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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

22² capítulo de Over Again - I don't wanna miss a thing

- E aí, meninas, o que acham?
- Você tá muito gata, amiga. Se eu fosse um homem , eu tentaria te pegar... – Kate disse fazendo até costureira rir. Eu estava indo pegar o vestido e experimentei uma última vez.
- Tá linda amiga. Esse vestido é perfeito. – O vestido era branco com uma estampa de flores de cerejeira beges claras e espaçadas pelo vestido todo. Lindo e básico ao mesmo tempo. Não era de marca, nunca quis nada muito extravagante. Mas não resisti quando vi um par de Jimmy Choos que eram feitos para o vestido. Depois de me admirar no espelho, voltei pra casa e guardei o vestido. Kim ficou por aqui mesmo porque vai se arrumar junto conosco amanhã. Kim contratou a sua maquiadora e a cabeleleira dos dias de desfile da Victória’s Secrets. O nome da maquiadora era Cassie e a cabeleleira era chamada Cindy e chegaram exatamente na hora que marcamos, uma e meia. Depois do almoço. Já tínhamos feito as unhas de manhã, tomado banho e lavado o cabelo. Ok. Eu estava mais do que nervosa, e as meninas sabem que eu como igual uma louca quando estou ansiosa e não me deixaram chegar nem perto da geladeira. Quando eu finalmente as convenci de que eu estava realmente com fome, elas me deram um sanduíche natural com suco de morango. Eu queria mata-las, mas a moça estava fazendo o meu cabelo. As horas foram passando e a minha ansiedade também e só voltou quando as meninas foram para lá e eu fiquei esperando a limusine no apartamento. A cena era um pouco engraçada. Uma mulher sentada no sofá com vestido de noiva e segurando um buquê vendo TV. Quando o carro chegou, eu desci, entrei no carro com ajuda de Mason para ajeitar o vestido. Meu coração estava tão alto que eu tinha a impressão que ele iria pular pra fora da minha boca a qualquer segundo. E outra coisa muito interessante é que Justin não falou pra onde iríamos na lua de mel, só disse que era um lugar quente. Eu queria que o meu pai estivesse aqui comigo nessa parte tão importante da minha vida. A cada metro percorrido pelo motorista eu chegava mais e mais perto da casa de festas.
- Você não vai poder entrar com o seu pai, mas eu estou aqui por você tá? – Mason disse. Parece que ele sabia que eu estava precisando que alguém dissesse alguma coisa do tipo.
- Ah, Mason. Você vai me fazer borrar a minha maquiagem. – Abracei ele de lado e com cuidado pra não despentear o meu cabelo, mesmo cheio de laquê. – Mason, eu não sei como te agradecer por tudo e não sei como descrever como eu te amo tá?
- OK. Só não fala isso perto do Justin porque ele cai ficar com ciúmes. – Ele sorriu.
- Idiota! – Dei uma cotovelada de leve na sua costela.
* * * 

Quando começou a tocar a música do Aladin(é que eu não gosto da marcha nupcial), eu percebi que era a minha hora de entrar. Mason saiu primeiro e me ajudou a sair do carro. Ajeitei o vestido, olhei pra frente e vi aquele monte de gente, famosa ou não e o Justin lá na frente de smoking. Olhei para Mason, que estava de braço dado comigo.
- Mason, eu não consigo fazer isso. – Sempre odiei aparecer em público e esse tipo de coisa. Eu estava meio enjoada. Acho que é porque eu tô com medo de não dar certo daqui pra frente, como nos meus outros relacionamentos. Mason olhou no fundo dos meus olhos.
- Presta atenção. Você é a garota mais fod* que eu conheço. Você perdeu os pais, se mudou sozinha pra Los Angeles, paga as suas contas, já apanhou do namorado, é uma escritora maravilhosa, é linda e ainda tem tempo pra ser uma amiga incrível. Então você vai entrar por esse tapete vermelho e vai casar com o cara que te ama e que você ama. Sabe por que? – Ele fez uma pergunta retórica, então não respondi. – Porque você é fod* e eu acredito em você. – Respirei fundo, sem palavras, mas com um sorriso pra agradecer por ele ter sido sempre um amigo/pai/cobaia/irmão/consolo e eu sei que ele entendeu o sorriso, porque retribuiu do mesmo jeito. Andei pelo tapete vermelho que se estendia desde a porta até Justin, que estava com um sorriso lindo e radiante no rosto. Quando chegamos até a metade, Justin cumprimentou Mason.
- Kate me disse que você está gostando da Kim há um tempo. E um dia desses, ele disse que gosta de você também. Vodka faz você verdadeiro. – Sussurrei no ouvido de Mason, que sorriu. Justin tomou a posição do Mason e seguimos para o altar.
* * * 

Justin ficou falando besteiras no meu ouvido durante e cerimônia inteira, tanto que eu nem percebi quando chegou a hora dos votos. Justin pegou o microfone.
- Eu estava escrevendo os meus votos hoje de madrugada e eu percebi que não há nada que eu não tenha dito pra você. Você sabe que eu te amo e que eu me importo muito com você e que eu quero que você seja minha pro resto da vida. Mas eu queria cantar uma música pra você. Porque você sabe que eu não sou convencional. Essa música não é minha, mas eu sei que você ama. – Sorri. Quando o pessoal do som soltou o som, reconhecia a música Wanted do Hunter Hayes. O refrão da música diz: Porque eu quero te envolver, quero beijar os seus lábios. Eu quero fazer você se sentir desejada. Eu quero chamar você de minha, quero segurar a sua mão pra sempre, nunca vou deixar você esquecer que eu quero fazer você se sentir desejada. Só que ao invés de falar eu quero, ele trocou para eu vou. Quando ele terminou de cantar a música, eu já tinha esquecido o que eu ia falar pra ele. Peguei o microfone
- Ok. Eu esqueci completamente o que eu ia dizer. Mas como eu sou muito cuidadosa com isso. Kim, me dá o papel. – Kim me entregou um papel onde eu tinha escrito. – Justin, eu podia escrever sete folhas dizendo como eu te amo e como eu ficaria plenamente feliz em passar cada segundo daqui pra frente com você, mas você já sabe disso tudo. É meio difícil dizer tudo o que eu estou sentindo agora e tudo que senti sobre você desde que nos conhecemos, porque é uma mistura de sentimentos distintos e difíceis de descrever. Mas uma das coisas que eu posso dizer é que você me fez mudar toda a minha visão cética sobre o amor. Me fez perceber que o que eu tinha sentido até eu te conhecer não era amor, porque me fez sentir mal. Parece clichê, mas quando eu olho nos seus olhos, eu me perco completamente neles e fico atônita, mas de uma forma boa. Quando escuto a sua voz, eu sinto que tudo vai ficar bem e quando você me abraça... Quando você me abraça, eu me sinto protegida de tudo e de qualquer coisa que possa me atingir. Eu te amo muito e sou grata à você por ser quem você é. – Quando terminei de falar, trocamos as alianças, que foram levadas pela Kate até o altar. Trocamos as alianças e eu gesticulei com a boca as palavras eu te amo.
* * * 

