Páginas

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

6° capítulo de Over Again - Trying not to love you


“Já faz dois meses que você está me ignorando. Esquece aquilo. Me perdoa” Dizia a última mensagem que ele me mandara. Ele vem tendo intermináveis tentativas frustradas de falar comigo. Quando eu fico magoada com alguém, crio uma bolha em volta de mim e tento me afastar ao máximo da pessoa, até que ela desista ou morra, sei lá. “A última música que eu lancei Boyfriend, é pra você...” Outra mensagem que eu ignoro. Quando ele liga, eu não atendo. Uma vez ele foi ao Hooters e tentou falar comigo novamente. Quando o vi entrando pela porta com Moshe, seu outro segurança, pedi para Kate atendê-lo. Não sei se vi bem, mas acho que ele enxugou uma lágrima. Ele está tentando se desculpar e ser fofo e carinhoso comigo, mas eu estou ignorando há dois meses. Tentar não amá-lo é difícil e está me dilacerando por dentro.
* * *
Passei a sexta à noite, das oito as onze, agora, lendo blogs de moda, comendo besteiras e bebendo vinho barato. Fui dormir e quando estava trocando de roupa escutei alguma coisa na janela, tipo uma pedra, mas ignorei. Uns segundos depois, o mesmo barulho. Abri a janela do meu apartamento no primeiro andar, olhei para baixo e ele estava lá, jogando pedras na minha janela. A Ferrari branca, nada discreta, estava estacionada atrás dele.
- O que você quer?! – Perguntei
- Você! Eu quero você!
- Mas não deu pra entender que eu não quero?! Tenho que desenhar pra você entender, idiota?!
- Claro que quer! Eu sei que você me ama! Só não quer admitir! – Convencido.
- Você é tão clichê!
- Sou! E você ama clichês! Me disse isso na cabana do lago no verão! – Isso é verdade
- Pode fazer o favor de parar de gritar?! Os vizinhos vão começar a reclamar!  O Sr. Silverstone dorme às nove!
- Você não vai me escutar!
- Quem disse que eu quero?!
- Vamos. Me deixa subir!
- Não! Nem pensar.
- Por favor, tá frio! – Estávamos no final de novembro, estava realmente muito frio. Como eu acho que já disse, odeio ver pessoas assim... Não acredito que vou fazer isso. Merd* de senso que eu adquiri num programa que dava pontos extras na escola quando fazíamos trabalho comunitário no bairro. Tipo um extracurricular – Sobe...
- Qual é o apartamento?
- 102... – Esperei uns dois minutos e abri a porta para ele e ele entrou. Fechei a porta
- Hmm. Vinho. – Ele se serviu na minha taça.
- Pode pegar. – Disse irônica. Ele bebeu um gole e fez uma cara feia
- É vinho seco isso?
- Sim... 75% de álcool – Sorri implicantemente
- Alcoólatra
- Frouxo
- Gostosa – Revirei os olhos.
- O que você quer hein?
- Você. Eu já disse. Quero que você me perdoe. Só isso. Se você me perdoar, nunca mais faço nada parecido – Ele colocou a taça no lugar.
- Como vou saber que você não está mentindo. De novo. – Fiz uma menção implícita do jogo que fez ele me iludir, há quatro anos.
- Acredite, eu não estou. Nunca na minha vida toda eu corri atrás de uma garota tanto quanto estou correndo atrás de você. Deve ser por que você me ignora e é tão difícil de chegar a você quanto descobrir todas as redes de estratégias da CIA. Ou sei lá...
- O que você fez não dá pra perdoar. Dá pra acreditar que eu quase perdi a minha virgindade por causa da porr* de um jogo de verdade ou consequência que você jogou só para não ferir a merd* do seu orgulho?
- Olha. Eu sei que eu fui um idiota, imbecíl naquele verão, mas me perdoa, por favor. Eu estou te pedindo desculpa já tem dois meses. Mas você não atendia ao telefone, não respondia as mensagens e até mandou a sua amiga ruivinha me atender no restaurante só porque não queria falar comigo. Aquilo me despedaçou e eu acabei passando o resto do dia chorando. – Ele deu uma pausa. Ele estava chorando mesmo naquele dia. Ele percebeu que eu não falaria mais nada e prosseguiu. - Por que você não aceita as minhas desculpas e não para de me rejeitar? Por que você simplesmente não aceita se apaixonar por mim? É tão difícil pra você se apaixonar por cara que te ama e só quer o seu bem? – Essas palavras realmente me tocaram. Quase deixei transparecer algum tipo de emoção.
- “Um cara que te ama?” – Repeti a frase dele.
- Esse cara sou eu... – (Desculpa gente, não resisti... kkkk)
- Não sei... Já me magoei tanto com esse histó... - Ele revirou os olhos, se aproximou, colou nossos corpos e me beijou. Ele sempre faz isso quando não quer que eu o enrole, e é muito bom nisso. Parei o beijo e o encarei. Eu estava caindo no seu feitiço aos poucos. Toda vez que eu olho pra ele, me sinto nostalgicamente bem.
- Muito melhor que no acampamento... - Sorri
- É porque agora eu sei o que eu estou fazendo

5 comentários:

  1. "esse cara sou eu.." scrr morri, djksbvdsjlbndsljsdbdsljd
    continua amor!

    ResponderExcluir
  2. esse cara sou eu foi a+ qlskkqskos
    amei cotinuaaaaaaaaaa
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. morri nessa "esse cara sou eu... "lkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' Continuaaaaa logo! to curiosa! por: Thalita moreira

    ResponderExcluir