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quinta-feira, 23 de maio de 2013

No regrets - Capítulo quinze

* * *

- Tchau, filha... Mal posso esperar pelo Natal. – Ela disse com lágrimas nos olhos. Eu não sabia se eram por eu estar indo ou por causa do papai.

- E eu mal posso esperar para que vocês voltem. – Ela me puxou para um abraço apertado ao invés de responder.

Última chamada para o voo 5489 com destino à New York. Passageiros dirijam-se ao portão de embarque.

Pattie deu um abraço em Justin e Jeremy deu um abraço-aperto-de-mão nele. Por mais que o meu pai esteja errado, eu queria que a minha mãe perdoasse ele, ele é o meu pai, ora essa. Quando finalmente nos desgrudamos de nossas respectivas famílias, embarcamos. Voltar por mais alguma semanas à Waverly.

- Eu espero que quando voltarmos, eles já tenham se acertado. Não quero que fique assim. – Disse com lágrimas subindo à meus olhos.

- Vai ficar tudo bem, princesa. – Ele falou no meu ouvido e deu um beijo no meu ombro e eu me recostei nele.

- Tomara...

* * *

- Estamos aqui novamente...

- Só mais um pouco até o Natal... – Justin disse. Adentramos a Waverly e lembrei-me de uma coisa.

Dayane.

- Justin! – Parei de andar. – Você tem uma namorada. Você traiu ela. – Os olhos dele se arregalaram de culpa. Ele realmente nem lembrava que tinha uma namorada quando transamos.

- Ca-ra-lh*. – Ele disse pausadamente. – Lembra-se de quando eu disse que tudo ia voltar ao normal? Então. É só você não dizer nada, que eu também não digo.

- Tudo bem. Mas ela é minha amiga, não posso fazer isso com ela.

- Se você que ela continua sendo sua amiga, não fale nada. A mesma coisa com Noah.– Eu olhei em volta e vi aquela criatura de peitos enormes e cabelos pretos e lisos vindo nos cumprimentar.

- Oi, amorzinho! – Ela se pendurou no pescoço de Justin. Minha vontade era de separá-los naquela hora e dizer o que aconteceu, mas eu me lembrei do que Justin havia dito. – Oi, amiga! – Ela me abraçou e eu olhei para Justin e ele gesticulou com a boca “Não fala nada” e eu pisquei assentindo. Essas semanas até o Natal vão demorar a passar.

* * *

- Até agora, eu só falei de mim, e vocês? Como foi o feriado? – Dayane perguntou.

- F-foi bom. Quer dizer, fiquei sabendo que o meu pai traiu a minha mãe, mas fora isso. – Mordi um pedaço da minha barrinha de cereais. Justin sabe que eu só como barrinhas quando estou nervosa, ou quando eu estou guardando um segredo da minha melhor amiga que foi traída pelo namorado, que por alguma acaso é o meu melhor amigo, comigo.

- Sério? Amiga, você tá bem? Como você descobriu isso? – Contei tudo pra ela tentando conter as lágrimas que insistiam em sair e tentando também não falar nada sobre Justin e eu. – Amiga... Qualquer coisa, eu tô aqui tá. – Ela me abraçou de lado.

- Obrigada, Day...

– Justin, você que estava lá, você consolou ela, né? – AH, MAS CONSOLOU SIM. CONSOLOU MUITO BEM.

- C-claro. – Ele nunca foi bom pra mentir, apesar de ter proposto que nós ficássemos de bico fechado.

- Que bom, amor. – Ele deu um beijo na bochecha de Justin. Essa mentira já está me matando. Eu sou a pior pessoa do mundo.

* * *

Justin P.O.V.

Meu celular vibrou no meu bolso indicando mensagem enquanto eu estava conversando com a Dayane na escada da sala de artes.

Giovanna.

Eu preciso contar a ela. Isso está me matando.

Suspirei. Custa ela calar aquela boca? É só ignorar.

Você quem sabe. Ela é sua única amiga no campus. – Respondi.

Não. Eu tenho a Emily Mess e a Trisha Camps u.u

Você quem sabe.

- Como quem você tá conversando?

- Hm... – Não vou mentir sobre isso. Seria muita sacanagem. – Com a Giovanna. – Ela suspirou e olhou para as sapatilhas Miu Miu azuis bebê. Não me chamem de gay, ela ficou falando o tempo todo nelas. – Vai ficar assim de novo?

- Justin. Eu tenho meus motivos pra ter ciúmes de vocês dois.

- Ah é? E que motivos são esses que você ainda não me disse?

- Vocês são tão amigos. Andam tanto tempo juntos. São amigos há tanto tempo, se conhecem há tanto tempo e se dão tão bem. E às vezes eu acho que você fica muito melhor com ela do que comigo. E, Justin, eu gosto mesmo de você. E eu não quero te perder por causa de ciúmes, só que é difícil não sentir isso quando você está com ela... Pronto, falei. – Ela cuspiu as palavras em cima de mim. Não era certo o que eu estava fazendo com ela. Em relação ao feriado e em relação ao que eu sentia por ela, que não passava de atração física. Não que ela não seja interessante, ela é engraçada com um senso de humor peculiar, retardada na medida certa e sabe me excitar como ninguém, mas não sei se só isso basta.