- Agora é hora de dizer algumas palavras para os noivos. – Kate disse. – Vou começar. Justin, sabe essa garota sentada do seu lado? Que está de branco? Ela é a vadia mais linda, mais fofa, mais amiga, mais tudo que eu conheço. Então, se um dia você deixa-la ir embora chorando por alguma coisa, eu mato você, ok? Sem pressão. – Kate disse, nem um pouco assassina. Depois foi a vez de Mason.
- Então. Você conseguiu, cara. – Mason apontou para Justin – Lembra daquele dia na boate de New York? E você disse que nunca a machucaria por que não teria coragem. Então. Espero que você cumpra isso. Por que eu disse o que eu vou fazer, se você não cumprir. – Todos os meus amigos presentes ameaçaram Justin. Chegou a hora dos amigos dele me ameaçarem... Ou não.
- Então. Justin. Você finalmente encontrou alguém pra se prender depois de anos pegando geral, finalmente, você vai ficar com uma só. E que uma só. Se você deixa-la escapar pelos seus dedos, você é muito idiota porque ela é louca por você. E é muito gata. – Chris falou. Simpático.
- Ok. Justin, agora durante as turnês, você vai ter que me deixar cuidar das Beliebers taradas. Você já tem a sua. Eu fico com as outras quarenta e duas milhões. – Cody disse. – E Jaden disse que isso vale pra ele também. – Depois que mais algumas pessoa falaram, fomos abrir a pista de dança. Eu escolhi a música I don’t wanna miss a thing, do Aerosmith. Não é muito pra dançar, mas eu a amo demais. Ele sibilava coisas que eu tentava deduzir, como ''eu te amo'', ''você é especial pra mim'' e ''um país lindo na lua de mel''. A ansiedade estava me matando.
                                                                                                                                                                    
Oi delícias da minha vida. Tudo bem com vocês? Gostaram do cap? Comentem aí. Talvez o próximo seja HOT, porque eu sei que vocês tem um lado obscuro haha. Beijos banhados de champgne e rosas vermelhas

sábado, 23 de fevereiro de 2013

21° capítulo de Over Again - Enjoy.

- Então. Já passou uma semana desde que ele te pediu em casamento. Se você vai mesmo casar com ele, temos que começar a ver as coisas. – Kate falou quando estávamos eu, Kim, Mason e Justin jogando pôquer e bebendo cerveja na casa do Mason.
- Hoje já é dia 7 de fevereiro. Não pode ser antes do meu aniversário e nem antes do aniversário dele. O meu é dia 25 de fevereiro(De verdade tá, gente, quero presente) e o dele dia 1 de março.
- Pode ser no início de abril.
- Amor, você não acha melhor esperar, pelo menos, alguns meses de noivado?
- Amor da minha vida. Esperar é pras pessoas que não tem certeza de que é isso que elas querem, mas eu tenho.
- Ui, que decidida. – Kim disse, analisou suas cartas e jogou uma.
- Sabe o que seria uma boa ideia? – Justin perguntou.
- Diga...
- Uma assistente. Só pra nos ajudar com essas coisas. Uma especialista em coisas de casamento.
- É. Seria uma boa ideia. – Respondi
- E como a minha querida noiva quer casar logo, temos que contratar uma logo. – Ele pegou na minha mão e me deu um selinho, do nada. Ele adora fazer esse tipo de coisa.
- Quando estiverem casados, vai acabar essa fofurice toda de vocês. Sabem, né? – Kim murmurou olhando as cartas.
- Hm. Invejosa. – Falei, de ironia.
Procuramos algumas assistentes especializadas nisso. Ligamos para umas sete. Duas eram de Los Angeles, e as outras de outro estado. Pra escolher, fizemos uni-duni-tê entre a Stella e a Rose. Ficamos com a Stella. Eu sei que é um jeito idiota de revolver as coisas, mas as duas tinham o mesmo nível e escolaridade e essas coisas que você tem que ver quando vai contratar alguém. Dois dias depois, marcamos de conversar com ela no Starbucks que tem na esquina da rua onde eu moro.
- Então. Como vocês pretendem que seja a festa. Simples. Pra imprensa...
- A imprensa só do lado de fora. - Justin interrompeu, ele odeia paparazzis, como vocês sabem.
- Igreja? – Ela perguntou.
- Não. Casa de festas.
- Em Los Angeles?
- Sim. Quais você recomenda?
- Eu já trabalho com isso tem um tempo. Duas até agora foram as que mais me agradaram. A Spot Light é realmente muito boa. Sofisticada com um toque rústico. A Dreams Made in Heaven é mais cara. Mas tem um atendimento excelente, tudo de alta qualidade, desde o buffet até os garçons. Vale à pena. Vocês querem visitar as casas de festa amanhã?
- Claro. Tem alguma coisa amanhã, amor? – Perguntei.
- Não. Só de manhã que eu tenho uma reunião. Mas é bem rápido.
- Tudo bem. Que horas, Stella?
- Às quatro horas está bom?
- Sim. Ótimo. – Terminamos de beber o café e fomos pra minha casa.
* * * 
No dia seguinte, Kate foi ver a casa de festa conosco, já que ela também estava ajudando a organizar a festa. Chegamos no lugar a Stella já estava lá, conversando com um cara alto e moreno com um terno que aparentava ser italiano e luxuoso. Justin ainda não tinha chegado. Quatro e quinze. Quatro e vinte. Quatro e vinte e cinco. Ele finalmente chegou.
- Tá meio atrasado, não acha?
- Desculpa, amor. A reunião demorou mais do que eu esperava.
- Tá. Stella, começamos por onde?
- Boa tarde, meu nome é Steven. Eu sou o diretor aqui da casa de festas Spot Light. Vamos começar pelo lugar da cerimônia. Por aqui. – Ele nos guiou até um salão grande e iluminado. Bem bonito e sofisticado. Com um toque rústico, como Stella falou que era. Ela parecia uma ótima profissional. Roupa de executiva e aparentava levar o seu trabalho muito à sério, por ser um ramo pouco abrangente. Usava uma bolsa preta com detalhes em prata, porém conservadora da Dior. Clássica. Depois de terminarmos, fomos ver a casa de festas Dreams Made in Heaven. Uma mulher jovem e bonita nos atendeu. Seu nome era Lisa. Ela nos guiou através da propriedade, que era grande e bem cuidada.
- Aqui é onde são realizadas as festas, depois das cerimônias. Vai haver um casamento hoje então, está quase tudo arrumado – Lisa falou mostrando os detalhes do salão. Quando estávamos indo embora, Stella sugeriu de vermos mais salões. Até porque aqueles dois não agradaram muito o Justin.
* * * 
Passamos duas semanas visitando salões de festa grandiosos de Los Angeles, já que Justin falou que quer uma festa enorme. Eu acho meio desnecessário, mas ele quer assim. Vistamos a Party in the Paradise, a Falicitát e muitas outras. Mas teve uma que nós dois adoramos, fazia exatamente o nosso estilo que foi a Enjoy. Ficava há uns doze quilômetros do centro de Los Angeles e era bonita, sofisticada e presunçosa. O salão de festas era grande e o espaço para a cerimônia era muito bem decorado. Decidimos que seria ela depois de visitar mais três em uma semana. Stella está cuidando de tudo e tivemos que mudar a data para agosto, já que a Casa de Festas só tinha vaga para o final de agosto. Como presente de casamento, Justin comprou a nossa casa. Eu quase o matei, porque era muito cara. Então combinamos que já que ele pagou o valor todo da casa sozinho, eu mobiliei a maior parte dela.

