tag:blogger.com,1999:blog-76345165256139063472024-03-12T23:47:48.054-07:00#ImagineBelieber"Não importa o que aconteça, estarei ao seu lado. Não importa onde estivermos em nossas vidas."#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.comBlogger356125tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-22275406759725897212013-11-27T15:59:00.002-08:002013-11-27T15:59:44.008-08:00No regrets - Último capítulo<b>5 anos depois</b><br /><br />- Meu Deus, eu estou nervosa! Eu vou morrer, Sr. Johnson, fala logo a minha nota! – Cinco anos se passaram. E eu estou aqui, implorando pra saber se, por causa dessa nota, eu vou me formar na faculdade ou vou ter que repetir o período. <br /><br />Pra poder deixar tudo mais claro, eu estou com 23 anos e estou no último de dez períodos da faculdade de artes cênicas. Essa matéria que, infelizmente, eu não sou muito boa se chama Dinâmica de Palco e envolve criar, (sim, criar) métodos para a movimentação no palco de modo que a presença de palco seja eficaz. E seria fácil, se não fosse por um detalhe, é por escrito. Segundo o Sr. Johnson, criar técnicas escritas facilitam na hora de escrever um roteiro e demonstrar a movimentação que você quer que o ator represente. É, eu sei que é complicado, por isso que eu fiquei pendurada nessa matéria.<br /><br />- Então, de quanto você precisava pra passar mesmo? – Ele perguntou olhando o diário. Lenorah estava do meu lado, ela sempre foi uma ótima aluna e não ficou devendo em nada.<br /><br />- Precisava de oito e meio. <br /><br />- Sua nota é... Oito ponto seis.<br /><br />- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Meu Deus! Eu consegui, Lenorah! Consegui! Eu vou me formar! Eu vou pra Tomorrowland com vocês! – Ah, uma coisinha, a nossa viagem de formatura, que eu paguei mesmo sem saber se ia me formar, é para um lugar chamado Tomorrowland. Exatamente, na Bélgica. Eu e Justin sonhamos com isso desde... Desde sempre, pra falar a verdade e dentro de uma semana, vamos para o mais incrível festival de música eletrônica do mundo e a vamos estar nos três dias. Além das pessoas da minha sala e Justin, Lenorah fez questão de chamar o namorado novo, Charlie pra ir conosco. <br /><br />Ah, e o Justin. Pois é. O nosso namoro continua firme e forte e eu não sei como porque a quantidade de garota, principalmente da vadia da Zoe dando em cima dele, é imensa e eu estou quase dando um bico em qualquer uma que chegar perto demais do meu homem. <br /><br />E cadê o Louis? Bom, ele continua sendo da nossa roda de amigos. Eu falo com ele, mas tento não manter muita intimidade. A nossa amizade já não é a mesma de antes há muito tempo.<br /><br />Meus pais. Eles estão cada vez mais orgulhosos de mim e do Justin e vamos visita-los todo anos, quatro ou mais vezes por ano. Na verdade, eles vão vir nos visitar no dia da formatura. Já oferecemos uma casa linda que vimos perto do nosso apartamento, mas eles não saem da velha Stratford por nada nesse mundo, eles amam cidade pequena. <br /><br />Eu não trabalho mais no Starbucks. Saí de lá há dois anos, agora eu estou trabalhando na escola que o Justin dá aula, na Hammer. Eu, junto com um velhinho simpático de cabelos completamente brancos, damos aula de teatro para crianças. Ano passado, no Natal, montamos uma peça com eles e eu não consegui não sorrir durante o espetáculo inteiro. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />- Mãe! Mãe, que saudade! Nem acredito que chegaram! – Abracei a minha mãe e quando a via na portaria do prédio, em seguida, o meu pai. – Vocês não mudam... Quer dizer, só mais uns fiozinhos brancos na cabeça, mas nada demais. <br /><br />- Filha. Você está linda. – Ela disse - E Justin... Você andou malhando? – Ela perguntou fazendo-o se virar, ele estava conversando com os pais dele e eu fui falar com Pattie e Jeremy.<br /><br />- Oi, tia! – Eu disse abracei e depois o Jeremy – Tio...<br /><br />- Como vocês estão? Nós estávamos morrendo de saudades...<br /><br />- Eu imagino. Vocês não querem subir? Eu fiz bolo pra gente comer no lanche – Mais uma coisa... Eu aprendi a cozinhar! Não cozinho igual ao tio Jeremy, mas não morro de fome e de vez em quando, arrisco algumas sobremesas. Eles subiram com a gente levando cada um uma mala pequena de mão.<br /><br />Colocamos o papo em dia durante o lanche e o tio Jeremy continua engraçado como sempre e zoando o Justin cada vez mais. Esses meus velhos... Num momento, Justin chamou Jeremy e meu pai pra mostrar alguma coisa lá no quarto. Deve ser o armário novo.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<b><br />Justin P.O.V.</b><br /><br />- Meu Deus, Theodore! Você deixa?<br /><br />- Claro que sim, meu garoto! Claro que sim! - Eu abracei Theodore. Eu não podia estar mais feliz.<br /><br />- Filho, eu achei que você não tinha tanta certeza... – Meu pai me disse e eu dei uma cutucada com o cotovelo nas costelas dele.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />- Vocês estão prontos?! - O DJ do avião perguntou e nós gritamos em resposta enquanto balançávamos os bastões iluminados e que piscavam cores coloridas, deixando o avião ainda mais com cara de festa. – Estão?! – Gritamos novamente. – Então, vamos começar! – Ele soltou uma música e todos nós começamos a dançar freneticamente nos nossos assentos. É, definitivamente o melhor avião pra se viajar.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<b>Giovanna P.O.V.</b><div>
<b><br /></b>Finalmente, depois de quase doze horas de viagem, chegamos à cidade de Boom, na Bélgica. Quando eu pisei dentro do território do Tomorrowland, juro, uma lágrima caiu do meu olho. Eu não podia acreditar no que estava vendo. Assim como nós, de New Jersey, pessoas de todos os lugares do mundo estavam se reunindo e indo para os seus chalés para curtir o melhor final de semana das nossas vidas.<br /><br />- Ai meu Deus! Eu não consigo acreditar! – Gritei fazendo as pessoas olharem pra mim, algumas não entendendo uma palavra do que eu dizia. – Essa é a melhor festa de formatura do mundo.<br /><br />- Eu sei! Meu Deus, estou pirando! – Lenorah disse, do meu lado. Ela suspirou. – Até o cheiro daqui é bom!<br /><br />- Amor, vai ser perfeito. – Justin disse chegando por trás de mim e abraçando a minha cintura. Eu de um selinho nele e voltei a olhar pra frente<br /><br />- E vamos ficar os três dias... – Charlie disse abraçando Lenorah do mesmo jeito. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />- Amor, o que aconteceu, você ficou tenso durante a viagem toda. Já estamos no terceiro dia, daqui a pouco tem o último show e você ficou tenso...<br /><br />- Ah, não é nada... Eu não estava tenso. – Ele se deitou na cama do nosso chalé. <br /><br />- Então tudo bem.<br /><br />- Eu vou descansar um pouco, pra ficar mais animado pra de noite, tudo bem? – Ele disse e eu concordei.<br /><br />- Tudo bem. Vou lá fora com a Lenorah, ela tinha marcado da gente fazer alguma coisa antes de ir embora. <br /><br />- Tudo bem. Mas, vem cá. Me dá um beijo. – Subi na cama engatinhando e dei um beijo nele e voltei. - Te amo, viu. – Ele deu um tapinha na minha bunda, me fazendo rir.<br /><br />- Te amo, também, Jus. - Eu disse e saí. – Ele está aprontando alguma coisa. Eu sei disso. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />Eu estava dançando uma música nova da Yngri – DJ e eu nem conhecia, mas era contagiante demais e eu estava toda suja de tinta neon colorida que algumas pessoas jogaram. Eu estava tão perto do palco, quase na grade, que eu podia sentir o meu coração vibrar no ritmo da música. Era o último dia de festival e todos pareciam dançar como se não houvesse amanhã. Eram três horas da manhã aqui na Bélgica e ninguém parecia estar cansado. Lenorah e Charlie dançavam do nosso lado e se beijavam de vez em quando. <br /><br />Tudo estava perfeito; o clima, a música, as pessoas, a ambiente, a vibe que estávamos naqueles dias. Percebi que Justin parou de pular por alguns segundos e ficou me encarando, hipnotizado. Parei de pular também e prendi o meu cabelo no coque, estava suada demais para deixar solto, mas eu não estava ligando nenhum pouco para beleza naquele momento. Eu olhei pra ele com um sorriso idiota demais na cara. Justin virou-se para Charlie e disse alguma coisa. Charlie pegou o celular e começou a nos filmar. Eu estranhei. Justin chegou perto de mim e falou bem perto do meu ouvido, para que eu pudesse escutá-lo.<br /><br />- Você sabe que eu te amo muito, né? Mais que quase tudo no mundo.<br /><br />- Claro. Eu também te amo demais, Justin. – Eu disse no ouvido dele.<br /><br />- Sabe que você, pra mim, é a pessoa mais linda, gostosa e maravilhosa, né? – Ele disse novamente, me fazendo rir e concordar.<br /><br />- Sei...<br /><br />- E por último, sabe que eu não saberia viver sem que você estivesse do meu lado todos os dias, né? Que eu nunca conseguiria me ver sem você, sabe?<br /><br />- Ahan... Agora eu sei...<br /><br />- Então, agora que você já sabe de todas essas coisas, casa comigo? – Ele disse no meu ouvido e se abaixou no chão de joelhos com uma caixa de veludo na mão e que dentro, tinha uma aliança de ouro. Eu coloquei a mão na boca que se recusava a fecha. As pessoas ao redor se viravam para ver o que estava acontecendo e abriu uma toda de espaço ao nosso redor. O meu rosto, agora com tinta neon e lágrimas, possuía um sorriso capaz de estourar a cara. <br /><br />- Claro que aceito, cara! Claro que sim! – Eu gritei e ele colocou a aliança no meu dedo anelar direito e eu no dele. Ele me puxou pela cintura e nos beijamos. Nada mais importava, só eu e ele. Eu só conseguir escutar as pessoas ao nosso redor aplaudiram e gritaram. Escutei a voz da DJ.<br /><br />- Então os pombinhos vão casar?! – Yngrid disse. – Parabéns! Muitas felicidade e vamos acabar esse dia com chave de ouro! – Ela trocou a música depois de um dubstep. <br /><br />Justin me puxou novamente e colou seus lábios nos meus. Entre um beijo e outro, num sorriso, eu disse o que já tinha dito milhares de vezes, mas agora com mais certeza ainda.<br /><br />- Eu te amo... Muito.<br /><br />- Eu também te amo. – Ele voltou a me beijar. <br /><br />E foi assim que ele me pediu em casamento. As coisas acontecem quando a gente menos espera. Eu nunca imaginei que o garoto que jogava Imagem e Ação comigo quando tinha sete anos e cresceu comigo, o meu melhor amigo ia me pedir em casamento assim: no meio do festival de música que sonhamos desde sempre, chamado Tomorrowland, os dois sujos de tinta, no meio de um monte de gente que a gente nem conhece, num show de uma DJ brasileira, um quase não escutando o outro. <br /><br />Pra você pode não parecer romântico, mas pra mim, foi perfeito. Hora certa, lugar certo, música certa, pessoas certas, ambiente certo, vibe certa, emoções certas, palavras certas, tudo cooperando para um sim que veio dos dois quando topamos começar a escrever uma história que nem sabíamos se ia dar certo. Uma amizade sendo posta em risco por causa de um amor, que, na época, era a coisa mais incerta de todas. Milhões de dúvidas brotavam nas nossas cabeças quando ainda éramos adolescentes que não sabiam nada sobre a vida e os seus desafios que não nos são contados quando nascemos e nem vem com manual de instruções. Mas sempre tem aquela pessoa que tem as respostas pras suas perguntas, ou até mesmo, é a resposta de todas elas. Talvez nós não saibamos, mas a pessoa que passa a vida inteira do nosso lado e nós nunca nos demos conta. Eu só percebi quando eu pare de olhar pra frente procurando a pessoa certa e passei a olhar pro lado e percebi que eu não precisava de mais nada pra ser feliz. <br /><br />- Entendeu, filha? Foi assim que o seu pai me pediu em casamento. <br /><br />- Nossa, foi lindo, mãe... Lindo demais.<br /><br />- Falando de mim? – Justin perguntou saindo da cozinha com um sorriso lindo e me abraçando por trás enquanto eu estava sentada na cadeira. <br /><br />- Nada demais... Julie, vai ajudar o seu pai com a comida que eu vou ver uma coisa aqui. – Ela seguiu o pai e eu fiquei olhando para a foto no centro da mesa. A foto que o Charlie tirou naquele dia e foi parar no nosso convite de casamento.<br /><br />Há 20 anos atrás...</div>
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<b>HEY! Gatinhas, foi isso. Eu amei escrever No regrets e espero que vocês tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever. Foi ótimo pra eu poder aperfeiçoar a minha escrita e desenvolver a minha capacidade de escrever. Espero que tenham gostado do casal que eu formei, da história e emfim. </b></div>
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<b>Não vou parar de escrever nunca e se vocês quiserem me acompanhar em mais uma aventura, o <a href="http://animespirit.net.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-scars-1258882">link</a> da minha fanfic nova, Scars, está aqui, espero que gostem de verdade, estou me esforçando.</b></div>
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<b>Beijos caramelizados pra vocês e nos vemos por aí, Gi!</b></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-91361775925261906152013-11-25T13:54:00.002-08:002013-11-25T14:06:27.586-08:00No regrets - Capítulo quarenta e nove<b>Giovanna P.O.V.</b><br />
<br />
<i>“Então tudo bem”</i>. Só isso. Se fosse o Justin, ele me pediria pra ficar mais um pouco... Ou mais um muito. Eu só queria ir pra casa, me aninhar em seu peito e pedir desculpas por ser tão idiota e egoísta a ponto de pensar que eu precisava mesmo de um tempo. Só quero escutar ele dizer que me perdoa e me ama.<br />
<br />
Mas eu sei que quando eu chegar em casa, vai ser tudo a mesma coisa que tem sido há algumas semanas. Ele estará irredutível. E a culpa é minha.<br />
<br />
E foi exatamente isso que aconteceu. Ele estava sentado no sofá assistindo TV às duas e alguma coisa da manhã. Uma garrafa na mão e uma vazia no chão. Parece que estava me esperando. <br />
<br />
Eu tinha acabado de voltar da casa do Lou depois de perceber que ele só queria dormir comigo. Chutei a minha cara mentalmente por ter deixado isso acontecer e chutei novamente por ter deixado uma lágrima cair.<br />
<br />
- Onde você estava? – Ele perguntou virando o rosto pra mim e se levantando em seguida. <br />
<br />
- Não interessa. – Respondi. Ela sabia que eu estava com o Louis. Eu queria me desculpar, mas me render nunca foi o meu ponto forte, digamos assim.<br />
<br />
- Interessa sim. – Ele segurou o meu pulso quando eu ia tentar sair dali. Olhei para o meu pulso e ele afrouxou a mão e depois soltou-a. – Eu sou seu... - A voz dele falhou quando eu arqueei a sobrancelha. – Amigo. – Ele disse, por fim.<br />
<br />
- E?<br />
<br />
- Por que estava chorando, caralh*? – Ele perguntou mudando de assunto. Eu senti que estava fazendo força para ser grosso porque o que ele mais queria era me abraçar forte e falar que tudo ia ficar bem...<br />
<br />
Ou não.<br />
<br />
- Não te interessa. – Falei pausadamente. Ele trincou o maxilar. Ele odeia quando eu respondo assim.<br />
<br />
- Aquele dia. Você sabia que tinha alguém comigo né? – Ele perguntou mudando de assunto novamente e fazendo menção ao dia que eu peguei ele na cama com uma loira oxigenada aleatória. <br />
<br />
- Qual é a diferença? Já é passado. – Eu disse indo para a cozinha, mas ele me segurou de novo.<br />
<br />
- Eu estou falando com você – Dei um solavanco e ele me soltou. – Você sabia. – Ele afirmou. – Não acha que está grandinha demais para sabotar os outros não? – Ele disse aumentando o tom da voz dele.<br />
<br />
- Sabotando?! Claro que não! – Eu respondi me virando pra ele.<br />
<br />
- Claro que sim, idiota! Você sabia que tinha alguém comigo no quarto!<br />
<br />
- E você fez a mesma coisa!<br />
<br />
- Achei que estivesse sozinha!<br />
<br />
- Não achou! – Eu empurrei ele pra trás e ficamos de frente um para o outro, os olhos cheios lágrimas. Dos dois. – Justin, seu imbecíl, eu te odeio! – Eu o empurrei.<br />
<br />
- E eu odeio você, vadia! <br />
<br />
- Você me chamou de que?! <br />
<br />
- É! Isso mesmo! Aquela que dorme com um monte de caras! Tipo o Louis e o Harry! E sabe Deus mais quem!<br />
<br />
- Você, vai tomar no c*! Eu te odeio, seu broxa! <br />
<br />
- Eu vou te mostrar o porr* broxa enquanto você rebola em mim, caralh*! – Em uma fração de segundos, ele marchou até mim e me pegou pela cintura com toda a força que tinha e me jogou na parede e me beijou, quase tirando sangue dos meus lábios, tamanha a selvageria que ele usou. Eu tirei a sua camisa com urgência e arranhei o seu abdômen, deixando marcas de unha enquanto eu o beijava com tanta intensidade que nem eu mesma me reconhecia. <br />
<br />
Ele me colocou no colo dele e me levou para o quarto enquanto intercalava beijos, mordidas e chupões no meu pescoço. Ele entrou a fechou a porta com força pressionando-me contra ela. Ele tirou a minha blusa e literalmente me colocou em cima da cômoda, tirando tudo que estava atrás de mim e me deitando nela com força, beijou toda a minha barriga e dando chupões e lambendo, me fazendo deixar escapar gemidos. Peguei a sua cabeça e busquei seus lábios urgentemente, já tão vermelhos de beijar.<br />
<br />
Ele me jogou na cama, me fazendo quicar em cima dela, o que foi <i>extremamente</i> excitante. Depois, me ajudou a tirar o meu short o mais rápido possível e eu tirei a sua calça com urgência. O membro dele estava realmente rígido. Ele desceu as mãos dos meus seios, os quais ele apertou tanto que ficaram doloridos e vermelhos por causa dos chupões e apertões, para a minha calcinha e rasgou-a. <br />
<br />
Sim, ele rasgou a minha calcinha em dois pedaços, como se fosse papel higiênico ou qualquer coisa do tipo. Depois ele me olhou nos olhos, esperando impacientemente um comando vindo de mim.<br />
<br />
- Não me faça me arrepender de manhã. – Eu disse.<br />
<br />
- Faça durar que eu faço valer à pena. – Ele me olhou e meteu (sim, eu falo meteu no sentido de fod*r). Assim mesmo. Sem mais nem menos, sem preliminares, sem oral. Ele começou a se mover e estocando, ele me fazia gemer desesperadamente alto. Nós estávamos f*dendo e fazíamos isso com força. – Eu vou fazer você soletrar o meu nome. - Ele estocava e eu arqueava as costas, sempre em busca de mais dele em mim. A cada investida, parecia que os nossos corpos se fundiriam em um só. Não estávamos dando a mínima se os vizinhos escutassem nós estávamos f*dendo e nada mais no mundo importava além de nós dois.<br />
<br />
O que não passavam de gemidos, agora, eram gritos estrangulados de prazer misturado com todos os sentimentos que deixamos apinhados dentro de nós mesmos durante esse tempo que ficamos “separados”. Era sexo com urgência e necessidade, sem o mínimo de cuidado. Se nos machucássemos, não sentiríamos dor, o prazer era muito maior.<br />
<br />
- Geme pra mim, geme...<br />
<br />
- Aw... Oh, meu Deus... Ah... – Ele apoiava as mãos uma de cada lado na minha cabeça.<br />
<br />
- Geme o meu nome... – Ele não parava de aumentar a velocidade a cada segundo que se passava enquanto usava o meu pescoço como bem queria, dando beijos e chupões. De vez em quando, mordidas excitantes na no lóbulo da orelha.<br />
<br />
- Jus...Justin... – Eu gemi no seu ouvido. <br />
<br />
<b>Justin P.O.V.</b><br />
<br />
O corpo dela é o país das maravilhas. Todas as vezes que transamos é como se fosse a primeira, sempre com alguma coisa que eu ainda não sabia que existia e que me deixava completamente excitado. Mas, ainda sim, como se tivéssemos feito milhares de vezes. Sabemos o que estamos fazendo, sabemos como e o que fazer para dar e receber um prazer extremo. Temos uma sintonia que chega a ser ridícula.<br />
<br />
- Jus... Eu vo... – Ela falou enquanto rebolava embaixo de mim. Eu não queria parar de meter nela por nada no mundo. <br />
<br />
- Espera, tô quase lá...<br />
<br />
<b>Giovanna P.O.V.</b><br />
Depois de quase seis minutos, gozamos e chegamos ao orgasmo juntos. Ninguém, repito, ninguém nunca me fez chegar ao um orgasmo tão rápido quanto ele. Depois de ele ficar alguns segundos com a cabeça apoiada na curva do meu pescoço, caímos exaustos na cama, cansados e aliviados, completamente satisfeitos e mais leves, com a respiração descompassada. <br />
<br />
Olhamos para o teto como se ele tivesse as respostas das perguntas que sabíamos que teriam que ser feitas. O seus dedos deslizavam pelas minhas costas nuas e as respirações, já normalizadas, misturavam-se com o barulho dos carros, mas isso não incomodava nenhum dos dois.<br />
<br />
- Justin...<br />
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- Fala. – Ele olhou pra mim.<br />
<br />
- Estou sem sono.<br />
<br />
- E o que você sugere que eu faça?<br />
<br />
- Canta pra mim... - Sorri levemente pra ele, mesmo no escuro, apenas com luzes lá de fora, ele ficava lindo. Ele se levantou, vestiu a boxer preta que estava no chão, pegou o seu violão no canto do quarto, sentou na beira da cama, de lado pra mim, mas ainda sim com os seus olhos fixos em mim, ele começou a dedilhar as primeira notas de uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=gdk3vyNQnZw">Something, dos Beatles.</a><br />
<br />
- Something in the way she moves, attracts me like no other lover. Something in the way she wooooooooos me.(<i>Alguma coisa no jeito que ela se move me atrai como nenhum outro amor. Alguma coisa no jeito que ela me convence</i>) – Ele cantou, me fazendo rir, exatamente como o George Harrinson canta na música. <br />
<br />
Como esse cara exerce tanto poder sobre mim? Como uma pessoa pode se sentir tão infinitamente atraída por alguém? Foi pensando nisso e escutando os acordes de uma música perfeita na voz dele que eu dormi às três e nove da manhã daquela sexta. O dia que eu tive certeza que eu não podia passar muito tempo sem ele. O dia que eu tive certeza que eu o amava.<br />
<br />
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<br />
Acordei com uma luz irritante na minha cara. Olhei para o lado e ele ainda estava dormindo. Olhando assim, nem parece que essa coisa linda e angelical faria o que fez ontem à noite. Quero deixar bem claro que além de fazer amor, o que acho meio inapropriado para a ocasião, nós f*demos mesmo. Eu cheguei a pensar que além das marcas de chupões, eu ia ficar sem andar.<br />
<br />
Sorri olhando pra ele e sabendo que tudo tinha voltado ao normal. Peguei uma camisa qualquer e uma calcinha nova, já que o Justin tinha rasgado a minha. Fui para cozinha e coloquei uma xícara de café pra mim e voltei pro quarto. Dei uma olhada em volta do lugar.<br />
<br />
Roupas e os restos da minha calcinha no chão, a cama toda bagunçada, a cômoda sem nada em cima e as coisas que deveriam estar nela estavam no chão, as costas plenamente visíveis dele estava arranhadas e a avermelhadas. Deixei para arrumar as coisas depois e fui até a janela ficar olhando lá pra baixo enquanto tomava o café. Ainda bem que hoje não tem faculdade, é sábado, eu não aguentaria ficar acordada depois de ontem. <br />
<br />
Senti os braços de Justin me abraçando por trás e me envolvendo fortemente num abraço.<br />
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- Bom dia... – Ele disse dando um beijo no meu pescoço.<br />
<br />
- Bom dia... – Passei a mão por sua nuca e dei-lhe um beijo rápido na boca<br />
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- Eu já te disse que você fica muito sexy com blusa de banda de rock antiga?<br />
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- Não... E eu já disse que você fica absurdamente gostoso de cueca boxer preta quando acorda?<br />
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- Não. Mas obrigado. – Virei-me de costas para a janela e caminhei e sentei na beira da cama e olhei pra ele, que ficava ainda mais lindo com a luz contra o seu corpo que deixava-o com um contorno dourado, se é que é possível ele fica mais lindo do que já é.<br />
<br />
- E agora? – Eu perguntei. Essa foi a mesma pergunta que eu fiz depois da nossa primeira vez.<br />
<br />
- A gente voltou, né? – Ele veio até mim e deitou-se, encostando a cabeça sobre as minhas pernas. Eu dei um beijo na sua testa.<br />
<br />
- Eu te amo, sabia, seu put*?<br />
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- Sabia sim. E eu também te amo, vadia... – Sorri e voltei a beber o meu café olhando para os arranha-céus de New Jersey.<br />
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<b>Justin P.O.V.</b><br />
Respirei bem fundo. Cheiro de alívio. Caralh*, ela voltou. Olhei pra ela. Estava olhando pra janela enquanto bebia café. Como eu fui ter a sorte? De verdade, eu conheço essa garota desde que eu nasci e, desde que parei de gostar de brincar só com garotos e garotas foram se tornando mais importantes, tipo com uns 12 anos, eu sou doido por ela. E ela não precisa e nem nunca precisou fazer nada pra eu ficar desse jeito.<br />
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E olha só pra gente agora.<br />
<br />
Morando juntos num apartamento, fazendo faculdade e pensando em como vai ser daqui a cinco anos quando nos formarmos.<br />
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Eu sou bem romântico (lê-se gay) quando se trata de gostar de alguém. Juro que quando ela terminou comigo eu fiquei tão put*, mas tão put* por fora, mas por dentro eu queria agarrar aquela garota e se fosse preciso, amarrá-la na cama pra ela não ir embora; fazer alguma coisa pra ela ficar. Eu estava transando com a Zoe porque ela sempre deu em cima de mim, mas eu imaginava a Giovanna em baixo de mim, gritando o meu nome. Eu percebi que sou completamente louco por ela.<br />
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E nesse momento eu percebo que, partindo daqui, virar gay de verdade é um passo.<br />
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<b> 5 anos depois...</b><br />
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Anjinhos do meu coração, tá acabando, esse é o penúltimo capítulo e juro, o final é a minha cara, do jeito que eu queria que eu ficasse ou talvez melhor. Sem spoilers por enquanto, mas quem quiser pode ler a minha outra fanfic <a href="http://animespirit.net.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-scars-1258882">aqui</a>. Beijinhos achocolatados pra vocês, Gi!</div>
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#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-16790343593264461942013-11-18T13:54:00.000-08:002013-11-18T13:54:16.926-08:00No regrets - Capítulo quarenta e oitoDomingo de arrependimento. <br />Essa seria um ótimo adjetivo para caracterizar o meu dia. Estou trancada no quarto desde de manhã e já são duas da tarde. Meus olhos estão ardendo, meu corpo está cansado, minhas costas estão tensas e minha cabeça dói. Se eu soubesse o efeito da fada verde, não teria bebido. Já me acostumei com a vodka e os efeitos não são tão horríveis como os do absinto. <br /><br />Pra falar a verdade, eu estou me sentindo como uma vadia. Sabe aquelas que dão pra qualquer pra se satisfazer ou pra dar o troco em alguém? Então. As únicas diferenças entre mim e elas é que elas não precisam estar bêbadas para conseguir alguém e nem sentem-se um lixo depois de transar com alguém que você só sabe o primeiro nome. <br /><br />-<i> Bullshit</i>. – Disse em voz alta e saí da cama. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br /></div>
Meu dia se resumiu em comer, ignorar o Justin e ficar no quarto sem fazer nada, mesmo sabendo que tenho aula amanhã. Resolvi sair um pouco para o único lugar onde eu consigo pensar e organizar as minhas ideias. Allarie State Park. Fica bem perto do meu prédio e desde que eu me mudei pra cá e meu estado emocional fica meio caótico, eu vou lá pra pensar. <br /><br />Atravessei as ruas e fui em direção a um banquinho que tinha lá. Passei um tempo olhando para as árvores desejando ser uma delas até o Justin parar de ficar bolado comigo ou até eu parar de me sentir uma vadia. Senti o meu celular vibrando por causa de uma mensagem que chegara.<br /><br />Louis.<br /><br />Sorri e perguntei-me o porquê disso.<br /><br /><i>Onde você está? Está ocupada?</i><br /><br />A mensagem dizia. Respondi:<br /><br /><i>Pense um pouco. Você sabe onde me encontrar. </i><br /><div style="text-align: center;">