* * *

Giovanna P.O.V.
Justin acabou de me dizer que contou tudo pra Dayane enquanto estávamos andando pelo campus à caminho da aula de história. Veja só, ele que me disse pra ficar de boca fechada.

- E o que ela disse?

- Começou a chorar, falou que eu fui o pior namorado que ela já teve. – Fiz uma careta. – Mas foi preciso. Eu não estava aguentando vê-la daquele jeito. Ela disse que gostava de mim de verdade, mas eu sei que não sinto o mesmo... Já falou com ela?

- Tentei. Mas ela está muito triste pra falar com alguém e disse que só vai voltar a falar comigo por que ela tinha dito que se vocês terminassem por causa de mim, ela não pararia de falar comigo.

- Eu sabia que isso não ia dar certo.

- Isso o que?

- Ficar escondendo. Tínhamos que ter contado logo de cara.


* * *

Oieeee. Postei novamente pra você docinhos, espero que vocês estejam gostando, tá? Digam o que acharam do capítulo que ainda tem história pela frente. Nem cheguei na metade de No regrets e já tenho ideias para outras histórias, mas são vocês que decidem se eu continuo ou não, lindas. Beijos com aroma de baulinha. Gi!

sábado, 18 de maio de 2013

No regrets - Capítulo quatorze - HOT

Notas iniciais: Se você for muito sensível, vai acontecer isso. Eu avisei.


Então quer dizer que os meus pais se separaram por minha causa? Foi só eu ir embora que meu pai traiu a minha mãe? Se eu tivesse ficado, nada disso teria acontecido. Algumas lágrimas frias caíram dos meus olhos. Chutei um pouco de neve e entrei na casa. O mesmo cheiro maravilhoso de sempre: lenha recém-cortada. Mas um cheiro suave, não o cheiro forte e enjoado da Waverly. Andei até o quarto de Brett, que continua a mesma coisa. Acendi a lareira em frente à cama e logo fiquei mais aquecida. Tentei entender como meu pai pode fazer isso? Quando eu fui embora, eles se amavam tanto... Ou era só superficial? Não consigo deixar de pensar que se eu estivesse em casa, nada disso teria acontecido. Mais lágrimas caíram pelo meu rosto, era a única coisa que eu conseguir fazer: chorar. Naquele quarto, só havia o barulho da lareira e os meus soluços abafados por minhas mãos, que enterravam o meu rosto. Já se sentiu como se o sua mundo estivesse caindo em cima de você? Como se a culpa das coisas ruins acontecendo a seu redor fossem culpa sua? Como se as pessoas ao seu redor fossem viver melhor se você não existisse? Se não, você é realmente muito sortudo. Se sim, eu sei exatamente como você se sente. É uma merd*.

- Posso entrar? – Reconheci a voz de Justin entrando pela porta ao lado da lareira.

- Como me achou?

- Perguntei para Brett quando não te achei em casa. E você deixou a porta lá em baixo aberta... E a propósito, eu já tranquei. – Apertei os braços cruzados contra a minha barriga. Justin sentou-se do meu lado na beira da cama e direcionou o olhar para a lareira, como eu. – Você tá legal? – Ele perguntou e isso já foi o suficiente para me fazer derramar mais lágrimas.

- Não... – Minha voz saiu como um sussurro. Ele me puxou para ele e me aconchegou em seu peito. Minha respiração já estava falhada de tanto chorar. Mas por algum motivo, ele estar ali amenizava um pouco o peso que eu estava sentindo. Um pouco.

- Escute... Vai ficar tudo bem... Tá? – Justin fez um cafuné na minha cabeça e começou a cantar Patience, do Guns’n’Roses. Eu sempre disse pra ele que músicas lentas foram feitas para ele cantar, a voz dele é perfeita e eu sempre fico mais tranquila quando escuto Justin cantar. – Tá mais calma? – Ele me perguntou e eu assenti, com as lágrimas já cessadas. Os olhos castanhos claros dele estavam fixos nos meus. Ele fitou os meus lábios e nós fomos nos aproximando cada vez mais até os nossos lábios se encaixarem e moverem-se num beijo calmo e perfeito. Suas mãos deslizavam pelas minhas costas e a minha mão agarrada de leve em sua nuca. Beijando o meu melhor amigo novamente? Afastei-me quando percebi que o beijo evoluiria para alguma coisa mais... séria.

- Que foi? Fiz alguma coisa errada? – Ele perguntou com a testa colada na minha e me olhando nos olhos.

- Não... Hm... É que... Você sabe... - Isso mesmo. Expresse o que você pensa do jeito correto, idiota.