* * * 
Falta apenas uma semana para o casamento e eu estou cheia de coisas na cabeça, apesar de Stella estar organizando quase tudo sozinha. Paparazzis para todos os lugares que eu vou, como mercado, shopping, academia e agora não só porque eu vou casar com o Justin, mas porque sou escritora. Eu preciso respirar. Não parece, mas desde que lançamos o primeiro livro, não paramos um segundo. São entrevistas, palestras, tarde de autógrafos, paparazzis, coletiva de imprensa, fãs, Beliebers revoltadas ou simpáticas em todos os lugares, e ainda tem as coisas do casamento como decidir a fonte da letra do convite de casamento, padrinhos e madrinhas, músicas que vão tocar, escrever os votos, cores da decoração, provas de vestido e isso inclui caber no vestido, mesmo comendo igual uma louca, como eu faço quando estou ansiosa e ir na academia 4 vezes por semana, decidir sapatos, lua de mel, aaahh! Eu preciso respirar.
Decidi fazer uma coisa que eu não fazia há muito tempo e estava sentindo falta. Ir ao shopping com os meus melhores amigos e tomar o sorvete de sempre. Marquei com eles, tomei banho e coloquei essa roupa aqui:

(Muito hippie eu né? Pode falar)

- Então, amiga, como você está se sentindo antes do grande dia? – Kim perguntou interessada, porém mais interessada no seu sorvete de baunilha com chocolate.
- Ansiosa. Apreensiva. Nervosa. – Respondi tentando descrever o mix de sentimentos que estava sentindo desde que começamos a preparar as coisas.
- E quando você vai buscar o vestido? – Kate perguntou
- Na sexta. Depois de última prova na quinta. – O casamento é sábado. Dia 26 de agosto. - Mason, já pegou o seu terno? – Perguntei
- Peguei ontem. – Mason vai entrar comigo na igreja, no lugar do meu pai. Meu avô não vai poder estar presente. Mudei de assunto rapidamente, vim aqui pra esquecer os problemas, que incluem a festa de casamento. Pra completar o dia longe dos problemas, fomos os flipper. Não danço mais na pista de dança tão bem quanto antes, mas Kim continua jogando Air Football bem como sempre jogou. Mason é bom nos jogos de jogar bolinhas nas coisas pra derrubar e Kim... Kim é boa em contar as fichas. Só.

* * * 
- Foi bom passar um dia só com meus amigos e esquecer as coisas um pouco. – Falei para Justin que estava deitado ao meu lado, quase dormindo.
- Uhum. – Ele respondeu, sonolento.
- Tô meio nervosa por causa do casamento...
- Do casamento em si ou do compromisso?
- Em si. E se alguma coisa der errado? Se eu não entrar no vestido? Se o salto que...
- Fica quietinha, vai. E relaxa. – Ele colocou a mão no meu rosto cobrindo todo ele e depois despenteando o meu cabelo e rindo dele mesmo. Ai como essa pessoa me ama.
                                                                                                                                                                  
Oieeee suas delícias! Obrigada pelos comentários e vamos celebrar as leitoras novas e lindas que comentaram! UUUUHUUUL! Tá. Emfim. Já percebi que vocês estão gostando mesmo da história e agradeço por isso. Se vocês quiserem que eu avise quando eu postar novamente, deixem o Twitter de vocês nos comentários. O meu é esse. Continuem comentando tá, lindas? Beijos cobertos com morango e chocolate granulado

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

20° capítulo de Over Again - Marry me?

- Mason, diz o que está acontecendo.
- Não posso. Eu jurei que não diria nada. – Suspirei e fiquei olhando o lado de fora pelo vidro tentando adivinhar o caminho e até onde ele me levaria.
                                                                        * * * 
- Primeira parte do plano, completa. Não responda ou ela ouvirá a sua voz. Cambio. – Kate passou um rádio para a pessoa que está por trás disso tudo. Eu estava no aeroporto, prestes a ir pra um lugar que eu nem mesmo sei onde é.
- Vem. Vamos. – Kim disse ao desligar o telefone.
- Pra onde?
- Pro jatinho, oras... – Eles me levarem/puxaram até o jatinho.
- Vocês não vão mesmo me dizer pra onde estamos indo né?
- Não – Responderam em uníssono.