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<br />- E aí... – Escutei a voz do Louis vindo de trás de mim e suas mãos pousando em meu ombro. Os meus cabelos dançavam conforme o vento das cinco da tarde no parque que, estranhamente, já me era tão familiar. <br /><br />- Eu disse que você saberia onde me encontrar. – Ele saiu de trás de mim e sentou-se do meu lado, olhando pra frente.<br /><br />- Por que está aqui?<br /><br />- Vim pensar um pouco...<br /><br />- Sua casa está caótica?<br /><br />- Um pouco. O silêncio é pior do que os nossos gritos.<br /><br />- Imagino. Quer ir lá pra casa? – Hesitei um pouco e me levantei depois.<br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Então quer dizer que você dormiu com o cara só pra fazer ciúmes no Justin? – Louis perguntou depois de eu explicar pra ele.<br /><br />- Dar o troco é a palavra certa. – Falei com um pouco de vergonha.<br /><br />- Mesmo assim. Posso falar o que eu acho?<br /><br />- Me acha uma vadia?<br /><br />- Não... Não mesmo. Eu acho que você não precisa disso. Você não precisa o fazer sentir ciúmes desse jeito, ele vai perceber que perdeu a pessoa mais importante da vida dele por causa de uma criancice dele. <br /><br />- Obrigada. – Olhei pra baixo com um pouco de vergonha e olhei para os olhos azuis dele que estavam fitando a minha boca. Sem saber exatamente o porquê, eu me aproximei dele e o beijei. Curiosidade, atração, desejo, seja lá o que me fez beijar o lindo britânico de olhos azuis, eu estava agradecendo a Deus por ter sentindo porque os lábios dele eram macios e sutis, mas as suas mãos tinham o toque malicioso que <i>todas</i> as meninas gostam. Sim, eu gostei do jeito que as mãos dele percorreram as minhas costas e o hálito indecifrável que ele possuía. Afastei-me um pouco dele quando percebi que estava ficando um pouco mais quente. – Desculpa. – Sussurrei, tirando coragem de não sei aonde para encará-lo nos olhos. <br /><br />- Não foi nada... Eu gostei. – Ele sorriu.<br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Algumas semanas se passaram e só Lenorah sabia que eu e Louis estávamos nos encontrando depois das aulas ou qualquer coisa assim. Mesmo que eu não soubesse exatamente o porquê de estar levando tudo isso adiante. É estranho o modo como eu me sinto com relação à isso, porque eu não sinto...nada. <br /><br />É. Essa é a verdade. <br /><br />Eu gosto do Louis, ele é uma ótima pessoa, mas eu amo o Justin e no momento ele deve estar comendo aquela vadia da Zoe porque é isso que ele faz quando quer afogar as mágoas dele. E, sinto muito, mas não vou pedir desculpas; sou orgulhosa demais para isso. <br /><br />Se você está se perguntando se eu e Louis já transamos, a resposta é não. Mas creio que aconteça em breve e, sinceramente, não sei se é isso mesmo o que eu quero. Louis sempre diz que gosta de mim e que sou uma ótima pessoa também, apesar de não termos nada muito sério. Às vezes ele demonstra que eu sou a única pessoa no mundo pra ele, e outras vezes ele age como se só tivéssemos nos pegando depois das aulas. <br /><br /><i>Que tal um filme aqui em casa?</i> – Ele mandou pra mim no sábado de tarde.<br /><br /><i>Só se tiver pipoca.</i> – Respondi<br /><br /><i>Já comprei e voltei e você não chegou ainda.</i> – Eu li e fui pegar uma roupa no armário. Optei por um short, blusa simples e cardigã. Nada muito elaborado. <br /><br />Se eu quero que role hoje?<br /><br />Pra mim, tanto faz como tanto fez. Eu não ligo mesmo. Mas se for eu quero que seja por algum motivo realmente especial, sei lá. Só não quero me arrepender, porque depois de me sentir uma vadia dormindo com Harry, a última coisa que preciso é passar novamente por isso. <br /><br />Ok, já podem me chamar de <i>drama queen. </i><br /><br />Coloquei a minha roupa, peguei o me celular e coloquei algumas coisas na bolsa e quando estava saindo, escutei uma voz que tem tempos que eu não escutava.<br /><br />- Está indo pra onde?<br /><br />- Vou ver um filme. <br /><br />- Por que não fica em casa? – E porque você não vai cuidar da sua vida e, sei lá, tomar no c*? Não fala comigo direito há semanas e ainda quer que eu fique em casa?<br /><br />- Porque não. Acho que não vou dormir aqui, mas tem pizza no congelador. É só colocar no forno. Tchau. – Disse e saí. Assim têm sido as nossas conversas. Puramente superficiais e frias.<br /><br /><b>Justin P.O.V.</b><br /><i>Acho que não vou dormir aqui.</i><br /><br />Essa merd* ficou martelando a minha cabeça durante algumas horas. A vadia só estava querendo me deixar maluco. <br /><br />Apesar de ela não ter dito exatamente pra onde estava indo, eu sabia que estava indo para a casa do Louis e o que me deixava cada vez mais pilhado é que talvez ela nem viesse dormir em casa e eu não vou conseguir impedir que ela durma com ele.<br /><br />Quando ela chegar chorando me dizendo que ele não a queria de verdade, não queria como eu quero, eu nem sei o que vou fazer.<br /><br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Estávamos vendo O Grande Gatsby e, mais ou menos no final do filme, Louis colocou uma de suas mãos na minha perna. <br /><br />- Ei... Esse cara adorava festas, né? – Ele perguntou mencionando o Jay Gatsby, o Leonardo Lindo Di Caprio. <br /><br />- <i>Uma festinha nunca matou ninguém.</i> – Repeti a frase de Gatsby, sorrindo e olhando para Lou. <br /><br />- Se nunca matou ninguém, que tal fazermos a nossa festinha? – Ele se virou para mim sorrindo e depois me beijou. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Se você está se perguntando, não, eu não vou narrar como foi o sexo com o Louis. Posso te dizer que foi muito bom. Acabamos no quarto dele. Ele caiu do meu lado, ofegante, com a respiração descompassada, coisa que eu já tinha escutado antes algumas vezes. Não sei quanto tempo levou para eu voltar a respirar normalmente, mas quando isso aconteceu, Louis já estava quase dormindo. Encarei o teto do quarto dele e pensei se deveria falar alguma coisa.<br /><br />- Lou... Tá acordado?<br /><br />- Tô.<br /><br />- Hm... Acabou?<br /><br />- Por que? Está faltando alguma coisa? – Ele me encarou com aqueles olhos azuis e confusos.<br /><br />- Não... Tudo bem... Boa noite. – Sorri, dei um selinho nele e virei-me de lado, de costas pra ele Até dar selinhos nele agora parecia meio estranho. Está sim faltando alguma coisa, Louis. Com certeza o meu coração sabia, mas a minha mente não fazia ideia do porquê um choro subiu aos meus olhos. Comprimi os lábios para não fazer barulho. Olhei por cima do ombro pra saber se ele já estava dormindo. E estava.<br /><br />Virei-me novamente e mais uma lágrima quente caiu quando eu percebi o que estava faltando. Faltavam os braços do Justin ao meu redor, o cheiro dele no quarto, o hálito de canela dele chicoteando o meu pescoço enquanto dormimos juntinhos, faltava o “eu te amo” que ele nunca deixou de dizer, estava faltando <i>ele</i>. Eu precisava voltar pra ele, precisava dele. E eu sei que ele sente o mesmo. Mas tem uma coisa. Uma coisa que nos atrapalha. Os dois são orgulhosos demais para pedir desculpas. Não conseguimos nem mesmo dizer boa noite um para o outro, quanto mais pedir desculpas. <br /><br />Levantei-me cuidadosamente da cama para não acordá-lo e enquanto vestia meus shorts, escutei Louis acordar.<br /><br />- Por que está acordada? E pra onde está indo? - Ele perguntou, meio sonolento.<br /><br />- Hm... Eu... Só quero ir pra casa, tá bem? – Abotoei o short e coloquei a blusa.<br /><br />- Mas são quinze pras duas da manhã...<br /><br />- Eu sei. – Coloquei o meu cardigã e peguei a minha bolsa.<br /><br />- Então tudo bem... – Ele disse.<br /><br /><b>Louis P.O.V.</b><br /><br />Antes que você me xingue, preciso me defender. Antes de começarmos com isso, eu disse para ela que eu precisava de alguma coisa nela e eu não sabia o que era, mas precisava conseguir e ter para mim. Acho que ela encarou como uma coisa romântica e achou que eu estava perdidamente apaixonado. E estava.<br /><br />Perdidamente apaixonado pelo corpo dela. <br /><br />Era isso que eu precisava e não acho que ela tenha encarado isso da forma que eu fiz. De qualquer maneira, está feito. E não, não fiz isso para magoá-la, achei que ela entenderia apesar de tudo.<div>
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Hey, girls, Agora é oficial, tá quase no final de No regrets. Acho que mais dois capítulos. Quero ver todo mundo chorando. Emfim, espero que tenham gostando e para a felicidade de vocês, Jusanna vai voltar =D </div>
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Beijos de chocolate branco, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-5243503612724716152013-11-11T14:09:00.001-08:002013-11-11T14:09:28.342-08:00No regrets - Capítulo quarenta e sete<br /><div style="text-align: center;">
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Desliguei o despertador com raiva por ter que estudar segunda feira de manhã. Levantei e me olhei no espelho. Cabelo desarrumado, cara de bunda e cansada. <br /><br /><i>Ótimo</i>. Pensei.<br /><br />Eu tinha tirado o vestido que estava e dormido apenas de sutiã e calcinha, já que Louis não tinha nenhuma roupa de mulher, nem da Donna, irmã dele que passou uns dias aqui essa semana. Escutei a porta abrindo, mas antes de eu me ligar que era outro cara, e não o meu namorado com que eu estou acostumada, ele já tinha aberto a porta e gritado desculpa bem alto do lado de fora.<br /><br />Procurei o meu vestido rápido ainda rindo do que aconteceu e vesti, saindo logo em seguida com o celular na mão. Fui até a cozinha pra ver o que ele estava fazendo. Ele estava bebendo alguma coisa de costas pra mim, resolvi dar um sustinho nele.<br /><br />- Puuuuuuuuuu! – Gritei no seu ouvido gargalhando em seguida da cara de desespero dele. Ele colocou o copo do que parecia ser coca cola na pia e se virou pra trás. <br /><br />- Doida. Por que fez isso? – Ele perguntou.<br /><br />- Sei lá. Deu vontade. – Sorri. Ele fitou os meus lábios por alguns segundos que pareceram uma eternidade. Quando senti que ele estava chegando mais perto, resolvi chegar pra trás e dispersar a atenção dele. – O que acha de comprarmos um café e irmos tomando? Não está tão cedo. - Vi Louis corando um pouco e sorri.<br /><br />- Hm... Er. Claro, vamos. Vou só pegar o meu celular. Pode ir indo para a porta, se quiser... – Ele ficou meio sem graça e saiu procurando o celular pela sala enquanto eu o esperava na porta do apartamento. Ele pegou o celular e fomos caminhando até alguma cafeteria onde compramos dois cappuccinos. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Todas as vezes que vi Justin na faculdade hoje, ele me encarou com um olhar sem vida, mas que ainda sim, dava um pouco de medo. Contei para Lenorah o que aconteceu e ela achou um absurdo da parte dele e disse que se ele vier falar com ela, vai voar nos pescoço dele com as unhas.<br /><br />- Ele não podia deixar uma marca em você! A não ser a de chupões! Eu vou matar esse cara quando ele menos esperar. – Lenorah sendo agressiva.<br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Quer que eu te acompanhe até em casa? – Betty perguntou quando me viu pendurando o avental.<br /><br />- Claro. Quero sim. – Eu estava calma por fora, mas por dentro eu estava com mais medo que eu uma criança sozinha numa floresta escura. E eu não estou exagerando nem um pouco.<br /><br />Betty me acompanhou até a portaria e depois seguiu para a casa dela. Subi de escadas tentando protelar ao máximo a minha chegada em casa. Como ficaria? Eu dormira na mesma cama que ele? <br /><br />Abri a porta do apartamento e ele estava do mesmo jeito de ontem. Uma garrafa na mão e uma vazia no chão, vendo televisão. Fechei a porta sem dizer uma palavra e fui direto para o banheiro. Tomei um banho pensando no que eu falaria primeiro. Olhei-me no espelho depois de colocar o cabelo preso num rabo de cavalo e colocar o meu pijama. Meus olhos estavam com uma cara de cansaço. <br /><br />- Medo do meu ex... Ótimo. – Sussurrei e bufei logo em seguida.<br /><br />Pendurei a minha toalha no box e deixei a roupa pendurada num cabide, no quarto. Fui até a sala, ao lado do sofá e perguntei.<br /><br />- Você vai dormir na cama?<br /><br />- Não. – Ele disse seco, sem desviar os olhos da TV. Suspirei sem fazer muito barulho.<br /><br />- E amanhã? – Eu disse, tentando estabelecer um padrão.<br /><br />- Vou. – Ele disse. Entendi que seria um dia eu na cama e outro dia, ele. Tá bom assim. Saí da sala sem nem dar boa noite e me joguei na cama, fazendo força para dormir. Eu não aguentaria dormir chorando e acordar com a cara inchada.<br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br /><b>1 semana depois</b><br /><br />Subi no elevador e dei graças à Deus por estar colocando a chave na fechadura do meu apartamento e por ser sexta-feira. Fiquei mais frustrada do que deveria depois de olhar para a sala e me lembrar de que era o meu dia de dormir no sofá. Mas a raiva começou a fervilhar ainda mais quando eu estava colocando os tênis na entrada e vi um par de saltos vermelhos que não eram meus do lado dos Vans sujos do Justin.<br /><br />Eu vou degolar ele e a vagabunda que está com o Justin. Por Deus eu não fiz barraco porque fui eu quem pediu um tempo, mas não era pra ele comer a primeira vadia que aparecesse na frente dele. <br /><br />Sentei-me no sofá e deixei os gemidos dela vindos do <i>nosso</i> quarto acabarem até que só os dele ficassem audíveis. Por mais que eu quisesse fazer uma surpresinha, pegar Justin comendo ela não seria assim tão emocionante. Ela estava chupando o pau dele e eu sabia disso porque conhecia esse gemido entredentes de longe. <br /><br />Pensei no que eu poderia dizer para não entrar assim, sem motivo nenhum. Abri a porta num repente.<br /><br />- Justin, vai querer o qu... – Eu já sabia o que encontraria, mas tinha que fazer cara de surpresa. A vadia loira oxigenada virou-se para mim ainda segurando o <i>colega</i> dele e ele me olhou com os olhos arregalados. – Desculpa, não sabia que estavam aí. – Disse fechando a porta e rindo baixinho da situação. Tomara que ele tenha broxado. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Acho que uns dois minutos depois do <i>pequeno incidente</i>, a vadia oxigenada com as pontas dos cabelos falsos azuis já estava indo enquanto eu colocava macarrão nos nossos pratos e coca-cola nos copos e servi na mesa para nós. <br /><br />Justin não disse nada durante o jantar e aquilo estava começando a me irritar, mas eu fiquei quieta. Nunca gostei de jantares silenciosos, sempre me faziam pensar que tinha alguma coisa errada. Não que não tivesse nada errado, - já que, possivelmente, eu teria feito o meu ex broxar nas mãos de outra garota que talvez saia espalhando isso pra todo mundo que ela conhece – mas sempre achei aceitável as pessoas fingirem que não estava acontecendo nada.<br /><br />Eu sabia que era minha culpa aquele silêncio insuportável que dura há uma semana, mas se ele quisesse mesmo transar sem ser incomodado, deveria ter ido na porr* de um motel e não na casa dividida. <br /><br />Tentei puxar assunto, mas nada.<br /><br />- Como foi no trabalho?<br /><br />- Normal... – Ele respondeu, apenas.<br /><br />- Hm... Hoje o café não estava tão cheio.<br /><br />- Hm... Eu acabei, estou indo dormir. – Ele disse deixando-me sozinha com meus pensamentos. Dei o último gole na minha coca e fui lavar a pouca louça que tinha. <br /><br />Eu estava sozinha na cozinha, de boa tentando me lembrar do dia que seria a aula extra de dinâmica de palco quando Justin entrou na cozinha e caminhou até o final dela, onde era a área de serviço e colocou um lençol em cima da máquina de lavar, saindo sem dizer uma palavra sequer. Terminei de lavar a louça e fui procurar alguma coisa suja no lençol que Justin colocara lá.<br /><br />Procurei um pouco quando encostei dois dedos em uma coisa líquida nojenta e um pouco gosmenta. Pressionei os olhos fechados com força quando percebi e identifiquei o que era. Abri os olhos apenas para constatar. Fui correndo lavar minhas mãos. Eu nem sabia de quem era aquela porr* - literalmente - branca. Que nojo. Voltei para perto da máquina e encarei o lençol e coloquei pra lavar separado das outras coisas.<br /><br />Ele tinha deixado o lençol lá de propósito. Tipo “você me fez broxar, mas eu já tinha gozado”. Eu estava até pensando em pedir desculpas, mas agora que ele faz isso, nem fodedendo.<br /><br />- Idiota. – Murmurei saindo da cozinha<br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Vamos lá, é agora. Eu tenho que dar o troco. – Marchei até o bar da boate que eu havia ido naquela vez. – Qual é a bebida mais forte que você tem? – Perguntei ao barman.<br /><br />- Absinto. <br /><br />- Quero três doses, por favor... – Pedi e ele colocou três copos pequenos na minha frente. Encarei as doses de fada verde, como é chamada a bebida e bebi a primeira sentindo o líquido descer queimando pela minha garganta. Quando chegou no terceiro, minha garganta já estava anestesiada e eu começava a sentir o efeito. Tão rápido assim por que tem mais ou menos 75% de álcool. <br /><br />Parti em direção ao lounge porque eu sabia que ele estaria lá.<br /><i><br />Gosto da boate. Venho todo sábado.</i><br /><br />Lembrei-me da fala do inglês com quem esbarrei na minha última visita ao lugar. Fui direto nele, que estava sentado no mesmo sofá branco daquele dia. Perguntei-me se ele sempre usa a mesma tática pra conseguir uma transa. As pessoas daqui devem conhecê-lo, devem saber que ele faz isso. <br /><br />Ele estava cantando uma mulher, mas fod*-se a vagabunda, cheguei mais ou menos perto dele e disse:<br /><br />- Você! – Ele ergueu o olhar pra mim sorrindo, pediu licença e veio até mim. Agarrei a nuca dele e tomei seus lábios para mim. Não faço ideia de onde saiu a minha coragem para fazer isso, mas acho que foi das três doses de uma das bebidas mais fortes do mundo. Fiquei sem fôlego e separei nossos rostos, apenas e ele me encarou com os olhos verdes, como a da bebida que eu tomei e sorriu. <br /><br />- Ainda quer transar? – Perguntei sem pensar. Se pensasse, iria me arrepender. Ele pensou um pouco.<br /><br />- Quero. Sua casa o na minha? – Lembrei que hoje era o meu dia de dormir na cama. <br /><br />- Minha. Ele pegou a minha mão e foi comigo até a saída. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Olha, eu estava muito decidida lá na boate, mas é porque eu tinha acabado de beber, estava um pouco alterada e queria dar uma dramatizada. <br /><br />- Não quer mais? – Ele me encarou. Harry já estava em cima de mim, me olhando com aqueles olhos verdes fascinantemente lindos e eu precisava de sexo... E de dar o troco no Justin.<br /><br />- Claro que quero. – Voltei a beijar boca dele que já estava vermelha.<br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Há-harry! Porr*!<br /><br />- Tô quase, babe! – Com isso, ele estocou mais forte uma vez e gozamos. No mesmo segundo que chegamos <i>lá</i>, escutei Justin gritar do outro lado da porta.<br /><br />- Giovanna? Tem alguém aí com você? – Ele perguntou. Harry saiu de cima de mim e me encarou com os olhos verdes explicitamente confusos.<br /><br />- Quem é? – Harry sussurrou.<br /><br />- Meu ex... – Ele franziu a testa. – É, moramos juntos. Terminamos há pouco tempo.<br /><br />- Ah sim...<br /><br /><b>Justin P.O.V.</b><br /><br />Depois de um tempo escutando a minha mulher gemendo o nome de outro cara – o que era relativamente frustrante - como se fosse uma vadia, resolvi interromper, só que a idiota trancou a porta. <br /><br />- Giovanna? Tem alguém aí com você? – Perguntei junto à porta. A pergunta soou idiota. <i>É claro que tinha, animal. </i>Pensei. Soou mais idiota quando a resposta demorou e mais ainda quando veio e me fez sentir um babaca apaixonado, o que só aumentava a minha raiva dela.<br /><br />- Tem sim! Por que? – Não respondi. Acho que ela não queria que parecesse rude, mas soou bem rude pra mim. Do nada, ela abriu a porta usando uma blusa branca dos Beatles, que eu dei pra ela e uma calcinha vermelha. Tudo feito propositalmente, extremamente calculado para ame fazer sentir ciúmes.<br /><br /><i>Funcionou, vadia.</i> Pensei.<br /><br />Encarei-a de cima a baixo e ela me olhou com um sorriso vitorioso. Orgulhosa. <br /><br />- Justin?<br /><br />- Que? – Olhei pra ela, mas atrás da Giovanna tinha um cara mais ou menos da minha altura terminando de colocar uma calça apertada demais e colocando um sobretudo muito chique que deve ter custado a minha alma, mas que me pareceu bem gay. Ela abriu a porta só pra eu ver a cena. – Nada. Só queria pegar uma coisa, mas esqueci o que era. – Ela sorriu com a minha desculpa idiota. O cara chegou por trás dela, agarrando a sua cintura e deu-lhe um beijo na bochecha. <br /><br />- Justin, esse é o Harry. Harry, esse é o Justin... – Ela disse, se divertindo com a situação. Eu e o tal Harry apenas maneamos a cabeça.<br /><br />- Já estou indo, baby. – Ele disse com um forte sotaque britânico. Ela deu um selinho nele. <br /><br />- A porta está trancada? – Ela perguntou pra mim e eu neguei com a cabeça. – Vem, Harry. Vou te levar na porta. – Ela foi atrás dela encarando a sua bunda e depois se virou pra mim.<br /><br />- Tchau, Justin. – Ele disse tentando ser educado, mas me pareceu mais com uma merd* de zoação. Não respondi. Trinquei o maxilar e ele saiu. Giovanna estava voltando para o quarto enquanto eu estava indo para a sala. <br /><br />- Quem era aquele? – Perguntei sendo seco.<br /><br />- Harry. Já disse.<br /><br />- Você entendeu o que eu quis dizer. Quem era aquele cara? – Perguntei novamente.<br /><br />- Pergunta pra sua amiguinha de semana passada. Ela já deve ter dado pra ele. – Ela disse sem olhar pra trás e foi andando até o quarto rebolando aquela bunda gostosa dentro de uma calcinha vermelha e pequena. <br /><br />Ela estava com ciúmes.<br /><br />Tudo isso porque ela estava com ciúmes. Por um lado, isso é bom, quer dizer que ela ainda gosta de mim. Por outro... Ela transou com outro cara. Até ontem, eu era o único com o qual ela já tinha dormido e agora, um britânico de merd* estava na lista dela. Fiquei parado olhando para o corredor vazio e pensando nela e me senti um viadinho de doze anos apaixonado. Balancei a cabeça rindo e fui deitar no sofá. <br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Um presente pra vocês, já que eu fiquei tanto tempo sem postar. Eu comecei a postar a outra fanfic, Scars, <a href="http://animespirit.net.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-scars-1258882">nesse</a> link. Façam-me um favor? Cadastrem-se no site para poderem comentar, não tem quase ninguém lendo lá e eu preciso de vocês. O meu perfil é esse <a href="http://animespirit.net.br/belieber1">aqui.</a> Faltam só mais dois capítulos pra, acabar, quem tá chorando? Emfim, espero que acompanhem Scars, estou dando o meu melhor, amo vocês, beijos de paçoca, Gi!#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-91692487705680052942013-11-05T09:11:00.000-08:002013-11-05T09:11:29.078-08:00No regrets - Capítulo quarenta e seis<br /><div style="text-align: center;">
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<br />No dia seguinte, cheguei em casa com um pouco de medo do que poderia acontecer. Justin tem andado meio alterado e calado enquanto está em casa. Ele sempre fazia gracinhas quando eu chegava e ele já estava em casa e, mesmo se a gente não tivesse transado, ele fazia questão de falar eu te amo na hora que íamos dormir.<div>
<br />Sem falar que, ultimamente, tudo tem sido motivo para brigarmos. Uma vez, Louis estava na cafeteria e me acompanhou até em casa porque eu estava fazendo uma hora extra e já estava tarde pra eu ia pra casa sozinha e quando Louis se despediu e saiu, Justin ficou irritado e começou a brigar comigo.<br /><br />Outro dia mesmo, quando eu não respondi a mensagem dele porque estava muito ocupada com o trabalho, quando cheguei em casa, ele brigou comigo novamente.<br /><br />Falando assim, parece que ele é que está sendo terrível comigo, mas sempre que ele fala da Zoe, uma amiguinha que faz algumas aulas com ele e que tenho quase certeza que está doidinha pra dar pra ele e que não gosta de mim. Ou da Allie, a mulher mais velha que trabalha com ele, eu fico irreconhecível, de tanto ciúmes de que eu fico. E eu nunca fui assim. <br /><br />Talvez essas pequenas coisas que foram acontecendo ao longo desse tempo me fizeram pensar que eu estava precisando de um tempo. Só que eu estava com medo. Medo de ele não aceitar. Justin nunca foi agressivo, mas sempre que brigávamos, ele ficava transtornado e eu ficava um pouco acuada com relação a isso. <br /><br />Quando entrei, ele estava vendo algum jogo na televisão segurando uma garrafa de cerveja na com mais uma vazia no chão. Não faço ideia de como ele não tem barriga nenhuma e continua com um físico de dar inveja. Vou pedir um tempo pra ele, mas vou continuar tendo um gostoso morando comigo.<br /><br />- Justin... - Comecei e depois me sentei ao seu lado no sofá.<br />- Que? - Ele disso sendo seco e me olhou, colocando a garrafa no chão. Deus sabe o porquê do olhar dele estar tão sem vida quanto estava naquele dia.<br />- Eu queria conversar com você.<br />- Fala, oras. - Ele voltou os olhos para a TV. De algum modo era como se ele soubesse que eu ia pedir um tempo.<br />- Mas eu preciso de atenção. - Ele se virou pra mim.<br />- Fala.<br />- Hm... Eu não sei como.<br />- Fala logo. - Grosso.<br />- Então tá. Eu quero dar um tempo. - Eu disse e ele franziu a testa.<br />- Um tempo no que?<br />- Na gente. Um tempo.<br />- Um tempo pra que, caralh*? - Ele falou levantando-se.<br />- Um tempo pra... Pra gente conhecer gente nova. Nós ainda vamos guardar a dentadura no mesmo copo, igual você brinca. - Tentei descontrair, mas pelo visto, não funcionou nem um pouco. - Mas agora eu acho que eu preciso de um tempo.<br />- Que porr*! Eu sabia! Você tá gostando de outro cara, né? E é o Louis!<br />- Não, Justin! Não! Eu nunca faria isso com você! - Ele me olhou com incredulidade.<br />- Mas ele sim! Eu não confio naquele merd*! - Justin gritou.<br />- Não chama ele de merd*! Ele não tem absolutamente nada haver com isso! - Levantei-me e fiquei de frente pra ele, gritei igualando o nosso tom de voz. Nós éramos fofos sim, um casal doce sempre que podíamos, na medida do possível e até chegava a dar inveja... Mas quando nós brigávamos, era realmente perturbador.</div>
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<br /> E ele tinha me irritado insultando o Louis.</div>
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<br />- Vai defender ele agora, porr*?! Vai?!<br />- Vou sim! Sabe por quê?! Ele não tem porr* nenhuma haver com isso! Por que caralh* você cismou com ele?!<br />- Ele só anda atrás de você! Ele só quer te comer! Será que você não percebe isso, caralh*?!<br />- Você está com ciúmes! Porque ninguém nunca tentou me conquistar enquanto eu estava com você! E ele pode sim estar interessado em mim!<br />- Que merd*, Giovanna! Eu sempre te amei mais você! Eu era o que sempre gostou mais desse relacionamento! Parecia que você estava comigo por pena! Sabia disso?! - Ele gritou comigo andando de um lado para o outro na sala e passando a mãos nos cabelos dourados nervosamente. Vê-lo gritando essas coisas pra mim e na minha cara fez meus olhos se encherem d’água, lágrimas implorando pra sair. <br />- Justin, eu me recuso a ficar aqui escutando você falar esse monte de merd* no meu ouvido. - Me virei pra pegar o meu celular e sair daquele lugar, mas ele me segurou pelo braço usando força demais e me fazendo me virar de volta.<br />- Onde você vai, porr*?!<br />- Está me machucando! Me solta! - Ele largou meu braço dando um solavanco e com fúria nos olhos. Olhei para a marca vermelha que logo ficará roxa no meu braço e as lágrimas pularam pra fora e sequei-as rapidamente. Detesto parecer fraca. - Estúpido. - Minha voz saiu como um sussurro raivoso.<br />- Sai logo daqui... Antes que fique pior. <br />- Tá me mandando sair da minha casa? – Perguntei encarando as costas dele. <br />- Sai logo daqui... Antes que fique pior. - Ele repetiu virando de costas pra mim. Seus olhos muito mais escuros que o normal. Trinquei o maxilar, fervilhando de raiva. Eu tentei ser educada. Eu tentei mesmo, mas ele teve que deixar isso mais difícil do que já estava antes.<br /><br /> Com raiva, peguei o meu celular e saí batendo a porta. Encostei-me à porta e agachei no chão e logo fiquei em posição fetal enterrando a minha cabeça nos joelhos sobrados. Eu nunca tinha visto Justin daquele jeito. Nunca. Ele estava parecendo um animal, e se eu não saísse dali, talvez ele tivesse me agredido. Balancei a cabeça tentando tirar aquele pensamento horrível da minha mente. Nunca que o garoto mais dócil que eu conheço agrediria uma mulher. <br /><br />Mas o Justin que estava naquele apartamento não parece o que eu conheci e me apaixonei. <br /><br />Peguei meu celular e disquei o número da pessoa que eu sei que poderia contar pra qualquer, mesmo àquela hora da noite. <br /><b><br />Louis P.O.V.</b><br /><br />Eu estava fazendo um sanduíche de manteiga de amendoim quando escutei o meu celular tocando na sala, o que me fez pensar em mudar o toque urgentemente. Vi a foto da Giovanna no visor do celular e sorri. Não faço ideia do por que, mas desde que a conheci, soube que precisava de alguma coisa dela ou nela. Só não sei o que ainda.<br /><br />- Fala, baby. - Atendi.<br /><br />- O-oi... Lou? Tudo bem? - Ela disse com a voz trêmula.<br /><br />- Tudo. O que houve com você? Sua voz está estranha. Esteve chorando?<br /><br />- Hm... De-depois eu te explico, tudo bem? Posso passar aí na sua casa?<br /><br />- Pode, claro. Estou te esperando.<br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br /> Acho que uns vinte minutos depois que ela ligou, já estava na porta da minha casa com um sorriso fraco e um vestido curto floral de alcinha que a faz parecer mais frágil. <br /><br />- O que houve? Está com uma cara péssima... - Eu disse enquanto ela olhava pra mim.<br />- Frase errada, cara. Frase errada. - Ela disse entrando e sentando-se no meu sofá.<br />- Ok. Desculpa. O que aconteceu? E o que é isso no seu braço? - Eu perguntei segurando seu braço e analisando as marcas roxas de dedos.<br />- E-eu pedi um tempo para ele. Expliquei que precisamos conhecer pessoas novas, mas ele ficou alterado. Disse que ele sempre me amou mais do que eu amei ele. Quando eu estava saindo, ele m segurou com força e ficou essa marca. E-eu fiquei com medo de acontecer alguma coisa mais grave e ele estava se controlando e me pediu pra sair. E foi exatamente isso que eu fiz. - Ela disse chorando enquanto olhava para o braço. Nasceu uma ira tão grande em mim que eu não consigo nem explicar. </div>
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<br />- Eu vou matar o Justin! Vou cortar o pau dele fora!<br />- Lou, calma... Eu vim pra cá pra fugir de estresse. Já está tudo bem... Só preciso passar a noite aqui hoje. Só isso.<br />- Posso te perguntar uma coisa?<br />- Claro. - Ela disse calmamente fingindo um sorriso que saiu triste.<br />- Ela já te bateu?<br />- O Justin? - Ela perguntou incrédula enquanto se levantava e começava a andar de um lado para o outro na sala. - O Justin nunca foi capaz nem de relar um dedo numa mosca... Mas hoje... - Ela parou de lado para mim na minha frente olhando para a janela. - Hoje ele estava irreconhecível. - Vi uma lágrima cair do olho dela e contornar sua bochecha grande e rosada. Resolvi tentar acalmá-la. <br />- Hm... Não sei exatamente o que dizer, mas meus instintos dizem par eu falar pra você que tudo vai ficar bem... - Eu abracei ela, que continuava parada abraçando os próprios braços e com a cabeça encostada no meu peito. Ela parecia ainda mais frágil daquele jeito. Dei um beijo em sua cabeça e me afastei um pouco. - Vem, dorme lá na cama que eu durmo aqui na sala. - Ela hesitou, mas antes de ela dizer alguma coisa em protesto, eu insisti. - Nem pense nisso. Dorme lá na cama que eu durmo na sala.<br /><br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br /><br />Por mais que Louis esteja endo absurdamente fofo comigo, é estranho você ter acabado de terminar com o seu namorado e ir dormir na casa de outro cara.<br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Aqui... - Ele esticou uma xícara de chocolate quente.<br />- Não precisava, Louis.<br />- Precisava sim. Segundo a regra de convivência, sempre que uma visista estiver pra baixo, você tem que dá-la uma bebida quente.<br />- Não sabia que você via The Big Bang Theory. - Eu disse rindo lembrando-me do personagem Sheldon. Justin o adora. Meu semblante ficou triste novamente ao lembrar-me dele. O jeito que ele me segurou veio a minha mente e causou um pouco de arrepios.<br />- O que houve? - Louis perguntou sentando no pé da cama.<br />- Nada... Eu só... Tive tanto medo.<br />- Ei... Calma, você está aqui agora. Não vai acontecer nada. - Ele disse indo mais pra perto de mim e me abraçando. - Vai ficar tudo bem. - Ele me deu um beijo na testa. - Mas bebe o chocolate e vai dormir. Nós dois amanhã temos aula cedo.<br />- Sei disso... Boa nite.<br />- Boa noite, Gi.<br />- Obrigada, Louis. - Eu disse enquanto ele ia pra peto da porta.<br />- Não foi nada. - Ele sorriu, apagou a luz, deixando que só a do abajur perto da cama iluminasse o quarto e depois saiu.<br /><div style="text-align: center;">
