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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

No regrets - Capítulo quarenta e nove

Giovanna P.O.V.

“Então tudo bem”. Só isso. Se fosse o Justin, ele me pediria pra ficar mais um pouco... Ou mais um muito. Eu só queria ir pra casa, me aninhar em seu peito e pedir desculpas por ser tão idiota e egoísta a ponto de pensar que eu precisava mesmo de um tempo. Só quero escutar ele dizer que me perdoa e me ama.

Mas eu sei que quando eu chegar em casa, vai ser tudo a mesma coisa que tem sido há algumas semanas. Ele estará irredutível. E a culpa é minha.

E foi exatamente isso que aconteceu. Ele estava sentado no sofá assistindo TV às duas e alguma coisa da manhã. Uma garrafa na mão e uma vazia no chão. Parece que estava me esperando.

Eu tinha acabado de voltar da casa do Lou depois de perceber que ele só queria dormir comigo. Chutei a minha cara mentalmente por ter deixado isso acontecer e chutei novamente por ter deixado uma lágrima cair.

- Onde você estava? – Ele perguntou virando o rosto pra mim e se levantando em seguida.

- Não interessa. – Respondi. Ela sabia que eu estava com o Louis. Eu queria me desculpar, mas me render nunca foi o meu ponto forte, digamos assim.

- Interessa sim. – Ele segurou o meu pulso quando eu ia tentar sair dali. Olhei para o meu pulso e ele afrouxou a mão e depois soltou-a. – Eu sou seu... - A voz dele falhou quando eu arqueei a sobrancelha. – Amigo. – Ele disse, por fim.

- E?

- Por que estava chorando, caralh*? – Ele perguntou mudando de assunto. Eu senti que estava fazendo força para ser grosso porque o que ele mais queria era me abraçar forte e falar que tudo ia ficar bem...

Ou não.

- Não te interessa. – Falei pausadamente. Ele trincou o maxilar. Ele odeia quando eu respondo assim.

- Aquele dia. Você sabia que tinha alguém comigo né? – Ele perguntou mudando de assunto novamente e fazendo menção ao dia que eu peguei ele na cama com uma loira oxigenada aleatória.

- Qual é a diferença? Já é passado. – Eu disse indo para a cozinha, mas ele me segurou de novo.

- Eu estou falando com você – Dei um solavanco e ele me soltou. – Você sabia. – Ele afirmou. – Não acha que está grandinha demais para sabotar os outros não? – Ele disse aumentando o tom da voz dele.

- Sabotando?! Claro que não! – Eu respondi me virando pra ele.

- Claro que sim, idiota! Você sabia que tinha alguém comigo no quarto!

- E você fez a mesma coisa!

- Achei que estivesse sozinha!

- Não achou! – Eu empurrei ele pra trás e ficamos de frente um para o outro, os olhos cheios lágrimas. Dos dois. – Justin, seu imbecíl, eu te odeio! – Eu o empurrei.

- E eu odeio você, vadia!

- Você me chamou de que?!

- É! Isso mesmo! Aquela que dorme com um monte de caras! Tipo o Louis e o Harry! E sabe Deus mais quem!

- Você, vai tomar no c*! Eu te odeio, seu broxa!

- Eu vou te mostrar o porr* broxa enquanto você rebola em mim, caralh*! – Em uma fração de segundos, ele marchou até mim e me pegou pela cintura com toda a força que tinha e me jogou na parede e me beijou, quase tirando sangue dos meus lábios, tamanha a selvageria que ele usou. Eu tirei a sua camisa com urgência e arranhei o seu abdômen, deixando marcas de unha enquanto eu o beijava com tanta intensidade que nem eu mesma me reconhecia.

Ele me colocou no colo dele e me levou para o quarto enquanto intercalava beijos, mordidas e chupões no meu pescoço. Ele entrou a fechou a porta com força pressionando-me contra ela. Ele tirou a minha blusa e literalmente me colocou em cima da cômoda, tirando tudo que estava atrás de mim e me deitando nela com força, beijou toda a minha barriga e dando chupões e lambendo, me fazendo deixar escapar gemidos. Peguei a sua cabeça e busquei seus lábios urgentemente, já tão vermelhos de beijar.

Ele me jogou na cama, me fazendo quicar em cima dela, o que foi extremamente excitante. Depois, me ajudou a tirar o meu short o mais rápido possível e eu tirei a sua calça com urgência. O membro dele estava realmente rígido. Ele desceu as mãos dos meus seios, os quais ele apertou tanto que ficaram doloridos e vermelhos por causa dos chupões e apertões, para a minha calcinha e rasgou-a.