- Olha, se você não quiser, a gente ignora isso e pode ir tomar alguma coisa quente. – Ele sorriu junto comigo e eu voltei a beijá-lo. Passei minhas mãos pelo seu tórax, que, percebi naquele momento, era muito definido. As minhas mãos trêmulas tocavam a pele dele já que eu não sabia o que estava fazendo e nem o por quê. - Ei, o que houve? Por que está tremendo? – Ele perguntou quando percebeu.

- Nunca fiz isso antes...

- Eu sei disso. Vou ser gentil, eu prometo. – Ele passou os dedos delicadamente na minha bochecha que estava completamente corada. Apenas consegui dar um sorriso tímido antes dele voltar a me beijar e voltarmos a fazer o que estávamos fazendo. Coloquei a mão na barra de sua camisa de manga comprida e puxei pra cima lentamente e deixei-a cair no chão de carpete marrom-claro e macio. As suas mãos frias percorreram o meu corpo por baixo do moletom branco Hollister. Sem parar o beijo, as mãos dele subiram por dentro do moletom da cintura para o tórax e do tórax para os meus seios. Hesitei um pouco, mas me acostumei com a sensação das mãos do meu melhor amigo me tocando daquele jeito. As mesmas mãos que logo depois, tiraram o moletom e jogaram-o em qualquer lugar que tivesse espaço. Sentei em seu colo passei as mãos pela sua nuca, fazendo um carinho nos seus cabelos. Deitei Justin devagar na cama que lembrei ser de Brett. Os dedos dele abaixaram as alças do meu sutiã e seus lábios tocaram o meu ombro num beijo. Seus dedos ágeis dedilharam o fecho do sutiã, desabotoando-o e colocando de lado. Ele trocou de posição comigo, ficando por cima. Ele desceu a sua boca dando beijos na minha barriga e tirou a minha calça John John e pôs no chão. Depois eu tirei a calça dele e analisei o seu membro extremamente grande e rígido. Sorri e ele passou a língua pelos lábios que já estavam vermelhos de tanto me beijar. Voltei a beijá-lo e ele passou a mão pela minha barriga até chegar “lá embaixo”, onde ele colocou dois dedos me fazendo arfar. Ele deu um risinho tímido quando viu minhas costas arquearem. Depois de dois minutos, quando ele percebeu que eu já estava quase gozando, tirou a minha calcinha e eu a cueca dele. Ele roçou seu membro pelo meu sexo num ato de um pouco de tortura.

- Tem certeza? – Ele me perguntou, até um pouco atenciosamente, porém, não era hora de ser atencioso.

- Vai logo. Para de ser gay. – Sussurrei em seu ouvido.

- Você vai ver o gay... – Ele me penetrou lentamente o que me fez prender o ar e soltá-lo pausadamente enquanto ele dava estocadas de leve que foram ficando cada vez mais fortes. Muito mais fortes. Eu agarrava o travesseiro numa tentativa de reprimir gemidos. Mas isso já não estava mais funcionando, então eu mudei de “agrarrar o travesseiro” para “arranhar as costas dele com força”. Ali vão ficar marcas das minhas unhas que vão durar pelo menos três dias. O meu braço que não estava ocupado arranhando as suas costas, estava enrolado nos pescoço dele e a minha cabeça encostada no seu pescoço. As estocadas iam tão fortes que a cabeceira da cama batia na parede no ritmo delas, por que era na cabeceira que Justin se apoiava. Meus gemidos não estavam baixos e se misturavam com a farfalhar da lareira, que mesmo se estivesse apagada, eu estaria quente e morrendo de calor. Os olhos castanhos claros de Justin que não se desgrudavam dos meus estavam mais escuros e eu percebi que o que estava dominando aquele quarto era a luxúria. Minhas costas voltaram a encontrar a cama quando eu atingi o orgasmo. Respirei fundo a fim de me recompor e Justin caiu ao meu lado. As respirações ofegantes e descontroladas foram seguidas de um silencio apenas quebrado pela lenha queimando na lareira ainda acesa. Olhamo-nos e sorrimos, apesar de não saber o porquê e depois olhamos para o teto.

- Cara... – Ele sibilou.

- É... – Ele deve estar pensando “Eu transei mesmo com a minha melhor amiga?”. Bom, eu estou.

- Essa foi...

- A melhor coisa que eu já fiz... – Ele passou a mão pela minha perna e colocou-a em cima dele e me olhou com os olhos castanhos claros perfeitos dele que brilhavam por causa do fogo que estava diante de nós e me beijou. Depois de um tempo acabamos transando novamente. Sei que quando acordamos, estávamos deitados no carpete cobertos com um edredom branco aos pés da lareira que ainda nos aquecia.

- Bom dia... – Ele disse tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

- Boa dia...

- Quer tomar alguma coisa? Eu sei fazer um chocolate incrível...