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Heyyyy! Como ficou o capítulo? Eu achei que ficou grandão, mas é de presente, já que está quase acabando - já podem chorar. Emfim, espero que tenham gostado, mesmo que vocês shippem Giovanna e Justin, uma história de amor não é uma história de amor sem algumas reviravoltas, certo? Beijinhos com glitter comestível, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-74663715411141830402013-10-29T14:17:00.000-07:002013-10-29T14:17:45.987-07:00No regrets - Capítulo quarenta e cinco<b>Justin P.O.V.</b><br /><br />E quando ela começou a dormir, iniciou-se um dos mais belos fenômenos da natureza: vê-la dormindo.<div>
Aquela expressão angelical que dá vontade de nunca mais parar de olhar. Eu fico observando cada pintinha do rosto dela. O seu peito levanta e abaixa conforme a respiração calma e compassada dela, como a de um bebê no colo da mãe. Bebês que não tem nada com o que se preocupar. A mão delicadamente pousada no queixo, como se estivesse fazendo uma pose me faz querer pintar um quadro dessa cena que eu não me canso nunca de presenciar e me encanto todas as vezes que eu vejo tal imagem perfeita no meu campo de visão. O seu corpo. Deus, o seu corpo! Faz-me pecar apenas olhando e imaginando as mil coisas que eu poderia fazer com ele. O ossinho da cintura se mostrando pra mim para fora da camiseta, como se estivesse gritando “Beije-me”, assim como a sua boca rosada e relaxada num leve sorriso, apenas perceptível pra quem fica olhando durante um bom tempo, assim como eu. Os cabelos desarrumados, porém lindos caídos na almofada. Eu não consigo deixar de reparar nos seus olhos, que mesmo fechados, esbanjam perfeição e me causam arrepios que poderiam ser considerados até mesmo gays. O seu pescoço completamente vulnerável, devido aos cabelos jogados para cima. Faço tudo calmamente ao seu lado, com medo de acordá-la e estragar o perfeito cenário diante de mim.<br />Peguei-me viadamente sorrindo por estar de frente para uma criatura tão adorável. De repente, me pego perguntando para mim mesmo o porquê de eu estar tão apaixonado.<br /><br /><b> 5 meses depois.</b><br />- Amor! Tá em casa? - Gritei quando entrei em casa depois de uma noite cansativa demais na faculdade. Finalmente sexta feira.<br />- Tô! Aqui no quarto! - Ela respondeu e eu fui até lá. Ela estava deitada na cama lendo um livro.<br />- Tudo bem? - Perguntei enquanto estava de costas para a cama guardando no armário a roupa que eu tinha acabado de tirar.<br />- Tudo. </div>
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<br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br />- Como foi na escola hoje? - Perguntei.<br />- Bem. - Ele deitou do meu lado e logo estava dormindo profundamente. <br /><br />Eu detesto admitir isso, mas, às vezes parece que o nosso relacionamento está tão monótono. Eu preciso de alguma coisa pra agitar isso, mas infelizmente eu não sei. Esses dias eu estava em dúvida sobre pedir um tempo ou não, mas depois que depois que a gente transou essa semana e ele disse que me encontrar foi tipo encontrar uma agulha num palheiro, eu meio que desisti de falar alguma coisa. <br /><br />Sim, eu ainda amo Justin e não tenho dúvidas disso, mas parece que não é mais a mesma coisa do início do relacionamento, sabe?<br /><br />Na verdade, parece que eu estou perdendo muito coisa enquanto estou namorando e é por isso que eu e Lenorah vamos a alguma boate que preste amanhã. Tem muito tempo mesmo que eu não vou a uma.<br /><br />E sim, eu já pensei em ficar com o Louis, mas me lembrei de que eu tinha um namorado.<br /><br /> Louis é um caso à parte. Ele, na verdade, tem sido um anjo comigo, educado demais e gentil. Sempre pergunta se eu preciso de ajuda com alguma coisa da faculdade, alguma coisa da casa e essas coisas. Com certeza, ele se tornou um grande amigo. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />- Justin, Lenorah me chamou pra sair com ela. Estou indo, tudo bem? - Eram dez e um pouquinho da noite e ele estava assistindo um jogo de baseball. Tínhamos instalado a TV na parede há três dias e finalmente, a nossa sala estava completa.<br />- Você vai assim? - Ele me olhou de cima a baixo. Não tinha nada demais. Era um vestido verde, colado no busto e bem soltinho em baixo com um cinto fino preto para marcar a cintura e salto. Ele só era um pouquinho curto, mas nada demais. <br />- Vou. O que tem de errado?<br />- Nada. Pode ir. - Ele voltou a olhar para a TV. Abaixei e dei um beijo em sua bochecha.<br />- Não precisa ficar preocupado não, viu, amor. Relaxa. - Eu disse e saí. <br /><b><br />Justin P.O.V.</b><br /><br />Se você está querendo saber. Não, eu nunca impedi a minha namorada de fazer absolutamente nada, mas a minha vontade foi de fazer isso agora. E eu tenho sim as minhas dúvidas de que já tenha me traído com alguém. <br /><br />Ela anda tão distante esses dias, distraída, não faz mais gracinhas como costumava fazer antes. Sei que são só nove meses que estamos namorando, mas parece que está tão desgastado. Eu ainda a amo. Mas tenho sérias dúvidas se ela ainda me ama como antes. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br /><br />- Finalmente! - Lenorah disse quando a fila da boate chegou em nós.<br />- Não sei pra que tanta pressa... - Eu disse.<br />- É impressão minha ou você não está afim? - A garota baixa de cabelos vermelhos chamada Lenorah perguntou enquanto entrávamos nos espaço cheio de música e com luzes roxas e vermelhas sendo jogadas em todos os lugares. Um monte de gente dançando, conversando e se pegando. Isso me lembrou um pouco as festas da Waverly. <br /><br />Sorri ao lembrar me da Dayane, Ashley, Bianca e Noah. Eram pessoas legais. O que eles estão fazendo nesse minuto?<br /><br />- Eu até estava muito afim, mas a cara do Justin logo quando eu saí estava péssima. Parecia que ele... sei lá.<br />- Cara, eu realmente amo o Justin. Ele é um fofo. Mas eu acho que você está perdendo um pouquinho da sua juventude. A gente já está no meio do primeiro período da faculdade. E você acabou de completar 18 anos. - Ela fala isso porque o namorado dela, Patrick, está longe e não com crise de ciúmes com o melhor amigo. <br />- Eu gosto muito dele, sempre gostei e tenho certeza que ele me ama, mas às vezes parece que eu nunca correspondo à altura.<br />- Menina, se eu fosse você aproveitava. Tem um certo inglês de olhos azuis piscina que está muito na sua. <br />- Quem? O Louis?<br />- Não. Eu! - Ela disse enquanto sentávamos no bar, para depois pedirmos um copo de uma bebida qualquer. - Claro que é!<br />- Não sei... Mas eu vim aqui pra me divertir um pouco, o que acha de dançar? - Levantei-me e depois ela fez o mesmo ajeitando o vestido.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />Depois de quase uma hora eu estava sentindo que os meus pés iam cair, então, eu e Lenorah fomos nos sentar no lounge, onde era mais calmo e algumas pessoas conversavam. Sentei num sofá branco enquanto ela foi para o bar. Senti o estofado ao meu lado afundar. Olhei para o lado e me deparei com um cara que eu nunca tinha visto na vida.<br /><br />- E aí? Tudo bom? - Ele perguntou. Sua voz era rouca e completamente sexy. Ele tinha um forte sotaque britânico que me fez pensar que New Jersey deve ter a maior concentração de britânicos dos Estados Unidos.<br />- Uhum. Quem é você? - Eu perguntei, tentando fazer pouco caso, o que o fez rir um pouco. <br />- Sou Harry. E você?<br />- Giovanna. O que veio fazer aqui, mesmo.<br />- Gosto da boate. Venho todo sábado. - Ele sorriu.<br />- Com “aqui”, eu quis dizer do meu lado.<br />- Te vi dançando. Achei você gata e estava querendo saber se você quer passear...<br />- E com “passear” você quis dizer transar, certo? - Perguntei surpreendendo-me com o modo que eu fui direta.<br />- Sim. Exatamente isso. - Fiquei mais surpresa com a firmeza e a certeza que ele respondeu. E ainda sorriu depois. <br />- E eu estava pensando em como você é realmente direto. E não. Eu não estou a fim de passear com você. - Disse fazendo aspas no passear. - E eu tenho um namorado.<br />- Então, tudo bem. - Ele se levantou e parou na minha frente com as mãos dentro da skinny preta apertada demais para um cara e com alguns buracos. Não sei porque ele usava um sobretudo preto que não tinha nada haver com o ambiente, mas ficou extremamente... sexy nele. - Você é difícil. Prazer em conhecê-la, Giovanna. - Ele estendeu a mão e eu entendi que era para apertar e quando fui fazê-lo, ele a segurou e puxou-a dando um solavanco e a beijou, sem desviar os olhos verdes e penetrantes de mim e depois saiu. Eu fiquei vendo-o sumir depois disso. <br /><br /> Vou pedir um tempo pra o Justin amanhã.</div>
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Oi lindas do meu coração! No regrets está quase no final. É, podem chorar, mas está. Preparei um final que está a minha cara, espero que gostem. Amo vocês. Beijos com açúcar colorido, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-59198332295213340832013-10-22T17:25:00.001-07:002013-10-22T17:25:13.456-07:00No regrets - Capítulo quarenta e quatro<div style="text-align: center;">
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<br />Quando cheguei na escola Hammer, descobri que eu não seria o único professor dentro da sala de aula. Haveria outra pessoa, outra professora, para falar a verdade. O nome dela é Allie, ela deve ter uns 23 anos. Pelo que entendi, do tempo que passamos na sala dos professores e uma coisa que ninguém tinha me explicado antes é que eu vou ser tipo um professor auxiliar. Por exemplo, ela vai ensinar e eu vou ajudar os pequenos a segurar o violão e essas coisas. <br /><br />Eu não me incomodei com isso porque eu vou ganhar o mesmo salário que ela, o que é bom. Menos trabalho pelo mesmo dinheiro. <br /><br />- Vamos lá, você vai se sair bem. As crianças dessa idade são como esponjas. Estão absorvendo tudo o que podem. - Allie disse enquanto caminhávamos para a sala. Ela é alta e o cabelo dela é longo e preto. Com esses óculos, a minha namorada que me perdoe, mas ela parece com uma professora de filme pornô. <br /><br />E se você está se perguntando se eu já vi filme pornô, sim. Eu já vi muitos. Milhares de vezes. Sou um cara, não um anjo.<br /><br />- Espero que sim. De qualquer forma, obrigada. <br /><br />Descobri que eu e Allie daríamos aulas pra crianças de sete anos. Não é uma maravilha?<br /><br />Não. Não é.<br /><br />Teve um momento que Allie me deixou sozinho na sala de aula porque ela teve que ir ao banheiro e foi desesperador. As crianças não paravam quietas nem por um minuto sequer, ficavam falando o tempo todo, mas quando Allie chegou, parecia uma mãe, era só ela começar a falar que as crianças ficavam quietas. <br /><br />Ela começou a mostrar como se segura o violão e como se faz o dó. Não pude deixar de reparar que Allie era em amor com as crianças. Parece meio gay dizer isso, mas ela era muito carinhosa com elas. Eu, na verdade, estava com vontade de mandá-las calaram a boca antes de a Allie chegar, mas quando ela finalmente entrou na sala, os fez ficarem quietos.<br /><br />- Então, quem quer aprender a tocar violão? Garanto que quando terminaram o ano, já estarão tocando guitarra igual a Elvis Presley! - Ela imitou Elvis fazendo gestos com as mãos e com a cabeça. <br />- Igual ao Jimi Hendrix. - Um garotinho chamado Tyler disse e imitou o Jimi. <br />- Então, vamos lá? - Allie disse olhando para as crianças e depois, piscando para mim.<div>
<br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br /><br />Inevitavelmente, eu não quis ir embora quando as aulas da tarde acabaram. Eu realmente queria ficar conversando mais com Louis e Lenorah, mas eu tive quer ir trabalhar. O meu turno é de seis da tarde até dez da noite. É meio período, mas para servir cafés, até que pagam bem. <br /><br />Cheguei lá e estava bem cheio, já que eu pego o horário das seis, horário do rush. Ótima escolha, hein, Giovanna.<br /><br />- Oi, você deve ser a Giovanna, certo? - Uma mulher me perguntou.<br />- Sim. Sou eu. Você é a Sheron, sim? - Perguntei. <br />- Sim. Sou Sheron, gerente daqui. Vanha por aqui e eu vou lhe explicar o que fazer. - Ela disse e eu a segui para dentro do balcão. - Bom, aqui está o seu avental, com a sua identificação. Você vai ficar no caixa e anotar os pedidos. Só isso. Você vai perguntar o que o cliente quer, vai perguntar o nome dele e vai colocar na nota. Confirme o pedido e encaminha para a outra parte do balcão. Tudo bem? - Sheron falou muito rápido, porém eu entendi. Peguei o avental verde e prendi uma plaquinha pequena e dourada com o meu nome no avental. - Aqui, atende essa moça.<br /><br />- Oi, boa tarde. O que a senhora deseja? - Perguntei, me esforçando para parecer profissional o suficiente.<br />- Oi. Eu vou querer um café mocha e um frapuccino de caramelo com base de creme. - Apertei a opção café mocha na tela e depois o frapuccino.<br />- Qual o tamanho?<br />- Os dois são do tall.<br />- Qual é o seu nome?<br />- Sophie. - Escrevi o nome dela nos copos<br />- São 15 dólares. Paga no próximo balcão. - Passei os copos para uma menina no outro balcão que parecia ter a minha idade. <br />- Hey, meu nome é Betty. Você é nova, certo?<br />- Sou. Me chamo Giovanna. <br />- Bem, boa sorte, Giovanna. Temos um horário complicado. <br />- Percebi isso. Você tra... - Percebi que tinham outras pessoas na fila e cortei a frase. - Boa tarde, o que o senhor deseja? - Perguntei, voltando para a minha parte do balcão.<br />- Eu quero dois cookies lights e um chocolate quente grande.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />- Boa tarde, o que o senhor deseja? - Eu estava exausta, contava os minutos para as dez horas, parei poucos minutos para descansar. Aquele Café não parava nunca. <br /><br />- Você. - Levantei os olhos do monitor e vi Justin sorrindo na minha frente. - Já está acabando?<br />- Ainda faltam quinze minutos e depois eu troco de turno.<br />- É 24 horas? - Ele perguntou. <br />- Sim, é. Vamos, vai querer o que?<br />- Só pra você não dizer que eu não comprei nada, vou querer um cappuccino médio. - Ele riu. Peguei um copo médio, escrevi o nome dele e coloquei um coração do lado. Sorri com o que fiz. Quando o pedido ficou pronto e ele pegou, olhei pra ele que sorriu e piscou pra mim. <br />- Betty, acabei por aqui. Onde você disse que morava, mesmo? - Eu tinha acabado de terminar o meu turno e a próxima mulher pegou o avental que eu usava e colocou. Sinto pensa dela, vai ter que trabalhar durante a madrugada. <br />- Rua Dickens... <br />- Ótimo, quer ir conosco? Moramos lá também.<br />- Tudo bem. Um minuto.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br /> - Mas em geral foi bem legal lá no trabalho. - Apoiei as pernas em cima dele, que ficou acariciando-as. Na sala, não tinha nada, além de uma brisa agradável vindo da janela aberta. <br />- E como é essa Allie... - Perguntei bebendo da garrafa de cerveja. Sim, eu passei a consumir essa bosta. Não é boa demais como as pessoas falam, mas você se acostuma.<br />- Por que, está com ciúmes? - Sim.<br />- Não. Não estou.<br />- Eu quem deveria sentir ciúmes daquele Louis... Não sei por que, mas não fui com a cara dele.<br />- Tá parecendo aquelas meninas de filmes americanos que passam naquele canal ruim. <br />- Besta. - Ele deu um tapa leve na minha coxa. - Não é isso... Só não queria perder você praquele britânico. <br />- Para de ser besta. Isso não vai acontecer. <br />- Tomara mesmo. <br />- Tô sem sono. - Eu disse. <br />- Conta carneirinhos.<br />- Um carneirinho. Dois carneirinhos. Três carn...<br />- Ta me zoando, né?<br />- Não... - Olhei para o teto e deixei a garrafa pela metade no chão perto do pé do sofá. - Três carneirinhos. Quatro carneirinhos. - O escutei dando um riso abafado, sorri e continuei contando. Até dormir. <br /><br /><br />Hey, hey, hey! Gatas, eu tenho um motivo para não ter postado. Eu estava em um acampamento e não tive mesmo como postar, desculpem-me. Anyway, espero que tenham gostado. Amo vocês, beijos com granulado colorido, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-89306200351645185752013-10-12T10:18:00.001-07:002013-10-12T10:18:13.926-07:00No regrets - Capítulo quarenta e três- Meu nome é Donna, eu tenho 18 anos, eu sou de New York e vim da Constance Billard. Eu resolvi cursar artes cênicas porque eu sou apaixonada por teatro desde que eu era uma garotinha. Espero me tornar famosa o suficiente para apresentar o meu próprio musical na Brodway. – E assim as pessoas foram se apresentando. Uma por uma. Amy, Stacy, William, Rose, Stephen, Michael, Evan, Ethan, Julie, Carrie… Até chegar alguém que estava atrás de mim e eu ter que me virar para olhar.<br /><br />Era um cara alto, com cabelos lisos e bagunçados, sem direção nenhuma. Olhos azuis e um braço malhado e com algumas tatuagens, a blusa de gola V me permitia ver outra tatuagem no peito. Nada mal. Nada mal mesmo. <br /><br />- Meu nome é Louis, eu tenho 21 anos. – Meu Deus, ele é britânico. O sotaque dele é lindo, a voz dele também é. – Eu nasci em Doncaster, na Inglaterra e me formei na escola Hall Cross. Estava cursando medicina em Oxford, mas descobri que odeio medicina e nasci para o universo artístico e por isso vim pra cá. - Ele se sentou e foi a minha vez de levantar e me apresentar.<br /><br />- Hm. Meu nome é Giovanna, eu tenho 17 anos, sou do Canadá e me formei na Waverly Academy, de New York. Eu resolvi cursar artes cênicas porque sou apaixonada pelo mundo do teatro desde... sempre, na verdade. - Sorri e me sentei novamente na cadeira. A garota de cabelos vermelhos se levantou e começou a falar.<br /><br />- Eu me chamo Lenorah. Sou de Washington e me formei na Eastmont School e tenho 18 anos. Decidi cursar Artes Cênicas porque amo estar no palco e interpretar pessoas completamente diferentes de mim mesma. - Ela se sentou logo em seguida. Mais pessoas se apresentaram. Phillip, Joanne, Tiffany... <br /><br />Quando finalmente conhecemos a turma toda, Oliver deu uma introdução à aula. Ele começou a falar que o teatro surgiu na Grécia antiga e quais eram as técnicas que os usavam para interpretar e que sempre havia uma crítica à alguma coisa implícita nas peças. Eu realmente gostei da aula. Na verdade, sempre goste de história e ouvir sobre a história de uma coisa que eu amo é fascinante. <br /><br />Acabou a aula, eu peguei a minha bolsa e meu celular e saí da sala. Alguém me cutucou no ombro e eu me virei para trás com o celular em mãos e vi que era Louis, o britânico da minha sala. <br /><br />- Posso ajudar?<br />- Hm, claro. Giovanna, né? - Assenti. - Eu poderia saber qual é a sua próxima aula?<br />- Claro, mas... Por que? - Respondi pegando o papel na minha bolsa.<br />- Só pra saber. Caso seja a mesma, pra gente por ir junto. Eu, na verdade, odeio ir sozinho para os lugares. E eu vi na sua blusa que você gosta de The Fray. <br />- Ah, então você curte também?<br />- Com certeza. Os caras são demais... Então, qual é a sua próxima aula?<br />- Hm... Aqui diz que eu sou do grupo três então eu tenho Cenografia agora. Você é de qual grupo?<br />- Três também. Acho que faremos todas as aulas juntos. - Ele sorriu. <br />- Acho que sim. - Sorri e percebi que terei que tomar cuidado com os olhos dele para na me perder naquela imensidão azul.<br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br /><b>Justin P.O.V.</b><br /><br />Estava à caminho do Laboratório de música eletro-acústica quando avistei Giovanna no corredor vindo em minha direção com um cara alto do lado dela. Senti uma pontada de ciúmes, porém fui até ela, que me cumprimentou com um selinho e depois apresentou o cara.<br /><br />- Justin, essa é o Louis, ele é do mesmo grupo que eu. Louis, esse é o Justin, meu namorado. - O cara apertou a minha mão.<br />- E aí, cara, baleza?<br />- Beleza. - Olhei para Giovanna. - Amor, tenho que ir agora, a gente se vê à noite. - Apertei a mão do cara e saí.<br />Agora, mais do que nunca, eu tenho que cuidar mais da minha mulher para não acabar perdendo pra qualquer um. Quer dizer, o cara é britânico. Qual mulher não se atrairia por alguém da terra da realeza britânica?<div>
<br /><b>Giovanna P.O.V.</b><br /><br />Estou no quinto tempo de aula e tenho que admitir: Louis é um cara incrível. <br /><br />Ele gosta de quase todas as bandas que eu gosto, incluindo The Beatles, Guns’n’Roses, Aerosmith e Nickelback. Ele é hilário demais, todo o tempo que eu passei com ele, Louis conseguiu me fazer rir. Ele não mora aqui em Princeton, alugou um apartamento no final da rua da faculdade. <br /><br />Descobrimos que Lenorah é do mesmo grupo que eu e Louis. Ela é uma garota interessante e divertida. Ela é ruiva natural e ama o cabelo dela, o que é estranho para uma garota. Ela curte música eletrônica e tem um namorado que estuda em outra faculdade, o nome dele é Patrick. Os pais dela queriam que ela estudasse medicina, mas ela os mandou irem para o inferno e veio estudar artes cênicas, o que eu achei realmente admirável. <br /><br />Eu estava conversando com Lenorah e Louis e discutindo para onde as pilhas vão depois que são jogadas no lixo, mas decidimos que os estudantes de química orgânica que deveriam saber disso e não nós, meros estudantes de artes cênicas. Justin me mandou uma mensagem.<br /><br /><i>Estou indo dar aulas de violão para crianças pequenas. Deseje-me sorte. </i><br /><br /><b>Justin P.O.V.</b><br /><br />Acabaram os meus horários da manhã na faculdade, agora eu estou indo para a Escola Primária Hammer. Até aonde eu sei, é uma escola pública e por isso eles não se importaram de verdade com o fato de eu ter apenas 17 anos. Resolvi mandar uma mensagem para a escola e ela respondeu.<br /><br /><i>Boa sorte. Te amo. Nos vemos à noite.</i><br /><br />Tenho que me acostumar que durante duas partes do dia ela vai estar com o Louis, o que me preocupa um pouco, já que só vou vê-la à noite quando chegarmos em casa. Isso em fez pensar que eu estou vivendo vida de casado mesmo estando com 17 anos de idade.<br /><br />Hoje, na aula de música eletro-acústica, eu conheci uma menina bem legal. O nome dela é Zoe. Ela tem a minha idade, é loira com as pontas do cabelo azuis e baixa e que a Giovanna não me ouça, mas ela é bem gata. Gata não, ela é gostosa mesmo. Eu tive a leve impressão que ela ficou um tanto quanto decepcionada quando eu mencionei que tinha uma namorada. <br /><br />Uma coisa que eu percebi é que quando se está na faculdade, ter um relacionamento sério com alguém é algo raro. Mas eu realmente não ligo muito para isso, de verdade. Amo a garota com quem estou e nenhuma Zoe vai me fazer terminar com isso.<br /><br />Não por enquanto.</div>
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Hola, gatitas! Tudo bem com as señoritas? Essa é a minha tentativa frustrada de falar español. Tá, parei. Mas emfim, gostaram? Espero que sim. Alguém mais aqui gosta dos minos? Bom, eu sou doida por eles e o Lou é o meu favorito. Vocês não tem nem noção do que vai rolar. Beijos de brownie, Gi !</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-39097254448717259532013-10-07T12:39:00.002-07:002013-10-07T12:41:18.333-07:00No regrets - Capítulo quarenta e dois<br />
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<br />
- Justin... Justin... Acorda. Já são onze horas.<br />
- Tá cedo. Deixa eu dormir, vai. <br />
- Não está cedo e nós temos que fazer algumas coisas antes de ir para a faculdade amanhã. Na verdade, eu nem sei que horas é a primeira aula.<br />
- Depois você vê... – Ele disse. <br />
- Você não vai acordar agora? – Perguntei já pensando no que eu faria para acordá-lo.<br />
- Não.<br />
- Então eu vou fazer cosquinha! – Eu disse e me joguei fazendo cosquinhas no ponto fraco dele. Ele se debatia na cama, me fazendo rir da risada gostosa dele. Parei de fazer cócegas nele. – Ainda vai ficar dormindo?<br />
- Não né... Você me acordou... – Ele levantou da cama pelado, me dando a visão daquela bundinha de neném.<br />
- Vai colocar uma roupa, Justin. – Ele se virou enquanto eu arrumava a cama.<br />
- É a minha casa... Eu posso andar pelado por aí. E você adora ver isso aqui. – Ele apertou o colega dele.<br />
- Isso foi grotesco. <br />
- Você me ama. – Ele disse saindo do quarto. Sorri revirando os olhos e continuei arrumando a cama.<br />
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Duas horas da tarde e eu estou esperando a princesa se arrumar há mais ou menos quinze minutos. Como ainda não tem TV e o meu 3G é uma porcaria, eu estava sentada no sofá olhando para a parede e minha única distração e ficar imaginando como o nosso apartamento vai ficar quando estiver com tudo pronto. Com TV, internet e todos os adicionais. <br />
<br />
- Justin! Vamos! Eu quero sair logo! – Eu gritei indo da sala até o quarto. Ele estava mechando no cabelo em frente ao espelho.<br />
- Calma. Perfeição exige paciência. – Ele disse ainda mexendo no cabelo. <br />
- Você já está lindo. Vamos. <br />
- Tá... – Ele ajeitou mais uma vez o cabelo.<br />
- Parece uma princesa. Demora mais pra se arrumar do que eu. – Eu disse saindo do quarto e ele vinha atrás de mim. <br />
Tínhamos combinado de andar um pouco pela cidade para ver quais são as coisas que são perto do nosso apartamento, alguns mercadinhos, lojas, essas coisas. Como morávamos perto de lugar nenhum em Stratford, precisávamos de carro para tudo. Aqui em Jersey as coisas são bem mais perto. <br />
<br />
Fomos até Starbucks onde eu vou trabalhar é apenas a duas quadras do prédio, então não vou ficar cansada de andar até lá. Pelo menos não até a gente conseguir comprar um carro, mas está muito cedo ainda, já que tem um ônibus direto para Princeton bem perto de onde moramos. <br />
<br />
Passamos o dia inteiro na rua e só voltamos para casa oito e alguma coisa da noite, quase nove. Eu estava morrendo. Meus pés estavam me matando e eu cheguei a conclusão que assim que deixássemos toda a nossa nova vida em ordem, alugaríamos ou compraríamos um carro, porque eu não vou aguentar ficar andando a pé por cinco anos de faculdade. Não vai rolar mesmo.<br />
<br />
- Amanhã é o primeiro dia de aula... – Falei enquanto deitava na cama.<br />
- É... É sim. Que horas é a sua primeira aula? – Ele deitou-se do meu lado?<br />
- Oito e meia. E a sua?<br />
- Também.<br />
- Tô nervosa. <br />
- Eu sei. Também estou um pouco, mas qual foi a primeira coisa que você me disse quando a gente resolveu que ia vir pra cá?<br />
- Estamos juntos nessa?<br />
- É. E eu ainda estou nessa com você. Por pelo menos cinco anos. <br />
- Tudo bem. Obrigada, Justin.<br />
- Pelo que?<br />
- Sei lá... Por ser você... Por existir...<br />
- De nada. Eu te amo, viu sua chata?<br />
- Também te amo, viad*. – Ele riu e me envolveu com os braços dele e eu dormi enquanto ele fazia carinho no meu braço.<br />
<br />
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<br /></div>
- Amor... – Sussurrei no ouvido dele e ele soltou um leve sorriso. – Justin... – Ele continuou parado. - Justin. Acorda. – Ele desfez o sorriso. Besta - Já fiz o café. Vamos, a gente tem que ir de ônibus. – Ele grunhiu e se retorceu na cama. – Se eu soubesse que era esse sacrifício pra te acordar todos os dias, teria trago a sua mãe pra fazer isso.</div>
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<br />
- Eu tô com sono... – Ele resmungou indo até o armário.<br />
- Toma banho que tira o sono.<br />
- Não vou tomar banho às sete da manhã. Não vai rolar, gata.<br />
- Ai, que nojo. – Falei e fui até o armário também. Eu já tinha tomado café, mas estava de pijama ainda. Peguei uma calça jeans, uma blusa preta da banda The Fray e o meu All Star. Minha bolsa com celular, algumas coisas referentes à matricula e o horário das minhas aulas que eu imprimi em casa. Eu imprimi o do Justin também, mas ficou comigo, se não ele ia perder.<br />
<br />
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<br />
- Meu Deus, <a href="http://thetiein.files.wordpress.com/2010/03/princeton2.jpg">isso</a> aqui é enorme. – Eu disse quando pisei dentro de Princeton. Quando entramos, havia um gramado grande e bem cuidado dividido em quadrados por caminhos de concreto. Em cada “esquina” dos caminhos tinha uma árvore que imaginei ficarem lindas no outono. O caminho do meio leva até uma grande construção no final do gramado. <br />
<br />
Não sei com o que se parecia àquela construção, mas era bonita e eu tenho que dar os parabéns para o arquiteto que planejou isso. Os detalhes eram bem desenhados e definidos. Era de três andares. Tinha uma escada que levava à porta que era grande e parecia ser de carvalho, adornada por um arco plano. Em cima da construção, havia o que parecia ser a torre de uma igreja portando também um sino. De cada lado da construção havia várias janelas que supus que seriam das salas de aula. <br />
<br />
Atrás da construção a vida era dividida em quarenta fraternidades e no final delas, havia a direção e sala dos professores. Ouvi falar que, depois de Yale e Havard, as festas das fraternidades de Princeton são as melhores. Tomara que eu conheça alguém de alguma fraternidade legal para poder ir às festas. <br />
<br />
- Hm. Pode me entregar o meu horário? – Justin perguntou. <br />
- Ah, sim... – Peguei o horário dele e o meu na minha bolsa. – Está aqui. Qual é a sua primeira aula?<br />
- Introdução à música. E a sua?<br />
- História do teatro.<br />
- Tudo bem... Então... Vamos lá. – Ele disse, segurou a minha cintura e me deu um beijo. – Boa sorte.<br />
- Pra você também. – Nos despedimos e fomos para as salas indicadas. A maioria das aulas acontecia no anfiteatro, mas as matérias que precisamos escrever aconteciam em salas normais. Coloquei os meus fones de ouvido, mas deixei-os bem baixo na música <a href="http://www.youtube.com/watch?v=IcrbM1l_BoI">Wake me up, do Avicii. </a><br />
<br />
