Giovanna P.O.V.
Steve estava me beijando tão
intensamente que eu estava ficando sem fôlego. Eu já havia percebido onde ele
queria chegar quando ele quase ficou por cima de mim em uma das cadeiras. Mas
eu não queria que isso acontecesse
agora. Não ali, e nem com ele.
- Steve. Para... – Ele não me
escutou. – Por favor... Steve, para. –
Se eu subisse mais três oitavas da minha voz, estaria gritando.
- Ninguém vai saber, princesa. –
Ele beijou o meu pescoço
- Mas eu não quero. – Disse com autoridade, mas não o suficiente para
fazê-lo parar. – Steve. Para. – Empurrei
o seu peito, mas ele forçou e não saiu do lugar. Não posso competir com um
zagueiro de basquete, certo?
- Ela disse pra parar, Steve. –
A voz de Brett saiu de algum lugar, que, eu vi depois, estava encostada na
porta do auditório com Justin ao lado dela.
- O que os pirralhos estão
fazendo aqui? – Steve perguntou com arrogância. Babaca.
- Olhando pra ver se os boatos
eram reais. – Justin disse.
- Que boatos? – Perguntei. Agora
pouco, descobri que ele é mesmo um galinha, como Justin disse. Mas não sabia
que havia boatos. Sobre isso.
- Todo baile, ele escolhe uma
garota. Primeiro, ele fica com a garota e é simpático com ela e parece um
cavalheiro de tão educado. – Brett disse.
- Depois, ele chama a menina
para o baile e quando termina a música lenta, ela trás a garota pra cá e transa
com ela. – Justin completou. – Quando
ela vai embora, ele escreve as iniciais da garota no banco.
- Bem nessa cadeira aí. É só
olhar. – Brett disse e eu olhei. CSL, Callie
Silver Latter. LBK. Lauren Brown Kastorn. Comecei a me lembrar de algumas garotas com
quem eu o vi saindo.
- Sério, Steve? Nem pra mudar a
sua tática você se deu o trabalho? – Olhei indignada pra ele. – Eu devia ter
escutado Justin. – Levantei-me e andei até Brett e Justin. – Você é um babaca.
* * *
- Como ele pode fazer isso com
as garotas, cara? Que idiota... – Eu continuava lamentando enquanto eu e Justin
caminhávamos pra casa.
- Você já disse isso... – Justin falou.
- Eu sei. Só que eu estou
indignada. Como um cara pode enganar uma garota só pra transar com ela. Não é
possível que o prazer momentâneo de 30 minutos seja mais importante do que
manter a felicidade de uma pessoa pro resto da vida dela, fazendo-a cometer um
erro que vai ficar marcado pra sempre. Simplesmente não entendo.
- Posso dizer uma coisa? –
Justin me perguntou e eu assenti. – Eu te avisei cara. Eu tô parecendo um pai
falando agora. Mas eu disse.
- Eu sei... Obrigada por tentar
me proteger mesmo eu sendo essa cabeça dura que não te escutado. Quando vocês
chegaram, eu estava quase cedendo. Obrigada. – Dei um abraço de lado em Justin
* * *
Férias de verão... Tem alguma
coisa melhor? Sim, férias de verão com os seus amigos numa cidade praiana
chamada Miami. Só os seus amigos. Sem
pai, sem mãe, sem nenhum responsável. Apenas um amigo nosso maior de idade, o
Tom.
- Mãe, eu sou a pessoa que mais
tem juízo aqui.
- Mentira. – Chris.
- Cala a boca. – Falei pra ele.
- Mas sério, filha, juízo. Você
sabe do que eu tô falando.
- MÃE! – Bradei - São meus
amigos! – Ela sorriu.
-Ok, vou sentir saudades. Boas
férias – Meu pai disse. Quando todos nós, eu, Chris, Justin, Brett, Chad,
Beatrice, embarcamos no avião.
* * *
- Tom, como você conseguiu essa
casa linda pra gente? – Beatrice perguntou largando a mala cor de rosa Louis
Vuitton no chão olhando a sala.
- Tenho meus contatos. – Tom
respondeu com um sorriso. – São quatro meninos e três meninas. Eu durmo num
quarto separado. As meninas dormem no primeiro quarto à esquerda e os meninos
no primeiro quarto à direita. As meninas não têm problemas com isso, mas dois
meninos vão ter que dormir juntos numa cama de casal. – Chris, Justin e Chad se
entreolharam e saíram correndo às escadas, quase caindo, pra ver quem ficava
com a cama de solteiro. Meninos. Hmpf.