- Eu adoraria. – Levantei-me e vesti a roupa que usava ontem. Justin fez o mesmo e desceu enquanto eu tentava apagar a lareira e arrumar a cama que deixamos toda bagunçada você saber bem o por quê. Procurei alguma pílula do dia seguinte dentro do criado mudo e finalmente achei. Tomei sem mesmo precisar de água. Desci e senti o cheiro de chocolate quente entrando pelo meu nariz fazendo-me lembrar que eu estava morrendo de fome. Justin estava fazendo o chocolate e eu o abracei por trás na cintura e dei um beijo em seu ombro e deixei o meu rosto ali.

* * * 

- E agora? – Perguntei e bebi um gole do chocolate maravilhoso que ele fizera. Nós estávamos sentados no sofá, eu recostada em seu peito e ele com o braço ao redor da minha cintura e segurando a xícara de café na outra mão. Tínhamos tentado ficar sem a lareira da sala, mas o frio estava terrível demais, então nós a acendemos também.

- Não sei... – Ele respondeu depois de um longo suspiro. – Sobre nós? – Assenti. – Só... Vamos deixar as coisas como estavam antes. – Sem motivo aparente, eu sabia que ele diria isso e ele percebeu. – Não estou dizendo que não foi bom. Foi o melhor que eu já fiz. Tentei, e acho que consegui fazer com que fosse especial pra você, por que eu sei que foi a sua primeira vez. – Ele olhava dentro dos meus olhos e eu sabia que ele estava sendo sincero.

- Tá dizendo pra nós esquecermos o que aconteceu?

- Não... Não é isso. A nossa amizade é uma coisa tão verdadeira, e de certo modo tão pura. E eu não quero que isso acabe por causa de uma coisa que aconteceu se levarmos isso à fre...- Eu interrompi a sua fala.

- Não precisa ficar se explicando. Eu sei o que você quis dizer. Você fez com que ontem à noite fosse melhor do que eu imaginei e eu te agradeço muito por isso.

- Eu só quero que as coisas fiquem normais depois que voltarmos para a Waverly... Só isso. – Justin bebeu mais um gole.

- Vão ficar... Eu prometo. – Dei um beijo rápido nele e voltei a me recostar em seu peito. – Mas pensa no agora, tá bom? – Bebemos o resto do chocolate e conversamos como sempre tínhamos conversado até a hora de voltar para a Waverly. Esse foi o melhor e o pior feriado de Ação de Graças de todos. Mas eu ainda tinha esperanças de que a minha mãe perdoasse o meu pai e que eles se entendessem. Espero que quando eu voltar, possa passar o Natal sem ter que ficar vendo os dois brigarem.


Oiiieeennn! Gatinhas, espero que tenham gostado do meu capítulo. Esse foi especial porque foi hot, ainda vão ter mais, podem esperar, mas esse for o primeiro de No regrets. Continuem lendo que ainda tem muita história pela frente. Comentem ae o que vocês acharam, ok? Preciso saber e tal e aqueles negócios todos que vocês já sabem. Beijocas com chantilly e cereja pra vocês.

domingo, 12 de maio de 2013

No regrets - Capítulo treze

* * * 

Já faz dois meses desde que Dayane e Justin começaram a namorar. Rapidamente, eles se tornaram o casal mais fofo da Wavarly... E pode-se dizer que eu e Noah também estamos nessa categoria. Sim. Eu e Noah estamos namorando. Eu ainda não sei bem o porquê, mas ele tem alguma coisa. Não sei se é o senso do humor negro e peculiar dele, não sei se é o fato dele saber ser fofo e tarado, mas na hora certa. Ou talvez seja uma mistura de tudo, o conjunto da obra. E se você está se perguntando, não, não transamos ainda. Quando eu digo tarado, eu digo... Hm... Saber falar de besteiras de um modo engraçado e excitante e com beijos quentes e selvagens, entendem? Mas, infelizmente, não estava dando certo, ele queria alguém para aplacar as necessidades sexuais dele e então terminou comigo. Justin e Dayane, por outro lado, vivem brigando por que ela fica com ciúmes quando eu estou com ele, mas ainda é a minha amiga, tipo, no nível máster. E eles já transaram. Eu reconheci isso no dia seguinte quando vi a cara dos dois. Dayane fez os comentários sobre “Ai Deus, ele é muito bom de cama” quando estávamos assistindo um filme meloso dos anos 70 no quarto dela. Ela fez questão de me contar cada parte. Argh! Na última briga deles dois, pelo mesmo motivo de sempre, eu fiz ela me prometer que se eles terminassem, ela não ia parar de falar comigo ou me evitar.

Mudando de assunto, eu estou me preparando para ir para o Canadá passar o feriado de Ação de Graças lá. Os dias na Waverly têm sido muito bons, mas eu tenho tantas saudades de lá, quer dizer, é a minha casa. Finalmente vou ver Brett, Beatrice, Chad e Chris, de quem eu estava morrendo de saudades.