Entrei na sala e as pessoas estavam sentadas nas cadeiras ou em cima das mesas. Ninguém realmente prestou atenção quando eu cheguei. Assim como eu, eram calouros, e isso já é um bom começo. Eram cerca de vinte alunos na minha turma. Sentei atrás de uma garota de cabelos vermelhos que estava lendo um livro que eu já havia lido. <br />
<br />
Ana Karenina. <br />
<br />
Isso me fez lembrar o Austin. Ignorei o pensamento rapidamente. Pessoas de cabelo vermelho me lembram de Brett e eu geralmente gosto delas. Essa menina tem muita cara de ser hippie. Continuei escutando música até um cara, um tanto quanto velho, mas com cara de professor de teatro entrar na sala e as pessoas sentarem-se nos seus lugares. <br />
<br />
- Bom dia, pequenos pupilos. – Ele disse sorrindo. Pupilos? – Eu sou o Professor Oliver Stuart e eu vou dar aula de História do Teatro para vocês. Primeiro eu gostaria de saber o nome de vocês, a idade, de onde são, de que escola vocês vieram e por que resolveram cursar artes cênicas. Vamos começar por você. – Ele apontou para uma menina na primeira fileira, na primeira coluna.</div>
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Hey, hey heeey! Tudo bem com vocês? Viu, dessa vez eu não demorei pra postar! É assim, quando tem comentário, eu sei que tem gente lendo e posto mais, porque tem gente lendo, entenderam? Emfim, tá aí pra vocês, a minha outra história está com 11.080 palavras pra vocês. Lembrando que eu vou postar a história nova <a href="http://animespirit.com.br/">nesse</a> site. Então, beijos, beijos e beijos de caramelo!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-20283027099387549462013-09-30T16:21:00.003-07:002013-09-30T16:23:09.592-07:00No regrets - Capítulo quarenta e umLevamos cerca de uma hora e meia pra terminar de pintar tudo. Eu estava cansada demais. Pintar paredes cansa, sabiam? Meu couro cabeludo estava um pouco molhado por causa do suor, minha blusa velha estava com manchas brancas e roxas, minhas unhas estavam sujas de tinta e minhas pernas estava doendo um pouco. Acabei deitando no chão sem me importar com as folhas de jornal um pouco sujas de tinta, afinal, eu também estava toda manchada.<br />
<br />
A música que tocava agora era <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Q_7EKr5a82k">Trading Places</a>, do Usher. Fechei os olhos e deixei a minha cabeça repousar no chão, permiti-me fechar os olhos e tamborilar os dedos no chão, acompanhando o ritmo da música. Senti um calor em cima de mim e era o Justin com aquele peitoral desnudo e sujo de tinta e aquele sorriso que eu já conhecia de longe. Ele piscou os olhos lentamente olhando para mim, sem dizer uma palavra enquanto apoiava cada mão de um lado do meu rosto.<br />
<br />
- Que foi? – Perguntei.<br />
- Nada... – Ele umedeceu e mordeu os lábios perfeitamente desenhados e sua boca se entortou num sorriso doce porém malicioso.<br />
- Tudo bem, então eu vou fazer lasanha, tá? – Eu disse me levantando. Ele me puxou de volta e eu revirei os olhos sorrindo ironicamente.<br />
- Você só pode estar me zoando, né?<br />
- Não. Você disse que não era nada e já são quase quatro da tarde, estou com fome. Vai querer lasanha também?<br />
- Você sabe o que eu quero... – Ele disse me puxando pra ele e colocando as mãos no meu bumbum. – E quero agora... – Ele disse dando beijinhos no meu pescoço.<br />
- Mais tarde... – Eu disse e senti o seu riso sem som contra a pele do meu pescoço. Por mais difícil que seja resistir a esse homem, me afastei e fui em direção à porta. Senti outro tapa na minha bunda. – Foi só a gente sair de casa que você mostra o tarado que é, né, Drew? – Perguntei rindo indo em direção a cozinha.<br />
- Com certeza... Sempre fui, só que não tinha em quem descontar... Agora que você está comigo e temos uma casa só pra gente... – Ele deixou a frase no ar me acompanhando até a cozinha. <br />
<br />
Era um apartamento pequeno. Sala, cozinha, quarto e banheiro. Mas nosso. Apenas para nós. E podemos fazer tudo que der na telha. Não que eu não goste mais da casa dos meus pais, na verdade, eu a amo, mas quando cheguei aqui, percebi que eu que mandava nesse lugar, não tinha regras para seguir, eu faria as minhas regras e isso tudo cheira a liberdade.<br />
<br />
Coloquei a lasanha de frango no microondas e alguns minutos depois, estava pronta. A única coisa que tinha pra acompanhar a lasanha eram duas garrafas de cerveja, já que a coca-cola tínhamos tomado enquanto estávamos pintando as paredes. Coloquei um pedaço para cada um no prato e levamos a lasanha e as garrafas para o quarto e comemos lá. Eu estava encostada numa caixa cheia de coisas e ele em outra.<br />
<br />
Quando terminamos, só sobraram as garrafas em nossas mãos e as palavras que saiam de nossas bocas sem nem pensarmos. Conversar para a gente era natural. Ficar sem assunto que era estranho. Eu fiquei encarando Justin por um bom tempo até ele quebrar o silêncio.<br />
<br />
- Que foi?<br />
- Sei lá... A sua boca parece pintada de tão rosinha que é. E desenhada.<br />
- E estava pensando em que?<br />
- Em como ela é tão rosa e desenhada, oras.<br />
- E sabe no que eu estou pensando?<br />
- Não. No que? – Bebi mais um gole, quase esvaziando a garrafa.<br />
- A gente ficou muito tempo sem sexo. Eu estou quase morrendo. Crise de abstinência.<br />
- Que pena, querido. Sofra mais um pouco, temos mais o que fazer ainda. Vamos, me ajuda. – Levantei pegando o meu prato e a minha garrafa quase vazia. Levamos as coisas para a cozinha e eu lavei os pratos, os copos e os talheres enquanto o Justin ficava reclamando que precisava de sexo. Eu apenas ria dele. Homens...<br />
<br />
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* * *</div>
<br />
Quatro horas mais tarde, às oito e quinze, já tínhamos colocado quase toda a casa em ordem. Nossa cama estava forrada, o dreamcatcher pendurado na parede onde a cama estava, o gaurda-roupa já estava cheio, a cômoda com as nossas coisas, como porta retratos e perfumes, o criado-mudo do meu lado da cama. A sala já tinha o sofá de frente para a parede onde pretendíamos colocar a TV, a mesa de centro que ficava mais para o canto e o tapete. A cozinha já estava com a geladeira, microondas e fogão. A área de serviço no fundo cozinha já tinha a máquina de lavar e a secadora de roupas, que ainda não tenho ideia de como se usa. O banheiro era só um banheiro, não havia nada para colocar em ordem. Apenas os sabonetes, shampoos e os cremes de cabelo no box.<br />
<br />
Exaustos era a palavra certa para nos descrever naquele momento. Estávamos jogados no chão da sala cansados demais até para respirar. Depois de alguns minutos pensando entre levantar dali para tomar banho ou morrer em paz, resolvi ficar com a primeira opção porque meu corpo precisava de um banho quente e relaxante. Justin continuou no chão encarando o teto sem dizer uma palavra enquanto eu levantava. <br />
<br />
Peguei minha toalha no quarto e fui para o banheiro. Tirei a roupa, entrei no box e liguei o chuveiro. Dei um grito curto e alto e saí de debaixo do chuveiro quando percebi que a água estava fria.<br />
<br />
- Que foi? – Justin gritou da sala<br />
- A água tá gelada! – Gritei em resposta<br />
- Toma banho logo. – Fiquei pulando debaixo d’água esperando para me acostumar, o que não deu nenhum pouco certo. Tomei um banho super rápido, mas que deu para tirar a sujeira do meu corpo.<br />
<br />
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<br />
Parece que Justin gosta de água gelada, porque são quase nove horas e ele ainda está no banheiro. Desse jeito a primeira conta de água vai vir um absurdo. Nossa, eu pareço uma dona de casa falando desse jeito.<br />
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<br />
Estava arrumando algumas coisas no armário quando Justin entra com a toalha enrolada na cintura secando os cabelos com a mão. Ele deu aquele sorriso, sabe? Aquele sorriso que é a minha perdição, me olhando com aqueles olhos que sabem demonstrar afeto, mas te levam a loucura quando estão transbordando de malícia e te olham de cima a baixo mordendo os lábios perfeitamente tentadores, como ele fez. Aquele corpo esculpido por anjos, mas que me chama para cair na tentação sem pensar nas consequências todas as vezes que eu olho. Só faltava o meu olhar soltar faísca de tão acesa que eu estava. <br />
<br />
Nunca fui de precisar de sexo, mas naquele momento, tudo estava pedindo para que eu desse uma <i>trepada</i> gostosa. Sim, uma trepada. Só pelos nossos olhares, sabíamos que a nossa vontade era de ser selvagem. A iluminação do quarto, apenas com as luzes lá de fora, o quarto totalmente aconchegante, o cheiro do perfume dele se instalando em cada parte do ambiente, tudo implorando de joelhos para que ficássemos juntos. <br />
<br />
- Você fica absurdamente <i>gostoso</i> assim. – Eu disse mordendo o meu lábio inferior. <br />
- Desculpa aí, mas você com essa roupa e eu sei que está sem sutiã, essa cara, essa voz sexy e mordendo esse lábio... Tá parecendo uma vadia. <br />
- Eu tô parecendo vadia? Então você está parecendo viad* com essa cara de bebê que você tem. <br />
- Quero ver você me chamar de viad* sentada no me pau. Vem cá. – Ele disse caminhando até mim, tomou meus lábios e envolveu o meu pescoço com as duas mãos. O toque dele pegava fogo e traçava uma linha de tesão pelas partes do meu corpo que seus dedos percorriam. A mão dele apalpava as minhas costas por baixo da blusa. <br />
- Você gosta dessa blusa? – Ele perguntou perto do meu ouvido mordiscando o lóbulo. <br />
- Só um pouco. – Ele sorriu contra a minha pele e forçou a costura da blusa velha que foi rasgada. Olhei para aqueles olhos castanhos claros, segurando o seu pescoço enquanto ele apertava a minha bunda. – Nossa, você está um animal hoje, Justin. – Eu disse ironicamente. <br />
- E você está sendo uma menina má. Sofrerá as consequências terríveis. – Num girar do corpos, ele me empurrou delicadamente, porém muito rápido na cama. Justin deixou a toalha cair, mas para a minha infelicidade, ele estava usando uma boxer. Eu não entendi porque, já que ele estava de toalha. Qual é o problema desse menino?<br />
Justin beijou o meu pescoço e se deixou arfar quando toquei seu membro por cima da cueca. <br />
- Olhe só para você... Precisando de mim. <br />
- Vamos ver quem precisa de quem. <br />
- Sabe que odeio esses joguinhos. – Ele massageou os meus seios com força, tanto que ficaram um pouco doloridos. <br />
- Você pediu por isso, menina má. – Ele beijou desde o meu pescoço até a minha barriga dando leves chupões. Ele mantinha uma das mãos nos meus seios enquanto a outra se ocupava em tirar a minha calcinha. Ele passou os dedos por toda a minha intimidade e sem avisar, senti que ele colocou dois dedos em mim. – Po-porr*, Justin, avisa... – Eu gemi enquanto ele tirava e colocava os dedos em mim. <br />
- De surpresa é melhor. – Ele disse com um sorriso sacana nos lábios. Mordi o lábio inferior para me conter, mas ele percebeu e riu da minha atitude. Quando ele viu que eu não ia me render facilmente, colocou mais um dedo e bom... Foi aí que eu me rendi. <br />
- Porr*, Justin... Vem logo, me fod*. Por favor. <br />
- Adoro ver você implorar por mim... É tão sensual. – Ele disse com aquela voz de rock pornô totalmente sexy subindo até o meu pescoço novamente. Ele conhecia o meu ponto fraco e usava isso a seu favor sempre que podia. <br />
<br />
O menino resolveu que estava para me torturar naquele dia. O que eu não entendo. Ficou implorando por sexo o dia inteiro e resolveu protelar bem na hora H. Ele ficou arrastando o seu membro em mim até ele não aguentar mais nenhum pouquinho e acabar colocando tudo de uma vez. <br />
<br />
- Jus... tin... Justin... – Eu disse jogando a cabeça pra trás e apertando impacientemente o seus ombros que ficariam com marcas das minhas unhas. – V-vai mais rá-rápido. – Cruzei as minhas pernas em volta da sua cintura. <br />
- Mexe o quadril, mexe... – Ele disse no meu ouvido e indo mais rápido, como eu pedi. Seu hálito chicoteando meu pescoço e fazendo os meus pelos do corpo se eriçarem. Fiz o que ele disse, movimentando o meu quadril lentamente em baixo dele. Ele beijou o meu pescoço e roçou seus lábios entreabertos nos meus que estavam comprimidos tentando segurar gemidos muito altos. – Por que você não está gemendo? Estou indo muito fraco? – Ele perguntou ainda com o sorriso sacana nos lábios. Ele diminuiu a velocidade, porém, parecia que estava tentando me perfurar todas as vezes que estocava. Tirava lentamente e enfiava com toda a força possível fazendo nossos corpos se chocarem fortemente. <br />
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- Ah... Jus... Eu tô quase... Lá. – Eu disse com a respiração entrecortada. Quando finalmente eu cheguei num orgasmo e gozei, senti uma corrente de prazer percorrer o meu corpo. Logo depois senti o jato dele dentro de mim e lembre que teria que tomar pílula depois. <br />
<br />
Ele saiu de cima de mim, me dando espaço para ter a paz de respirar novamente. <br />
<br />
- Sabe... – Falei, fazendo com que ele me olhasse, depois que a minha respiração normal voltou – Eu quase nunca pensei em como você era de cama... Enquanto éramos amigos. Mas você conseguiu me surpreender. – Estiquei a mão para ele apertar. Ele apertou e me puxou para cima dele, nos cobrindo com o lençol. <br />
- Você até que manda bem. – Ele riu junto comigo. Ficamos um tempo em silêncio nos encarando. A expressão no rosto dele era impossível de se decifrar. Eu não tinha ideia do que ele estava pensando, então resolvi perguntar. <br />
- O que você está pensando, Justin? <br />
- Eu sabia que você ia perguntar isso. – Ele segurou a minha cintura. – Eu estava pensando que existem 7 bilhões de pessoas no mundo. Sete <i>bilhões</i>. Isso é uma chance em sete bilhões de eu ter encontrado com você em algum momento da minha vida. E eu encontrei. Ganhei na loteria. <br />
- Eu não sei como responder à altura. – Ri. <br />
- Não precisa. Só diz que me ama que eu vou ficar bem satisfeito. <br />
- Eu te amo. – Ele sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo pra trás da orelha. - Eu também te amo. – Justin me beijou e me puxou para eu deitar a minha cabeça no seu peito. Noite marcada por um sexo maravilhoso com uma pessoa por quem eu sou apaixonada num lugar que eu posso chamar de<i> nosso.</i><br />
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<b>Babygirls</b>! Tudo bem com vocês? E a vontade de me matar, como está? Então, tem um motivo, o computador onde estava escrita a minha fic tava dando zica na internet e eu não conseguia mexer :(. Mas aqui está um capítulo bem grande pra vocês, pra recompensar (2.149 palavras). Espero que tenham gostado. Vem mais coisa por aí. </div>
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#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-22965124138475574692013-09-12T09:43:00.002-07:002013-09-12T09:43:42.888-07:00No regrets - Capítulo quarentaEu achei que eu ia ficar tranquila quanto a isso, mas quando a mulher chamou o número do nosso voo, foi como se tivessem enfiado uma faca no meu coração. Foi impossível não soluçar.<br />- E-eu não quero mais ir, mãe. – Eu disse deixando uma lágrima cair na blusa de cashmare dela.<br />- Filha, calma, vai dar tudo certo. Só me promete que você vai ficar bem e ligar se precisar de alguma coisa. – Assenti.<br />- Eu estou com medo. – Eu disse olhando nos olhos dela. <br />- Você não precisa sentir medo, querida. Eu confio em você e eu te amo. – Ela disse e beijou a minha testa.<br />- Eu também te amo. – Abracei ela novamente e fui falar com o meu pai que se segurava para não chorar. Suspirei na frente dele, que não disse nada, apenas me abraçou como nunca tinha feito antes. Não que eu me lembre.<br />- Você vai ser sempre a minha princesinha. Manda aquele garoto cuidar de você muito bem. – Sorri e olhei nos olhos dele que deixaram escapar uma lágrima. – Se não eu capo ele.<br />- Pode deixar. – Sorri mesmo chorando e fiz um sinal de continência. – Te amo, pai. Quando eu voltar, nós vamos ver um jogo dos Leafs juntos, tá?<br />- Com certeza. Estarei te esperando com ingressos na mão. – Ele disse e me abraçou. – Vai lá que o seu garoto está esperando você. – Sorri e olhei para trás. Justin estava me esperando com um sorriso, como ele sempre fez. Virei-me, ajeitei a minha bolsa no ombro e caminhei até ele.<br />- Vai dar tudo certo, tá?<br />- Eu sei que vai. – Dei um beijo em sua bochecha , nos viramos e passamos pelo portão de embarque. Através do vidro, pude ver o meu pai abraçando a minha mãe de lado e Jeremy fazendo o mesmo com Pattie enquanto eles nos olhavam com aqueles olhos de pais desejando boa sorte. Essa foi uma das imagens que eu nunca vou me esquecer em toda a minha vida. Nunca fui boa com despedidas, mas acho que já estou começando a me acostumar com elas. - Eu amo vocês. – Gesticulei com a boca mesmo que eles não pudessem me ver, me virei e caminhei em direção ao avião.<br /><br /><div style="text-align: center;">
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<br />Entramos no avião e sentamos nas nossas cadeiras. Foi um dos voos mais longos da minha vida, parecia que aquilo não acabaria nunca. Eu tinha esquecido de como é estar nos Estados Unidos. Não que eu seja patriota, mas as pessoas daqui são rabugentas e os prédios fazem você se sentir uma formiga. O taxista nos levou até o prédio onde moraríamos e nos desejou boa-sorte, o que eu achei educado da parte dele. <br /><br />Foi uma cena engraçada, eu e Justin, dois novatos numa cidade grande na porta de um prédio gigante com duas malas internacionais cada um. O porteiro, Charlie, nos deu a chave do depósito do prédio para subirmos com as coisas depois de subirmos com as malas. Sabe quando você cria expectativas para um momento? Então, fiquei fazendo isso desde o momento que eu descobri que moraríamos juntos. <br /><br />Fiquei parada em frente a porta rodando a chave nos dedos pensando se o que eu veria atrás da porta seria a mesma coisa que eu vi quando cheguei aqui só para ver o apartamento. Sinceramente, eu estava protelando o quanto eu pudesse pra que isso chegasse.<br /><br />- Vai... Abre a porta... – Justin disse me cutucando.<br />- Tá... Vou abrir. – Coloquei a chave na porta e abri. Olhei para o apartamento médio sem nada na sala concreto na sala. Apenas caixas e mais caixas. Entrei e coloquei as malas perto da porta sentindo o cheiro que aquele lugar tinha. Com certeza eu vou me lembrar disso pra sempre. Cruzei os braços no meio da sala depois de tirar os tênis e ficar só de meia analisando o lugar novamente. Senti os braços de Justin por trás de mim envoltos no meu corpo. Ele me deu um beijo na bochecha.<br />- Eu disse que a gente ia conseguir. – Ele sussurrou no meu ouvido e eu me virei pra ele colocando meus braços em volta da sua cintura e ele com as duas mãos no meu pescoço.<br />- Do que eu estava com medo mesmo? – Eu disse olhando nos olhos dele.<br />- Não sei... Você está comigo. Não precisa ter medo de nada... Eu prometi pro seu pai que você estaria segura. – Sorri pra ele.<br />- Obrigada. – Encostei a cabeça no seu peito e ele beijou a minha cabeça, me abraçando. Esse cara que estava comigo naquele momento é o cara mais incrível que eu já conheci. Esse apartamento vai ser como um museu de sentimentos, um lugar nosso com histórias e lembranças nossas. Esse foi um começo maravilhoso da época mais incrível das nossas vidas. <div>
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<br />- Olha, a cama já está montada... – Eu disse me jogando em cima dela, exausta por causa da viagem. Sabe a sensação de alívio, aquele quando você finalmente descansa? Era eu naquele momento. Meus ombros estavam tensos e eu precisava dormir urgentemente.<br />- É... Parece maior do que na loja. – Ele disse se deitando ao meu lado.<br />- Por mim tudo bem... – Ficamos encarando o teto por alguns segundos. – A faculdade começa daqui a dois dias...<br />- Eu sei. Está nervosa?<br />- Na verdade não. Não sei bem o que pensar ou sentir em relação à isso. É muita informação ao mesmo tempo, sabe?<br />- Só pensa que vai ser um ano maravilhoso e que a gente vai se dar muito melhor que pensamos juntos. – Ele segurou a minha mão e deu um beijo nela.<br /><div style="text-align: center;">
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<br />- Ok, por onde começamos? – Perguntei olhando para os baldes de tinta com a mão na cintura. O quarto estava com a parede descascando quando chegamos e resolvemos refazê-lo. Enquanto Justin tirava a massa que estava descascando, eu arrumei algumas coisas na cozinha. <br />- A gente começa pintando uma parede toda com a tinta branca. As paredes onde não vão ficar a cama, a gente pinta com o roxo escuro e a da cama, deixa de branco.<br />- Ok. – Eu disse, prendi o cabelo e fui abaixar pra pegar um rolo. Senti um tapa estalado na bunda e eu olhei pra trás e Justin fingiu que estava mexendo nos pincéis. – Qual foi?<br />- O que? – Ele riu. – Ela estava me olhando, pedindo por um tapinha.<br />- Idiota. – Eu disse rindo e revirei os olhos. Peguei o rolo e molhei no negócio de tinta roxa. Se aquilo caísse na minha roupa ia fazer um estrago, mas eu estava usando apenas um short preto e apertado de lycra e uma blusa velha de uma banda que eu nem gosto. Passei o rolo na parede num traço nem reto e nem torto, indefinido. – Isso deve ficar muito mais legal com música. – Peguei meu celular e liguei no aleatório e começou a tocar <a href="http://www.youtube.com/watch?v=J-gYJBsln-w">Alive da Krewella.</a> Eu gosto de fazer essas coisas ouvindo música, sempre gostei. Desenhar escutando música, pintar as unhas escutando música e agora pintar paredes escutando música também.</div>
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Gente linda do meu coração. Eu, sinceramente, quero pedir desculpas por não ter postado durante tanto tempo. De verdade. Eu estava escrevendo outras coisas e não postei a história, me desculpem mesmo. Mas obrigada por quem continuou visitando o blog, isso me faz um bem enorme. Fiquem sabendo que eu amo os comentários de vocês, por mais que sejam poucos, eu amo cada um deles. Desculpem mesmo. Beijos com Fini pra vocês. Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-83255645223055363952013-09-02T12:57:00.000-07:002013-09-02T12:58:58.197-07:00No regrets - Capítulo trinta e nove<b>9 dias para Princeton – 7 dias para a mudança</b><div>
<b><br /></b>Ok, minha mãe já abriu uma conta corrente num dos bancos de New Jersey para podermos depositar o dinheiro do salário e para que pudéssemos fazer transferências para pagar o aluguel do apartamento. Eu estou literalmente uma pilha de nervos. Tudo tem que dar certo. Já mandamos algumas coisas para o depósito do prédio para ficar mais fácil de colocá-las no apartamento depois. Vamos nos mudar para o nosso apartamento no final de semana antes de começarem as aulas e os nossos novos empregos. Ou seja, nos mudaremos daqui a oito dias. Quanto mais o tempo passa, mais ansiosa eu fico. E tenho certeza que Justin também. Nossos pais continuam agindo da mesma forma, mas tenho certeza que vão desabar no aeroporto. Principalmente a minha mãe, que faz questão de me dizer todos os dias como ela vai sentir a minha falta enquanto ela cozinha e eu fico perturbando ela ou que ela ficaria mais feliz se eu escolhesse uma faculdade do Canadá porque eu ficaria mais perto de casa e essas coisas que as mães de jovens que vão morar sozinhos gostam de falar. <br /><br />O meu quarto todo está em caixas, apenas a minha cama e algumas mudas de roupa estão do lado de fora. Isso às vezes me deixa mais tranquila e às vezes, mais ansiosa. Ver o meu quarto assim não é normal, olhar para o teto e não ver os pôsteres da Demi, One Direction e Guns’n’Roses me deixava meio alterada, parecia que eu não estava em casa. E logo, aquela casa não seria mais minha, seria apenas o lugar onde eu passaria alguns feriados ou só a casa dos meus pais. Logo, a minha casa seria um apartamento de um quarto, cozinha, sala e banheiro. Pequeno, comparado à casa que eu sempre vivi, uma casa bem grande, assim como as da vizinhança. <br /><br />Não falei muito sobre a minha casa por achar que seria ostentação, mas era uma casa bem grande e bem cuidada. Os fundos dela eram virados para o lago Ontario e a frente para a rua e as outras casas. Na verdade, eu achava que era uma das casas mais bonitas da vizinhança. As casas com os fundos virados para o lago, que era maravilhoso no inverno, eram mais caras do que as outras, mas nunca me gabei disso. Como o meu quarto ficava nos fundos, a varanda dele era de frente para o lago e lembro-me nitidamente de quando eu era criança e acordava nas manhãs de natal, olhava para a janela, saia na varanda, sentia a neve e me sentia num filme. Na verdade, nunca tive do que reclamar na minha casa. Com certeza, vou sentir muita falta dela quando eu finalmente me mudar para Jersey.</div>
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<br /><b>2 dias para Princeton – 0 dias para a mudança</b><br /><br /><br />- Então é isso? – Perguntei descendo a minha última mala e com a minha bolsa para levar no avião.<br />- Acho que sim, filha. – Ela suspirou se escorando na porta da casa que logo não seria mais minha.<br />- Vocês podem ir colocando as malas no carro? – Perguntei pra eles, que assentiram pegando o resto das minhas coisas e levando para o carro estacionado na frente da casa. Subi e dei uma última olhada no meu quarto. Todo pintado de roxo com as marcas de durex por ter colado pôsteres na parede, estava com o meu cheiro nele. A cama feita, me esperando pela próxima vez em que eu dormiria nela. As marcas das colagens de fotos que eu fazia na parede, as palavras que eu escrevi nela para dormir e pensar nelas, como uma meta: Respire, Imagine, Acredite e Desfrute. Poucas coisas restaram no meu quarto: A cama, o armário grande que não deu no quarto do apartamento, a cortina lilás, a lareira apagada e as cadeiras brancas da varanda. Parecia tão vazio que eu até fiquei meio triste por ter que ir embora. Novamente, me lembrei das manhãs de natal em que eu acordava maravilhada com a neve e ia pra varanda só de meias para ver aquelas partículas brancas caindo na minha cabeça. Depois eu voltava para a cama e me cobria até a cabeça para me recuperar do frio. Eu estava me segurando para não chorar, mas aquele lugar da minha casa emanava sentimentos bons, lindas lembranças e memórias fortes e nítidas demais para eu não derramar nenhuma lágrima. Lágrimas controladas, porém, com sentimentos. Saudade antecipada, orgulho e alegria por finalmente estar fazendo o meu voo solo, ou nem tão solo assim, já que vou estar com o Justin. <br /><br />Quando o nome dele veio na minha cabeça, e sorri ao pensar que ele já esteva naquele quarto me consolando diversas vezes por inúmeras coisas e eu nem sequer percebi que, pra ele, eu era muito mais que uma amiga. Esse menino ainda vai me fazer pirar demais, cara. <br /><br />Desci as escadas, peguei a minha bolsa no corrimão da escada, dei uma última olhada na sala, sorri e fechei a porta. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br /><br />Eu estava tentando ficar o mais perto possível dos meus pais antes da moça chamar o número do nosso voo. Naquele momento, se eu pudesse, entraria no útero da minha mãe novamente. Ela tentava não deixar parecer, mas estava com o nariz vermelho e os olhos um pouco inchados de chorar durante a noite. Jeremy e o meu pai conversavam perto do portão de embarque olhando para os aviões. <br /><br />Essa noite, eu ia descer pra comer alguma coisa e percebi que o meu pai estava vendo Procurando Nemo. Esse filme foi o primeiro que eu vi no cinema e tem um valor muito grande para a nossa família. Quando olhei lá pra baixo, meu pai estava chorando e quando me percebeu na escada, secou as lágrimas, sorriu e mudou de canal. Sorri pra ele ao ver aquela cena e voltei para o meu quarto. <br /><br />Pattie nem faz questão de esconder nada, chora mesmo. Mãe chorona e coruja do jeito que ela é, não desgrudou do Justin um segundo desde que saiu do carro. Chorava, dizia que amava o Justin e que ia sentir saudades, chorava mais um pouco e falava para termos juízo. Dizia que ia ligar toda semana e que se precisássemos, era só ligar porque ela estaria disposta a fazer o possível.</div>
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<br /><br />Geeeeeeeente linda do meu coração, desculpa mesmo por não ter postado, eu estava super enrolada. Desculpem-me de verdade. Eu ainda amo vocês. Então, eu estava pensando sobre a nova história e eu estava pensando em postar no <a href="http://animespirit.com.br/">AnimeSpirit</a>, que é um site de fanfictions e é muuuito mais fácil de divulgar que o Blogger. E eu realmente queria que essa nova história fosse realmente lida porque eu estou dando o meu máximo para escrevê-la (de verdade, tem noite que eu fico escrevendo até tarde por causa dos brainstorms).<br /><br /><br /> Mas emfim, o que vocês acham de postar lá? É um site muito bom e, se você tiver uma conta, é só você favoritar a história que eles te avisam quando a pessoa posto, é super fácil para se cadastrar. Espero que vocês gostem da nova plataforma de divulgação. Amo vocês. Beijos com chocolate. Gi</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-48561796530681707202013-08-23T17:14:00.001-07:002013-08-23T17:14:26.073-07:00No regrets - Capítulo trinta e oito<b>16 dias para Princeton – 14 dias para a mudança<br />Justin P.O.V.</b><div>
