* * *
- É... Desculpa aí por ter usado como cobaia. Haha. – Respondi.
- Adorei ser sua cobaia.
- Ainda bem que você entendeu o recado e agiu como se fosse total profissionalismo.
- E quem disse que não foi? Hahaha.
- Minha mãe tá me chamando. Beijos, cobaia.
- Tchau, atriz.
- Tchau, cobaia.
- Você nunca ia concordar. – Minha mãe respondeu.
- E assim você acha que eu vou concordar? Você vai estragar a minha vida, entende?
- Filha. Foi necessário. É pelo seu futuro.
- E VOCÊ ACHA QUE DESSE JEITO VAI MELHORAR? EU VOU PARA NUM MANICÔMIO!
- Filha... – Minha mãe falou. Não deu tempo, eu subi as escadas correndo e me tranquei no meu quarto. Nunca mais quero sair daqui. Quero esquecer que eu existo. Esquecer que um dia eu existi. Esquecer que eu vim parar nesse mundo por algum acaso.
Justin P.O.V.
Quando cheguei a escola, ela estava sentada num degrau da escada escutando música e estava com uma cara terrível. Parece que havia chorado a noite inteira. Ela estava escutando música com a cabeça encostada no corrimão. Sentei-me ao lado dela.
- Oi.
- Ah. Oi. – Ela virou-se para mim e tirou um dos fones.
- Você está com uma cara péssima.
- Obrigada, Justin. Toda menina adora escutar isso de manhã.
- É TPM?
- Não.
- É por causa do viadinh* do Tyler?
- Não.
- Tá grávida? – Perguntei tentando fazer graça.
- Não... – Não funcionou.
- Pode me dizer o que aconteceu? – Ela deu um suspiro intenso e tirou uma mecha de cabelo do rosto.
- Não fala nada. Só me escuta. Depois das férias de inverno, minha mãe vai me mandar para um colégio interno. Waverly Academy. Fica em Rhinecliff, New York e ela já fez a matrícula. Ele disse que é para o meu bem por que essa escola não está mais me “fazendo aflorar o meu potencial” e a Waverly é uma escola preparatória. – Enquanto ela cuspia as palavras, as lágrimas rolavam pelo seu rosto totalmente maquiagem, o que eu acho bem estranho, já que ela sempre passa aquele troço rosado nas bochechas e um pincel preto nos cílios.
- V-você vai pra um colégio interno?
- Foi o que eu disse.
- Não. Não pode. Não tem como.
- Ela já fez a matrícula. Vou me formar lá. . – Sequei uma lágrima dela com o polegar e ela fechou os olhos. Odeio vê-la chorando. Odeio muito.
- Amo, filho. Meu bêbêzinho fofinho do meu coraçãozi... – Minha mãe começou, mas eu a interrompi.
- Tá, tá. Menos, mãe... Você gosta da Giovanna?
- Claro. Ela é muito querida. Por quê? – Expliquei pra minha mãe toda a situação dela e implorei pra ela deixar.
- Você tá é maluco que eu vou deixar você ir para um internato só por que a sua melhor amiga vai.
- Mãe. Ela é a minha melhor amiga e estava chorando hoje. Eu detesto vê-la assim. Por favor. Eu acho que... que... acho que eu gosto dela... – Tá. Ela era minha amiga, e eu não gostava dela desse jeito. Mas eu precisava convencer a minha mãe de que eu tinha um ótimo motivo para ir para outro país.
- Você gosta dela. Quer dizer gostar mesmo?
- Sim. Gosto. – Abaixei a cabeça.
- Justin. Não sei. É outro país. E você vai morar lá. Não sei mesmo.
- Mãe. Pense bem no assunto. Fala com o meu pai e depois me dá uma resposta, ok?
- Filho...
- Pensa. Por favor. Eu gosto dela mesmo. – Santa pressão psicológica. Fiz uma saída teatral da cozinha e fui para o meu quarto. Tomara que tenha funcionado.
- Ainda bem que você entendeu o recado e agiu como se fosse total profissionalismo.
- E quem disse que não foi? Hahaha.
- Minha mãe tá me chamando. Beijos, cobaia.
- Tchau, atriz.
- Tchau, cobaia.
* * *
- E por que você não me avisou antes? – Perguntei quase berrando.- Você nunca ia concordar. – Minha mãe respondeu.
- E assim você acha que eu vou concordar? Você vai estragar a minha vida, entende?
- Filha. Foi necessário. É pelo seu futuro.
- E VOCÊ ACHA QUE DESSE JEITO VAI MELHORAR? EU VOU PARA NUM MANICÔMIO!
- Filha... – Minha mãe falou. Não deu tempo, eu subi as escadas correndo e me tranquei no meu quarto. Nunca mais quero sair daqui. Quero esquecer que eu existo. Esquecer que um dia eu existi. Esquecer que eu vim parar nesse mundo por algum acaso.
* * *
Justin P.O.V.
Quando cheguei a escola, ela estava sentada num degrau da escada escutando música e estava com uma cara terrível. Parece que havia chorado a noite inteira. Ela estava escutando música com a cabeça encostada no corrimão. Sentei-me ao lado dela.
- Oi.
- Ah. Oi. – Ela virou-se para mim e tirou um dos fones.
- Você está com uma cara péssima.
- Obrigada, Justin. Toda menina adora escutar isso de manhã.