- Vamos? O táxi já está lá fora. – Justin bateu na porta.

- Tô indo. - Sentei em cima da mala e fechei.

- Pra que tanta coisa, são só três dias.

- Com licença, sou uma menina... – Ele revirou os olhos. – Já se despediu da Day?

- Sim...

- Ah, estou morrendo de saudades da minha mãe e do meu pai. – Nunca pensei que diria isso.

- Eu digo o mesmo.

* * * 

- Argh. Eu pensei que em New York estaria mais frio. Mas pelo visto, a nossa pequena cidade bateu o recorde. – Reclamei quando coloquei os pés em Stratford.

- Fresca.

- Fresca nada, eu estou congelando. – Estávamos no carro da tia Pattie. Minha mãe pediu para ela me buscar no aeroporto, por que estava ocupada.

Quando cheguei em casa, larguei a minha mala no chão e a minha bolsa na cadeira. Muito mais quentinho aqui dentro. A lareira da sala estava acesa e a casa silenciosa.

- Mãe? – Perguntei olhando em volta e percebi que a minha mãe tinha comprado cortinas novas, não sei como, meu pai amava aquela velharia. – Mãe?! – Perguntei novamente.

- Filha?! – Minha mãe desceu as escadas correndo. – Filha! Que saudade! – Ela me esmagou num abraço. Ai que saudade desse abraço. – Como você está? Como foi na Waverly? Eu quero saber tudo. – Contei as coisas mais importantes pra ela, que parecia atenta a cada palavra. Mas parecia que ela estava adiando alguma coisa. Não queria me contar algo. Apesar de sorrir sempre que eu falava alguma coisa boa, as olheiras em seus olhos eram fundas e tinha uma cara de cansada.

- Mãe? Cadê o papai? – Perguntei. – Já era pra ele estar em casa a esta hora... – Perguntei levantando-me. – Eu disse pra ele que voltaria hoje... Disse até a hora que eu estaria em casa.

- Filha... – Ela mudou o tom de voz, agora mais séria. – Nós pr... – Nessa hora, meu pai irrompeu pela porta e eu pulei em seu pescoço. Minha mãe pareceu surpresa por ele ter aparecido.

- Que saudades pai. – Dei um beijo em sua bochecha. Meu pai tinha a mesma expressão de minha mãe. Um sorriso no rosto, mas olheiras profundas nos olhos. Mas que porr* está rolando? Resolvi não perguntar e deixar passar, talvez não seja nada. Amanhã é o Dia de Ação de Graças e eu não estou afim de me preocupar com nada sério demais. Só eu não comer muito se não eu demoro para emagrecer depois.

* * * 

Estávamos tendo um ótimo feriado. Meu pai não dormiu em casa, o que eu achei estranho. Ele disse que tinha muito trabalho na empresa e que ia dormir num lugar mais perto do trabalho pra poder chegar mais cedo. Era a minha vez de dar graças durante o jantar.

- Então... Eu quero dar graças pela família que nós somos. Quero dar graças por ter pais maravilhosos e que me amam e fazem questão de mostrar isso pra mim. – Meus pais se entreolharam com uma preocupação estranha.

- Você já falou com ela, Stella? – Meu pai perguntou. Stella? Meu pai nunca chama a minha mãe pelo nome.

- F-falar o que? – Perguntei um pouco mais preocupada e gaguejando um pouco.

- Não acha que é você que tinha que falar alguma coisa? - Minha mãe perguntou para o meu pai aumentando um pouco o tom da voz.

- A culpa não foi toda minha! – Meu pai gritou. Eu estava ficando assustada, eles nunca brigaram na minha frente. Nunca.

- Claro que foi! Ou aquela loira oxigenada te ajudou?

- Que loira?! – Perguntei desesperada

- O seu pai me traiu, foi isso filha. – Eu fiquei boquiaberta. Meu pai traiu a minha mãe? Como assim? – ELE É QUE TINHA QUE TE DIZER ISSO.

- JÁ DISSE QUE VOCÊ TAMBÉM TEVE A SUA PARCELA DE CULPA! – Eles estavam berrando.

- AH É? QUAL FOI? NÃO FUI EU QUE TRAÍ O MEU MARIDO.

- E AQUELA PARTE: NAS DIFICULDADES E NAS FACILIDADES?

- NÃO TEM ESSA PARTE! VOCÊ ESTÁ INVENTANDO!

-MAS QUER DIZER ISSO! – Algumas lágrimas caíram dos olhos da minha mãe.

- PAREM DE BRIGAR! POR FAVOR! – Algumas lágrimas caíram dos meus olhos. – Foi só eu ir embora, né?! A culpada sou eu! Se eu não tivesse ido embora para a porcaria de escola interna, isso não aconteceria! Porque eu estaria aqui pra lembrar que vocês são uma porr* de um casal! Parem de brigar! – Apontei pro meu pai. - E você não tinha que ter traído a minha mãe! NÃO ESTÁ VENDO QUE ELA TE AMA, CARALH*? – Levantei-me da minha cadeira e saí de casa. O frio estava terrível, mas eu não conseguia ficar mais nem um segundo lá dentro. Fui para a casa de Brett, que ficava a três quarteirões da minha.