<b><br /></b>- Mãe, já comprou as passagens?<br />- Ainda não... Vou comprar amanhã. <br />- Não esquece. <br />- E o primeiro depósito da mensalidade?<br />- Já fiz. Filho, calma. Você está uma pilha de nervos. <br />- Mãe. Eu vou pra faculdade, eu tenho que estar. <br />- Calma, filho. A parte mais difícil já passou.<br />- É verdade... – E disse e me joguei no sofá. Tem algum tempo que eu não faço isso. Esses dias, eu a Giovanna temos corrido para tudo quanto é lugar pra comprar as coisas que faltam para o nosso apartamento. É legal falar isso. Nosso apartamento. Sei lá, nós somos apenas duas crianças apaixonadas e vamos morar sozinhos... <br />- E você e a sua namorada? – Minha mãe perguntou sentando-se do meu lado.<br />- Ah, normal, por quê?<br />- Ah. Só quero saber, mesmo...<br />- Não. Você quer chegar a algum lugar com isso. Fala...<br />- Ah, você me conhece bem... <br />- Fala, mãe...<br />- Vocês já... – Ela deixou a pergunta no ar.<br />- Já. Você não sabia? – Isso soou com mais naturalidade do que eu queria que soasse.<br />- Não... Você não me contou... E como foi... A sua primeira vez?<br />- Não foi com ela.<br />- N-não?<br />- Foi com a Cristie... Você não conhece. Numa festa que ela deu na casa dela.<br />- Mas você gostava dela?<br />- Ah, ela era bonita...<br />- Filho...<br />- Ah, mãe. Eu tinha 15 anos. Eu gostava da Giovanna, mas a Cristie é muito gostosa e estava me dando mole...<br />- Meu filho é um galinha...<br />- Não é galinha. É cara com os hormônios funcionando. <br />- Entendi. Mas com a Giovanna?<br />- Ah, ela estava triste e eu fui consolar ela e acabou rolando. <br />- Você se aproveitou da situação dela, não, né? – Ela perguntou espantada.<br />- Claro que não. Ela concordou. Não a obriguei a fazer nada que não quisesse. – Não acho que ela precise saber que eu traí a Dayane. Vai me condenar para o resto da vida. Depois da história do Theodore, ela odeia os caras que traem a mulher. <br />- Acho bom mesmo. – Ela disse e ficou um pouco em silêncio. – Sabe que eu ainda acho loucura vocês irem morar sozinhos?<br />- Acha?<br />- Acho. Vocês ainda são duas crianças. Mas eu concordei porque achei que é o certo a fazer. Quer dizer, é pelo futuro de vocês.<br />- Exatamente. Que bom que você entendeu. Eu quero passar o máximo de segurança para o tio Theodore. <br />- Verdade. Ele ama demais a filha pra deixar na mão de qualquer um... Se fosse outro menino, eu acho que ele não deixaria. É porque ele te conhece desde que você nasceu. Você e a Giovanna foram criados juntos. – Ficamos conversando por mais um tempo até dar a hora de o meu pai passar aqui em casa pra ele, a minha namorada e eu irmos comprar a geladeira. Não é geladeira exatamente. É um frigobar grande. <br /><br /><b>Giovanna P.O.V.</b><b><br />14 dias para Princeton – 12 dias para a mudança</b><br /><br />- Mãe, já foi pegar o meu passaporte permanente? <br />- Já, filha. Está na minha bolsa. Deixa lá porque você vai perder e eu vou ter que tirar a segunda via e não vai ter como entregar a tempo. – Ela disse pra mim.<br />- Entendo o seu ponto de vista. Mas lembra de levar aquela bolsa para o aeroporto. <br />- Tá bom filha. Ainda faltam 14 dias... <br />- Eu sei... Já comprou meu material? – Eu perguntei.<br />- Você comprou ontem comigo, menina. Calma. Você está muito nervosa. <br />- Claro que eu estou nervosa, mãe. Tem que estar tudo certo. Tem que dar tudo certo. – Eu disse andando na frente da televisão enquanto eu tinha certeza que a minha mãe estava tentando ver o America’s got talent, mas eu estava atrapalhando. – O que eu posso fazer por você?<br />- Sei lá, mãe.<br />- Quer ir ao shopping? – Ela perguntou.<br />- Não...<br />- Quer comer pizza?<br />- Não...<br />- E fondue?<br />- Seria uma boa... – Já estava frio pra comer fondue. <br />- Quer ver algum filme?<br />- Um bem meloso, por favor...<br />- Tudo bem. – Ela disse e se levantou para fazer o fondue. Ah, a minha mãe sempre sabe o que eu quero. Isso me lembrou de que eu vou ter que aprender a cozinhar alguma coisa se não, eu e Justin vamos morrer de fome.</div>
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<b>11 dias para Princeton – 9 dias para a mudança</b><br /><br />- Você vai, né? – Brett perguntou.<br />- Claro...<br />- Ótimo, estou indo me arrumar. – Brett tinha acabado de me ligar. Era a despedida dela. Amanhã ela já estaria em Havard. Vamos até a casa dela e vai ter uma Pizza Night. Os nossos amigos de infância vão. Chaz, Chad, Justin, Beatrice que finalmente recebeu a resposta de Havard e foi aceita por pouco. Não acredito que a garota de cabelos vermelhos bombeiro vai morar na Inglaterra, casar com um inglês, ter filhos ingleses, tomar chá das cinco e ter sotaque britânico. Logo ela. Toda hippie. Quero ver sobreviver no Reino Unido.<br />Eu e Justin fomos andando até a casa de Brett conversando sobre como esperamos que seja a nossa vida em New Jersey, terra do Frank Sinatra e Whitney Houston e do incrível Jon Bon Jovi, sem falar dos Jonas Brothers, minha banda preferida quando era mais nova.</div>
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<br />- Eu vou pendurar o dreamcatcher que você fez pra mim num prego que você vai colocar em cima da nossa cama, tá?<br />- Como assim, eu vou colocar?<br />- É... Eu não sei furar parede. E ia ficar muito bonito. A parede pintada de branco com o dreamchacther colorido nela, como um destaque. – Ele olhou pra frente tentando visualizar a cena.<br />- Você se daria bem como designer de interiores.<br />- Também acho. Tenho um senso de decoração apurado. Ainda mais agora, depois que a gente passou os últimos meses visitando casas de construção, de decoração...<br />- Eu ainda não estou acreditando nisso...<br />- A gente morando junto?<br />- É...<br />- Também não. – Demos alguns passos em silêncio. – É tão louco. Temos só 17 anos e só em fevereiro do ano que vem nós vamos fazer 18 e seremos maiores de idade.<br />- É verdade. Mas eu acho que estamos preparados para isso. De verdade. É um passo grande e arriscado, mas é uma coisa que tem que correr o risco. <br />- Entendo. A gente fala de riscos que isso trás... Mas quais são eles, exatamente?<br />- Se a gente não der certo, se não conseguirmos manter um apartamento, por menor que seja... Essas coisas. – Pensei um pouco no que ele disse. Ele tem razão, mas os riscos estão aí para serem corridos. Nenhuma ideia que não seja louca no começo vale à pena ser executada. <br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
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<br /></div>
- Tá, mas eu continuo achando meio impossível alguém fazer uma coisa dessas na maior cara de pau. E depois de te contar isso, o que aconteceu? – Chaz perguntou tomando um gole da sua cerveja. É, cerveja. Eu não gosto muito, mas eu bebo só pra socializar e também porque eu não fico bêbada com cerveja.<br />- Ah, depois a gente parou de se falar. Eu não fui mais a aula dele e ele se demitiu...<br />- E ainda é covarde. – Justin complementou.<br />- Me deixa adivinhar... O Justin ficou morrendo de ciúmes e ficou um bom tempo sem falar com você? – Chaz perguntou<br />- É... – Franzi a testa – Como você sabe?<br />- Digamos que eu tenho o dom de adivinhação pela análise de comportament...<br />- Eu contei pra ele. – Justin interrompeu Chaz.<br />- Ah. – Eu disse.<br />- Isso, corte o barato do amigo... – Chaz retrucou e bebeu um gole da sua cerveja.<br />- Pode falar pra gente, o Justin é o muito brocha, né? – Chad perguntou, de repente. <br />- Cara, por favor, morre ali rapidão, só pra eu testar uma coisa. – O Justin falou.<br />- Chad, você é um idiota... – Brett disse. – Então, quer dizer que o casal vai morar junto em New Jersey?<br />- Exatamente... – Confirmei e Justin passou o braço ao meu redor e eu recostei em seu ombro. Estávamos sentados nos sofás de couro preto em volta da mesinha de centro cheia de garrafas de cerveja vazias e algumas cheias e caixas de pizza quase vazias. <br />- Eu ainda não acredito que vamos morar sozinhos... Ela nem sabe cozinhar. – Justin disse.<br />- Eu sei fazer arroz... E brigadeiro.<br />- Ok, então a nossa dieta vai ser arroz e brigadeiro.<br />- E você vai trabalhar aonde? – Beatrice perguntou.<br />- Eu vou trabalhar no Starbucks. E o Justin vai dar aula de violão pra uma escola primária.<br />- Escola primária? Que gracinha! – Brett disse.<br />- Deve ser muito fofo mesmo. – Bea disse bebendo mais um gole da cerveja dela. - Não acredito. Cada um seguindo a sua vida num rumo diferente... – Bea bebeu mais um gole. Essa louca vai ficar bêbada.<br />- Mas nós vamos continuar amigos... Pra sempre, cara. Eu vou fazer piadinhas quando vocês estiverem se casando... – Chaz disse.<br />- Eu posso imaginar você bêbado no meu casamento dançando em cima da mesa. – Bea disse.<br />- Não. Porque eu vou estar com a noiva. – Bea cuspiu um pouco da cerveja dela e olhou para o Chaz. Ele disse que se casaria com a Bea?<br />- Como assim?<br />- Tá... Não é o momento perfeito pra falar isso, ainda mais agora que você vai para Havard, mas... É, que euamovocê. – Ele disse rápido<br />- Você me... O que?<br />- É. Eu te amo. Desculpa a demora falar, mas é essa a verdade. Mas eu sei que você vai seguir um destino totalmente oposto do meu e eu só tinha que dizer isso, antes de você ir embora. Então, eu vou tratar de desencanar. – Todo mundo da sala olhou para Beatrice esperando uma reação escandalosa, já que é a Beatrice. Mas, ao invés disso, ela abaixou a cerveja e beijou o Chaz. Eu pensei que ela o odiasse. <br />- É o que eu posso te dar agora. <br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />Hey gatas! Desculpa, eu sei que demorei, estava enrolada com algumas coisas da escola. Mas, eu estou de volta, vocês n]ao vão conseguir se livrar de mim. Para me redimir, vou falar outra coisa sobre a nova IB, Scars: Quem é Lovatic e Directioner além de ser Beliebers vai adorar porque vai ter deles na história. Estou planejando o máximo para que fique perfeita e vocês gostem mais que essa. Tem um ar mais pesado e trata de coisas mais sérias, nada como um suspense. Mas emfim, espero que tenham gostado do capítulo, beijinhos de chocolate, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-29545795072455224202013-08-16T18:57:00.000-07:002013-08-16T18:57:11.403-07:00No regrets - Capítulo trinta e sete<div class="MsoNormal">
De tarde, no dia seguinte eu fui pra casa. Minha mãe falou
para eu anotar as coisas do apartamento que ela viu pela internet e ela ia
ligar pra lá. Depois do jantar, o Justin veio pra cá e ela ligou. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Então o aluguel é 660 dólares por mês?... Certo. Então,
quantos metros quadrados?... 52 m²... É
de um quarto só, né? Tudo bem... Eu vou ver aqui com a minha filha e o namorado
dela e nós ligaremos pra você caso aceitemos a proposta. Obrigada. – Ela
desligou o telefone. – Então, filha... O Justin viu as fotos?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sim... Eu mostrei pra ele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E o que você achou, querido?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Olha, eu achei bem legal. Nas fotos dá exatamente para
duas pessoas. Só que a gente vai ter que comprar uma cama nova...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Bom, isso são detalhes. – Minha mãe disse. – Mas vocês
estão certos de que querem realmente fazer isso, né? – Ela disse olhando séria
para nós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sim. – Dissemos depois de uma breve olhada um para o
outro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Então tudo bem... Temos que ir para lá para assinar alguns
papéis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem...<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>20 dias para Princeton
– 18 dias para a mudança<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Já se passaram duas semanas desde que assinamos os papéis.
Fomos para lá e tivemos que dormir num hotel porque o nosso voo foi cancelado
por causa da névoa que encobria a cidade impossibilitando qualquer avião de
voar. No dia seguinte, e Justin procuramos nos classificados os lugares que estavam
contratando pessoas. Ele conseguiu um emprego numa escola primária como
professor de violão e eu consegui um emprego num Starbucks que fica perto do
apartamento que vamos alugar. O apartamento não é tão grande quanto nas fotos,
mas também não é menor que nas fotos. Mas eu gostei do emprego do Justin,
ensinar violão numa escola para criancinhas é muito gratificante. Eu, pelo
menos, acho muito fofo. Eu achei uma sorte fodid* a dele de conseguir emprego
de professor de violão sem nem mesmo ter começado uma faculdade. Mas já que os
nossos pais que vão pagar Princeton, nós os fizemos concordar que nós quem
pagaríamos o aluguel, que não é tão caro e sobraria dinheiro pra comprar comida
e pagar algumas contas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O apartamento é mesmo só para dormir e finais de semana, já
que nós passaremos a maior parte do dia na faculdade e no trabalho. O meu turno
no Starbucks é de noite, não durante a madrugada, mas de cinco da tarde às dez
da noite. O dele é de tarde então ele estuda de manhã e de noite, no horário
que eu estou trabalhando. Então, só nos veremos na faculdade pela manhã. Não é
exatamente o que queríamos, mas é o que dá pra fazer agora. Nós não vamos
aceitar qualquer ajuda financeira dos nossos pais porque eles já estão pagando
a faculdade, que mesmo com alguns descontos por causa das nossas boas notas,
ainda é cara. Temos apenas mais três semanas para arrumarmos as nossas coisas e
voarmos para vivermos o resto das nossas vidas, como a minha mãe costuma dizer.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os nossos pais são outro caso. Eles sabem que isso tudo é
para o nosso futuro, mas eles estão tristes porque iremos finalmente fazer o
nosso “voo solo”. Já até peguei a minha mãe chorando enquanto estava fazendo
comida... Justin também conversou com a tia Pattie que apoia a nossa decisão,
mas também acabou chorando enquanto conversava com ele. O meu pai está triste
também, mas não demonstra chorando assim como as nossas mães. Ele anda muito
mais carinhoso comigo. Sempre que eu saio ele diz que me ama, está até me dando
beijinho de boa noite. O Jeremy é tipo o nosso melhor amigo, está indo fazer
tudo com a gente. Já ajudou a escolher a nossa cama que é uma de casal normal.
Isso foi meio constrangedor porque o tio Jeremy disse coisas do tipo:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Essa cama tem os pés bem firmes? Esse menino puxou o pai, <i>sacomé</i>, né? – Ele disse para o vendedor
cutucando Justin nas costelas. O Justin nessa hora não sabia se enfiava a
cabeça nos travesseiros de pena de ganso ou nos de elástico de astronauta,
coitado. O pai dele é muito engraçado, mas às vezes fala algumas coisas que o
Justin tem vontade de voar no pescoço dele, como:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você sabia que quando o Justin tinha uns oito anos ele tinha
medo de nunca conseguir namorar uma menina e uma vez chorou a noite toda por
causa disso? – Eu ri dessa junto com o Jeremy, mesmo com o Justin nos fuzilando
com os olhos e com vontade de jogar dois mil litros de ácido sulfúrico na nossa
cara. Mas no fundo, nossos pais tem uma maneira diferente de mostrar que nos
amam. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agora eu estou encaixotando algumas das minhas coisas,
porque faltam três semanas para eu ia para Princeton É difícil colocar tudo que
você quer dentro de algumas caixas. Minha mãe está me ajudando. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vai querer levar isso, filha? – Ela perguntou segurando o
meu dreamcatcher que o Justin fez pra mim há não sei quanto tempo atrás.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro que eu vou levar. Coloca naquele saco de plástico
vazio ali. – Apontei para a ponta da minha cama. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Esse?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não. O pequeno. – Ela pegou o saco, colocou o dreamcatcher
e me entregou. – Vou pendurar com um prego em cima da nossa cama.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, é de casal, né? – Minha mãe perguntou desviando o
olhar e lacrando uma caixa com fita adesiva. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, mãe, você sabia que a gente...? – Deixei a pergunta no
ar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- N-não...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não. A senhorita não me disse nada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, o que você quer saber?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Quando foi isso?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A minha primeira vez? – Eu perguntei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vem, senta. – Abri um pouco de espaço na cama a nos
sentamos uma ao lado da outra e depois comecei a contar pra ela. – Lembra-se
aquele Dia de Ação de Graças que você e o papai brigaram? – Ela assentiu.- Eu
fui para a casa de inverno da Brett. Sabe? Então. Eu fiquei realmente muito
triste e o Justin sabia que eu ia estar lá porque ele me conhece muito bem,
então ele foi pra lá também. Ele estava me consolando, até cantou uma música que
ele sabe que me deixa calma. E daí... Rolou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, filha. Isso já tem dois anos. Por que não me contou
antes?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não sei... Achei que você não precisava saber.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro que sim. Você pode contar qualquer coisa pra mim,
entende? Qualquer mesmo. Eu sou sua mãe. Se eu não souber, como vou poder te
defender quando precisar. Tem mais alguma coisa que você precisa me contar? – <i>Deixa eu ver... Eu dormi com o meu professor
de história. Serve isso? Não... Não é importante. </i>Pensei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Acho que não. Era só isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Então tudo bem. Mas juízo, hein, filha. Não aparece
grávida, pelo amor de Deus e que você tem aos seus pais. E... Com o Justin...
Você gostava dele, né? Não foi só por fazer, né?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ele gostava de mim... E eu dele. A gente só não sabia
disso ainda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Entendi... Ah, amor de adolescentes. Duas crianças que
assistem Bob Esponja e dormem juntos com um cobertor do Homem-Aranha...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como você sabe? – Perguntei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A Pattie me disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ok. Como <i>ela</i>
sabe?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sabendo. – Minha mãe tem 5 anos às vezes. – Filha, outra
coisa. Na faculdade vão te pressionar pra fazer coisas que você não quer. Então
, não faça nada por obrigação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem, mãe...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Filha, eu vou sentir tanto a sua falta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eu também vou sentir a sua, mãe... De verdade. – Eu amo
quando ela me chama de filha. Ela me abraçou. Abraços de mãe. Por que tão
perfeitos?<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">* *
*</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Hello, gatitas (?). Tudo bom coseis? Espero que sim, viu? Alguma de vocês conhecem alguém que tem ingresso para o show do Rio e não vai? Eu estou morrendo por um em qualquer lugar da Apoeteose, isso é extremamente importante pra mim. Mas emfim, gostaram? Espero que sim. Beijinhos de caramelo, Gi!</span></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-33700341651178819892013-08-07T13:55:00.000-07:002013-08-07T16:46:50.248-07:00No regrets - Capítulo trinta e seis- Como assim? Não estamos namorando nem há dois meses. Tem apenas seis semanas.<br />
- Mas até lá vão ter cinco meses. <br />
- Mas isso é um passo muito sério. – Eu disse.<br />
- Eu concordo com ela. – Meu pai disse, não pelos mesmos motivos que eu, mas pelo menos, ele concordou comigo<br />
- Tem casais que só vão morar juntos depois de 12 anos namorando. Isso é, já estão noivos. <br />
- Mas olha... Eu detesto ter que concordar com isso, mas é uma questão de necessidade. Vocês realmente não têm outra escolha que seja, no mínimo, viável. – Por incrível que pareça, quem disse isso foi a minha mãe. – E vocês já são amigos há tanto temo...<br />
- Concordo com você, Stella. Acho que essa seria a única situação que eu deixaria o Justin ir morar sozinho. – Pattie disse.<br />
- Amor, não que eu não gostaria de morar com você, mas você não acha muito arriscado? – Eu disse para o Justin<br />
- Acho. Mas a vida é feita de riscos. E o nosso futuro está dependendo desse risco que a gente tem que correr. – Suspirei e voltei o olhar para o meu pai, que era o único que não estava de acordo e o Justin tinha percebido a preocupação nos olhos dele. E como eu conheço o Justin, ele vai falar com o meu pai quando eles forem embora.<br />
- Então estamos de acordo? – Jeremy perguntou e nós assentimos. – Próximo ponto da lista.<br />
- Agora são as coisas mais simples como não é permitida a entrada de bebidas alcóolicas e drogas ou cigarros de qualquer tipo no campus. Como as da Waverly.<br />
- E também que só é permitida a saída do campus no término do período. – Justin<br />
- Mas e se vocês morarem fora da Universidade? – Meu pai perguntou, com os olhos ainda cheio de preocupação.<br />
- Ah, está... Aqui. Quando você mora fora do campus, tem que apresentar um documento que prove isso. – Eu expliquei<br />
- Então, se for mesmo esse caso, temos que começar a ver logo apartamentos pra vocês dois. – Pattie disse.<br />
A noite apenas terminou às duas e meia da manhã porque ficamos vendo apartamentos perto de Princeton, em New Jersey. Pegamos alguns telefones e dividimos. Meus pais ligam para alguns, anotam o que perguntaram e os pais de Justin também ligam para alguns.<br />
<br />
<b>Theodore P.O.V. </b><br />
<br />
Eu juro que se não fosse pelo voto da maioria, a minha filha nunca ia morar com o namorado. Eles já estão indo embora e Justin disse que queria falar comigo. <br />
- Fale, filho... – Eu disse<br />
- Er... Eu percebi que o senhor está realmente preocupado com o fato da sua filha e eu irmos morar juntos.<br />
- Então você tem uma ótima percepção, menino...<br />
- Bom... Eu só queria dizer que o senhor não precisa ficar preocupado com isso. Eu gosto muito a sua filha e eu não vou deixar nada acontecer com ela. – Não que eu tenha concordado com a ideia, mas alguma coisa estava me dizendo que esse menino que estava na minha frente estava realmente dizendo a verdade. <br />
- Filho, é bom mesmo você cumprir com a sua palavra. Ela é muito preciosa e se acontecer alguma coisa com ela... – Eu coloquei a mão no ombro direito dele. – Você vai ter que se responsabilizar. – Pude vê-lo engolindo em seco. – Não a deixa fazer nada que eu não deixaria.<br />
- Tudo bem, Sr. Smith. – O garoto disse. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
<b>Giovanna P.O.V.</b><br />
<br />
Ok, eu preciso raciocinar. Eu vou morar com o Justin em New Jersey. Isso ainda não faz o mínimo sentido na minha cabeça. Quer dizer, eu nunca pensei em morar sozinha, ainda mais com o meu namorado. E com a minha idade. Eu tenho 17 anos na cara, acabei de me formar... Pelo visto, até lá eu vou ter que aprender a me virar sozinha. Eu estou indo para a casa da Bea porque a Brett me chamou dizendo que seria uma festa do pijama, que é uma coisa que eu não faço tem muito, mas muito tempo mesmo. <br />
- Tô indo, mãe. Tchau!<br />
- Tchau, filha! Seu pai vai te levar? – Ela gritou da cozinha enquanto eu estava saindo.<br />
- Vai! Tchau. – Eu disse e fechei a porta. Entrei no carro e a meu pai me levou pra lá. Ele já sabe o caminho sem eu ter que falar nada de tantas as vezes que ele já me levou. <br />
- Tchau filha... Vou sentir saudades... – Meu pai disse.<br />
- Clama pai, é só uma noite. Não estou indo para Princeton ainda... – Eu disse e dei um beijo na bochecha dele.<br />
- Tudo bem... Divirta-se. – Ele disse e eu saí do carro. Ah, meu velho vai sentir tanta falta de mim quanto eu dele.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
- Tem que colocar uma colher de manteiga agora... – Eu disse para a Bea. Eu estava ensinando como se faz brigadeiro brasileiro de colher. Apesar de o Austin ser um filho da put*, eu agradeço à ele por ter me ensinado a cozinhar essa maravilha que eles chamam de brigadeiro caseiro. Se você nunca provou, prove... Agora. Procure a receita e faça. Você nunca mais vai se arrepender.<br />
<div>
<br />
Depois de fazermos dois pratos de brigadeiro, (sim, somos exageradas, obrigada) fomos comer e assistir <i>500 Dias Com Ela</i> com a linda da Zoe Deschannel no quarto perfeito da Bea. Quando o filme acabou, o brigadeiro já tinha acabado... Então nós fizemos mais a voltamos para o quarto.<br />
<br />
- Mas diz... O que vocês fizeram durante todo esse tempo longe? – A Bea perguntou comendo uma colher de brigadeiro.<br />
- Além de estudar igual a uma louca para o SAT? <br />
- Sim, além disso. – Brett disse.<br />
- Eu já falei do Austin?<br />
- Que Austin? – Elas perguntaram juntas. Eu me ajeitei recostando-me na cama e colocando uma almofada sobre o meu colo<br />
- Não... Não falei. <br />
- Então, fala logo... – Brett me apressou.<br />
- Então... Austin era um professor da Waverly...<br />
- Você pegou um professor? – Bea disse boquiaberta.<br />
<br />
- Me deixa falar a história. Ele era o meu professor de história. Não vou negar que ele é lindo, inteligente e engraçado. Aí eu fui chamada para fazer parte do Comitê Disciplinar, onde sempre tem um aluno do terceiro ano e ele era o meu tutor. Aí a gente foi se conhecendo e tal e ele virou meu amigo. A Waverly fez uma viagem de intercâmbio para o Brasil e ele foi com a minha turma. Ele e outra professora velha gorda que tinha lá... No último dia de viagem, faltou água no meu andar e ele disse que eu podia o tomar banho no quarto dele que era no andar de cima. Quando eu estava indo voltar para o meu quarto, a gente acabou transando. Foi isso.<br />
- Você transou com o seu professor de história? – Bea disse ainda de boca aberta.<br />
- Foi...<br />
- E aí? O que aconteceu depois? – Brett perguntou<br />
- A única parte boa foi que quando eu estava voltando para o meu quarto às cinco e meia de manhã, ele me pediu pra ficar mais um pouco. Um cara como ele pedindo pra você ficar mais um pouco é alguma coisa plausível.<br />
- Mas por que a única coisa boa? – Bea perguntou.<br />
- Depois... Um mês e alguma coisa depois eu descobri que ele era casado, mas tinha dado um tempo com a esposa, mas tinha voltado com ela um pouco antes da viagem, uns dois dias antes e não me disse nada. Ou seja, ele só queria transar comigo... – Eu disse.<br />
- E como você assistiu à aula dele depois? – Bea perguntou.<br />
- Não assisti... Eu matei a primeira aula que ele daria depois de eu descobrir que ele era casado. Na segunda aula ele tinha se demitido. Mandou-me essa mensagem aqui... – Peguei o celular e mostrei a mensagem para a Brett que leu em voz alta.</div>
<div>
<br />
- <i>Agora você já deve ter conhecido o Sr. White. Para esclarecer, eu me demiti. Não acho que seja bom para você ficar me vendo toda semana. Vou sentir sua falta. Boa formatura. Austin.</i><br />
<br />
- Que canalha... – Bea disse.<br />
- Também acho... Por que não apagou a mensagem? <br />
- Não quero apagar, Brett. Não é necessário, não me faz mais mal.<br />
- Entendi.<br />
- E essa história de você e o Justin? – Brett disse colocando o meu celular ao lado dela no tapete lilás felpudo do quarto da Bea.<br />
- Ah... A gente está namorando, Brett<br />
- Dãã! Disso a gente sabe. Mas ele disse que gostava de você e aquela coisa toda?<br />
- Disse. Ele gostava de mim desde aquele verão em Miami. <br />
- AHÁ! EU DISSE, BEA! – Brett vibrou.<br />
- Disse o que, garota? – Eu perguntei pegando outra colher de brigadeiro no prato. <br />
- Eu disse que ele gostava de você... <br />
- Então você sabia? – Eu perguntei colocando a colher vazia no prato vazio.<br />
- Sabia... – Brett disse.<br />
- Todo mundo sabia, só você que não. – Bea complementou.<br />
- E por que as vadias não me disseram nada?! – Eu perguntei batendo com a almofada em cada uma delas.<br />
- Ai! Ela disse pra a gente não falar! – Bea disse rindo e jogando outra almofada em mim. Assim comeou uma guerra de travesseiros. Quando acabamos o quarto dela não estava como o daqueles filmes, cheio de pena espalhadas pelo quarto. Estava normal, mas nós estávamos cansadas e resolvemos ir dormir. Ah, como eu vou sentir falar dessas vadias...<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Hey gatas, tudo bem com vocês? Então, como eu disse antes, eu ia falar o nome da próxima história. <b>Scars</b> vai ser o nome dela. Não só o nome, mas eu já tenho a fic toda planejada, e como eu sou organizada e esquecida, escrevi tudo bonitinho em um papel, as ideias, o que vai acontecer em cada capítulo. Espero que estejam gostando dessa e gostem ainda mais da outra. Vai ser uma história mais pesada, com coisas mais sérias, mas de verdade, espero que gostem.</div>
<div style="text-align: left;">
Beijinhos com chantilly, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-41114683445777065402013-08-03T10:55:00.000-07:002013-08-03T10:55:50.138-07:00No regrets - Capítulo trinta e cinco<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
- Tranca a porta, Justin. – Ele saiu de cima de mim, trancou a porta e voltou. Estávamos só de roupa íntima quando a mãe dele falou do lado de fora da porta:<br />
- Justin, querido, você já tomou banho? – Fechei os olhos rindo pelo nariz, mas baixinho.<br />
- Já, mãe! – Ele gritou de volta e olhou pra mim. – Desculpa. – Ele deu um sorrisinho tímido.<br />
- Nada...<br />
- Você ainda...<br />
- Tá brincando, né? – Sorri pra ele e eu fiquei por cima dele distribuindo beijos pela sua barriga. Tirei a sua cueca a acariciei o seu membro.<br />
- Tá demorando um pouco, não acha? – Segurei o seu membro e coloquei na boca fazendo movimentos circulares com a língua. A mão dele não saia do meu cabelo pressionando contra ele. Os gemidos dele estavam começando a ficar altos.<br />
- Mais baixo, amor... Seus pais vão escutar<br />
- V-vou... Vou... – Entendi o que ele quis dizer apesar de não ter terminado de ele não ter terminado de falar a frase. Tirei o membro da boca e ele gozou. Subi, dei um beijo nele e ele me deitou na cama. Esticou um braço e tirou um preservativo da gaveta do criado mudo. Abriu o pacote, colocou a camisinha no seu membro e finalmente fez o que tinha que fazer. Difícil de acreditar, mas ele estava arfando mais que eu. <br />
Por um tempo.<br />
Ele entrelaçou as nossas mãos e eu as ergui. Pra falar a verdade, me senti num filme naquela hora. Ele me fazia tão bem. Como não percebi que ele gostava de mim antes? Eu teria aproveitado mais e desperdiçado menos desse homem. Ele só foi para a Waverly porque gostava de mim.<br />
<div>
<br />
<b>Pattie P.O.V.</b><br />