Sim, ele rasgou a minha calcinha em dois pedaços, como se fosse papel higiênico ou qualquer coisa do tipo. Depois ele me olhou nos olhos, esperando impacientemente um comando vindo de mim.

- Não me faça me arrepender de manhã. – Eu disse.

- Faça durar que eu faço valer à pena. – Ele me olhou e meteu (sim, eu falo meteu no sentido de fod*r). Assim mesmo. Sem mais nem menos, sem preliminares, sem oral. Ele começou a se mover e estocando, ele me fazia gemer desesperadamente alto. Nós estávamos f*dendo e fazíamos isso com força. – Eu vou fazer você soletrar o meu nome. - Ele estocava e eu arqueava as costas, sempre em busca de mais dele em mim. A cada investida, parecia que os nossos corpos se fundiriam em um só. Não estávamos dando a mínima se os vizinhos escutassem nós estávamos f*dendo e nada mais no mundo importava além de nós dois.

O que não passavam de gemidos, agora, eram gritos estrangulados de prazer misturado com todos os sentimentos que deixamos apinhados dentro de nós mesmos durante esse tempo que ficamos “separados”. Era sexo com urgência e necessidade, sem o mínimo de cuidado. Se nos machucássemos, não sentiríamos dor, o prazer era muito maior.

- Geme pra mim, geme...

- Aw... Oh, meu Deus... Ah... – Ele apoiava as mãos uma de cada lado na minha cabeça.

- Geme o meu nome... – Ele não parava de aumentar a velocidade a cada segundo que se passava enquanto usava o meu pescoço como bem queria, dando beijos e chupões. De vez em quando, mordidas excitantes na no lóbulo da orelha.

- Jus...Justin... – Eu gemi no seu ouvido.

Justin P.O.V.

O corpo dela é o país das maravilhas. Todas as vezes que transamos é como se fosse a primeira, sempre com alguma coisa que eu ainda não sabia que existia e que me deixava completamente excitado. Mas, ainda sim, como se tivéssemos feito milhares de vezes. Sabemos o que estamos fazendo, sabemos como e o que fazer para dar e receber um prazer extremo. Temos uma sintonia que chega a ser ridícula.

- Jus... Eu vo... – Ela falou enquanto rebolava embaixo de mim. Eu não queria parar de meter nela por nada no mundo.

- Espera, tô quase lá...

Giovanna P.O.V.
Depois de quase seis minutos, gozamos e chegamos ao orgasmo juntos. Ninguém, repito, ninguém nunca me fez chegar ao um orgasmo tão rápido quanto ele. Depois de ele ficar alguns segundos com a cabeça apoiada na curva do meu pescoço, caímos exaustos na cama, cansados e aliviados, completamente satisfeitos e mais leves, com a respiração descompassada.

Olhamos para o teto como se ele tivesse as respostas das perguntas que sabíamos que teriam que ser feitas. O seus dedos deslizavam pelas minhas costas nuas e as respirações, já normalizadas, misturavam-se com o barulho dos carros, mas isso não incomodava nenhum dos dois.

- Justin...

- Fala. – Ele olhou pra mim.

- Estou sem sono.

- E o que você sugere que eu faça?

- Canta pra mim... - Sorri levemente pra ele, mesmo no escuro, apenas com luzes lá de fora, ele ficava lindo. Ele se levantou, vestiu a boxer preta que estava no chão, pegou o seu violão no canto do quarto, sentou na beira da cama, de lado pra mim, mas ainda sim com os seus olhos fixos em mim, ele começou a dedilhar as primeira notas de uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos, Something, dos Beatles.

- Something in the way she moves, attracts me like no other lover. Something in the way she wooooooooos me.(Alguma coisa no jeito que ela se move me atrai como nenhum outro amor. Alguma coisa no jeito que ela me convence)  – Ele cantou, me fazendo rir, exatamente como o George Harrinson canta na música.

Como esse cara exerce tanto poder sobre mim? Como uma pessoa pode se sentir tão infinitamente atraída por alguém? Foi pensando nisso e escutando os acordes de uma música perfeita na voz dele que eu dormi às três e nove da manhã daquela sexta. O dia que eu tive certeza que eu não podia passar muito tempo sem ele. O dia que eu tive certeza que eu o amava.