- Brett... Posso ficar na sua outra casa? – Eu sempre ficava lá quando eu estava afim de ficar sozinha ou de pensar em alguma coisa.

- Claro... Mas o que houve? – Expliquei tudo para Brett, que entendeu perfeitamente que eu precisava ficar sozinha. - Tudo bem... Mas se precisar de alguma coisa, me avisa, ok? Tô aqui. – Ela me entregou as chaves e eu fui embora. Como a casa era perto, resolvi ir andando mesmo. Arrependi-me, estava um frio da porr*. Neve pra todo lado.

OPA! Oi gatinhas. Voltei, espero que estejam gostando da minha história. Eu não escrevo só histórias, como textos também, então se vocês quiserem ler os meus textos também, é só ir nesse blog aqui, da minha amiga Larissa, que ela posta um texto por semana na Coluna da Gi. Sim, eu tenho uma coluna num blog. Eu divando. Mas é isso aí, espero que continuem comentando o que vocês acham. Amor vocês. Beijos de mirtilos. Gi!

terça-feira, 7 de maio de 2013

No regrets - Capítulo doze

* * * 

Justin P.O.V.

- Então, percebi você olhando para os peitos da Dayane.

- Tem como não? – Noah falou.

- Impossível. – Respondi. Ainda deitados nas nossas camas, conversamos sobre os planos para o domingo. Noah disse que haveria uma festa regada de cerveja e um pouco de maconha no terraço do Hampkings. – Você vai né? – Perguntei

- Não perderia por nada. – Noah sorriu maliciosamente. - Vai chamar as meninas? – Assenti. Será que as pessoas daqui só pensam em sexo?

* * * 

Depois de pegar alguma coisa pra comer, sentei-me na mesa de carvalho escuro, perto da Dayane.

- Vai ter uma festa no terraço do Hampkings hoje...

- Isso é um convite? – Ela perguntou arqueando a sobrancelha.

- Não sei... – Bebi um gole da minha Coca-Cola. – Você quer que seja?

- Boa resposta. - Ela piscou o olho. - Talvez eu apareça lá com a Gi. – Giovanna estava imersa comendo seu frango à parmegiana. – Guarde uma garrafa e uma música pra mim... – Ela jogou o cabelo para trás e deixou-o caindo no ombro como uma cortina preta. Ok. Eu preciso ficar com ela. 

* * * 

- Cara, você viu ela no almoço? Ela estava dando em cima de você total. Aproveita, porque ela não é pra qualquer um não. – Noah disse colocando a blusa Lacoste.

- Não é assim, cara.

- Ah, mas é. – Ele borrifou o Hugo Boss. – Se não é assim, como é então?

- Ah, tem que chegar como quem não quer nada.

- Ah, sua moça. Claro que não. Se você não quisesse nada, não chegava. – Ele disse e sentou na cama dele de frente pra minha. – Um cara aí disse que ela é... selvagem. Então, se você chegar lá, é uma dica.

- Ei. Não vou transar com ela... hoje... – Levantei-me. – Just... Let it be. – Citei Beatles e fui me trocar.

* * * 

Dayane P.O.V.

Eu estava esperando só a Giovanna, que estava no banheiro. Eu havia colocado uma roupa, só que eu achei que tinha exagerado muito, então coloquei esta:
Ok. Não está mais exagerado que a outra. Finalmente, Giovanna saiu do banheiro pronta.

- Que isso? Vai pegar quem? O Justin? - Perguntei

- Ele é meu amigo, mas você vai né? – Ela riu.

* * * 

Quando chegamos ao terraço do Hampkings, avistei Justin com uma garrafa na mão conversando com alguns caras do time de futebol.

- Gi, essa é a Emily, ela é muito legal e já foi para o Canadá. Conversem aí. – Disse para ela e andei em direção a Justin enquanto algumas pessoas me cumprimentavam... Menos Ashley, que fechava a cara sempre que eu passava perto. Idiota.

– Oi Justin.



- Oi... Você tá bonita. – Ele me olhou de cima a baixo e me cumprimentou com um beijo na bochecha

- Obrigada. – Sorri.

- Quer uma? – Justin estendeu uma garrafa de cerveja pra mim.

- Tem alguma coisa mais... forte?

- Hmm... Não sei. – Ele virou-se para Noah. – Tem vodka aí?

- Tem. No fundo do isopor. – Noah respondeu. – Por quê? Ela quer ficar mais soltinha?

- Calado, Brown. – Minha frase clássica é essa. Mandar o Noah calar a boca quando ele não tem nada melhor pra falar.