Quando eu acordei, fui fazer o café da manhã. Não tinha o leite desnatado que o Justin gosta pra colocar no cereal e a Giovanna dormiu aqui. Então eu fui lá ao quarto dele pra ver se podia colocar o leite normal e pra ver o que ela queria comer. Abri a porta devagar para não acordá-los caso estivessem dormindo. E estavam. Foi impossível de descrever o que eu senti quando vi os dois. Ela estava deitada no peito dele e ele com o braço em volta dela, cobertos pelo cobertor do Homem-Aranha que o Bruce, avô dele, deu pra ele no natal passado. O meu bebê dormindo com uma garota. Tudo bem que ele já era um homem, mas ele estar dormindo com uma menina debaixo de um cobertor do Homem-Aranha é meio contraditório. E pra deixar claro, ele continua sendo o meu bebê. E ela... Nunca pensei que a menina que vinha brincar aqui em casa estaria, um dia, namorando o meu filho. Quanto mais dormindo com ele. Mas mesmo assim. Sorri e acabei fechando a porta e deixei-os dormindo. <br />
<br />
Resolvi deixá-los em casa porque não queria estar lá quando eles acordassem. Mesmo depois de tanto tempo e mesmo depois de saber que eles estão namorando, ela ia se sentir estranha de descer as escadas de mãos dadas pra ele olhando para mim e para o Jeremy e os pais do namorado dela saberem que rolou alguma coisa na noite anterior. Jeremy e eu fomos até o supermercado, pois além de nos manter fora de casa, dava o tempo para a Giovanna voltar para casa e não se sentir desconfortável com o fato de ter dormido lá em casa. <br />
<b><br />Giovanna P.O.V.</b><br />
<br />
Nós estávamos tomando leite com biscoitos às dez e meia da manhã sentados/deitados no sofá e vendo desenhos idiotas. E rindo, esse era o pior. Nós éramos as únicas pessoas de 17 anos que ríamos de Bob Esponja, que a propósito, era o nosso desenho favorito. Mas sei lá, por mais que nós tivéssemos as nossa put*rias de vez em quando, era um relacionamento tão puro e bobo. Difícil de imaginar que eu posso vir a ter um desses com outra pessoa. <br />
<br />
Comecei a me lembrar da minha primeira vez, que foi com ele. Não vou dizer que foi lindo porque nenhuma relação sexual é linda. Mas foi... Especial. De alguma forma, mais do que eu esperava.</div>
<div>
<br />
- Justin... Como foi a sua primeira vez? – Ele olhou pra mim com uma cara de quem não acredita na pergunta que foi feita.<br />
- Oi?<br />
- É... Como foi a sua primeira vez?<br />
- Pra que você quer saber isso? – Ele deu um risinho confuso.<br />
- Curiosidade... Como foi? Vai, fala... – Cutuquei ele<br />
- Eu não vou falar isso... – Ele disse e voltou os olhos para a TV.<br />
- Ah... Vai... Fala...<br />
- Quer mesmo saber? – Ele perguntou virando-se de novo pra mim.<br />
- Uhum... Pode falar. Foi com quem?<br />
- Lembra-se da Cristie?<br />
- Lembro.<br />
- Foi com ela. A gente nem estava namorando. Eu tinha 15 anos e era a única coisa que eu pensava. Perder a virgindade era tipo, o auge da minha vida... Pra falar a verdade, ela era meio vadia então não era a primeira vez dela. Aí ela me chamou pra uma festa na casa dela e eu fui. Lá a gente transou. Foi isso.<br />
- E... Você conseguiu? – Eu perguntei sorrindo.<br />
- Mais ou menos... – Ele corou.<br />
- Como assim, mais ou menos? – Eu quis saber. Ou a pessoa consegue ou não.<br />
- Eu gozei antes. – Ele corou mais ainda. <br />
- Que bosta. – Eu disse e ri.<br />
- Não ri, cara... Mas depois rolou legal.<br />
- Sei.<br />
- Você não está com ciúmes, está? – Ele perguntou.<br />
- Não... É só que... Ela já era experiente e eu não. Acho que não fui tão legal quanto ela.<br />
- Querida, claro que não... A única diferença é que eu amo você , então foi bem melhor. <br />
- Sério? – Perguntei.<br />
- Claro. Eu juro. – Ele enterrou os dedos no meu cabelo e me beijou. <br />
- Ah, Justin. – Eu disse separando os nossos lábios - Hoje, vão me mandar os detalhes da matrícula de Princeton junto com o formulário de confirmação matrícula. Aparece você e seus pais lá em casa pra gente ler junto, tá?<br />
- Tudo bem... A gente vai ter que falar de mensalidade também. Acho que vou ter que trabalhar no final das contas.<br />
- Também acho... <br />
- Trabalhar com o que? Você não sabe nem cozinhar nada...<br />
- Eu posso ser garçonete...<br />
- Desde que não seja do Hooters...<br />
- Por que? Tá com ciúmes?<br />
- Sim, tô. Não vou gostar nada de que outros homens fiquem olhando pra sua bunda.<br />
- Mas o que é bonito é pra ser admirado, amor... – Eu disse, debochando.<br />
- E o que é meu não é pra ser dividido.<br />
- Também está certo. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
- Boa noite, Pattie e Jeremy. Oi Justin. – Cumprimentei-os e dei um selinho em Justin e depois fomos nos sentar à mesa. – A minha mãe fez frango assado. <br />
- Deve estar uma delícia. – Justin falou. Depois de comermos, eu peguei o netbook do meu pai e acessei o meu e-mail, onde, na caixa de entrada, tinha o e-mail de Princeton com as instruções que eu comecei a ler.<br />
- Quando é mesmo que começam as aulas?<br />
- Dia dois de setembro, pai.<br />
- Ah sim... Mas eles têm alojamentos lá, né? – Minha mãe disse.<br />
- Sim... Mas aqui está dizendo que os alojamentos são pagos por fora. E a mensalidade já é bem cara. Não dá pra pagar a mensalidade e o alojamento... – Eu disse.<br />
- Mas vocês não podem ir para New Jersey e não terem nenhum lugar para ficar... – Pattie disse.<br />
- E eu ainda vou ter que trabalhar porque quero ajudar a pagar a mensalidade... – Justin falou.<br />
- E eu também. Não vou deixar vocês pagarem tudo sozinhos. – Eu concordei. <br />
- A gente podia pagar um aluguel de um apartamento pra vocês... – Jeremy sugeriu.<br />
<br />
Heey, girls! Gostaram do capítulo? Espero que sim. Eu estava tentando dormir ontem e já era quase meia noite, só que me veio um brainstorm sobre a nova história que já tem até nome. Sempre acontece isso quando eu estou tentado dormir, então eu levantei e comecei a escrever para passar para o computador. Querem saber o nome da nova história? Leiam o próximo capítulo que vai estar aqui nas notas finais, ok? Obrigada por lerem, gatas. Beijos de leite condensado, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-91772632981069072222013-07-31T17:16:00.000-07:002013-07-31T17:25:33.513-07:00No regrets - Capítulo trinta e e quatro<div>
<span style="text-align: center;"> * * *</span></div>
<div style="text-align: left;">
Os dias seguintes foram uma tortura. Todas as vezes que o telefone tocava eu saia correndo pra atender esperando um “Você foi aceita na Faculdade de Princeton, deseja confirmar a matrícula?”. E todos os dias eu ia buscar a correspondência logo pela manhã esperando uma carta com o símbolo de Princeton dizendo “Giovanna Smith, você foi aceita na Faculdade de Princeton, envie o formulário preenchido anexo no envelope para confirmar a sua matrícula”. Ou eu ficava apertando F5 na minha Caixa de Entrada para ver se tinha algum e-mail de Princeton. Justin estava exatamente do mesmo jeito que eu. Checando e-mails, pegando a correspondência, correndo para atender telefonemas. Esses dias têm sido uma loucura para nós dois. Nem tivemos tempo de sair com os nossos velhos amigos porque eles também estão preocupados com faculdade. Só a Beatrice que não recebeu resposta de Havard. Noah vai para Albuquerque, Chad para New Heaven. Mas Brett só está esperando a hora para voar direto para a faculdade que ele tanto sonhou: Oxford. Só que fica na Inglaterra, o que quer dizer que nos veremos menos ainda. A minha carta de Julliard tinha chagado.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
E eu havia sido aceita.<br />
<br />
<div>
Mas eu tinha que enviar o formulário pra confirmar a matrícula, mas eu estava meio em dúvida se mandava ou não, porque era o meu plano B secreto se Princeton desse errado. Deixei a carta na minha cômoda. Justin ia vir aqui hoje, tem tempo que a gente não fica junto. Quando ele chegou, a minha mãe falou pra ele que podia subir que eu estava lá em cima. Fui encontrar com ele na escada e tive tempo de escutar a minha mãe dizendo:</div>
<div>
- Se quiserem preservativo, peçam... – Claro! Com certeza eu pediria para a minha mãe um preservativo. Tipo, “<i>Mãe, vou transar com o Justin me dá um preservativo?</i>”.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<div>
<br /></div>
- Então... Já recebeu a resposta de Princeton? – Eu perguntei enquanto ele mexia no meu cabelo. Ele estava sentado no tapete lilás do meu quarto encostando-se a minha cama e eu estava deitada em cima de uma almofada sob o colo dele. A gente estava escutando <a href="http://www.youtube.com/watch?v=8Yu7gUyHfok">Ever Enough do A Rocket to the moon</a><br />
- Ainda não... E você? </div>
<div>
- Também não... – Eu me levantei e sentei na cama e ele ficou andando pelo quarto e parou na frente da minha cômoda, pegou o papel de Julliard e leu.</div>
<div>
- Julliard? – Ele perguntou olhando para mim com o papel na mão.</div>
<div>
- Meu plano B...</div>
<div>
- Julliard? Cara, você fez prova para Julliard e nem me disse nada?<br />
- Mas era só o meu plano B...<br />
- Mas você não me avisou. E se você não passar em Princeton e eu sim? E se você for para Julliard?!<br />
- Justin, calma, eu não vou fazer nada até eles falaram alguma coisa.<br />
- E se não falarem nada? Você faz as malas e vai para Julliard sozinha?! E os nossos planos?<br />
- Você acha mesmo que abandonaria você? – Perguntei franzindo a testa e ele não respondeu por alguns segundo.<br />
- Não... Desculpa, amor, eu só achei... – Ele se sentou ao meu lado.<br />
- Tá tudo bem...<br />
- Não. Desculpa...<br />
- Justin, tá tudo bem... – Sorri fraco pra ele, coloquei a minha mão no seu rosto e dei-lhe um beijo. <br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
<br />
Eu escutei batidas frenéticas na porta de casa quando eu estava vendo Bob Esponja na sala. Fui atender e era o Justin com um sorriso enorme na cara. Eu já sabia o que era.</div>
<div>
- Eles te ligaram?! – Perguntei e ele assentiu ainda sorrindo e me abraçando. - Parabéns! Ai, que ótimo, amor! Nossa. Fiquei até sem reação.<br />
- Um beijinho cai bem, não acha? – Ele disse e eu dei um selinho nele. Quando eu vi meu pai estava na porta da sala nos olhando. Admirando, porque somos lindos e brilhamos Like diamonds in the sky. – Oi, Sr. Smith.<br />
- O que aconteceu? Você sempre me chamou de Theodore... Só porque está namorando a minha filha, não quer dizer que não possa mais me chamar pelo nome.<br />
- Tudo bem... Theodore. – Meu pai sorriu e veio cumprimentar o Justin.<br />
- Então quer dizer que você passou para Princeton?<br />
- Exatamente...<br />
- Meus parabéns, garoto... <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
* * *</div>
<br />
<br />
- E Princeton, filha? – Meu pai perguntou quando estávamos jantando no dia seguinte.<br />
- Ah, pai... Eles ainda não ligaram e o último dia é hoje...<br />
- Mas você fez prova para Julliard e passou. – Minha mãe disse tentando me tranquilizar, mas eu realmente só queria ia para Julliard como última opção.<br />
- Eu sei, mas o Justin via para Princeton e eu vou para Julliard?<br />
- Ah... Então o Justin é um impedimento? – Meu pai perguntou.<br />
- De jeito nenhum, mas agora que a gente está junto eu não queria ir para um lugar ficar durante cinco anos onde ele não esteja. – Meu pai riu. – O que foi?<br />
- Não sei... É engraçado...<br />
- O que? – Perguntei de novo.<br />
- O garotinho que vinha brincar aqui em casa há seis anos agora está namorando a minha filha.<br />
- Ela já gostava de mim há muito tempo... – Eu falei lembrando-me da casa de praia em Miami. – Como eu não percebi?<br />
- Cá entre nós, você sempre foi meio lentinha. – Meu pai falou. Meu pai. Eu ri.<br />
- Não importa se você vai para Princeton ou Julliard, mas eu vou sentir tanto a sua falta... – Minha mãe disse.<br />
- Eu também vou sentir sua falta, mãe... E você também, pai...<br />
- Filha, você vai querer mais mac... – Minha mãe foi interrompida por o som do telefone tocando. Entreolhamos-nos por dois segundos.<br />
- Vai atender, menina! – Minha mãe disse. Eu levantei rápido da cadeira e tropecei no pé da mesa, caí e me levantei rápido do chão, estava muito esbaforida pra me preocupar com o meu dedinho que vive batendo em quinas de móveis pela casa.<br />
- A-alô? – Falei ajeitando o meu cabelo que caia na minha cara e colocando para trás da orelha que não estava pressionada no tefone.<br />
- <i>Olá. Posso falar com a Srta. Smith? – Eu comecei a tremer. Sou eu. Minha mãe é senhora, eu sou senhorita.</i><br />
- P-pois não? Sou eu. Pode falar.<br />
-<i> Olá. Boa noite. Aqui é da Universidade Princeton, em New Jersey...</i><br />
- PRINCETON?<br />
- <i>Sim...</i> – Ela deu um risinho abafado ao telefone. Deve estar acostumada com esse tipo de reação. – <i>Estamos ligando para informar que a sua prova foi corrigida e você acertou 95% dela. Isso quer dizer que você foi aceita na Universidade Princeton. Parabéns.</i><br />
- AIMEUDEUS! CÊ TÁ BRINCANDO?<br />
<i>- Não, senhorita.</i><br />
- Mano, pode me chamar de amiga. – Afastei um pouco o telefone do ouvido e olhei para os meus pais na mesa sorrindo. – PASSEI, MANOS! – Voltei a colocar o telefone no ouvido. – O-o que eu preciso fazer para c-confirmar a matrícula?<br />
- <i>Então. Nós enviaremos um formulário de confirmação da matrícula para o seu endereço e você envia para o remetente com o formulário preenchido. Então, mandaremos as outras informações pelo seu e-mail quando o seu formulário chegar</i>.<br />
- T-tudo bem. Obrigada.<br />
- <i>Obrigada você e boa-sorte.</i><br />
Voltei para me sentar à mesa ainda sem reação.<br />
- Parabéns, filha! De verdade! Não acredito que a minha filha vai para Princeton. – Minha mãe disse segurando a minha mão que ainda estava um pouco trêmula.<br />
- Tá esperando o que? Vai contar para o seu namorado! – Meu pai disse.<br />
- É mesmo! O Justin! – Saí da mesa, e tropecei de novo, como é de praxe, murmurei um “merda”, levantei e saí correndo pela porta. Atravessei a rua correndo e bati na porta da casa dele. A tia Pattie atendeu.<br />
- Oi, querida. O Justin está na sala vendo TV, pode entrar.<br />
- Obrigada! – Eu disse, tentando não assustá-la.<br />
- Oi, amor. Tudo bem? – Ele perguntou calmo.<br />
- Muito! Justin, eles acabaram de me ligar, eu passei para Princeton! – Eu disse abraçando-o.<br />
- Parabéns, amor! Nossa! Dá pra acreditar?! Vamos para a faculdade juntos! Uma chance em um milhão!<br />
- Eu sei!<br />
- Eu estou orgulhoso de você, sabia? – Ele disse e me deu um beijo na testa.<br />
- Agora eu fiquei sabendo. – Eu sorri e dei um beijinho nele. – Vamos lá pra cima...<br />
- Se eu soubesse que a gente ia transar sempre que acontecesse uma coisa boa, eu faria da sua vida uma alegria eterna.<br />
- Ok, isso foi fofo e excitante... Vem... – Eu o chamei subindo as escadas. Ainda bom que a Pattie não estava lá embaixo.</div>
<div>
<br />
<br />
Hello, sunrises! Tudo bem com vocês? O que estão achando da história? Diga aqui, ok? Não tem quase nada pra falar aqui hoje, mas se tiver alguma coisa eu falo no próximo. Beijos com ganashe.<br />
PS: Sandra, eu li o seu comentário e muito obrigada mesmo! Fiquei curiosa, você é de qual país?</div>
<div>
PS2: A música do começo é perfeita. Vale muito a pena escutar e o clipe é emocionante. É uma das minhas favoritas, com certeza.<br />
<br /></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-15836368408878899152013-07-28T13:30:00.000-07:002013-07-28T13:30:18.503-07:00No regrets - Capítulo trinta e três<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">And we can’t stop. And we won’t stop. Can’t you
see it’s we who own the night. Can’t you see it’s we who bou’t the life.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
A música <a href="http://www.youtube.com/watch?v=LrUvu1mlWco">We can’t stop,da Miley Cyrus</a> berrava nas caixas de som da boate Dizzy’s Club. O espaço que
conseguimos fechar estava maravilhoso. As luzes roxas e vermelhas piscando e a
música combinavam perfeitamente. Mas não só por causa disso que eu não queria
sair mais de lá. Eu sabia que quando eu saísse e amanhecesse eu teria que
voltar para o Canadá e estaria tudo acabado mesmo. A prova para Princeton é
daqui a dois dias e hoje foi o único dia que eu não fiquei pelo menos uma hora
estudando. Justin e eu temos nos preparado há meses para essa prova, não sei o
que eu vou fazer se não passar para Princeton. Mas, mesmo que ninguém saiba,
apenas os meus pais e as meninas, eu também fiz uma prova para Julliard e eles
ainda não me responderem. Eu estava sentada no bar esperando o barmen terminar
de fazer a minha bebida. Sempre gostei de barmens, acho legal o jeito deles
fazem as coisas sem deixar cair quase nunca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E aí, amor. Tá fazendo o que aqui? – Justin disse
segurando a minha cintura por trás e quase berrando no meu ouvido por causa da
música alta. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Esperando a minha bebida. – O barmen me entregou um copo
com uma bebida rosa clara, quase transparente por causa da vodka e um canudo
preto. – E pensando um pouco.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Pensando em... – Ele disse indo se sentar comigo nos
banquinhos no canto da boate.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Princeton...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Calma. Preparamos-nos tanto, vai dar tudo certo, ok? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Espero que dê mesmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Agora que eu não sou mais <i>só</i> seu amigo. Eu posso te consolar de outras formas...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É? – Perguntei sorrindo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Uhum. – Ela disse, passou as mãos na minha cintura e me
fez encostar no sofá de couro vermelho e depois me beijou. O beijo de Justin
entrou na lista das melhores coisas do mundo que está organizada mais ou menos
assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>1- Balas Razzle<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>2- Verões quentes só
com os meus amigos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>3- Churrasco
brasileiro<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>4- Solos de guitarra e
Demi Lovato<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>5- Beijos do Justin<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>6- Músicas com vibe de
festa, vibe forever youg e vibe nós somos livres<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>7- Casa de inverno da
Brett<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>8- Viajar<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>9- Chocolate quente do
Starbucks<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>10- Fondue de morango
com chocolate.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
Fomos interrompidos por um retardado chamado Noah.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vocês vão ficar se comendo mesmo ou vão tirar a foto da
turma e aproveitar a noite toda que temos pela frente?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vem, Justin! – Eu disse me levantando e puxando Justin
para tirar foto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Depois, nós fomos dançar, porque afinal de contas, a noite é
uma criança e toda criança cresce, mas nós podemos ser jovens para sempre, é
nossa escolha ser jovem por opção.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No dia seguinte, todos nós estávamos no aeroporto. Cada um
para a cidade de onde veio. Dayane vai voltar para Atlanta. Ashley vai para o Arizona.
Bianca para Carolina do Sul. Noah fica por aqui mesmo, ele é de São Francisco.
Eu e Justin vamos voltar para o Canadá. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vou sentir a sua falta, amiga... – Eu disse para a Dayane quase chorando.
Mentira. Eu estava chorando. Eu sabia que isso ia acontecer então nem passei
maquiagem. Tá certo, só um rímel a prova d’água. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Também vou, amiga. Ainda tem o meu número do Skype? – Ela
perguntou choramingando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tenho. Me passa o das meninas... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro... – Ela me abraçou e depois eu fui falar com Ash e
Bia. Depois fui falar com Noah, que eu nunca pensei que veria chorando. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vou sentir a sua falta, seu irritante do cacete. – Eu
falei pra ele rindo e depois o abracei. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tchau, gostosa... – Ele disse secando uma lágrima do
rosto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O Justin está ali, tá?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É, eu sei. Tomara que ele escute e nunca te deixe escapar.
– Eu sorri pra ele e finalmente. Entrei na sala da espera, mas apenas o meu
corpo estava ali, o meu coração tinha sido repartido e deixado um pedaço com
cada um que estava prestes a seguir para a próxima fase chamada: resto da vida.
Minha mãe costumava dizer isso, que a vida é dividida em quatro partes:
Infância, adolescência, colegial e resto da vida. E lá vamos nós rumo primeira
parte da última fase das nossas vidas.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Boa sorte, Justin...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Boa sorte linda, vamos conseguir, ok? Preparamos-nos para
isso e vamos conseguir o que queremos. Princeton é o nosso sonho, certo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem. Vamos conseguir. – Entramos na sala para
realizar a prova que tinha duração de três horas. Nem um minuto a mais e nem um
a menos, a não ser que você tenha terminado o exame. Pelo menos é o que dizia
no papel de instruções que colaram na porta da sala. Eu e Justin ficamos em
salas diferentes por causa de ordem alfabética, mas eu não me atreveria a
colar, ser pega e estragar a minha chance de entrar para Princeton. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Guardem os aparelhos eletrônicos porque a prova vai
começar. – Um senhor que devia ter uns 52 anos de idade distribuiu as provas
para nós. Além do senhor, havia mais três pessoas na sala, impossibilitando
qualquer tentativa de algum aluno olhar para a prova de outra pessoa. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O que achou da prova? – Perguntei enquanto caminhávamos no
shopping tomando sorvete depois de fazermos a prova.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Estava normal... Nem fácil, nem difícil. – Ele respondeu.
Ficamos um pouco em silêncio e nos sentamos num banco. Mais silêncio. Mas de
alguma forma, eu não ligava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você tem um plano B?... Você sabe, se Princeton não der
certo...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não sei direito... – Entrelacei os meus dedos nos dele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– Está pensando em que? – Ele me perguntou com o olhar fixo
no nada depois que eu sorri.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sei lá... É engraçado... A gente sempre teve toda a vida
planejada e de repente, o nosso futuro está na nossa frente e nós esquecemos os
planos que fizemos durante toda a vida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É que a gente quer planejar tudo antes... Tentar ser
vidente, sabe? Seres humanos tem um complexo de querer dominar o futuro... Não
sei bem o por quê...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Na verdade, eu não gostaria de cuidar do futuro... Só
saber o que vai acontecer, pra ter certeza que é realmente o que eu quero...
Sabe, se eu continuar seguindo esse caminho onde vai dar. Saber pra eu poder
mudar se eu vir que não vai dar certo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como assim? – Ele olhou franzindo a testa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sei lá... Se eu pudesse descobrir o que eu estaria fazendo
daqui a 15 anos, por exemplo. Se eu me formar em Artes Cênicas em Princeton, e
virar uma atriz profissional. O que vai acontecer depois? Será que eu vou
conseguir me manter? Se eu soubesse que alguma coisa vai dar errado, eu mudaria
algo agora pra dar certo... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Pois eu não mudaria nada...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não? – Perguntei olhando pra ele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não... Certo ou errado... Eu poderia morrer de fome
embaixo de uma ponte, mas se eu estiver com você, está tudo certo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Nossa... Uma declaração um tanto exagerada pra alguém que
está namorando há pouco tempo...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É que eu fiquei 17 anos esperando pra dizer alguma coisa
dessas pra você, agora é a hora de dizer o que eu fiquei sentindo todo esse
tempo, não acha? – Apenas dei um beijo em sua bochecha e fiquei com a cabeça
encostada no seu ombro. Eu queria ter controle do meu futuro, mas às vezes,
parece que ele já começou... <o:p></o:p></div>
<span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">(Créditos,
High School Musical 2, haha)</span><br />
<span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 17px;">Hello sweethearts! Gostaram do capítulo? Está chegando o capítulo onde, de novo, a vida deles vai dar uma guinada no destino. E não, ela não vai engravidar, os dois são muito ajuizados(kkkk, só que não). Mas emfim, continuem acompanhando, obrigada demais pelos comentários no último post. Beijos de fondue de chocolate pra vocês, Gi!</span></span>#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-16316745397812899042013-07-25T17:19:00.001-07:002013-07-25T18:10:30.944-07:00No regrets - Capítulo trinta e dois<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ai, Dayane! Porr*! – Eu gritei quando ela puxou o meu
cabelo. Ela estava passando chapinha no meu cabelo e a Bianca pintando as unhas
da Ashley.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ficar bonita dói. Para de reclamar. – Dayane respondeu
pegando outra mecha do meu cabelo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- PORR*, BIANCA! TÚ TÁ CAGANDO COM A MINHA CUTÍCULA!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Fica quieta. Eu sei o que eu tô fazendo, para de ser
fresca, vadia. – Ah, o doce som da nossa amizade. Onde chamar amiga de <i>vadia</i> é melhor que chamar de <i>querida. </i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">Baby when they look up at the sky, we’ll be
shooting stars just passing by<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Escutei o meu celular tocando <a href="http://www.youtube.com/watch?v=-W3nkgSvLHc">Neon Lights da Demi</a>, alguém me
ligando. Pedi para a Bianca pegar o meu celular em cima da mesa, mas ela mandou
eu me fod*er porque ela estava fazendo a unha da Ash. Vaca. Levantei, peguei o
celular e a atendi o Justin.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Oi, Jus... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Oi, amor... Tá
fazendo o que?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
- O cabelo... Por que?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Ah, só pra saber.
Cara, você vai ficar muito arrumada? <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
- Sei lá, cara. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- É porque eu aluguei
um terno...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas é isso mesmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Ah tá, então tudo bem...
Te vejo lá no auditório, baby. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
- Ok, beijos bebê<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Hm... Tá chamando de bebê já? Vocês começaram a namorar
ontem!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E? Não posso chamar o meu bebê de bebê?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É só porque ela está sem par... – Dayane provocou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não estou nada! – Ela se defendeu. – Eu vou com o
Christian...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O que? Ele te chamou?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Chamou... – Ela disse continuando a pintar a unha da Ash.
Peguei uma almofada e joguei nela. Que borrou a unha da Ashley de esmalte
vermelho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Cacete, cara! Que foi, agora? – Ela perguntou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Por que você não contou pra gente? Que ele tinha te
chamado? – Perguntei pra ela<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, sei lá, cara, eu esqueci...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como você esquece isso, animal? – Dayane perguntou, doce
como sempre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, sei lá... Vai fazer o cabelo dela, vai...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É. Vai. – Eu disse. Ela revirou os olhos e continuou
fazendo o meu cabelo. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Finalmente, quando ela terminou de fazer o meu cabelo, eu
fiz o dela e fui colocar o meu vestido, lindo, divo e <i>meu</i>. É esse aqui:<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio2poPJK9EH48lUo9wTVqRcqWW3VF8qZHa3JWuELvciBfzy5QsIVJfkvBC6VGUzA8VMBS085U9V0P_TemnISoATBjCPPzvWy75DpNHxEGvdj82qQqEXLoxS4PWs1tx6j-viJEHL39yV0k/s1600/Prom+2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio2poPJK9EH48lUo9wTVqRcqWW3VF8qZHa3JWuELvciBfzy5QsIVJfkvBC6VGUzA8VMBS085U9V0P_TemnISoATBjCPPzvWy75DpNHxEGvdj82qQqEXLoxS4PWs1tx6j-viJEHL39yV0k/s320/Prom+2.png" width="227" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, quando ela terminou de fazer o meu cabelo, eu
fiz o dela e fui colocar o meu vestido, lindo, divo e <i>meu</i>. É esse aqui:</div>
<div class="MsoNormal">
Parece simples, mas é de seda, porque eu sou uma diva. Ok, o
mais barato foi o vestido, mas eu quase tive que vender um rim pra comprar esse
sapato. </div>
<div class="MsoNormal">
- Estamos prontas? – Dayane perguntou, mas no fundo a
pergunta foi: <i>Vocês estão prontas para se
despedir de tudo?. </i>Nós assentimos. – Foto oficial, coloquem os celulares no
<i>timer. – </i>Ajeitamos os nossos
celulares em cima da mesa, corremos para a frente da câmera, fizemos uma pose e
o celular bateu a foto. E estava com uma put* vontade de chorar, só não deixei
as emoções extravasarem porque eu demorei pra fazer a maquiagem. Nós quatro
postamos a foto no Instagram com a legenda <i>A
night to remember. </i>Sim, exatamente igual a música do filme High School
Musical. Eu ainda amo esse filme. </div>
<div class="MsoNormal">
- Vamos descer? Já deve ter gente lá em baixo. – Bianca
disse.</div>
<div class="MsoNormal">
- Vamos logo para o auditório. A colação de grau vai ser lá.
