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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

13° capítulo de Over Again - Forever and ever


* * *
Justin me deixou em casa com um sorriso idiota na cara. Charles, o porteiro até reparou.
- Giovanna. Você está bem? – Ele perguntou quando eu estava à caminho do elevador
- To, Charles, to ótima. – Respondi calma.
- Adolescentes... – Ele voltou a ver a sua mini-televisão.
* * *
Quando acordei, no dia seguinte, eu ainda estava feliz. Ainda fiquei alguns minutos na cama olhando para o teto e tendo flashbacks do dia anterior. Acho que eu sempre sonhei com esse tipo de cara. Do tipo que faz um jantar à luz de velas pra mim. Conforme eu ia lembrando-me dos momentos de ontem, eu ia sorrindo. Depois de uns quinze minutos deitada, mas acordada, levantei-me e tomei meu café. Fiquei vendo TV e nada sobre nós ontem à noite apareceu, parece que ele se livrou mesmo de todos os paparazzi, e sem nenhum segurança. Impressionante.
* * *
O telefone tocou e eu atendi.
- Alô...
- Oi, amiga. É a Kim, vamos no shopping hoje? Kate e Mason também vão.
- Hm, claro... O shopping de sempre?
- Isso. Uma hora da tarde, ok?
- Tudo bem... Estarei lá.  – Desliguei e olhei o horário na TV. Meio dia e dez. Tomei um banho e coloquei essa roupa:



