* * *

Acordei com uma luz irritante na minha cara. Olhei para o lado e ele ainda estava dormindo. Olhando assim, nem parece que essa coisa linda e angelical faria o que fez ontem à noite. Quero deixar bem claro que além de fazer amor, o que acho meio inapropriado para a ocasião, nós f*demos mesmo. Eu cheguei a pensar que além das marcas de chupões, eu ia ficar sem andar.

Sorri olhando pra ele e sabendo que tudo tinha voltado ao normal. Peguei uma camisa qualquer e uma calcinha nova, já que o Justin tinha rasgado a minha. Fui para cozinha e coloquei uma xícara de café pra mim e voltei pro quarto. Dei uma olhada em volta do lugar.

Roupas e os restos da minha calcinha no chão, a cama toda bagunçada, a cômoda sem nada em cima e as coisas que deveriam estar nela estavam no chão, as costas plenamente visíveis dele estava arranhadas e a avermelhadas. Deixei para arrumar as coisas depois e fui até a janela ficar olhando lá pra baixo enquanto tomava o café. Ainda bem que hoje não tem faculdade, é sábado, eu não aguentaria ficar acordada depois de ontem.

Senti os braços de Justin me abraçando por trás e me envolvendo fortemente num abraço.

- Bom dia... – Ele disse dando um beijo no meu pescoço.

- Bom dia... – Passei a mão por sua nuca e dei-lhe um beijo rápido na boca

- Eu já te disse que você fica muito sexy com blusa de banda de rock antiga?

- Não... E eu já disse que você fica absurdamente gostoso de cueca boxer preta quando acorda?

- Não. Mas obrigado. – Virei-me de costas para a janela e caminhei e sentei na beira da cama e olhei pra ele, que ficava ainda mais lindo com a luz contra o seu corpo que deixava-o com um contorno dourado, se é que é possível ele fica mais lindo do que já é.

- E agora? – Eu perguntei. Essa foi a mesma pergunta que eu fiz depois da nossa primeira vez.

- A gente voltou, né? – Ele veio até mim e deitou-se, encostando a cabeça sobre as minhas pernas. Eu dei um beijo na sua testa.

- Eu te amo, sabia, seu put*?

- Sabia sim. E eu também te amo, vadia... – Sorri e voltei a beber o meu café olhando para os arranha-céus de New Jersey.



Justin P.O.V.
Respirei bem fundo. Cheiro de alívio. Caralh*, ela voltou. Olhei pra ela. Estava olhando pra janela enquanto bebia café. Como eu fui ter a sorte? De verdade, eu conheço essa garota desde que eu nasci e, desde que parei de gostar de brincar só com garotos e garotas foram se tornando mais importantes, tipo com uns 12 anos, eu sou doido por ela. E ela não precisa e nem nunca precisou fazer nada pra eu ficar desse jeito.

E olha só pra gente agora.

Morando juntos num apartamento, fazendo faculdade e pensando em como vai ser daqui a cinco anos quando nos formarmos.

Eu sou bem romântico (lê-se gay) quando se trata de gostar de alguém. Juro que quando ela terminou comigo eu fiquei tão put*, mas tão put* por fora, mas por dentro eu queria agarrar aquela garota e se fosse preciso, amarrá-la na cama pra ela não ir embora; fazer alguma coisa pra ela ficar. Eu estava transando com a Zoe porque ela sempre deu em cima de mim, mas eu imaginava a Giovanna em baixo de mim, gritando o meu nome. Eu percebi que sou completamente louco por ela.

E nesse momento eu percebo que, partindo daqui, virar gay de verdade é um passo.

5 anos depois...

Anjinhos do meu coração, tá acabando, esse é o penúltimo capítulo e juro, o final é a minha cara, do jeito que eu queria que eu ficasse ou talvez melhor. Sem spoilers por enquanto, mas quem quiser pode ler a minha outra fanfic aqui. Beijinhos achocolatados pra vocês, Gi!

5 comentários:

  1. aahhhh caralhooooooo, tooh chorandooo aki !! istooo esta DIVOOOO! ahhh contiinuuaaaa ! -Lays

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  2. My god, continua please, sério, to in love? sabe como sua fic eh perfect? eu te amo, amo sua fic, e quero ler logo o finaaaaaaaaaaaaaaaal.
    Beijos Inae.

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  3. Continua to ansiosa pro final, oh my god !
    continuaaa pleaseee !
    -Ester S.

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