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sexta-feira, 26 de abril de 2013

No regrets - Capítulo nove


                                                                      * * * 

- Amiga, eu vou sentir tanta falta de você. – Era o nosso último dia de aula e não tinha como ficar mais dramático. Brett estava chorando enquanto em abraçava.

- Eu também vou sentir a sua falta, hippie.

- Então por que não está chorando? – Ela perguntou e se afastou

- Por que eu já chorei a noite inteira. – Meu lábio inferior começou a tremer e eu já estava chorando em segundos. – Tá vendo, sua vaca? Tô chorando. – Ela me abraçou. Realmente não tinha como ficar pior.

- Eu também quero falar com ela. Com licença. – Beatrice chegou toda espalhafatosa como sempre, tilintando seus saltos Manolo a meu caminho. Afastei-me de Brett e Beatrice me abraçou e se afastou. – Pra você não se esquecer de mim. – Ela me entregou um batom MAC que e reconheci logo.

- Mas esse é o seu preferido.

- Fica melhor em você. Depois eu compro outro. – Ela sorriu. – Cadê o Chris com o presente?

- Tá vindo lá. – Brett apontou pelo corredor aonde vinha um Chris desastrado esparrando em todo mundo.

- Aqui. Um pra você e um para o Justin. – Ele nos entregou um porta-retratos todo embrulhado em jornal que tinha uma foto de nós cinco no Ano Novo.

- Sua irmã de cinco anos que embrulhou, Chris? – Justin provocou e em seguida deu um abraço nele.

- Obrigada Chris. – Dei um beijo na bochecha dele

- Ainda bem que eu fiquei com você antes de você ir embora. Por que na boa, você é muito gata. – Chris falou. Baguncei o cabelo dele com a mão.

- Cara, eu amo muito vocês, tá? Não se esqueçam disso. Nunca. – Disse pra eles

- Sério, se vocês esquecerem-se da gente, vamos fazer vocês lembrarem-se da pior forma ok? – Justin os ameaçou.

- Justin, se você dormir com alguma gostosa lá, me passa o número dela. – Chris disse e nós rimos.

- Nem pensar, cara, nem pensar... – Justin respondeu.

* * * 

- Então esse é o nosso último saco de Razzle?

- O último aqui... Azul Razzle? – Ele perguntou com a língua pra fora. Eu afirmei com a cabeça.

- Azul Razzle? – Repeti e ele assentiu.

* * * 

- Tudo bem, mãe. Eu não vou sentir frio.

- Tchau filha. A gente se vê em breve. – Meu pai disse. Quando finalmente consegui me desgrudar da minha mãe e Justin da dele, embarcamos no avião rumo à NYC. A cidade de pedra, a cidade onde seus sonhos se tornam realidade, a cidade que nunca dorme e todo aquele patriotismo americano que vocês já conhecem.

Justin P.O.V.

* * * 

Ela estava dormindo e apoiou a sua cabeça em meu ombro. Não sei o que foi aquilo, mas eu senti uma corrente de eletricidade percorrendo o meu corpo. Eu preciso parar de fazer essas descrições por que elas soam meio gay.

- Vocês vão querer alguma coisa pra comer? - A aeromoça perguntou num tom audível.

- Shiu; Ela tá dormindo. – Senti Giovanna levantando do meu ombro

- Já... – Ela bocejou. – Acordei... Falta quanto tempo pra chegar? – A aeromoça olhou no relógio Rolex. Todo mundo aqui é chique?

- Falta uma hora e dezesseis minutos.

- Obrigada. – Giovanna respondeu. – O que nós vamos fazer em uma hora e dezesseis minutos? Estou entediada.

- Pedra, papel, tesoura? – Perguntei e ela me olhou com cara de você-só-pode-estar-zoando-né? – Não? Não? Não. Tá.

- Tá com o notebook na mochila? – Ela perguntou

- Sim... – Peguei o notebook na mochila que estava no banco do lado e liguei. Ela chamou a aeromoça a perguntou se o Wi-Fi tinha senha. Não tinha.

- Vê se tem alguém legal online.

- Tem o Chris e a Beatrice.

- Liga na sala de bate-papo com os dois... E coloca o fone primeiro. – Fiz o que ela disse. - Oi Chris. Oi B.

Giovanna P.O.V.

- Oiiiii!! – Beatrice gritou.

- Não grita, cara, estamos de fone. – Justin resmungou

- Ah, desculpa

- Fala, seu gay. – Chris disse.

- Já chegaram? – Beatrice perguntou. Dava pra ver o quarto maravilhoso dela. Tinha símbolos de marcas de moda por todo quarto, especialmente no armário aberto atrás dela. Manolo, Chanel, Gucci, Dior. Irritante, às vezes.

- Parece que a gente chegou, animal? – Perguntei

- Ah é... – Be sendo sempre retardada.

- Vocês já viram como são os quartos de lá? – Chris perguntou.

- Não... Nem me lembrei disso. – Respondi. – Abre o site da escola, Justin. – Ele abriu o site e clicou em “Alojamentos”. Os quartos eram bem simples, duas camas, dois armários, uma cômoda de quatro gavetas duas mesas, porém, aconchegante.

- É. Não é muito ruim. – Sibilei. Ficamos conversando até uma voz vinda das caixas de som falaram para desligarmos todos os aparelhos eletrônicos, porque pousaríamos.

* * * 

- Bem vindos à New York. – Uma moça que aparentava ter meia idade falou. – Posso ver os seus passaportes?

- Claro. – Peguei os dois passaportes que coloquei na minha mochila, com medo do Justin perder o dele e entreguei. – Aqui. – Ela carimbou os nossos passaportes e nós fomos para fora do aeroporto com uma mala enorme cada um para tentar pegar um táxi, o que em New York, o que parece ser impossível às seis e trinta da tarde. Estava um frio terrível, a neve fazendo meus pés de botas afundarem. Conseguimos pegar um taxi com um motorista mal-humorado.

- Sabe onde fica a Waverly Academy? Rhinecliff

- Sei... Tem que pagar a mais pelas malas, ok?
- Ah sim... – Disse. Todo mundo é assim em New York? Mal-humorado e solitário? 

OIIIEE! Meninas do meu coração, obrigada por lerem e comentarem, de verdade. Não sei se vocês sabem, mas eu amo escrever e quando vocês comentam que estão gostando eu quase morro do coração. Momento dramático aqui comigo: Uma das coisas a qual eu estou em dúvida é o que eu vou fazer quando crescer e tem um tempo que eu estou pensando em incluir jornalismo nessa minha lista onde tem atriz e arquiteta. Então sempre que vocês comentam que estão gostando é importante demais, ok? #prontofalei Mas é isso aí, comentem e se puderem, mandem para as suas amigas beliebers a IB ok? Obrigada mesmo. Beijocas com açúcar cristalizado. Gi!

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