Tive que ir de ônibus até lá. Não tenho carro. Odeio andar de ônibus, odeio muito. Parece que eu vou vomitar a qualquer momento com aquele balanço perturbador.
Enquanto andava a caminho da sorveteria, fiquei pensando... Acho que vínhamos nesse shopping para tomar sorvete desde que nos conhecemos. Parece um tipo de tradição entre Mason, Kim, Kate e eu. Uma vez, fizemos uma tatuagem num estúdio que tem aqui no shopping. Esrevemos “Forever and ever” no pé. Mason escreveu no antebraço, acho que no pé seria meio gay. Doeu pra caralh*, mas valeu muito à pena. Avistei os três perto da sorveteria e andei até eles.
- Oi, seus put*s.
- Oi vadia. – Eles me disseram em uníssono. O som da amizade eterna.
- Você foi a última a chegar! – Kate lembrou-me do mantra
- “O último a chegar, paga todos os sorvetes” – Repeti o nosso mantra que estava mais para uma regra. – Colocamos os nossos sorvetes e sentamo-nos na mesinha do canto. Quatro lugares. A mesa de sempre. Até gravamos as nossas inicias há dois anos com a ponta da chave da casa do Mason, um mês antes de nos formarmos, mais ou menos.
- Lembram-se quando nós gravamos isso? – Kim perguntou
- Claro que sim! – Kate afirmou
- Cada um gravou uma letra, mas quando o Mason estava quase terminando o M, a mulher viu e estava vindo pra mesa para dar uma bronca na gente e nós saímos correndo. – Narrei o que aconteceu
- De vez em quando eu só queria que o tempo voltasse. Só pra gente reviver tudo, sabe? – Kim desabafou.
- Pra que? Pra você ser a rainha do baile... De novo? – Mason disse.
- É! E pra ver a Giovanna dizer pra você que já ia com o Dan no baile. – Kim rebateu.
- Kim! Cala a boca, você sabe que a Giovanna odeia falar nisso.
- Não tem problema... Já passou. – Sorri.
- Desculpa, amiga... Já passou? Tem certeza? Não parece – Kim disse pra mim. Eu sei que eu nunca vou esquecer daquilo, mas tentar esquecer é válido.
- Tenho. Certeza, absoluta.
- Então vamos ao flipper.  – Kate se levantou. – Como nos velhos tempos?
- Como nos velhos tempos – Afirmei. Levantamo-nos e fomos ao flipper. Jogamos um monte de jogos que saiam tickets pra você trocar. No final, conseguimos 564 tickets. Dava pra comprar só doce. Trocamos tudo por doce e dividimos.
Quando saímos do shopping já eram oitos horas. Kim nos deixou em casa. Ela é a única que tem carro. Um jaguar, pra falar a verdade. Subi me lembrando da época do colegial. A melhor época de nossas vidas.
Quando terminei de trocar de roupa, escutei alguém batendo na porta e fui atender.
- Pois nã... D-Dan? Dan Carter? – Uma corrente passou por todo o meu corpo e meus pelos do braço se eriçaram
- Olha só... Você ainda se lembra de mim.
- Mais do que gostaria – Revirei os olhos
- Continua com raiva de mim?
- O que você fez não dá pra perdoar, Dan.
- Você tá saindo com aquele viadinh*? O Bieber?
- Ele não é. E sim, estou saindo com ele. – Minha vontade era de voar no pescoço dele e dar uma facada, mas me contive.
- Desde quando está com ele?
- Desde que percebi que mereço alguém melhor que você. E desde quando você se importa?
- Não fala assim comigo não hein. – Ele apontou o dedo na minha cara.
- Dan, nenhum homem coloca o dedo na minha cara. Não mais.
- Eu não sou “um homem”. Eu sou o seu namorado
- Nós terminamos.
- Você terminou comigo. Mas eu não terminei com você
- Sem essa, Dan. Vai em... – Ele segurou o meu braço com força – Você tá maluco? ME SOLTA, DAN!
- Para de gritar! – Ele me sacudiu – Para de gritar, vadia!
- Não me chama de vadia!
- Eu te chamo do que eu quiser – Ele me jogou no chão do meu próprio apartamento e fechou a porta. – Você se mudou para eu não te achar. – Ele me chutou na barriga quando eu estava quase me levantando e eu caí novamente no chão me encolhendo de dor. – Eu fiquei preso por cinco meses porque você me denunciou – Ele me chutou de novo. Eu estava chorando e gritando de dor – Você tá saindo com outro cara – Ele continuava dizendo algumas coisas e me chutando não só na barriga. Eu não conseguia reagir. Apenas chorar a gritar, de dor, de raiva, de vergonha. – CALA A BOCA, SUA PUT*! – Ele se abaixou, agarrou o meu cabelo, e puxou-o para trás – Só não vou te fod*r porque você deve ser uma vadia com aids. – Ele jogou a minha cabeça no chão e se levantou. Acho que está sangrando. – Mas se eu não posso ficar com você, ninguém pode. – Ele tirou um revólver do bolso do moletom e apontou pra mim. Mas acho que quando ele estava prestes a puxar o gatilho, Kate abriu a porta e estava segurando um... Bastão de baseball? Não lembro muita coisa, só sei que quando acordei, estava na minha cama com Justin fazendo carinho em mim.
Justin P.O.V.
 - Oi amor... – Eu disse quando ela abriu os olhos.
- Oi... – Ela respondeu e olhou em volta, avistando Kate encostada na cômoda roendo as unhas.
- Oi, amiga... Você acordou... – Kate disse se aproximando
- Que horas são? – Ela perguntou, confusa
- São quase duas da manhã. - Eu respondi.
- O Dan tava aqui e... – Ela começou a falar
- Eu sei. Vim logo que escutei os seus gritos. – Kate disse
- E eu logo que fiquei sabendo... – Expliquei e mexi em uma mecha do seu cabelo
- Amiga, os policiais...
- Policiais? – Ela interrompeu Kate
- É. Eles conseguiram pegar o Dan. Depois que eu apaguei ele com um bastão de baseball, a vizinha ligou para a polícia – Kate narrou o acontecido e acho que a Giovanna sorriu. – Então, os policias pediram para você ir a delegacia amanhã.
- Tudo bem.
- Eu vou com você. – Eu e Kate dissemos juntos.
- Obrigada. Minha cabeça está doendo. – Ela disse passando o dedo perto da sobrancelha.
- Vai melhorar. É que tem um corte bem pequeno aqui. – Eu disse pra ela. – Mason e Kim estão lá na sala. Kate ligou para ela e ela já estava quase deixando Mason na casa dele e eles voltaram para cá. Mason está mais preocupado do que todos nós juntos. – Ela riu. Quando perguntei para Kate porque ele parecia que iria surtar a qualquer momento, ela me explicou que ele gosta dela. Não o culpo, ela é impossível de resistir.
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Oi sweethearts! Estão gostando da história? Comentem aqui em baixo, ok? Se alguém quiser dar sugestões, eu vou ler com muito carinho. 
PS: Júlia, do imaginequeridabrazilieber(Leiam, é muito bom), eu JURO PELO JUSTIN que eu não estou copiando o seu capítulo 8! A minha IB está escrita no meu PC desde o ano passado até o capítulo 16. Juro que não te copiei.
Beijos cobertos de granulados, Gii.

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