</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah sim... Meus pais conseguiram vir. – Eu disse.</div>
<div class="MsoNormal">
- Isso e ótimo! – Ahsley disse. – Eles ainda moram no
Canadá, né?</div>
<div class="MsoNormal">
- Moram...</div>
<div class="MsoNormal">
Descemos as escadas
divando. Senti-me uma princesa da Disney. Justin me encontrou lá embaixo no
hall. Dei um sorriso e fui ao encontro dele. Estava lindo. Um terno preto,
sapato social e uma gravata que estava meio desarrumada, que depois eu ajeitei.
Entramos no auditório e antes de subir no palco, fui falar com os meus pais. <i>Juntos</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
- Oi, pai! Oi mãe! Cara, eu estava morrendo de saudades de
vocês! – Eu disse e os abracei. Pattie e Jeremy também estavam lá.</div>
<div class="MsoNormal">
- Também estávamos, minha linda. Não acredito que você vai
se formar. A prova de Princeton? Já sabe pra que vai fazer?</div>
<div class="MsoNormal">
- Sim, já vou me formar. E vou fazer para artes cênicas. </div>
<div class="MsoNormal">
- Por que você entrou de mãos dadas com o Justin? – Enquanto
a minha mãe queria saber de coisas mais de escola, meu pai vem me perguntar
porque entrei de mãos dadas com o Justin.</div>
<div class="MsoNormal">
- Bom... Eu ia falar isso mesmo. – Virei para Justin e o
chamei. Ele veio até o meu pai e a minha mãe, cumprimentou os dois e voltou a
me dar a mão. Depois a tia Pattie e o tio Jeremy – É que a gente está
namorando...</div>
<div class="MsoNormal">
- Isso, filhão! – O Jeremy disse dando um tapinha nas costas
de Justin.</div>
<div class="MsoNormal">
- Então quer dizer que o Justin é o meu genro? – Meu pai
perguntou.</div>
<div class="MsoNormal">
- É... Agora é... – Eu respondi.</div>
<div class="MsoNormal">
- Meus parabéns. – Meu pai disse e apertou a mão de Justin
bem forte. Palhaço. – Cuida bem dela, hein, cara. Tenho objetos de tortura
muito avançados na garagem... </div>
<div class="MsoNormal">
- Pai! – Eu disse.</div>
<div class="MsoNormal">
- Querida, vou adorar ter você como nora. – Pattie disse.
Ela é tão simpática com todo mundo. Como ela consegue?</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Formandos, favor
dirijam-se para as cadeiras no palco para o início da cerimônia de colação de
grau. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Uma voz de alguma autoridade que eu não reconheci disse no
microfone. Depois fomos até o palco e sentamos. A cerimônia começou, não é por
nada não, mas foi um saco! A única parte legal foi quando passaram os nossos
vídeos que nós gravamos ao longo do ano. Não precisa nem falar que eu chorei,
né? Depois disso, a Sra. Stevens chamou os formandos para receberem os
diplomas. Um por um. Eu só prestei atenção nas pessoas que eu me importava.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ashley Clark. – A Sra. Stevens a chamou e ela foi
caminhando até a Diretora Francis para receber o diploma. – Yale, Direito. –
Ashley pegou o diploma, fez uma pose para a foto e voltou quase saltitando para
a cadeira.</div>
<div class="MsoNormal">
- Bianca Flower. Satanford, Ciências Naturais. </div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">- Dayane
Barreto. Adams State College, Criminalística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">- Giovanna
Smith. </span>Princeton, Artes Cênicas. – Suspirei lentamente. Eu passei a
minha vida toda pensando como seria ir pegar o meu diploma, sempre treinei para
saber o que fazer lá na hora. Apesar dos aplausos que eu vindo das pessoas, eu
não escutava nada. Respira. Esquerda. Direita. Sorriso. Respira. Esquerda.
Direita. Pega o diploma. Não chora. Sorri para a foto. Volta para o lugar.
Localiza os pais chorando na plateia. Terceira fileira.</div>
<div class="MsoNormal">
- Obrigada. – Gesticulei com a boca para os melhores pais do
mundo inteiro que sempre me apoiaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">- Justin Drew
Bieber. </span>Princeton, Música. – Ele sorriu pra mim e foi pegar o diploma.</div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de não termos
recebido nenhuma resposta, eles falam a faculdade para a qual fizemos provas. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
- A todos os formandos, parabéns por cumprir essa etapa tão
importante da vida de vocês. Sucesso! – A Sra. Stevens disse. – Podem jogar os
chapéus. – Ela disse e todos nós jogamos os chapéus brancos para cima gritando
e comemorando. Dentro da minha cabeça, eu escutava uma voz dizendo:</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Missão Cumprida.
Próxima fase, Princeton.</i></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Hello sunshines! Tudo bem com vocês? Estão gostando de No regrets? Bom, eu já comecei a escrever a minha outra história e estou fazendo com bastante calma pra poder ficar melhor pra vocês. Dependendo de quantos comentários tiver no último capítulo de No regrets, eu vou começar a postar a outra história que ainda não tem nome e nome vocês que vão decidir. Eu darei a sinopse e depois vocês escolhem o nome, ok? Mas por enquanto, a sinopse ainda é segredo, mas logo logo eu posto. Beijos de menta pra vocês. Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-78010468480214911192013-07-22T11:25:00.000-07:002013-07-22T11:25:35.025-07:00No regrets - Capítulo trinta e um<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- E a faculdade, meninas? – Bianca perguntou, séria e com
uma cara horrível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- A prova de Princeton é mês que vem... Artes Cênicas. Mas
ainda não recebi respostas de Julliard. – Eu disse. – É depois do baile...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Eu fiz prova pra Yale... Direito. – Asheley disse, olhando
para o chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Eu já falei com vocês... Eu vou para Stanford... Ciências
Naturais. – Bianca disse. – E você, Day?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Adams State College... Criminalística. – Falar sobre
faculdade nunca é uma coisa fácil porque envolve se separar das suas melhores
amigas, da sua família, da sua zona de conforto para encarar um mundo
completamente diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Como a gente vai se encontrar? – Perguntei. – Princeton
fica em New Jersey. A Bianca vai para Stanford que fica na Califórnia. A Dayane
vai para a Adams, no Colorado. Ash, você vai para Yale, Connecticut...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Nós vamos dar um jeito... Nós sempre damos... – Dayane
disse. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Então, nós somos do Comitê de Formatura e a gente está
aqui pra passar os detalhes finais da festa, ok? – Emily, Trisha, Matt e Paul estavam
lá na frente falando sobre a formatura do terceiro ano. – Vai ter a colação de
grau, onde os nosso pais vem para cá, e depois eles fazem o que eles quiserem.
E depois tem a festa de formatura que vai ser naquela boate em San Francisco que
nós fechamos para fazer a festa e fica à quarenta minutos daqui. Para chegarmos
e sairmos de lá, alugamos um ônibus. Espero que vocês gostem, aproveitem e
divirtam-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Cara, essa festa vai ser show. – Noah virou-se para o lado
e falou com Justin. – Vou pegar muita mina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Mina? – Perguntei<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- É. Peguei a mania de brasileiro de falar isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Entendi...<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Meninas, qual eu levo? – Perguntei para Ash, Day e Bia.
Estávamos numa loja de vestidos em Rhinecliff comprando vestidos para a
formatura, como sempre deixamos para comprar na última hora, a formatura é
daqui a dois dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- O verde. – Elas disseram em uníssono. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ok... Então, eu vou levar o verde, moça. – Saímos da loja
depois de pagarmos, com uma certa dificuldade de dar 300 dólares num vestido,
mas superamos isso juntas. A verdade é que a Bianca quase chorou quando viu o
preço do dela, 325 dólares. Mas era comprar aquele ou ir pelada para a festa de
formatura, e cá entre nós, isso não seria permitido. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Giovanna, eu tenho que te pedir uma coisa... – Justin me
falou no refeitório e ficou em pé do meu lado. Noah gritou um “é agora”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Fala ué... – Acho que ele vai me pedir em namoro.
Aimeudeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Você quer ao baile comigo ir? – KKKKKKKKKKKKKKK, Harry
Potter, é você?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Oi? – Eu disse rindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Baile. Eu. Você. Dançar. – Ele deu uma dançadinha. Ele não
estava nervoso, só estava sendo engraçado. Eu ri. O jeito que ele me arranca
sorrisos é tão fofo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Quero, Justin. Quero, sim... – Eu disse rindo pra ele. Ele
pegou aquelas flores que a menina coloca na mão e colocou na minha. Era um
lírio branco. Ele sabe que eu amo lírios, especialmente os brancos. Ele é o
tipo de cara que se você conseguir, não vai querer largar nunca mais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ué? – Noah disse quase gritando. – Não vai pedir pra
namorar com ela, não, mocinha? – Ele gritou para Justin fazendo com que todos
os pares de olhos dos alunos enxeridos da Waverly se estagnassem em nós e na
mesa que estávamos sentados. Justin corou olhando para Noah com uma cara de <i>se-preteja-porque-vou-arrancar-as-suas-bolas-com-um-alicate-de-noite.
</i>Eu só consegui dar um risinho, porque por mais que eu conhecesse Justin há
séculos, mas isso era bem estranho. Justin ficou me olhando com a boca aberta
como se quisesse falar alguma coisa, mas nenhum som saía da boca dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Você não tem que fazer isso, tá? – Eu disse baixinho. Ele
sorriu e corou mais ainda. Se ele corasse mais, viraria um tomate. Um tomate
lindo, mas um tomate. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Não. Eu <i>tenho</i>
que fazer isso. Eu esperei 17 anos. Tempo demais, pra te deixar escapar de novo,
fujona. – Eu só tive tempo de sorrir envergonhadamente. – Giovanna... – Ele
pegou a florzinha que fica num vaso de acrílico no centro das mesas do
refeitório, se ajoelhou do meu lado e segurou a minha mão. – Você é uma pessoa
muito especial pra mim... De verdade. Hm... Eu te amo. Quer ser a minha
namorada?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Não precisava nem perguntar, né? – Eu disse, peguei a flor
da mão dele, levantei-me e o beijei. As pessoas do refeitório aplaudiram e
gritaram. Alguém separou a gente, quando olhei, era o Noah<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Até que enfim né, cara? Tava na hora já, tú não achava
não? – Justin empurrou a cabeça de Noah rindo e voltou a me beijar. Sério, se
alguma cigana falasse pra mim que eu e o Justin um dia iríamos namorar há 5
anos atrás, eu chamaria a mulher de maluca e começaria a rir. Descontroladamente.
Ainda é meio estranho falar “<i>Justin, o
meu namorado</i>”, porque ele foi o meu amigo a minha vida inteira e agora ele
simplesmente sobe de cargo na minha vida. Assim, sem mais nem menos. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Eu e a Ashely estávamos fazendo as malas para ir embora.
Cara, não acredito que eu vou sair da Waverly... Finalmente, arrumamos tudo o
que tínhamos pra arrumar. Cada uma com duas malas internacionais e uma bagagem
de mão. Fora as coisas que já mandamos para casa. Só restavam o nosso cobertor,
o vestido da festa pendurado do lado de fora do armário. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">-
Então... É isso? – Perguntei. O quarto parecia tão vazio. Apenas o armário, as
cômodas, as duas camas e a escrivaninha sem nada em cima. Apenas os nossos
sapatos esperando para serem usados.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Acho que sim... – Ela respondeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Eu não quero ir embora amanhã... – Eu disse com já
lágrimas subido aos meus olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ai, não chora, linda, venha cá. – Ela me puxou,
abraçando-a. Escutei a porta abrindo. Era a Dayane e a Bianca. As duas também
estavam com cara de choro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ai meu Deus, vocês também?! – Dayane disse. – Venham cá! –
Nós nos abraçamos juntas dentro daquele quarto 302 que logo seria de outras
Waverly Owls. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Cara, ninguém aqui vai para de se ver. Juram? – Ashley
disse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Claro. – Falamos juntas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Juramento de dedinho, senão não vale. – Bianca disse.
Juramos de dedinho pela última vez.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Oi gatas! Desculpa não ter postado, eu estava viajando. Mas está aí o capítulo trinta e um pra vocês. Digam aí o que vocês acham que vai acontecer depois que ele forem embora da Waverly, o que eles vão fazer da vida, essas coisas. Beijos com açúcar, Gi!</span></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-8123830362801259972013-07-18T13:58:00.001-07:002013-07-18T13:58:38.843-07:00No regrets - Capítulo trinta<div class="MsoNormal">
Todo mês, no meio do mês, a Waverly deixa os alunos irem até
o centro de Rhinecliff para eles comprarem algumas coisas, comida, roupa, essas
coisas... Eu apenas fui até a farmácia com uma autorização falsa da minha mãe e
comprei remédios para dormir. Tem realmente muito tempo que eu não durmo. Muito
mesmo. Quase não converso com as meninas e muito menos com Justin. Eu usei maconha
algumas vezes nos dias que estavam realmente brabos, poucas vezes, mas usei. Também
já usei ecstasy nas festas ilícitas que sempre tem aqui no campus. Quase fui
pega bebendo e fumando. Nunca pensei que fosse chegar a esse ponto. Mas pelo menos
as minhas notas não caíram e eu tenho uma boa chance de entrar em Princeton. Bom,
o terceiro ano passou tão rápido, eu queria que durasse mais. De verdade. Já
até acabaram as provas. Mas voltando a falar do Justin, eu estou indo no quarto
dele agora para esclarecer as coisas. Eu acabei de fumar um pouco de maconha e
espero que ele não perceba o cheiro quando eu falar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bati na porta do
quarto do Justin e ele disse pra entrar, ele e Noah estavam jogando videogame. Dei
um sorriso tímido e entrei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah... Oi. – Ele disse olhando pra mim e voltando a olhar
para a tela da televisão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Posso falar com você, Justin?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Pode... Fala...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Em particular? – Noah pausou o jogo e se levantou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sem gozar na minha cama, ok? – O Noah não pode sair sem
uma piadinha idiota. Depois que ele fechou a porta ficou um silêncio terrível e
constrangedor dentro do quarto, coisa que nunca havia acontecido antes com a
gente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Fala...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Hm... Eu... Er... Eu queria pedir desculpas... – Ele
estava me olhando de braços cruzados e com menos expressão que um tijolo. – Por
seja lá o que eu tenha feito... – Eu olhei para os meus próprios pés. Não faço
a mínima ideia de como me desculpar com o meu melhor amigo. Essa, na verdade,
foi a primeira vez que ficamos sem nos falar por tanto tempo. E se você está se
perguntando, não, eu não fiquei literalmente solitária, fiquei com a Trisha e a
Emily, mas não é a mesma coisa que a Day, o Justin, Noah, Bia e Ash. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ok. Eu te desculpo. – Ele disse, mas ainda sim, tinha
alguma coisa errada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Pode me explicar o que aconteceu? – Perguntei. – E pode,
por favor, me explicar como você sabe de mim e do Austin?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Quando a gente estava voltando da viagem, eu sentei na sua
frente e você estava tão empolgada contando como foi a sua noite maravilhosa
com o Sr. Perfeito que nem percebeu que eu estava escutando tudo. Mas eu nem
liguei na hora, sabe? Pensei que você ia me contar já que somos amigos desde
que nascemos. Mas aí passou um tempo e eu vi que se eu não tivesse escutado, eu
nunca saberia porque você não ia me contar! – Ok, era verdade e eu não tinha o
que falar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah! Já que é a hora do desabafo, vou falar também! Por que
você me beijou aquele dia no feriado?!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Deus! Você ainda lembra-se disso?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Inacreditável! Como você não quer que eu lembre a minha
primeira vez, idiota?! – Estávamos gritando, mas eu realmente não estava nem
aí.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eu sei lá porque eu te beijei! Foi o impulso!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi um impulso?! A minha primeira vez foi com um cara que
fez tudo por impulso?!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não... Olha... Não foi impulso... Como eu posso dizer isso
sem falar demais?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, quer saber?! Como você não percebeu que eu estava
apaixonada por você? Que eu realmente gostava de você e que fiquei muito
chateada quando você disse que gostava de mim como amiga?! Não te ocorreu que
eu só disse a mesma coisa de você porque eu realmente gostava de você?!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eu só disse que não gostava de você porque eu achei que
você também não gostava de mim! Ou você acha que eu tomaria a merd* da
iniciativa de dormir com você mesmo eu não gostando?! Eu não sou louco e nem o
tipo de cara que dorme com a menina por nenhum motivo! Você sabe muito bem!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você poderia ter me perguntado, porr*!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você nunca me responderia sinceramente! Ainda mais depois
que você disse para as coisas voltarem ao normal! Aí que eu desisti de falar
mesmo! E por que você acha que eu fiquei estranho antes de te beijar lá naquela
casa de praia em Miami?! Quando a gente tinha 14 anos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você já gostava de mim naquela época? – Abaixei o tm de
voz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro. Eu sempre gostei de você, cara. Sempre. Mas eu
nunca disse nada porque achei que não era recíproco. – Eu engoli em seco. – Por
que você acha que eu fiquei todo esse tempo sem falar com você e chateado
depois que eu descobri que você tinha dormido com o Austin? O nome era ciúmes.
Eu achei que não tinha como competir com ele e resolvi guardar a porr* do
sentimento comigo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você ficou com ciúmes de mim com o Austin? – Senti a minha
bochecha corando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro, ele é mais velho, mais bonito e mais inteligente.
Tem um senso de humor intelectual e impecavelmente perfeito. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Por que você não me disse isso antes?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eu já disse que eu não sabia se você gostava de mim...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, cala a boca. – Ele deu um passo grande que acabava com
a distância entre nós e colou nossos corpos me puxando para ele de um modo tão
forte que eu achei que ele ia quebrar todos os meus ossos. Depois ele olhou
dentro dos meus olhos e me beijou. Um beijo calmo e apaixonado. Um beijo que
tirava todo aquele peso dos nossos ombros. Depois de uns dois minutos, descolei
nossos lábios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Nunca mais fica sem dizer o que você sente, ok? Você me
deixou louca durante todo esse tempo. – Ele me deu um beijo na testa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Te amo, tá?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Também te amo, Justin...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eu te deixei louca, é? – Ele perguntou com um sorriso que
eu conhecia de longe. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sim, mas acho que o Austin deixa mais... – Falei
provocando-o. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vamos ver isso agora... – Ele passou as mãos pela minha
bunda e me puxou para um beijo bem mais... <i>Caliente.
</i>Fomos andando para trás até que acabamos caindo na cama e rindo. Justin
estava por cima de mim quando alguém irrompeu pela porta. Noah.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Eita, cara. Foi mal. – Ele disse... – Vou até sair,
mano...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não precisa... Pode ficar. – Eu disse e Noah entrou no
quarto e foi ligando o videogame novamente. – Tchau, Justin... Até amanhã. –
Dei um beijo na bochecha dele. Quando eu ia me virar ele me pegou pela cintura
e disse no meu ouvido:<sup> <o:p></o:p></sup></div>
<div class="MsoNormal">
- Até amanhã... – Ele me deu um selinho e eu saí. Eu preciso
contar isso para as meninas, mas primeiro eu tenho que me desculpar com
elas. Mandei uma mensagem para nos encontrarmos
no meu quarto.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando elas já estavam lá no quarto, resolvi começar a
falar. Odeio pedir desculpas, mas tem horas que é necessário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Hm... Eu estou num momento de reconciliação e eu queria
pedir desculpa pra você por ter acusado vocês de contarem o meu segredo com o
Austin e toda aquela merd*.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E você espera que nós perdoemos você? – Bianca disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É... – Olhei para elas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro, mas acredita na gente da próxima vez. – Dayane
disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, graças a Deus, eu preciso contar uma coisa pra vocês.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vamos, fala. – Ash disse sentada na cama dela, de frente
pra minha, onde ei estava com a Bianca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sabe Justin?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Nãããão! Ninguém conhece ele! – Dayane disse de ironia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Besta. – Bianca deu um tapa na minha cabeça. Tá, eu
mereci.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Então. Eu fui pedir desculpa para ele e ele acabou dizendo
que gosta de mim e eu disse que eu gosto dele também...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E? – Ashley disse esperando mais alguma coisa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Só? Cadê a novidade? – Dayane perguntou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A gente se beijou... Teríamos saído das preliminares se
não fosse pelo Noah, mas está tudo bem entre a gente agora.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E vocês estão namorando agora? – Ashley perguntou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Por que? – Bianca indagou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não sei, oras. Só não estamos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Aff! Ficaram esse tempo todo lerdando pra depois não
começarem logo a namorar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não é assim tão simples... – Eu disse, mas eu sabia que
era. – Ah, pega o meu celular ali na minha bolsa, Bia? – Ela esticou o braço
para pegar a minha bolsa na maçaneta da porta, mas deixou a minha bolsa cair.
Algumas cartelas de comprimidos e um frasquinho de vidro caiu no chão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Amiga, o que é isso? – Dayane perguntou pegando os
remédios do chão...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- São remédios, oras...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas são remédios sedativos de pequeno porte... Que fazem
menos e... – Ela parou e olhou pra mim. - V-você não estava tomando isso não
né? – Ela disse analisando as embalagens.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Propofol? Sério? Como conseguiu comprar isso? É tarja
preta! – Ashley disse pegando a cartela da mão da Dayane. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Sabia que se você tomar isso demais, o seu coração podia
disparar e você poderia morrer? – Bianca me perguntou assustadamente e eu
assenti. Eu sabia disso tudo, mas não ligava muito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Calma, gente. Eu só não estava conseguindo dormir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas poderia acontecer alguma coisa realmente grave! –
Ashley disse. - Me dá isso aqui que eu vou jogar no lixo. – Ela pegou o resto
dos remédios da mão da Dayane foi ao banheiro e jogou tudo no lixo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Nunca mais compre essas coisas, tá? – Bianca disse. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem... Não vou comprar mais...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E fiquei sabendo que você queimou alguns também. – Ashley
disse, referindo-se a maconha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E eu sei que vocês já fizeram isso também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Verdade, mas você comprou de quem? Diz que não foi do
Jose... – Dayane disse<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro que não... Eu só tomei o ecstasy dele, mas a maconha
eu nem lembro com quem comprei...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Anjos os demônios? – Bianca perguntou<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Alguma coisa me disse que eu deveria escolher anjos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ainda bem... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O que as outras fazem?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Se você ingerir junto com álcool, elas causam uma
aceleração no coração, superaquecimento da temperatura corporal e você morre de
ataque cardíaco e falta de oxigenação. – Dayane disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Que coisa horrível. – Falei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Também acho, mas fazer o que? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Cara, vocês já sabem com quem vão à formatura? – Peguntei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não... – Bianca disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro, sempre. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Quem, Ashely? – Perguntei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vou com o lindo do Matthew... – Ela disse sorrindo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- O Matt? Sério? Ele é o maior galinha... – Bianca disse com
cara de nojo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- E? Eu não vou dar pra ele. É só pra não ficar sozinha... E
você Dayane?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vocês prometem que não vão rir? – Ela disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Prometo. – Dissemos juntas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Noah. – Ela disse e fechou os olhos. No mesmo instante
começamos a rir. – Vocês acabaram de dizer que não iam rir! – Ela jogou uma
almofada na Bianca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, cara, o Noah?! – Ashley disse rindo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É. Qual é o problema, ele não é feio e tem um corpo muito
legal... – Ela disse mexendo nas pontas do cabelo recentemente cortado, mas
ainda longo e liso.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
- A gente sabe... Mas é o Noah... – Eu disse voltando ao
“normal”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hello, gatas. Mais um aí pra vocês. Eu não tenho nada pra falar hoje, então, beijos com leite condensado, Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-87309101377569453142013-07-17T17:32:00.000-07:002013-07-17T17:32:15.051-07:00No regrets - Capítulo vinte e nove<div class="MsoNormal">
- Amiga, vai à festa hoje, né? – Dayane perguntou para
Giovanna que estava sentada mexendo no bordado da almofada como se isso fosse
interessante<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não estou afim não...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, pelo amor de Deus, você precisa parar de pensar nesse
cara. – Dayane falou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A gente sabe que você ama o Aust... – Bianca disse, mas
foi interrompida pela Giovanna.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Não amo o Austin. Eu <i>gosto</i> dele. Mas mesmo assim, não era motivo para ele me esconder
que já foi casado e que havia voltado com a ex-mulher dele e eu era <i>a outra </i>só para se satisfazer enquanto
está longe de casa. – Ela falou quase chorando e a Dayane sentou do lado dela,
pegou a almofada e colocou no colo. A Giovanna encostou a cabeça na almofada e
a Dayane ficou mexendo no cabelo dela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas você tem que sair dessa. Você só vive uma vez, lembra?
YOLO. Você disse pra mim que esse era um dos seus lemas de vida. Você tem que
segui-lo agora. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, cara, não sei se eu estou com vontade...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Está sim... Essa festa vai te fazer bem. Nós vamos manter
o Justin longe de você, se ele for. – Bianca disse. A Giovanna levantou e
começou a mexer no guarda-roupas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Só se for assim, porque eu realmente não quero falar com
ele agora pra ele me dizer um <i>eu-
te-disse-que-não-ia-dar-certo. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Giovanna P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
De<o:p></o:p></div>
pois de escolher esta roupa junto com as meninas:<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQkvEFoW5czi5J7aoAIVAV0CPQ7bzUyOONHZ3Clcj_kj331dEzyTs9JRPXoUYDkAol2JgOWhXGjPne19bNSFOllrbDoYuAoi4x-_lzApy5L3E0q5HanGvpE8Sjnk0m6KDgAkezyqzMu4/s1600/Anchor.png" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQkvEFoW5czi5J7aoAIVAV0CPQ7bzUyOONHZ3Clcj_kj331dEzyTs9JRPXoUYDkAol2JgOWhXGjPne19bNSFOllrbDoYuAoi4x-_lzApy5L3E0q5HanGvpE8Sjnk0m6KDgAkezyqzMu4/s320/Anchor.png" width="191" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Eu não estava com nenhuma vontade de ir para essa tal festa
no Mackassie, mas eu precisava tirar o Austin e essa merd* toda da minha
cabeça. Cheguei lá, sentei num sofá de couro no canto do hall do dormitório e
pedi para a Bianca pegar um copo de bebida pra mim. Ela voltou, me entregou o
copo e foi fazer não sei o que. Bebi um gole e esperei a vodka descer e parar
de arder para dar mais outro gole. Alguém se sentou do meu lado e começou a
falar alguma coisa, eu não liguei muito até ele fazer uma pergunta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Oi? – Não entendi muito bem o que ele disse porque havia a
poluição sonora no ambiente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas deve estar sendo difícil pra você...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como assim?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Você nem fala mais com o Justin, né?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Hm... Acho que é... – Disse olhando para o líquido
transparente e puro dentro do meu copo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Quer alguma coisa?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como assim? – Perguntei novamente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- É... – Ele estendeu as mãos com as balinhas coloridas. <i>Aquelas </i>balinhas coloridas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tem certeza?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Claro, pega aí... Não, pera, anjos ou demônios? – Ele
perguntou. Alguma coisa dentro de mim me disse que se eu fosse mesmo fazer
isso, era pra eu escolher anjos, mesmo sem ter ideia do que isso significava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Anjos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Toma. – Ele pegou uma balinha rosa clara e me entregou. – Coloca
na boca e espera derreter. Não morde. Sério. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem. – Fiz o que ele disse e esperei um pouco.
Primeiro eu fiquei com muito calor, muito mesmo. Levantei e fui beber alguma
coisa. Eu já sabia que como não podia beber aqui no colégio, as bebidas alcoólicas
ficavam escondidas no fundo do último isopor. Peguei uma garrafa de Vodka
Vanilla e coloquei num copo e misturei com suco de morango de saquinho
totalmente doce. Vou ficar diabética. Mas mesmo com a quantidade de suco que eu
coloquei no copo de 500 ml vermelho, eu sentia o álcool descendo pela minha
garganta. Depois eu fui dançar com as meninas e me esqueci da razão das coisas
pelas quais eu estava triste. Mas eu acho que se lembrar de coisas ruins sob
efeitos de droga de festa tem efeito colateral. De qualquer forma, eu não
lembro mesmo.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ai, a minha cabeça está doendo. Muito. Sério. Eu só não
prometo que nunca mais tomo porre porque eu sei que não rola cumprir isso.
Lembro-me de virar vários copos e beijar umas quatro pessoas num jogo de verdade
ou consequência. Lembro-me de outro jogo também. <i>Eu nunca</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Flashback ON<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Will, sua vez. –
Michael disse.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Hm... Eu nunca...
Gozei antes da menina... – Michael e Jose beberam um gole do copo com um
líquido de cor estranha e ainda não identificado e todo mundo riu. Brochas. –
Justin, sua vez...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Hm... – Ele deu uma
olhada rápida pra mim e falou, como se tivesse se lembrado de alguma coisa. –
Eu nunca dormi com uma professora... Ou professor. – Ashley, Dayane e Bianca
olharam pra mim. Era um jogo para falar a verdade, mas nem o gole mais
disfarçado que tomei retirou os olhos de cima de mim.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Você dormiu com
quem? – Will perguntou.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Aposto que foi com o
Austin... – Lindsay disse. Vaca.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- É mesmo. Vocês
estavam tão próximos esses dias. Ele olhava pra você do nada e ria na hora da
aula. E na viagem também. – Michael disse. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Não acredito que Justin falou isso. Não era pra ninguém
saber. Viad*. Não era nem pra ele saber. Aliás. Como ele ficou sabendo? Quem
foi o idiota que disse pra ele? E falando em Austin, eu ainda estou triste por
causa de tudo que aconteceu com ele. Eu não o amava, sabe? Mas foi sacanagem
dele me enganar, meu usar pra dormir comigo. Pior ainda, descobrirem isso tudo
por causa de um jogo idiota de Eu nunca. World falling apart again. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Cara, eu só quero
saber qual de vocês contou?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas não foi ninguém aqui, cara. Estamos te dizendo. –
Bianca disse. Eu perguntei pra elas quem tinha contado essa droga de segredo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas eu só contei pra vocês. Como o Justin ficou sabendo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas nós não contamos. – Ashley disse com os olhos
arregalados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Cara, deixa, ela não vai acreditar. Vem... – Dayane disse
chamando Bianca a Ashley para sair do quarto que eu dividia com a Ash.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Vadias... – Eu mais baixo quando elas saíram. Eu estou
sozinha nessa, mesmo? Parece que sim.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Como vocês já devem, saber, eu sou o novo professor de
História de vocês. Austin, o antigo professor de história de vocês não trabalha
aqui conosco na Waverly por motivos pessoais. – Nesse momento todos os alunos
da classe olharam pra mim e eu me afundei na cadeira. – Ele não está mais
morando em New York, voltou para a cidade natal dele. Nesse último bimestre do
ano, nós vamos estudar a Grécia Antiga. A primeira civilização... – Esse novo
professor tem cara de sapo. Senti o meu celular vibrando. Peguei e li
discretamente a mensagem do Austin. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Agora você já deve ter
conhecido o Sr. White. Para esclarecer, eu me demiti. Não acho que seja bom
para você ficar me vendo toda semana. Vou sentir sua falta. Boa formatura.