* * * 
Depois de uma hora e meia de voo, finalmente desembarcamos. Eu estava tão curiosa pra saber pra onde estávamos indo. Quando cheguei ao portão desembarque, toda a minha curiosidade acabou.
- KANSAS? VOCÊS ME TROUXERAM PARA O KANSAS? – Eu disse quando vi uma plaquinha escrito “Bem vindo à Kansas City”. Não acredito. Eu odeio esse lugar. Lembranças horríveis transcorriam pela minha mente.
- Sim. Calma Giovanna. – Mason respondeu-me com tanta calma que chegou a ser irritante.
- Se eu tivesse uma arma, mataria vocês. – Sorri sarcasticamente.
 Quando chegamos ao taxi, Kim cochichou no ouvido do motorista o endereço.
- Você vai ter que colocar uma venda agora... – Mason disse.
- O que? Vocês não me disseram pra onde eu estava indo, me trouxeram ao Kansas e agora vou ter que colocar uma venda?
- Sim. Vai ter que colocar uma venda. – Bufei e ele colocou a venda em mim. Eu quero muito saber pra onde eu estou indo.
 Depois de uns 40 minutos sem enxergar nada, saí do táxi, e senti folhas secas quebrando sob meus pés. Mason tirou a minha venda e eu me deparei com a placa de carvalho em frente ao portão, também de carvalho, com a escrita “Sunshine Kansas Camp”. O acampamento que meus pais me mandavam. O acampamento que eu mais odiava no mundo e que eu havia jurado que nunca mais pisaria ali.
- Vocês estão me sacaneando né? Só pode...
- Não. É sério. Entra. – Kate ordenou e em seguida me empurrou acampamento adentro. Eu já sabia que Justin tinha haver com isso. Tem uma pessoa de longe, perto da quadra... Mathew? Aproximei-me e ele me entregou um papel e uma rosa vermelha e se juntou à Kim, Kate e Mason. Ele não disse nada. Abri o papel e comecei a ler.
“Oi amor. Espero que você não esteja tão brava comigo. Siga para o dormitório feminino.”
Olhei para os quatro atrás de mim e sorri. Segui pra o dormitório feminino e avistei Jane, a menina que era líder de torcida junto comigo.
- Jane? – Ela também não disse nada, mas me deu uma rosa e outro papel, como Mathew e se juntou a eles. Abri o papel.
“Você deve estar confusa, né? Imaginei. Já passamos por tanta coisa juntos não é mesmo? Eu sei que você odeia esse lugar mais que muita coisa, mas à partir de hoje, você vai amá-lo pra sempre. Vá para o refeitório”.
Segui para o refeitório como ele disse e vi Chaz... Chaz? Cheguei perto dele, ele sorriu, me deu um papel e uma rosa e se juntou aos cinco ali atrás. Abri o papel.
“Eu só quero dizer que eu te amo muito e que eu não sei o que eu teria feito da vida se você não me deixasse dormir na sua casa aquele dia. Obrigado por tudo. Agora, siga para o dormitório masculino”.
Fiz como o papel mandou. A cada passo que eu dava, eu ficava mais ansiosa pra saber o que estava escrito no próximo papel e pra onde eu deveria ir. Perto do dormitório masculino, vi Chris, amigo de Justin. Ele fez o mesmo que os outros. Um papel, uma rosa, nenhuma palavra e se juntou com os outros.
“Espero que saiba que todas as vezes que você cair, eu estarei lá embaixo pra te segurar. Sempre. Agora, vá para o lugar que você mais odeia do acampamento”.
Segui para a cabana do lago. O lugar que eu mais odeio do acampamento é lá. Kim, Mason, Kate, Chaz, Chris, Mathew e Jane estavam bem atrás de mim, ainda sem dizer nada. Cheguei à porta da cabana do lago e li uma folha colada nela que dizia: Você está pronta? Respirei fundo e abri a porta. Encontrei Justin sentado numa banqueta no meio dela com um violão no colo. A cabana estava com pétalas de rosa espalhadas pelo chão, luz de velas em toda ela e um cheiro maravilhoso de canela.
- Oi. – Ele disse e sorriu em seguida – Desculpa ser um romântico incorrigível... – Ele sorriu novamente e começou a tocar uma música que eu não sabia ao certo qual era, mas quando ele começou a cantá-la, logo identifiquei: Marry me, do Train(coloca pra tocar, vai dar um climinha). Meus olhos deixaram lágrimas escorrerem deles involuntariamente, eu mexia os lábios sem emitir nenhum som ‘cantando’ a música junto com ele, sem saber mais o que fazer. Quando ele terminou de cantar a música, eu já estava chorando tanto que nem raciocinei direito.
- Então... Casa comigo? Passa o resto da sua vida comigo? – Foi o ápice do meu choro. Tampei a boca com as duas mãos tentando me conter enquanto ele esticou uma aliança dentro de uma caixinha preta.
- Mas é claro que eu caso com você! – Ele colocou a aliança no meu dedo anelar direito, me pegou no colo e me beijou. – Eu te amo tanto – Disse entre selinhos. - Eu também te amo muito! – Ele me colocou de volta no chão e correu pra fora. – ELA ACEITOU! EU VOU CASAR, CARAS! – Escutei Chaz, Chris e Mathew gritando “aee”. Saí e todos eles me abraçaram. Justin tirou uma foto das nossas mãos, uma em cima da outra com as alianças à mostra e postou no Instagram com a legenda “Ela aceitou”. A sensação de que uma pessoa me ama ao ponto de querer passar o resto da vida comigo é uma das melhores do mundo.
                                                                                                                                                                       
Oie gataaas! Eu sou muito melosa cara, pqp. Desculpa o romantismo e a melosidade. Maaaas, espero que vocês comentem aqui em baixo o que acharam (De verdade, eu preciso de sugestões). Leitoras que não comentam, eu sei que vocês leem, e se não comentarem, eu conto pra mãe de vocês o que é Jerry! Brincadeira, mas sério. Comentem. Preciso saber o que acham da minha IB. Tem a Fabi, a Yngrid e a Lucy Hale que sempre comentam (amo vocês demais tá?). Comentem. Beijos com cobertura de mirtilos azuis. Gi!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

19° capítulo de Over Again - Our wishes can come true

- Feliz ano novo!! – Todos gritaram em uníssono. Eu estava observando a Times Square lotada lá embaixo então Justin pegou-me pela cintura, me virou pra ele, colou nossos corpos e me beijou.
- Feliz ano novo, amor. – Olhei nos olhos dele. A cor deles me deixava hipnotizada.
- Feliz ano novo, pombinhooooos! – Louis se jogou em cima de nós.
- Feliz ano novo, coisa chata e inconveniente. – Justin disse, fingindo estar chateado.
- Agora a festa vai começar mesmo! – Lil Twist disse em um som consideravelmente alto. – Erguermos nossos copos de champagne e depois, ficamos dançando até umas quatro da manhã.
O último convidado, bêbado, só foi embora quando o sol nasceu na grande New York, às seis e vinte. E foi a hora que eu fui tirar uma soneca antes de me levantar, dar uma última volta e ir para a casa.
* * * 
- Bom dia, amor da minha vida. – Justin me acordou segurando uma bandeja de café da manhã pra dois.
- Serviço de quarto?
- Especial pra você. – Sentei-me na cama e ele sentou do meu lado.
- Obrigado, amor. – Tomamos o café da manhã na cama. Eu não sei porque eu não estou bolada porque ele me acordou às oito da manhã. Deve ser porque eu sempre acordo bem alto-astral no dia 1° de janeiro.
- Kim propôs irmos ao Central Park. Está afim?
- Claro. – Eu disse enquanto estava escovando os dentes. Então saiu algo como “hamro”.
Foi uma tarde maravilhosa no Central Park. Fria, mas maravilhosa. Logo depois, voltamos para o hotel e finalmente seguimos a caminho do aeroporto.
- Eu não quero ir embora não... – Kate resmungava enquanto se acomodava em seu assento no avião.
- Eu também não. Mas se você não voltar, vai ter um chefe que vai descontar do seu salário pro resto da sua vida. – Eu rebati.
* * * 
- Ai que sono! Ah, minha cama, na minha espelunca/casa. – Eu falava sozinha no silêncio do meu quarto. Uma dica? Nunca pare pra pensar o por quê de você estar falando sozinha. Você vai se achar louco.
Acordei no dia seguinte pra voltar ao maldito trabalho do Hooters. Fiz minhas atividades matinais lá: Colocar a bolsa no almoxarifado, pegar a bandeja com o George e ir servir mesas. Eu estou começando a ficar de saco cheio desse trabalho. É sempre as mesmas coisas. Servir mesas e acabou.
Quando eu estava indo pra casa com a Kate, fiquei pensando na wishlist que eu fiz.
- Kate, vamos escrever um blog?
- De que, criatura?
- Ah. Sei lá. Das coisas que a gente gosta de fazer. Deu vontade de fazer.
- Qual o nome? – Demos alguns passos em silêncio.
- Dreams can come true...
- Muito clichê. – Mais passos – 2 broke girls.
- Esse não é o nome do seriado da Warner?
- Ah é... E Forget about the mistakes. – Kate sugeriu e eu gostei. Andamos até em casa. Ela resolveu dormir lá em casa. Peguei o notebook e criei o blog
- Tá. O que a gente coloca no blog? – Conversamos até as três da manhã editando as coisas. Acabou que ficaram algumas abas no blog. A homepage, uma página falando de mim e da Kate, o que a gente faz e tal. Uma página sobre as loucuras que fizemos e as loucuras que ainda queremos cometer. Tipo: Kate já mandou o professor ir pra put* que pariu, Giovanna já ficou bêbada 15 vezes em um mês. Giovanna quer casar, ter uma filha e viajar para o Brasil. Kate quer aprender a nadar. Esse tipo de coisa,sabe. Tem uma página onde nós escrevemos sobre as coisas que a gente quer. E tem a página pro nosso contato. Facebook, Twitter e as redes sociais. Espalhamos o link do blog por várias redes sociais. Eu tinha um número consideravelmente grande de seguidores no Twitter, porque sou “a namorada do Justin Bieber”. Eu estava com um bom pressentimento sobre esse blog. Tô sentindo que ele vai trazer alguma coisa boa.