* * * 

Duas horas de festa e eu já estava beijando Justin. Ponto pra mim. As mãos ágeis dele percorriam a parte de trás do meu corpo... Não só a cintura.

Giovanna P.O.V. 

Fui pegar alguma coisa pra beber quando eu vi Dayane se agarrado com Justin. Não sei por que, mas senti uma pontada de ciúmes. OK. Isso é estranho. Peguei uma garrafada de cerveja e tomei um gole. Um menino que parecia ser do terceiro ano me chamou pra dançar com ele, como eu não estava fazendo nada de interessante mesmo, fui. Descobri que ele estava no terceiro ano mesmo, seu nome era Joseph. Quando eu disse que achava que já tinha visto ele de algum lugar, ele disse que foi o cara que piscou pra mim quando eu coloquei os pés na Waverly. Ficamos conversando depois de dançarmos.

- Quer uma? – Ele esticou a mão cheia de umas balinhas coloridinhas e pequenas.

- Claro... – Peguei uma e quando eu ia colocar na boca, alguém bateu na minha mão e jogou a balinha cor-de-rosa que eu peguei no chão. Quando eu vi era a Dayane com Justin atrás dela.

- Cara. Não acredito. Será que toda garota que chega aqui, você tenta drogá-la? – Ela falou nervosa para Joseph - Você não sabia que isso é ecstasy? – Dayane me perguntou.

- Não... – Justin revirou os olhos.

- Mas é muito retardada mesmo. Vem, a gente tem que arrumar um jeito da sair do alojamento masculino sem ninguém ver. – Dayane me puxou pelo braço e nos esgueiramos pelo alojamento até conseguirmos sair dele. Estava frio lá fora, eu cruzei os braços numa tentativa de me aquecer. – Fica mais atenta da próxima vez. Não aceite balinhas e nem bebidas de quem você acabou de conhecer. O Joseph sempre tenta drogar as meninas calouras que chegam aqui. Se puder, nem fale mais com ele.

- Tudo bem. Ah... Eu vi você com Justin

- Viu é? Nossa, ele beija muito bem. Incrível, sabe?

- É, eu sei. – A onda de ciúmes voltou, mas que porr* é essa?

- Já ficou com ele?

- Já... Duas vezes. – Andamos em direção a porta do Dumbarton.

- Mas foi... de propósito?

- Da primeira vez, foi um jogo de 7 minutos no paraíso, foi bem idiota. A segunda vez foi por que o meu ex terminou comigo na frente de todo mundo do refeitório. E, você sabe... Eu sou muito orgulhosa, então eu beijei Justin na frente de todo mundo... – Dayane sorriu.

- Então não tem nada entre vocês? – Ela perguntou, tentando fazer com que a pergunta soasse discreta.

- Não... Por que?

- Não... Nada não, nada... – Ela disse rapidamente tropeçando nas palavras.

- Olha, eu sou só amiga dele se você quiser ficar com ele, namorar, emfim... Não tem problema tá? – Eu disse quando estávamos andando no corredor indo para os nossos quartos.

- Ai, que bom. – Eu sabia que ela queria ficar com ele. – Ele é muito lindo, né?

- É... Ele é sim... Ainda mais agora que cortou o cabelo. Antes ele tinha um cabelo todo jogado pro lado, com franjão e tal. Era meio gay, mais ainda sim, bonito. 
- Imagino...

Oiee! Gatas, é o seguinte, eu quero saber do fundo do coração de vocês se vocês estão gostando. Eu já até pensei num final e pra mim, tá show. Mas é isso aí. As que comentam, obrigada, as que não comentam, por favor, comentem pra me deixar feliz. Beijos de marshmallow. Gi!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

No regrets - Capítulo onze

Depois de colocar o meu pijama, deitei-me e peguei o meu celular e vi que tinha uma mensagem do Justin.

Boa sorte esse ano. Já vi que essa escola tem muito drama para o meu gosto ¬¬

Dizia a mensagem. Eu sorri e respondi:

Boa sorte pra você também. Não seja frouxo. Comece a caçar as suas garotas. É um colégio interno, divirta-se.

Li a mensagem mais uma vez e fui dormir.

* * * 


Percebi que, apesar de ser uma escola de ricos, o estilo aqui é bem simples. Não do tipo todas-as-roupas-forever-21, mas do tipo blusa-chanel-gasta-porém-linda. Coloquei esta roupa:


E dane-se se não gostarem do meu estilo. Já está de bom tamanho eu usar o meu jeans favorito True Religion. Só uso uma coisa de marca por dia, e claro, meu All Star “branco” de guerra.

Justin P.O.V.

Me encontra na frente do Maxweell na hora do almoço, vou te apresentar a Dayane.

Fiquei até animado quando a Giovanna me mandou essa mensagem. Tomara que ela coloque essa brasileira na minha fita. Meu colega da quarto chama-se Noah, ele é engraçado, porém , mulherengo, o que me lembrou o Chris.

- Vai aonde, cara? – Ele me perguntou.