Austin.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de ler a mensagem, não consegui prestar atenção em
mais nada. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Dá pra você falar, pelo menos quem te contou? – Eu estava
tentando fazer o Justin falar quem contou pra ele do Austin.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não... Com licença. – Ele disse e tentou passar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Fala... – Ele me olhou com cara de quem não ia mesmo
falar e eu o deixei passar. Só sei que vai ficar mais difícil ficar sem ele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">* *
*</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Hey, lindas. Tudo bem com as senhoritas? O que acharam do capítulo e o que vocês acham que vai acontecer? Obrigada pelos comentário de vocês e até próximo capítulo.. Amo vocês, beijos de morango, Gi!</span></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-585976470331566712013-07-16T09:19:00.000-07:002013-07-16T09:26:48.567-07:00No regrets - Capítulo vinte e oito<div class="MsoNormal">
<b>Giovanna P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Justin está estranho comigo desde que voltamos da viagem.
Estranho mesmo, geralmente ele me manda mensagem todos os dias, mesmo com
coisas bobas, falando da alguma promoção de edredom e coisas assim, mas nem
isso. Ele desvia o olhar quando eu olho para ele, não senta mais comigo e com
as meninas no almoço e no jantar, não faz mais nada comigo, fala que está
ocupado quando pergunto se ele quer sair. Sinceramente, eu não sei que porr* eu
fiz. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
- Oi, Justin.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, oi. – Ele levantou a cabeça quando eu sentei do seu
lado na escada da biblioteca.</div>
<div class="MsoNormal">
- Pode me responder o que aconteceu comigo depois da viagem.
Você está chateado?</div>
<div class="MsoNormal">
- Não tô.</div>
<div class="MsoNormal">
- Está. Eu sei quando você tá chateado comigo. E você está
desde a viagem. – Ele olhou bem fundo nos meus olhos, o que me lembrou um pouco
daquele feriado.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não estou. </div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem, então quando você parar com a palhaçada, você
vem falar comigo. – Levantei-me e saí, um pouco irritada porque ele não quis
falar o que houve porque claramente houve alguma coisa e claramente tem haver
comigo. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
Quando saí de perto do Justin, fui até sala do Austin para
vê-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
- Oi, Austin. – Eu disse me esgueirando pela porta.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, oi. Tudo bem? – Ele veio à meu encontro e me deu um
selinho.</div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo. Tudo bem...</div>
<div class="MsoNormal">
- Não minta para mim, o que aconteceu, tô vendo no seu
rosto.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, o Justin, ele tá agindo de uma maneira estranha comigo
desde que chagamos da viagem.</div>
<div class="MsoNormal">
- Como assim estranha?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, estranha, distante. – Eu falei rodando o globo que
fica em cima da mesa dele.</div>
<div class="MsoNormal">
- Já perguntou o que houve? – Ele disse mexendo na enorme
estante de livros.</div>
<div class="MsoNormal">
- Claro, mas ele disse que não aconteceu nada. – Sentei em
cima da mesa dele que estava espantosamente arrumada. – E aí eu disse que
quando ele quisesse falar o que tinha acontecido, ele poderia me procurar.</div>
<div class="MsoNormal">
- Entendi. – Ele se virou para mim com um livro na mão. </div>
<div class="MsoNormal">
- Você tá lindo com esse cabelo todo bagunçado, sabia? –
Falei pra ele. Ele estava usando o suéter que o deixava com ar ainda maior de
intelectual, além dos óculos de leitura estilo nerd que ele tinha. </div>
<div class="MsoNormal">
- Então arruma pra mim? – Ele perguntou chegando mais perto.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. – Coloquei as mãos para trás e arqueeis as
sobrancelhas.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, arruma.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. </div>
<div class="MsoNormal">
- Arruma, por favooor. – Ele pegou as minhas mãos e colocou
no cabelo dele arrumando.</div>
<div class="MsoNormal">
- Tá bom assim?</div>
<div class="MsoNormal">
- Tá. Tá ótimo, mas sabe o que seria melhor?</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Não sei. – Sim, eu sei, mas não aqui. Ele colocou as
mãos na minha cintura e me beijou. As minhas mãos ainda coladas na mesa e ele
me empurrando para trás cada vez mais. Parei de beijá-lo antes que acontecesse
mais alguma coisa. – Aqui não, né?</div>
<div class="MsoNormal">
- Tem razão. - Eu dei um pulo saindo de cima da mesa e
estava caminhando até a porta quando ele me puxou de novo e me beijou mais
rapidamente. – Desculpe, não resisti.</div>
<div class="MsoNormal">
- Sei... Tô indo, Austin, tenho que estudar. – Saí da sala
de Austin. Pelo menos enquanto eu estou com ele, não penso no Justin.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
Nas duas semanas que se passaram, semanas de provas do
segundo bimestre, eu quase não falei com Justin e tenho sentido fala dele mais
do que eu achei que sentiria. Apenas alguns “ois” jogados ao vento, muitas
vezes, sem resposta ou reação. Nem um sorriso no canto da boa ele esboçou. Eu e
Austin “dormimos” mais uma vez juntos. Eu tenho um pouco de vergonha de falar o
porquê do <i>dormimos</i> estar entre aspas
porque na verdade, não dormimos, foi uma rapidinha. Na sala dele. Não me
julguem, mas eu simplesmente não pude resistir. Mas fora isso, tudo ainda está
normal aqui na Waverly. Na verdade, eu estou indo nesse minuto para a sala do
Austin perguntar uma coisa sobre quando é a próxima reunião do CD. </div>
<div class="MsoNormal">
- Austin? Posso entrar?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, oi, gata. Pode entrar. – Eu acho tão <i>cool</i> quando ele me chama de gata, sei
lá, me lembra qualquer música que o cara diga isso e eu me sinto a musa
inspiradora da música. Entrei na sala e sentei na cadeira de couro ao lado da
mesa dele. – O que te trás aqui?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, é que eu ia perguntar quando é a próxima reunião do CD.</div>
<div class="MsoNormal">
- É na próxima sexta... – Enquanto ele falava, tomou um gole
do café que sempre está em cima da mesa dele, na mesma caneca da Waverly e no
mesmo porta-copo, perto do lugar para colocar lápis e caneta. Reparei que Austin
estava usando um anel... Para ser mais sincera, uma aliança. De ouro. Na mão
esquerda. Que porr* é esta?</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Austin P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Austin, querido, que anel é esse? – Eu engoli a seco. Eu
sabia que já tinha passado da hora de contar, eu estava enrolando muito. Agora,
vai ser pior.</div>
<div class="MsoNormal">
- Esse anel aqui? – Apontei para o anel no meu dedo na minha
mão esquerda.</div>
<div class="MsoNormal">
- É o único que eu estou vendo. Quem te deu? </div>
<div class="MsoNormal">
- Olha, antes eu tenho que te dizer uma coisa. </div>
<div class="MsoNormal">
- Fala. – Ok, pela cara dela, já sabe que tem <i>outra</i> na história. – Primeiro eu tenho
que te dizer que você é uma menina linda, maravilhosa e cheia de vida pela
frente...</div>
<div class="MsoNormal">
- Mas você não vai ter tanta vida assim se não me falar o
que está acontecendo agora. – Ela me interrompeu, arqueou as sobrancelhas e
cruzou os braços. Fod*u.</div>
<div class="MsoNormal">
- Bom... – Suspirei. – Antes de eu entrar aqui na Waverly,
eu tinha uma esposa...</div>
<div class="MsoNormal">
- Esposa? – Ela me interrompeu ainda com as sobrancelhas
perfeitamente arqueadas com um tom de ironia a mais na voz.</div>
<div class="MsoNormal">
- É. A Anne e eu tivemos uma discussão e ela chegou a falar
em divórcio e eu pensei que já tinha acabado, mas ela me ligou dizendo que se
arrependeu e que quer voltar. E nós voltamos.</div>
<div class="MsoNormal">
- E isso tem quanto tempo? – Agora fod*u mesmo.</div>
<div class="MsoNormal">
- Antes da viagem. Eu ia te contar. – Eu ia colocar a mão
nela, mas ela deu um passo rápido para trás, me impedindo de ter qualquer
contato com ela.</div>
<div class="MsoNormal">
- E quando você ia fazer isso? Depois que a gente já tivesse
transado umas duas vezes, né? Aí você ia me largar.</div>
<div class="MsoNormal">
- Gi, não fala assim... Você sabe que eu não sou desse
jeito.</div>
<div class="MsoNormal">
- Para de me chamar assim.</div>
<div class="MsoNormal">
- Por favor, me escuta. – Eu pedi.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não! Escute-me você! Austin, pelo amor de Deus! Você tem
noção de como eu me arrisquei tendo esse caso com você?!</div>
<div class="MsoNormal">
- E você acha que eu não me arrisquei?!</div>
<div class="MsoNormal">
- Mas você poderia conseguir outro emprego se fosse
demitido! E a minha vida acadêmica? Como eu faria?! Nenhuma faculdade me
aceitaria com uma expulsão no histórico escolar, ainda mais por esse motivo!
Princeton nem mesmo ia pensar em me aceitar! Eu sonho com Princeton há anos! Você
sabe disso!– Detesto admitir, mas ela estava absolutamente certa.</div>
<div class="MsoNormal">
- Gata, eu ia te contar. De verdade.</div>
<div class="MsoNormal">
- Para de me chamar de gata! E o meu psicológico?! Como fica
sabendo que você só queria me usar para se satisfazer uma ou duas vezes? Eu sou
qual número da tua lista desde que você discutiu com essa tal Anne? Ah,
esqueci, você não se importa o suficiente para contar pra mim antes de qualquer
coisa. – Ela disse com os olhos cheios de lágrimas olhando para mim e um
sarcasmo na voz.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Não chora. Vem aqui. – Eu ia puxá-la para um abraço,
mas ela deu mais um passo para trás ainda chorando. </div>
<div class="MsoNormal">
- Eu jurei que você era diferente dos outros caras mais
velhos. Eu jurei que você não ia me machucar como alguns outros já fizeram. Mas
pelo visto, você é igual a eles, só quer usar a garota e dispensá-la. – Ela
estava saindo pela porta.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ei. – Ela se virou para trás. – Esqueceu o seu celular. –
Peguei o celular da minha mesa e entreguei para ela, que tentava manter-se
longe a qualquer custo. Eu não tinha mais o que fazer. Ela estava certa e nunca
ia acreditar em mim se eu dissesse que não foi daquele jeito e que eu não sou
dessa maneira que ela agora pensa que foi, por mais que fosse verdade que
talvez eu tivesse um sentimento por ela. Ela pegou o celular balançando a
cabeça num sinal de reprovação.</div>
<div class="MsoNormal">
- Você é inacreditável, Austin. – Ela saiu pela porta. Mais
um coração quebrado no mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Giovanna P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Caminhei pelo corredor da sala dos professores chorando sem
me importar se alguém visse. Limpei uma lágrima, mas outras continuavam caindo,
como seu eu tentasse secar a água do mar. Andei depressa em direção ao
Dumbarton naquele fim de tarde frio de New York pensando em como pude ser tão
otária de achar que ele era diferente. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
A primeira aula do dia seguinte, por ironia do destino, era
dele. Eu me recuso a ir.</div>
<div class="MsoNormal">
- Amiga, você não vai mesmo?</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Sem chance... – Levantei da cama, peguei o livro Ana
Karenina na mesa e entreguei para ela. – Fala que eu gostei do livro. – Ela
assentiu, pegou o livro e saiu.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ashley P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Giovanna? – Austin estava fazendo a chamada.</div>
<div class="MsoNormal">
- Faltou. – Respondi.</div>
<div class="MsoNormal">
- O que aconteceu com ela? </div>
<div class="MsoNormal">
– Ela se atrasou, só acordou agora. – Mentira. Quando ele
terminou de fazer a chamada, fui até a mesa dele e entreguei o livro para ele.</div>
<div class="MsoNormal">
- O que aconteceu com ela, Ashley? – Ele perguntou</div>
<div class="MsoNormal">
- Como se você se importasse. – Eu saí, mas ele segurou a
minha mão discretamente.</div>
<div class="MsoNormal">
- Eu me importo.</div>
<div class="MsoNormal">
- Sei...</div>
<div class="MsoNormal">
- O que aconteceu? - Ele insistiu.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ela passou a noite toda chorando por um certo cara que a
enganou, se aproveitou dela, está com a cara inchada e não quer nem olhar na
cara dessa homem que fez isso. Tá bom pra você ou vai querer saber mais alguma
coisa para contar para Anne? – Perguntei com ironia e ele não respondeu. – E
ela pediu exclusão permanente do CD. – Esperei um segundo. Logo você Austin, eu
esperava mais de você. – Olhei para ele com incredulidade e voltei para a minha
carteira.</div>
<div class="MsoNormal">
- O que houve? – Noah me perguntou virando-se para o lado.</div>
<div class="MsoNormal">
- Nada demais. Vira pra frente. – Noah perguntou, mas Justin
apenas olhou de canto de olho para o lado.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hey, gatas! Tudo bem com vocês? Ta aí mais um capítulo de vocês. Queria dizer que já comecei a escrever outra história. Quando eu estiver mais perto do final de No regrets eu posto a sinopse, ok? Ainda não tem nome, mas vai aí uma dica: ele é famoso.</div>
<div class="MsoNormal">
Beijos de confetti colorido pra vocês. Gi!</div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-11978824793592210302013-07-14T17:02:00.001-07:002013-07-14T17:02:31.909-07:00No regrets - Capítulo vinte e sete<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
O Austin estava o dia inteiro me encarando, dando sorrisinhos
e ele me mandou uma mensagem que dizia que ele esperava que ninguém tivesse
percebido nada. Bom, eu também esperava isso, já que eu não queria quem ninguém
soubesse que eu tinha dormido com o professor de história, o Austin Lindo
Salvatore. Pensando bem, isso é até aceitável. Não certo, mas aceitável. Sei
lá, qual é o problema de dormir com um cara mais velho se você tem certeza de
que é isso que quer fazer. Na verdade, eu nem sei por que eu fiz isso, mas acho
que lá no meu subconsciente foi porque eu quero mesmo tirar o Justin da minha
cabeça antes que ele se impregne em cada neurônio meu e nunca mais saia. Sei
que é meio errado, mas mesmo assim. E sei lá, eu acho que o Austin gosta de
mim. Não sei ao certo, mas acho que ele gosta. E eu ficaria muito decepcionada
se fosse ao contrário.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
Não dormi mais nenhuma vez com o Austin, mas o resto da
viagem foi maravilhoso. Fomos à praia, levaram a gente em alguns shoppings,
compramos mais roupas e esmaltes que são muito mais baratos, ficamos na piscina
do hotel, fomos a outro museu, fomos ao centro da cidade novamente. Enfim, foi
uma viagem muito proveitosa. Essa noite
nós vamos voltar para os Estados Unidos. Tudo aqui foi muito bom, mas tudo que
é bom acaba em alguma hora, mas algumas lembranças (uma lembrança inteligente,
de olhos azuis e sotaque inglês) eu vou levar para sempre. Eu estava arrumando
as minhas coisas para ir para o aeroporto junto com a Bianca que não parava de
falar que a cara estava ardendo por
causa do sol.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
- Então, conte-nos detalhadamente como foi com o Austin? –
Dayane perguntou quando estávamos no banheiro.</div>
<div class="MsoNormal">
- Maravilhoso. Em todos os aspectos.</div>
<div class="MsoNormal">
- E como começou? – Ash perguntou com os olhos castanhos
escuros arregalados.</div>
<div class="MsoNormal">
- Tipo, eu fui tomar banho no quarto dele porque faltou água
no nosso andar e ele só sobe bem tarde... Mas enfim, quando eu estava saindo do
quarto, agradeci. Aí ele disse que eu fico linda até sem maquiagem, que ama
quando eu estou em pé e prendo o cabelo porque isso o deixa excitado, disse que
ama os meus olhos e que a minha bunda deixa ele louco e tal. Aí eu falei alguma
coisa que eu não me lembro muito bem no ouvido dele, aí ele disse que não
aguentava mais, pediu desculpas e me beijou, me prensou na porta e foi. Mas
tudo com a educação de um lorde inglês.</div>
<div class="MsoNormal">
- Cara, você é uma vadia sortuda demais. – Dayane me deu um
tapa no braço. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Justin P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Eu escutei tudo sentado no banco da frente. É isso? A minha
garota dormiu com o nosso professor de história, um cara que ela nem sabe se
gosta dela? Será possível que ela não
saiba que eu gosto dela? Eu já dei todas as dicas que eu podia, eu trato ela
bem, chamo de apelidos carinhosos, cuido dela tão bem, consolo quando ela tá
triste, <i>eu transei com ela</i>, cara.
Precisa de mais alguma coisa? Se eu não gostasse dela, apenas teria a consolado
e não a beijado. Mas fod*-se também, agora já era. Deixa quieto, agora, eu
tenho esperar o cara acabar com o coração dela para eu dizer “Pô, eu estava
aqui o tempo todo, só você que não em viu”. Eu sou um idiota por ter a deixado
ir. Não foi só por ela ter dormido com o Austin, mas foi porque ela não me
disse nada. Ela nem comentou. Eu sou o melhor amigo dela desde sempre e ela nem
diz nada. Eu a conheço melhor que ela mesma e ela nem fala nada.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Giovanna P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Ei, Justin, o que achou da viagem? – Perguntei pra ele que
parecia mais interessado no seu cappuccino descafeinado.</div>
<div class="MsoNormal">
- Gostei. Foi bem legal.</div>
<div class="MsoNormal">
- Foi mais do que legal, foi fantástica. – Sorri pensando no
Austin, que é a única pessoa que me faz tirar os pensamentos do Justin.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Justin P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>É claro que a viagem
foi fantástica pra você, porque você dormiu com o Sr. Perfeito Lorde Inglês e
se esqueceu de contar para o seu melhor amigo, que à propósito é apaixonado por
você. </i>Pensei enquanto mexia no canudo do meu cappuccino. Eu deveria estar
feliz por ela, mas é meio difícil ver a pessoa que você gosta feliz por causa
de outra pessoa. Eu só queria que fosse mais fácil você parar de gostar de
alguém. Gay, gay, gay. Mil vezes gay.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ashley P.O.V.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Hey, meninos, tudo bem? – Perguntei para Noah e Michael
que estavam sentados na arquibancada da quadra coberta.</div>
<div class="MsoNormal">
- Fala, loira... O que manda? – Michael perguntou</div>
<div class="MsoNormal">
- A Giovanna falou que achou o Justin meio estranho hoje
mais cedo. Sabem se aconteceu alguma coisa?</div>
<div class="MsoNormal">
- Cara. Não sei se eu posso falar, mas tem haver com uma
certa garota que dormiu com um certo professor num certo país. – O irônico do
Noah falou.</div>
<div class="MsoNormal">
- Como ele soube?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ele estava sentado no banco da frente quando ela falou pra
vocês. – Michael explicou. – O cara gosta dela.</div>
<div class="MsoNormal">
- Sério? – Perguntei um tanto quanto incrédula. Não que eu
não soubesse, mas é meio estranho.</div>
<div class="MsoNormal">
- Você não sabia? – Noah perguntou</div>
<div class="MsoNormal">
- Desconfiava.</div>
<div class="MsoNormal">
- Tá, mas não fala pra ela. Ela tem que perceber isso
sozinha. – Michael disse.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ok, meninos, até a aula de francês. – Dei um beijo na
bochecha de cada um e saí, eu precisava falar com as meninas. Não com a
Giovanna, claro.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
* * *</div>
<div class="MsoNormal">
- Eu já desconfiava disso. – Dayane disse.</div>
<div class="MsoNormal">
- <i>Todo mundo</i>
desconfiava. - Bianca corrigiu.</div>
<div class="MsoNormal">
- Mas não contem pra ela. Ela tem que perceber sozinha. Vai
ser melhor para os dois.</div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo bem. Mas se ela demorar muito, eu falo. – Dayane
decidiu, mas eu intervi.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não. Não vai falar. Tem que deixar rolar.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">* *
*</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">HEEY! Lindinhas, tudo bem com vocês? Me digam, conseguiram o ingresso para a BT? É, eu não consegui, infelizmente, mas eu ainda posso ganhar se vocês me ajudarem. Se vocês tiverem Twitter, deixem o user de vocês aqui nos comentários. E deem RT <a href="https://twitter.com/abelieber_1/status/356494041245941761">nesse tweet</a>. Obrigada mesmo assim, ok flores? Amo vocês demais e muito obrigada pelos comentários. Beijos com granulado colorido, Gi!</span></div>
#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7634516525613906347.post-76363109038967380812013-07-13T13:51:00.001-07:002013-07-13T15:04:03.797-07:00No regrets - Capítulo vinte e seis<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: inherit;">Giovanna P.O.V.<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Fomos
até o hotel, mudamos a roupa e quando eram mais ou menos umas oito horas,
Austin levou eu, Bianca e Ashley para a Lapa. Coloquei essa roupa aqui:</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLg04bkeC94cD8gDfmzx0HB-dJaeEMrLG1UAlHSy5WCi1W2StunVVYID0U-h7qfJdsM7RgOPHqdpRCCgQ9RhhcrkN9OzD6XIYpLaYXg2NtokEYY0vhYq1WNSVKYZLDba0CAW_L3XiBL8/s1600/This+is+not+YSL.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLg04bkeC94cD8gDfmzx0HB-dJaeEMrLG1UAlHSy5WCi1W2StunVVYID0U-h7qfJdsM7RgOPHqdpRCCgQ9RhhcrkN9OzD6XIYpLaYXg2NtokEYY0vhYq1WNSVKYZLDba0CAW_L3XiBL8/s320/This+is+not+YSL.png" width="219" /></span></a></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">A Dayane não quis ir, disse que já foi na Lapa muitas vezes
e está cansada de lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"> Quando chegamos lá, havia
milhares de bares abertos com música ao vivo em quase todos eles. Austin disse
que tinham dois tipos de música tocando, um chamado pagode e outro samba, eu
gostei muito mais do samba, que ele disse que é um tipo específico de samba,
chamado gafieira. Bianca rapidamente achou alguém pra conversar depois que
Ashley chamou Gustavo para vir também. Ainda bem porque eles estavam se
beijando e a Bianca ia ficar de vela. Austin me ensinou a dançar o samba de
gafieira e teve um cara que até perguntou se nós éramos namorados e eu, com muita
vergonha, respondi que ele era o meu professor de história. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ah sim. Se não são namorados, então eu posso dançar com a
moça? – Ele tirou o chapéu que usava, numa forma de cumprimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Claro. Por que não? – O cara sabia dançar melhor que o
Austin e eu fiquei pisando no pé dele direto e rindo das palhaçadas que ele
falava. Cara, porque o povo brasileiro é tão simpático? Sério, se você comprar
os caras de New York com os caras do Rio, você vai uma diferença só no rosto, é
uma alegria, um sorriso sem motivo que acaba contagiando você. Lá pelas onze
horas da noite, ficamos conversando com um senhorzinho muito legal, bem velho
já, lá pelos 85 anos e ele contava as histórias do Rio pra gente. De como era
quando ele era criança, das brincadeiras que ele e os amigos dele faziam quando
eram mais novos, sabe essas histórias que os mais velhos adorem contar? Então.
O nome dele era Joacir. Ele até contou da primeira e da única vez que se
apaixonou por uma mulher, que foi esposa dele, mas que infelizmente morreu, a
Dona Esmeralda. Quando ele falava nela, os olhos dele até brilhavam. A noite
estava muito agradável, o clima nem muito frio e nem muito quente como de
manhã, as pessoas dançando calmamente na Lapa ao som de Vanguart.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Bianca, porque a água não está saindo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ah, é que faltou água no andar. Você tem que tomar banho
no banheiro de alguém de cima ou do de baixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Como assim?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- É, pede a chave do quarto para o Austin. Ele fica lá
embaixo conversando até tarde com os professores para montar o percurso
turístico do dia seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Eu não vou tomar banho no banheiro do Austin.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Então você vai ficar fedendo e com maquiagem na cara. –
Parei e pensei. Se ele vai ficar lá em baixo, então eu posso tomar banho lá.
Desci as escadas do hotel e expliquei pra ele e ele disse que vai ficar lá em
baixo por algum tempo. Peguei as chaves e fui ao quarto dele tomar banho. Ok, o
meu dia não foi nem um pouco normal. De manhã eu fui à praia com ele, depois
fomos para a Lapa e agora eu estou tomando banho no banheiro dele? E o Justin,
não falei com ele o dia inteiro hoje. O que será que ele ficou fazendo? Acho
que ele não deve ter saído. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Giovanna! Tá aí ainda? – Austin gritou lá de fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Sim! Tô acabando. – Gritei. Acabei de tomar banho e vesti
a minha roupa e saí secando os cabelos na minha toalha andando em direção a
porta, quando eu já estava no corredor, resolvi agradecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Obrigada. Eu não conseguiria dormir sem tomar banho e
tirar a maquiagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Mas você fica bem sem maquiagem. – Arqueei as sobrancelhas
no sinal de “<i>se liga, você é meu
professor/tutor</i>”. – É. É verdade, tá? Você fica linda com e sem maquiagem,
você é a minha melhor aluna e eu amo conversar com você sempre que você vai à
minha sala, eu gosto quando você está em pé e prende o cabelo e um pedaço da sua
barriga fica aparecendo, eu fico excitado sempre que isso acontece, tá? Eu amo
o seu corpo porque ele me deixa louco só de olhar. Eu adoro a cor dos seus olhos
e a sua bunda me enlouquece. Falei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Obrigada. – Sussurrei em seu ouvido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- É melhor você não fazer isso. – Ele falou olhando dentro
dos meus olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- O que? Isso? – Falei sussurrando em seu ouvido novamente e
dei um suspiro lento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Exatamente isso. – Ele segurou a minha mandíbula e eu me
afastei. Olhei para os dois lados do corredor deserto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Mas não tem ninguém no corredor. – Falei num tom quase
inaudível. Cara, eu estou dando em cima do meu professor. É, a Ashley estava
certa, eu realmente não ia resistir na hora H. Ele é tão lindo e tão atraente.
Acho que não vai fazer mal nenhum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Que?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Mas não tem ninguém no corredor. – Falei sussurrando ao
seu ouvido com um meio-sorriso no rosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Chega, eu não aguento mais. Desculpa. – Ele me puxou para
ele, colou nossos corpos e me beijou ferozmente. O beijo dele é uma coisa
eletrizante e sem dúvida, é o primeiro cara bem mais velho com quem eu fico. Encostou-me
rápido na porta fechando-a e depois, trancando-a. Ele tirou a minha blusa que eu tinha acabado de colocar e me levou até a cama. Eu pude finalmente tocar aquele abdômen definido depois de tanto tempo. Quando estávamos nus, ele me olhou com os olhos bem abertos. Ele não tirava os olhos dos meus e sua pupila estava dilatada e não sei porquê, mas isso era <i>extremamente</i> excitante. Eu também não conseguia desviar os meus olhos dos dele, que passaram de azuis marinhos incrivelmente lindo para um preto profundo por causa da escuridão e por causa da luxúria e por sabermos que o que estávamos fazendo era absolutamente errado.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Mas era milhões de vezes melhor por que é algo implicitamente </span>proibido<span style="font-family: inherit;"> pelos padrões éticos de Aluno e Professor. </span><br />
<span style="font-family: inherit;">Ele penetrou em mim bem devagar para que eu pudesse desfrutar daquele momento. Eu percebi que ele já era bem experiente, mas eu não fiquei insegura perto dele. Na verdade, eu estava bem confiante em cada movimento que eu fazia com as mãos e os quadris, ele causava isso em mim. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">* * *<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Peguei o meu celular e mandei uma mensagem para a Bianca às
cinco da manhã avisando para destrancar a porta e ela disse que já estava
destrancada. Levantei-me bem devagar e coloquei a minha roupa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ei. Gata, vai aonde? – Austin me perguntou quando eu
estava colocando a minha blusa. Sentei-me na cama ao lado dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Tenho que voltar para o quarto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Ah, fica mais um pouco. – Ah, o doce som de um homem
pedindo pra você ficar mais um pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Não, dá, tenho que estar lá. A Sr. Stevens vai conferir
para ver se estão todas nos quartos de manhã, você sabe. – Abaixei-me e dei um
beijo nele, quando eu fui me afastar, ele me puxou e eu caí em cima dele. O
cabelo dele estava emaranhado, mas com um aspecto maravilhosamente lindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Só mais um pouco...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Não dá... – Ele fez biquinho. Passei a mão pelos cabelos
negros dele. Às vezes eu o confundo com um adolescente. Dei um selinho nele e
caminhei até a porta. Andei pelo corredor e abri a porta com cuidado para não
fazer barulho nenhum. Bianca apenas se levantou com um enorme sorriso no rosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Rolou né? – Ela perguntou e eu assenti. Sentei-me na cama
enquanto Bia me acompanhava com os olhos. – E foi bom? – Assenti novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Maravilhoso. – A única coisa que passava pela minha cabeça
era “<i>Cara, eu dormi com o meu professor
de história</i>”. Mais nada. Tem uma enorme diferença entre dormir com o seu
melhor amigo e o seu professor. Mas uma coisa em semelhança é que as duas
coisas são estranhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Maravilhoso como?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- Maravilhoso com um pouco de tudo. Um pouco selvagem, um
pouco romântico, um pouco fantasioso. Maravilhoso. Ele parecia tão experiente,
tão confiante e sabia o que fazer a cada minuto. Não tinha essa de não saber
onde colocar a mão ou não saber o que dizer, as palavras simplesmente vinham na
mente dele e ele as dizia e sovavam perfeitamente ao meu ouvido. E geralmente
os caras mais velhos falam palavrão, ele não disse nenhum. Ele apenas deixou
acontecer. Ele sabe exatamente o que fazer a cada segundo, como se ele
conseguisse prever o futuro. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">- A
gente disse que você não ia resistir. – Revirei os olhos e me deitei para
esperar mais duas horas para acordar e ver o que iríamos fazer no domingo.</span></span><br />
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Aí, danadaaaas! Vocês estava querendo um caso com o Austin, está aí o caso. Gostaram, danadinhas? Eu queria agradecer o comentário de <i>cada uma. </i>De verdade, vocês são umas lindas. Cês não sabem como é bom ler cada comentário de vocês. Estamos na metade de No regrets e eu também quero agradecer a quem tem lido desde o início, quem pegou o bonde andando e quem leu só um capítulo, ok? Vocês que me fazem voltar aqui pra postar. Beijos de chocolate belga, Gi!</span></span>#ImagineBelieberhttp://www.blogger.com/profile/06672560724774701706noreply@blogger.com8