quem bom que vocês chegaram, só estava faltando vocês. – Austin falou. – Vamos logo porque o dia hoje está cheio.
* * *

Oi, gatas, não sei se vocês perceberam, mas quanto mais comentário, mais rápido eu posto, #ficaadica. Obrigada demais pelas leitoras novas, isso é muito importante pra mim. Espero que tenham gostado do capitulo, beijos com pingos de baunilha. Gi!

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