2 anos depois...(porr*, eu odeio essas passagens de tempo, mas fazer o que?)
- Kate! Vamos! Temos uma tarde de autógrafos, animal! – Eu batia na porta do quarto de Kate. Depois que começamos a ganhar algum dinheiro com a venda dos livros, alugamos um apartamento em Los Angeles mesmo, só que mais perto do centro e compramos um carro juntas. Kate finalmente saiu do quarto, fomos para o carro e chegamos a livraria, a fila de adolescentes e jovens em frente a mesa estava enorme. Era o lançamento do nosso segundo livro, Na faixa dos vinte. O livro fala sobre a sua trajetória até chegar aos vinte anos e as coisas com as quais você tem que lidar quando chega à essa idade. Uma menina que devia ter uns 21 anos entregou o livro em minhas mãos. Enquanto eu assinava, ela disse:
- Aquela última frase salvou a minha vida. De verdade. Obrigada. – Eu passei o livro para Kate e ela assinou. Tiramos uma foto com a menina e eu fiquei pensando na última frase. “Mas não importa o que você teve que passar, você chegou até aqui e nada te impede de continuar. Seja jovem por opção”. Fiquei realmente grata por ter escutado aquilo. O que começou com um blog bobo, ajudou a salvar uma vida. Depois dessa menina, mais dezenas delas chegaram agradecendo, elogiando. É realmente gratificante jovens de todas as idades chegando, pedindo conselhos, agradecendo.
* * * 

Depois de uma longa tarde de autógrafos que virou uma noite de autógrafos porque não parava de chegar mais e mais pessoas, passamos no posto, compramos uma garrafa de Jack e ligamos para Kim no caminho pra casa pra ela ir lá pra casa pra comemorarmos. Kim morava perto de nós. Sem os pais. Ela havia se tornado modelo fotográfica da revista Vogue(É, pra você ver o nível de beleza da garota).

- Então brindamos a que? – Kim perguntou

- Ao sucesso das três garotas de Los Angeles. – Kate disse e nós brindamos. Vimos filmes de comédia a noite toda e fomos dormir às cinco da manhã.

* * * 

Acordei mais cedo que as meninas e fui comprar alguma coisa pra comer de manhã. Tipo, às sete da manhã. Justin tinha feito uma viagem de emergência por causa do lançamento do CD novo. Acho que é isso. E se você está se perguntando. A carreira dele não acabou ainda. O número de Beliebers só crescia. E ele continuava lindo como sempre. Ele, agora, era considerado, oficialmente pela revisa Rolling Stone, o príncipe do pop. Kim, Kate e Mason estavam planejando alguma coisa pra hoje, mas não disseram o que era. Depois que tomamos café, Kate perguntou:

- Tá pronta? – Ele perguntou com um sorriso no rosto.
- Sim, mas vocês esqueceram um pequeno detalhe...
- Qual? – Kim perguntou
- De me dizer em qual porr* de lugar vocês estão me levando.
- Eu já disse, é surpresa. – Kim respondeu, calma.
- Vacas... – Murmurei e desci apenas com uma bolsa no ombro perguntando-me se Justin tem alguma coisa haver com isso. Entrei no carro da Kim e Mason estava lá também. Não sei que horas ele teve que acordar pra estar aqui, mas emfim.
                                                                                                                                                                     
Oiieeee. Gatas, estão gostando? Espero que sim, de verdade. Eu sei que esse capítulo ficou muita informação, várias passagens de tempo e tal, mal aí. É que quando vem alguma coisa na minha cabeça, mas não encaixa naquele momento da história, eu faço passagens de tempo. Mas emfim, estou cheia de ideias e eu estou chegando no capítulo 20 (escutei um "aeee"?). O 20 vai ser pequeno, mas com uma surpresa, ok gatas? 
Beijos com granulado colorido pra vocês, lindas. Gi!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