* * *
- Finalmente a pizza chegou. –
Chad disse, já impaciente por que a pizza que pedimos uma horas trás acabara de
chegar. Juntamos as nossas notas e entregamos para o cara. Já era o nosso terceiro dia na casa e só
comemos pizza até agora. Então eu disse que no almoço de amanhã, faríamos a
comida.
- Então... Vamos fazer alguma
coisa. – Brett propôs. Estávamos sentados nos sofás da sala vendo TV.
- Tipo o que? – Perguntei.
- Sei lá. Algum jogo.
- Todos aqui somos amigos,
certo? – Tom perguntou e nós assentimos – Teria algum problema se nós jogarmos 7 minutos no paraíso? – Depois de alguma
hesitação, todos concordamos.
* * *
Brett já tinha ido para o “paraíso”
com Chris e Tom. Beatrice com Justin e Chris. Eu fui com Tom e Chad. O jogo
funcionava assim. Alguém girava uma garrafa, quando o bico da garrafa parar
apontando pra alguém, a pessoa que girou tem que ficar com a que a garrafa
apontou por sete minutos, no paraíso, que é um lugar pré-determinado, que no
nosso caso, era a dispensa da cozinha.
- Giovanna. Sua vez. Gira a
garrafa. – Chad disse. Girei a garrafa e depois dele ameaçar parar em Chris de
novo, parou apontando para Justin. Ele me olhou e levantou. Andei até a
dispensa com ele. Não sei se consigo ficar com o meu melhor amigo.
Ele ficou me olhando por pelo
menos 15 segundos antes de dizer alguma coisa.
- Não consigo ficar com você. –
Justin disse.
- É só um beijinho. Não sou tão
feia. – Eu disse brincando.
- Tudo bem pra você? – Ele
perguntou.
- Claro. Somos amigos, certo? –
Eu disse. Ele se aproximou e encaixou seus lábios nos meus. Ok, é estranho beijar meu melhor amigo.
Conheço Justin desde que nasci. Brincamos de pular corda juntos. Sabemos que o
jogo não se constitui apenas por beijos, mas se já era estranho beijá-lo, fazer
alguma coisa a mais seria mais
estranho ainda.
- Vamos logo, safadinhos. Seus
sete minutos acabaram. – Brett gritou de
fora da dispensa. Nós saímos da dispensa e nos sentamos para continuar com a
brincadeira.
* * *
- Eu não sabia que o Chris era
tão tarado. – Brett falou/bufou deitada ao meu lado. A Beatrice ficou com a
cama de solteiro.
- Exatamente. Ele colocou a mão
na minha bunda... duas vezes. – Beatrice disse, indignada.
- Em você foi só na bunda. –
Brett resmungou e Beatrice riu.
- E você, Gi? O Tom beija bem? –
Beatrice perguntou.
- Beija. Ele tem uma pegada boa.
- E como foi beijar o Justin? –
Brett perguntou. – Quer dizer, vocês são melhores amigos, certo?
- Foi... estranho. – Apoiei-me
no cotovelo olhando, no escuro, para Brett e Beatrice.
- Estranho bom, estranho ruim?
- Estranho do tipo “caralh*,
fiquei com meu melhor amigo”
* * *
Justin P.O.V.
- Ela beija bem mesmo. Mas foi
do tipo “caralh*, fiquei com a minha melhor amiga”.
- Mas ela é bem gostosa. Eu
gostaria de ficar com ela, mas a garrafa não ajudou... – Chad resmungou.
- Sim, ela é gostosa mesmo.
- Você só a beijou, ou foi...
mais longe? – Chad perguntou.
- Só beijei, cara. Ela é minha melhor amiga. Não consigo fazer nada mais
com ela. – A verdade é que eu pensei durante uns minutos em como seria tê-la
como namorada, mas lembrei-me de que ela é minha melhor amiga e isso não vai
rolar nunca. Tipo, nunca mesmo.Oiieee! Suas lindas, obrigada por terem comentado, ok? É importante. Mais um capítulo aí pra vocês, espero que gostem, amo vocês demais, bebês. Beijos dentro de ovos de páscoa que sobraram (?). Gi!
continnuaaaa RAPIDO
ResponderExcluirnusss senhhoraaa !! to aqui dando um ataque! haha ta ótimoooo...continua por favor -Lays
ResponderExcluirMeu deus continua necessito que vc continue !!
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