- É TPM?
- Não.
- É por causa do viadinh* do Tyler?
- Não.
- Tá grávida? – Perguntei tentando fazer graça.
- Não... – Não funcionou.
- Pode me dizer o que aconteceu? – Ela deu um suspiro intenso e tirou uma mecha de cabelo do rosto.
- Não fala nada. Só me escuta. Depois das férias de inverno, minha mãe vai me mandar para um colégio interno. Waverly Academy. Fica em Rhinecliff, New York e ela já fez a matrícula. Ele disse que é para o meu bem por que essa escola não está mais me “fazendo aflorar o meu potencial” e a Waverly é uma escola preparatória. – Enquanto ela cuspia as palavras, as lágrimas rolavam pelo seu rosto totalmente maquiagem, o que eu acho bem estranho, já que ela sempre passa aquele troço rosado nas bochechas e um pincel preto nos cílios.
- V-você vai pra um colégio interno?
- Foi o que eu disse.
- Não. Não pode. Não tem como.
- Ela já fez a matrícula. Vou me formar lá. . – Sequei uma lágrima dela com o polegar e ela fechou os olhos. Odeio vê-la chorando. Odeio muito.
* * *
- Mãe. Você me ama muito, né?- Amo, filho. Meu bêbêzinho fofinho do meu coraçãozi... – Minha mãe começou, mas eu a interrompi.
- Tá, tá. Menos, mãe... Você gosta da Giovanna?
- Claro. Ela é muito querida. Por quê? – Expliquei pra minha mãe toda a situação dela e implorei pra ela deixar.
- Você tá é maluco que eu vou deixar você ir para um internato só por que a sua melhor amiga vai.
- Mãe. Ela é a minha melhor amiga e estava chorando hoje. Eu detesto vê-la assim. Por favor. Eu acho que... que... acho que eu gosto dela... – Tá. Ela era minha amiga, e eu não gostava dela desse jeito. Mas eu precisava convencer a minha mãe de que eu tinha um ótimo motivo para ir para outro país.
- Você gosta dela. Quer dizer gostar mesmo?
- Sim. Gosto. – Abaixei a cabeça.
- Justin. Não sei. É outro país. E você vai morar lá. Não sei mesmo.
- Mãe. Pense bem no assunto. Fala com o meu pai e depois me dá uma resposta, ok?
- Filho...
- Pensa. Por favor. Eu gosto dela mesmo. – Santa pressão psicológica. Fiz uma saída teatral da cozinha e fui para o meu quarto. Tomara que tenha funcionado.
* * *
Estávamos voltando da escola no dia seguinte e ela continuava com a mesma cara triste e desolada. Fiquei tentando animá-la o dia inteiro, até zoei o professor de Espanhol e o fato dele parecer um Kinder Ovo e nem isso a fez abrir nem um sorrisinho que seja.
- Você não vai querer as balas Razzle?
- Não. Valeu. Tô legal.
- Eu sei que não... Só dá um sorrisinho.
- Justin, eu vou pra um internato, não tem como eu sorrir.
- Então eu vou fazer cócegas em você. – Segurei na cintura dela e fiz cosquinhas e só parei quando finalmente escutei a sua risada.
- Você é muito irritante, sabia?
- Sim. E você é muito resmungona.
- Posso estar resmungona, mas não sou. – Ela me deu língua
* * *
- Filho... – Já estava de noite e minha mãe chegou no meu quarto quando eu estava estudando.
- Diga. Pensou sobre o internato?
- Eu conversei com o seu pai...
- E ele disse... – Deus, eu estou morrendo por dentro pra saber.
- Ele concordou. Foi difícil, mas eu expliquei a sua situação pra ele. – Ele acreditou cara.
- ELE CONCORDOU? MÃE EU TE AMO! OBRIGADO! VOCÊ É A MELHOR
- Se...
- Se o que?
- Se você fizer uma ligação de vídeo todos os domingos e vier pra cá em todos os feriados prolongados de mais de três dias. Incluindo Ação de Graças, Natal e Ano Novo. Eu já... fiz a matrícula hoje de manhã
- Claro. Todas as condições aceitas. Contanto que eu vá para lá, está ótimo. Você é a melhor mãe de todas no universo. – Abracei a minha mãe quase sufocando-a, e beijei sua bochecha quase fazendo um buraco. É. Eu sou meio exagerado.
Oi flores! Tudo bem com vocês? Então, gostaram? Comentem aqui embaixo qual foi a reação de vocês. Esperando as "leitoras fantasmas" interagirem comigo... Emfim, beijocas com estrelinhas de pasta americana. Gi!
Onnnnnnnw ... quero um Justin desses na minha vidaa ... fofo de mais *-*
ResponderExcluirahhh caraacaa to dando um treco aqui <3 !!! Tah perfeitooooo!!!-Lays
ResponderExcluirQue fofinhoooooooo ele meu Deus!! *--* eu quero pra mim... #excessodefofuraOn *--* quero mais... continueeee agora... *-*
ResponderExcluirP.S.: Desculpa mais uma vez por não comentar... tenho até vergonha de vir comentar, você me entende né?? desculpa mesmo.. Por: Thalita Moreira
continua ta perfeito
ResponderExcluirOi amor sou leitora nova e me apaixonei por regrets!! porra tua criatividade é otima!! Eu quero ter uma amizade assim!!! Continua bjss!!
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