18° capítulo de Over Again - Happy New Year

Eu já fui a baladas, claro, mas nunca fiquei na área VIP. É realmente muito boa. Justin pediu uma garrafa de Jack, porque ele sabe que eu amo e uma garrafa de Absolut, que ele adora. Enquanto curtíamos a música, fiquei imaginando como dever ser viver cercado de regalias, como Justin.
Começou a tocar uma música, que, de princípio, não identifiquei, mas quando a voz de Rita Ora começou, eu quase pirei.
- Kim, Kate! Nossa música, vadias! Vamos dançar – Falei toda animadinha, indo dançar How We Do com as minhas BFF’s.
Mason P.O.V.
Giovanna, Kim e Kate se levantaram e foram para a pista dançar. A Giovanna não sabe como eu gosto dela. Eu estava observando cada movimento dela. Todas as vezes que ela sacudia o cabelo e levantava as mãos, dançando e cantando, ela me impressionava com a sua leveza e femilidade. Eu a conheço há muito tempo e durante esse tempo, tive a oportunidade de ver, exatamente, o porquê eu me apaixonei por ela ou o porquê outros caras que eu conheço, como John, Tonny, Paul, Ethan, David, Nathan, Tyler e alguns outros ficaram totalmente na dela da primeira vez que trocaram uma palavra. Com ela, a conversa flui normalmente, ela sabe conversar tanto com meninas como com meninos, fala abertamente sobre vários assuntos e sem falar que ela é linda.
- Ei. Mason. – Justin estava sentado do meu lado e me cutucou. – Quer um balde? – Ele riu.
- Ahn? – Perguntei virando-me para ele, um pouco atordoado com a música alta e as luzes piscando.
- Cê tá babando na minha namorada, cara. – Ele falou, parecendo muito despreocupado e ainda rindo.
- Ah tá. – Me perguntei como ele sabia disso.
- Ah... A Kate me contou que você gosta dela. – Ele virou-se acompanhando os movimentos da Giovanna, como eu
- Acho que não tem alguém que não saiba. – Disse, sem ter nada melhor pra falar. Voltei meu olhar pra Giovanna
- Mas cara, relaxa aí. Eu parei de ser ciumento quando quase a perdi. Pra você. - Ele olhou pra mim e eu pra ele, confuso.
- Estou me perguntando do que mais você sabe.
- Ela me contou um dia desses que ela dormiu com você.
- Ah, você sabe disso também. – Lembrei-me um pouco daquela noite
- Se ela estivesse bêbada dando em cima de mim, eu também não resistiria.
- Justin, o pai dela não está mais aqui. – Eu bebi um gole do meu Absolut – E eu sinto-me no lugar dele pra dizer que se você a machucar, eu vou arrancar o seu pênis com um alicate sem anestesia.
- Nem que eu quisesse... – Ele riu
- Nem que você quisesse o que?
- Nem que eu quisesse eu teria a coragem de fazê-la sofrer. Eu amo muito essa garota. Ela significa muito pra mim. – Ele ainda estava vidrado na Giovanna. Foi mais ou menos naquele momento que eu percebi que o cara que estava sentando no meu lado numa boate de luxo em NYC sentia exatamente a mesma coisa que eu por ela. Quando eu olhei para o lado, Justin estava com os olhos fixos nela com um sorriso enorme na cara. Foi aí que eu percebi também que era melhor eu partir pra outra.
Giovanna P.O.V.
- Ui, os meninos ficaram aqui conversando, né? – Eu disse e sentei no colo do Justin.
- É... – Mason afirmou.
- Podemos saber sobre o que? – Kim perguntou.
- Ah, você sabe... Futebol. – Justin deu uma piscada de cumplicidade para Mason, mas eu fingi que não vi.
- Não vão querer dançar não? – Kate disse, depois de beber um gole direto da garrafa de Jack.
- Claro que vão, né amor? – Eu me levantei e estiquei a mão pra ele. – Vamos.
* * *
Saímos da boate e fomos até o hotel, sem que ninguém nos parasse pois Justin teria que fazer o teste do bafômetro e ia dar a maior merd*.
Chegamos no hotel e eu fui tomar banho, eu estava extremamente cansada e não fazia ideia de que horas eram. E se você está se perguntando, eu não estou bêbada. Tomei um banho quente, coloquei o meu pijama (blusa do Guns velha e larga, como já sabem e que eu não largo por nada) e fui deitar. De longe(o bastante longe que um banheiro poderia ser de uma cama), vi Justin lendo um livro. Quando cheguei mais perto, percebi que não era um livro. Não era um livro qualquer.
Era o meu diário.
Voei em cima dele e fechei o diário num baque. Só que ele saiu rápido da cama e ficou do outro lado e eu em pé na cama
- O quanto você leu? – Disse com a mão na cintura e algumas mechas do meu cabelo na cara. Eu tinha certeza que a minha cara estava vermelha, porque as minhas bochechas estavam queimando de vergonha.
- O bastante pra saber que você tem uma queda por esquilos e acha que “dava pra lavar roupa na minha barriga”. – Ele riu, segurando o diário com as mãos pra trás.
- Me dá o diário. Agora. – Estendi a mão e ele abriu em outra página do diário.
- “Não sei o porquê ele continua tentando ficar comigo. Mas, no fundo, eu gosto disso” – Justin disse em falsete. – Não sabia que você escrevia sobre mim aqui – Ele segurou o riso.
- Me dá!!! – Ele me entregou o diário e eu fechei e coloquei na mala. Deitei na cama e virei pro canto, de costas pra ele e de braços cruzados. Senti que ele deitou do meu lado. Eu não estava brava de verdade, só estava fazendo charme. Ele me deu um beijinho no ombro e envolveu a minha cintura com o seu braço. O cheiro dele estava maravilhoso.
- Boa noite, pequena. – Ele me deu outro beijo no ombro e eu entrelacei a minha mão na dele, como forma de resposta.
* * *
Estávamos todos sentados na mesa do hall de entrada do hotel, organizando a festa de hoje à noite.
- Justin e Mason, podem ir comprar as bebidas e algumas coisinhas pra gente comer? Eu conversei com o pessoal do serviço de quarto, mas só tem janta completa, então comprem algumas comidinhas de festa ok? – Kim falou, dando as ordens.
- E você vai fazer o que gatinha? – Mason perguntou, desdenhando.
- Nós vamos colocar alguns balões lá em cima e comprar roupas. Algum problema?
- Não, senhora. – Mason respondeu e fez sinal de continência.
* * *
- Kim, já compramos as nossas roupas, e já são... – Kate olhou no relógio – Seis e quarenta e cinco. Marcamos com os meninos às sete e ainda temos que pendurar os balões, que não compramos, no quarto. Dá pra escolher logo?
- Ah, suas chatas. – Kim saiu do provador e entregou as roupas para a mulher – Eu vou querer essas. Obrigada.
Depois de comprarmos os balões, fomos para o hotel, penduramos os balões em alguns lugares do quarto e forramos a mesinha do bar que tinha no quarto. Os meninos chegaram atrasados, mas chegaram, e colocaram alguns salgadinhos na mesa e eles também compram champagne pra hora da virada mais algumas bebidas e refrigerante. Quando terminei de tomar banho, eram oito e quinze, mais ou menos. Saí do banheiro enrolada na toalha. Dei de cara como Lil Twist, Zayn, Mason, Niall, Louis, Harry, Liam, Jaden e Justin do lado que fora, que me encaravam. Voltei correndo pro banheiro.
- Justin! Por que você não avisou que tinha gente no quarto já?
- Desculpa, amor, eu pensei que você estava no quarto da Kim. Vou colocar eles pra fora. Calma aí. – Justin colocou os caras pra fora e eu saí do banheiro, morrendo de vergonha.
- Nunca mais vou olhar na cara deles. – Falei colocando a calça. Justin estava rindo de mim, pra variar.

Coloquei essa roupa que tinha acabado de comprar:


A festa estava rolando e já havia chegado mais gente. Bastante gente famosa, gente não famosa. Todo mundo com seu copo na mão, conversando, dançando um pouco, Kate estava beijando o Harry, dava pra ver a Times Square lotada lá embaixo pela parede de vidro da suíte. A virada tinha tudo pra ser perfeita.
E foi.
Lil Twist abriu as garrafas de champagne e serviu todos da festa. Todos lá embaixo assistindo a contagem regressiva no telão. A Bola ainda lá em cima.
5...
4...
3...
2...
1...