- Minha amiga vai me apresentar uma amiga dela. – Noah deu um sorriso diabólico.

- Posso ir junto? – Ele perguntou levantando-se da cama que estava desde que acordamos.

- Acho que sim... – Disse e esperei ele colocar uma roupa. – Cara, você parece uma mulher pra se arrumar.

- Tanto faz. – Ele disse borrifando o perfume Hugo Boss Elements. Porr*, que cheiro forte.– Qual é o nome da amiga dela?

- Sei lá. Dayane não sei o que. – Ele virou para mim e me encarou por dois segundos.

- Dayane? A brasileira? – Ele arregalou os olhos e eu assenti. – Cara, ela é muito gata. Tipo, os peitos dela são enormes. E ela tem uma bunda... – Ele desenhou um corpo feminino com as mãos no ar. – Ela e a gostosa da Ashley quase saíram no tapa no último bimestre.

* * * 

Giovanna P.O.V.

- Oi... Eu trouxe um colega junto, tá bem? – Justin falou – Cadê a Dayane?

- Ela foi lá pra dentro. Reclamou do frio...

- Eu tinha que estar aqui pra esquentá-la. – Um garoto que eu ainda não sabia quem era disse. – Ah, eu sou o Noah. – Ele devia ter um metro e setenta e cinco e cabelos castanhos baixos e, deu pra perceber, tinha um corpo maravilhoso.

- Eu tô com fome, vamos entrar. – Eu disse, virei-me e entrei no Maxwell. Normal as pessoas encararem você quando é nova, mas já está ficando cansativo.

* * * 

Dayane levantou a mão acenando e eu andei até ela depois que pegar alguma coisa pra comer.

- Então, essa é a Dayane, Justin. Conheci essa vaca pela internet e agora, não desgruda mais de mim. Por que ela me ama.

- Você mora aqui desde quando? Por que eu fiquei sabendo que você é brasileira. – Justin não parava de encarar os peitos dela.

- Me mudei com quatorze anos, quando meu pai veio pra cá por causa do emprego dele.

- Uma ótima escolha a dele... – Noah disse, também encarando os peitos dela. Meninos.

- Calado, Brown. – Dayane disse. – Mas fala mais de você. De onde você é?

- Sou do Canadá.

- Sempre quis ir pra lá...

- Talvez você vá... – Justin sorriu. Eu sei quando ele quer ficar com alguém e ele quer isso agora.

* * * 

- Claro que nós sabemos que são imp...

- Claro que não, cara, claro que não! – Bradei interrompendo Justin.

- Sabemos! – Noah falou. Estávamos discutindo sobre sexo, mais especificamente, sobre preliminares, sentados nos sofás do hall de entrada do Dumbarton, perto do final do horário de visita.

- Se vocês soubessem como as preliminares são importantes, gastariam mais tempo nelas. – Dayane disse. Eu sou virgem, mas não posso dizer que não entendo do assunto.

- Gastamos o tempo necessário. – Justin falou

- Necessário pra quem? – Perguntei

- Para os dois. - Noah

- Aí é que está. Você não é o outro pra saber qual é o tempo necessário. – Dayane complementou.

- Preliminares não são só para te deixar excitado, são para você decidir se você quer ou não ir até o final. – Eu disse.

- Falou a experiente em terapia de casal. – Justin disse.

- Não posso ser? – Perguntei

- Pode. Mas só depois que um relacionamento seu durar mais de dois meses.

- AHÁ! Os meus relacionamentos, assim como os seus, não duraram por que somos amigos. As pessoas têm ciúmes.

- Somos lindos. – Ele disse e jogou o cabelo para o lado, como se fosse uma menina.

* * * 

Entrei no quarto quase sem fazer barulho para não acordar Ashley, mas ela estava sentada na janela fumando sabe-se lá o que olhando para o poluído e brilhante rio Hudson.

- Ah... Você tá aí... – Ela olhou pra mim e virou-se para o rio novamente.

- Pode fumar aqui no campus? – Perguntei inocentemente.

- Se pudesse, não seria legal... – Ela disse e deu um sorriso branco que dá até mesmo para ver no escuro, porém, melancólico. – Quer um? – Ela estendeu o maço de Marlboro para mim.

- Não fumo. – Sentei-me na cama. Ela deu de ombros. Saiu da janela num salto e colou o maço de cigarros e o Zippo, o isqueiro, debaixo da cama. Estratégico.

- Só... Não conta pra ninguém importante. Sabe como é... – Ela deitou-se na cama. – Boa noite. – Graças a ela, o quarto está cheirando a cigarro. Palmas.


Oiie! Desculpa a demora pra postar, mas eu tava meio ocupada esses dias, mas ta aí um pra vocês lerem, tá? Leitoras novas, vem vindas, as que já leem, o meu muito obrigada, e as fantasmas, comentem pra me deixar feliz, tá? AMo vocês, beijos bem doces pra vocês. Gi!