Oi gataaaaaaaas! Primeiro, desculpa por não ter postado antes. É que eu estava de castigo. A1 M3U D3US C0M0 3 B0M S3R V1D4 L0K4. Mas sério. Desculpa, mas está aí. Eu gosto de terminar sempre com um pouco de suspense, eu sei que vocês odeiam então desculpa por isso também.
Beijos com cobertura de chocolate e estrelinhas de pasta americana. Gi!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

17° capítulo de Over Again - To the new year, cheers

- GIOVANNA! VAMOS LOGO CARA! O JUSTIN ESTÁ LÁ EMBAIXO COM MASON E KIM NO CARRO! NÓS VAMOS PERDER O VOO. – Kate gritou desesperadamente da sala, já impaciente. Ô gente que gosta de me apressar.
Depois de colocar essa roupa:


Corri para a sala, peguei a minha mala para quatro dias e desci para o carro com Kate, que estava morrendo de medo de perder o voo. Colocamos nossas malas no carro, Kate sentou-se com Kim e Mason no banco de trás e eu no banco do acompanhante. Eles estavam escutando Happy New Year do Justin.
- Justin, corre se não vamos perder o voo. Tá com a minha passagem aí né? Comprou a passagem né? – Kate perguntou e Justin riu.
- Tá achando que nós vamos de avião convencional?
- É né... – Kate disse um pouco confusa. Kim e Mason também pareciam um tanto aturdidos.
- Minha cara, eu tenho um jatinho. – Justin ligou o carro que vai de 0 à 100 em três segundos.
- Ah, sim... Como eu não imaginei, não é mesmo...
- Justin, e os seus amigos, não vão?
- Sim, eles vão chegar lá ao hotel amanhã. – Seguimos para o aeroporto e uma hora depois, entramos no jatinho. É sério, eu poderia morar ali sem problema nenhum. – Trás um champagne pra gente, por favor?
- Qual o senhor gostaria de beber?
- Perrier Jouet – Falou Justin com um sotaque francês fajuto – E me chama de Justin, por favor. Eu me sinto velho quando as pessoas me chamam de senhor. – A comissária de bordo se retirou e logo depois voltou com o tal champagne e serviu cada um de nós com naquela taça legal.
- Vamos brindar à que? – Perguntou. Ela parecia acostumada com aquilo tudo, afinal, os pais dela tem um desse.
- À amizade. À um novo ano cheio de alegrias. À saúde de todos nós aqui. – Justin disse.
- Saúde. – Dissemos em uníssono erguendo nossos copos. Isso me lembrou a música da Rihanna, Cheers(Drinks to that), que, logo depois, Justin colocou no celular para fazermos uma mini-festinha dentro do seu jatinho particular. Eu estava me sentindo uma celebridade.
* * *
Chegamos ao hotel Trump Soho Hotel. Ficamos na recepção enquanto Justin e Mason nos registravam lendo revistas. Eles chegaram perto de nós com um cara que leva as malas e aquele carrinho.
- Então, ficou assim: Justin e Giovanna na suíte Penthouse, que é a suíte onde vai ser a festinha e tal porque é grande e tem um barzinho. Eu, Kim e Kate ficamos na suíte ao lado da deles. Só que tem um problema. Tem uma cama de casal e uma de solteiro na nossa. – Mason explicou
- Por que um problema? Eu e Kim dormimos na de casal e você dorme na cama de solteiro.
- Devíamos tirar isso na moeda.
- Que moeda o que, menino. Tá decidido. – Kim disse. O carinha colocou as nossas malas no carrinho e subiu pelo elevador de serviço e nós pelo social. Como era no último andar, Justin ficou agarrado no meu braço olhando o contador de andares com um olhar aflito. Fiquei até com pena.
- Que foi, menino? – Kim perguntou
- Ele tem claustrofobia. – Expliquei. Os três caíram no riso. – Para gente, coitado do Jubs. Kim, Kate e Mason continuaram até chegarmos nos devidos quartos. A vista do nosso era incrível. Dava pra ver exatamente o lugar onde a Bola desce e o brilhante e poluído rio Hudson. – Amor, é lindo. Tô até me sentindo rica. – Sorri e o abracei pela cintura e ele colocou a mão no meu rosto.
- Mas você é quase rica, sabia?
- Sou? Sério? Por que?
- Porque um dia você vai ser a senhora Bieber. – Sorri ele se inclinou para me beijar e escutamos a porta se abrindo num repente.
- Interrompi alguma coisa? – Kim perguntou entrando com um sorriso idiota no rosto.
- Não! Humpf. Por que interromperia, não é mesmo? – Kate e Mason chegaram ao quarto.
- Vamos fazer alguma coisa. Acabamos de chegar e ainda são... – Kim olhou para p relógio de ouro Rolex – seis e meia da tarde. Vamos sair.
- Quer ir pra onde, amor? – Justin me perguntou
- Tem alguma cafeteria legal aqui? Não conheço muito New York... – Falei olhando pra ele.
- Tú é mais do Brooklyn né? – Mason disse e nós olhamos pro lado, rindo.
* * *
Fomos andando até a cafeteria legal que a Kim indicou. O que ela esqueceu de falar é para irmos andando na frente porque ela ia parar em toda loja que ela quisesse.
- Só mais essa aqui. – Ela disso isso, pra mais sete butiques depois. Quando finalmente chegamos na cafeteria, já era sete e quarenta e já estava na hora de jantar. Ainda bem que tinha uma pizzaria do lado da cafeteria. Eu não ia aguentar a Kim entrando em mais lojas.
- Justin Bieber? – Uma menina de uns seis anos e a sua irmã que devia ter uns 15 apareceram na nossa mesa enquanto comíamos no rodízio. A menor segurava um bloquinho e uma caneta na mão e a maior uma câmera, as duas com um sorriso enorme. – Pode autografar pra mim e tirar uma foto?
- Claro, gatinha. – Ele abaixou e pegou a caneta e o bloquinho da mão dela. – Qual é o seu nome?
- Emily.
- Aqui Emily.
- Você pode tirar? – A adolescente estendeu a câmera pra mim.
- Claro, sem problemas. – Peguei a câmera e tirei a foto das meninas com Justin e elas voltaram para a mesa delas.
- Você deve gostar disso né? – Kate perguntou.
- Disso...
- É. Meninas loucas por você aonde quer que você vá... – Kim complemtentou.
- Sim. Eu amo. Sou adolescente, qual não gostaria né? – Ele sorriu. Umas das coisas que mais me impressiona nele é que ele é apenas um adolescente e lida com questões de adulto como se fosse um. Isso é completamente plausível.
* * *
- São onze horas ainda... Vão querer fazer o que? – Justin perguntou quando saímos da pizzaria
- Ainda? – Mason respondeu.
- É. Aqui é a cidade que nunca dorme, você nunca escutou Frank Sinatra? – Kim perguntou, intolerante.
- Fiquei sabendo que tem uma boate perto do hotel, mas tem que ir de carro.
- Vamos? – Perguntei pro Justin.
- Claro...
Fomos para o hotel e trocamos de roupa. Eu coloquei essa:

E fomos para a boate. Tinha uma fila enorme.
- Essa fila é pra todo mundo? – Justin perguntou.
- Não. É que não tem fila pra quem vai pagar VIP
- Eu vou. Posso entrar?
- Por aqui. – O segurança nos guiou até a área VIP.
                                                                                                                                                                       
Oi gatchenhas! Tudo bem com vocês? Eu espero muito, muito, muito que vocês estejam realmente gostando de ler tanto quanto eu estou amando escrever. Continuem comentanto o que vocês acham, tá? Amo vocês! Beijos com aroma de lavanda pra vocês!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

16° capítulo de Over Again - Returning

Giovanna P.O.V.
Desci e tomei café com Justin e sua família. Eu queria que esse dia se repetisse várias vezes, só pra ter o prazer de desfrutar da companhia de uma família completa e unida. Você aí, que acha que a sua família não te ama e que tudo seria melhor sem ela, vou te contar uma coisa: É mentira. Um dia, quando poucos de sua família estiverem presentes ou quando os únicos forem seus primos cujo você nem sabe qual é o nome, você vai sentir falta das broncas do seu pai, dos “nãos” da sua mãe para as festas que você implorava pra ir, dos “nãos” do seu pai para os namorados que você apresentava, daquele almoço em família de domingo, dos micos que a sua mãe pagava quando saia com você na rua. Você vai sentir falta deles. Anota o que eu estou dizendo.
- Filho, você vai passar o Ano Novo com ela na Times Square ou num hotel?- Mãe! Era uma surpresa!- Ia me levar pra Nova York? – Fiquei boquiaberta. Tipo, eu morava em San Francisco, mas nunca tinha visto a virada do ano e nem a Bola descer.
- Ia. Quer dizer, se você quisesse ir comigo, já que você sempre passa o Ano Novo com os seus amigos... – Ele deu um gole no café.- C-claro. Eu vou com você sim... Vamos que dia? Só tenho que pedir a folga do trabalho...
- Estava pensando em ir dia 30. – Logo quando decidimos o dia da viagem e terminamos de tomar o café da manhã, Pattie disse para Justin me mostrar um pouco da cidade. Subi, e coloquei essa roupa, já que estava fazendo -5° lá fora:



















Você deve estar pensado “Cinco graus negativos e ela com essa roupinha”. Elementar, minha cara Belieber, mas eu estou usando uma meia calça de lã que não pinica + um par de Maias Fofas Do Mundo(sim, esse é o nome dela). Portanto, não estou com tanto frio. Nós demos algumas voltas de carro pela cidade com ele me mostrando as coisas, depois voltamos pra casa, almoçamos e ele inventou de me levar à uma pista de patinação no gelo, mesmo eu dizendo que não sai patinar direito. Ele me levou na Arena Ice Skating Rink, que fica à três quadras da casa dela.
- Eu sempre vinha aqui quando morava no Canadá. – Ele disse enquanto amarrava os meus patins. Sim, ele fez questão disso, lindo ele né? – Vem. Eu seguro você. – Hesitei, mas acabei indo. Depois de uma certa distância, escorreguei um pouco e quase caí, mas ele me segurou, como disse.
- I will catch you if you fall – Ele sussurrou ao meu ouvido, o que me fez sorrir. Mas teve uma hora que foi inevitável ele me segurar direito e ele acabou ciando junto comigo. O que nos fez rir. – Ou eu seguro você ou eu caio junto – Ele sorriu e me levantou. Depois de ficar rodando na pista, cair algumas vezes, aprendi a andar sozinha, o que foi realmente muito bom. Mas ainda estávamos andando de mãos dadas no rink, conversando, rindo e dando selinhos de vez em quando, mas como eu bem sei, tudo que é bom dura pouco. Depois de uma hora e maia de patinação, paparazzis. Tivemos que parar a maravilhosa tarde que estávamos tendo. Justin ligou para Pattie para ela vir nos buscar de carro. Ela chegou dez minutos depois de nós ficarmos ignorarmos completamente os paparazzi, fingindo que nada estava acontecendo. Entramos no carro, mas quem disse que eles desistiram? Colaram a câmera no vidro, fazendo com que o interior ficasse mais claro por causa do flash.
Justin P.O.V.
Enquanto minha mãe nos levava pra casa na curta distância de três quadras, peguei o meu celular e fui direto no Twitter, falar do que aconteceu com as minhas fãs, que, depois da minha família e da Giovanna, são as pessoas que melhor me entendem.
“Eu realmente fico aborrecido quando as pessoas não respeitam nem mesmo o seu momento de lazer” e “As pessoas deviam ser mais respeitosas quanto a privacidade dos outros”
Em poucos segundos, RT’s, favorites e respostas ao meu tweet foram enviados. Eu tento, de verdade, dar atenção à todos, mas são muitos. Mas podem ter certeza, eu leio.
 
* * *
No dia seguinte, o nosso voo era às nove e meia da manhã. Depois de tomarmos o café da manhã e nos despedirmos, seguimos para o aeroporto. Nosso voo atrasou duas horas por causa da neva então, onze e meia nos embarcamos. Felizmente, dessa vez não havia nenhum paparazzi.
- Justin... – Disse depois de uma hora de voo, enquanto Pattie estava dormindo – Eu já estou tão acostumada a passar o ano novo com os meus amigos, eu sem querer ser abusada, será que...
- Sim, eles podem passar o Ano Novo com a gente. – Ele me interrompeu, me mostrando como ele me conhece direitinho. – Eu já estava pensando nisso. Geralmente eu dou uma festa de fim de ano na cobertura de um hotel perto o suficiente da Times Square para vermos a Bola e os fogos de artifício e eu já estava pensando em chama-los.
- Isso não vai ficar caro não? – Perguntei com uma ponta de senso.
- Eu não quero parecer metido, mas eu sou o Justin Bieber, lembra?
- Lembro... – Sorri – Brigada. Eu nem sei como agradecer, você sempre faz uma coisa, compra algo caro pra mim e eu nunca fiz nada pra você... Às vezes eu me sinto mal por isso. Aliás, você já tem tudo, eu nunca sei o que você quer ter mais ou sei lá.
- Você não precisa se sentir mal. Eu sei que você me ama, e isso já basta. E mesmo que eu não tivesse nada e estivesse com você, eu teria tudo. – Ele sorriu docemente de novo, me deu um beijo na testa e seguimos viagem.