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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

No regrets - Capítulo trinta e seis

- Como assim? Não estamos namorando nem há dois meses. Tem apenas seis semanas.
- Mas até lá vão ter cinco meses.
- Mas isso é um passo muito sério. – Eu disse.
- Eu concordo com ela. – Meu pai disse, não pelos mesmos motivos que eu, mas pelo menos, ele concordou comigo
- Tem casais que só vão morar juntos depois de 12 anos namorando. Isso é, já estão noivos.
- Mas olha... Eu detesto ter que concordar com isso, mas é uma questão de necessidade. Vocês realmente não têm outra escolha que seja, no mínimo, viável. – Por incrível que pareça, quem disse isso foi a minha mãe. – E vocês já são amigos há tanto temo...
- Concordo com você, Stella. Acho que essa seria a única situação que eu deixaria o Justin ir morar sozinho. – Pattie disse.
- Amor, não que eu não gostaria de morar com você, mas você não acha muito arriscado? – Eu disse para o Justin
- Acho. Mas a vida é feita de riscos. E o nosso futuro está dependendo desse risco que a gente tem que correr. – Suspirei e voltei o olhar para o meu pai, que era o único que não estava de acordo e o Justin tinha percebido a preocupação nos olhos dele. E como eu conheço o Justin, ele vai falar com o meu pai quando eles forem embora.
- Então estamos de acordo? – Jeremy perguntou e nós assentimos. – Próximo ponto da lista.
- Agora são as coisas mais simples como não é permitida a entrada de bebidas alcóolicas e drogas ou cigarros de qualquer tipo no campus. Como as da Waverly.
- E também que só é permitida a saída do campus no término do período. – Justin
- Mas e se vocês morarem fora da Universidade? – Meu pai perguntou, com os olhos ainda cheio de preocupação.
- Ah, está... Aqui. Quando você mora fora do campus, tem que apresentar um documento que prove isso. – Eu expliquei
- Então, se for mesmo esse caso, temos que começar a ver logo apartamentos pra vocês dois. – Pattie disse.
A noite apenas terminou às duas e meia da manhã porque ficamos vendo apartamentos perto de Princeton, em New Jersey. Pegamos alguns telefones e dividimos. Meus pais ligam para alguns, anotam o que perguntaram e os pais de Justin também ligam para alguns.

Theodore P.O.V.

Eu juro que se não fosse pelo voto da maioria, a minha filha nunca ia morar com o namorado. Eles já estão indo embora e Justin disse que queria falar comigo.
- Fale, filho... – Eu disse
- Er... Eu percebi que o senhor está realmente preocupado com o fato da sua filha e eu irmos morar juntos.
- Então você tem uma ótima percepção, menino...
- Bom... Eu só queria dizer que o senhor não precisa ficar preocupado com isso. Eu gosto muito a sua filha e eu não vou deixar nada acontecer com ela. – Não que eu tenha concordado com a ideia, mas alguma coisa estava me dizendo que esse menino que estava na minha frente estava realmente dizendo a verdade.
- Filho, é bom mesmo você cumprir com a sua palavra. Ela é muito preciosa e se acontecer alguma coisa com ela... – Eu coloquei a mão no ombro direito dele. – Você vai ter que se responsabilizar. – Pude vê-lo engolindo em seco. – Não a deixa fazer nada que eu não deixaria.
- Tudo bem, Sr. Smith. – O garoto disse.

* * *

Giovanna P.O.V.

Ok, eu preciso raciocinar. Eu vou morar com o Justin em New Jersey. Isso ainda não faz o mínimo sentido na minha cabeça. Quer dizer, eu nunca pensei em morar sozinha, ainda mais com o meu namorado. E com a minha idade. Eu tenho 17 anos na cara, acabei de me formar... Pelo visto, até lá eu vou ter que aprender a me virar sozinha. Eu estou indo para a casa da Bea porque a Brett me chamou dizendo que seria uma festa do pijama, que é uma coisa que eu não faço tem muito, mas muito tempo mesmo.
- Tô indo, mãe. Tchau!
- Tchau, filha! Seu pai vai te levar? – Ela gritou da cozinha enquanto eu estava saindo.
- Vai! Tchau. – Eu disse e fechei a porta. Entrei no carro e a meu pai me levou pra lá. Ele já sabe o caminho sem eu ter que falar nada de tantas as vezes que ele já me levou.
- Tchau filha... Vou sentir saudades... – Meu pai disse.
- Clama pai, é só uma noite. Não estou indo para Princeton ainda... – Eu disse e dei um beijo na bochecha dele.
- Tudo bem... Divirta-se. – Ele disse e eu saí do carro. Ah, meu velho vai sentir tanta falta de mim quanto eu dele.

* * *

- Tem que colocar uma colher de manteiga agora... – Eu disse para a Bea. Eu estava ensinando como se faz brigadeiro brasileiro de colher. Apesar de o Austin ser um filho da put*, eu agradeço à ele por ter me ensinado a cozinhar essa maravilha que eles chamam de brigadeiro caseiro. Se você nunca provou, prove... Agora. Procure a receita e faça. Você nunca mais vai se arrepender.

Depois de fazermos dois pratos de brigadeiro, (sim, somos exageradas, obrigada) fomos comer e assistir 500 Dias Com Ela com a linda da Zoe Deschannel no quarto perfeito da Bea. Quando o filme acabou, o brigadeiro já tinha acabado... Então nós fizemos mais a voltamos para o quarto.

- Mas diz... O que vocês fizeram durante todo esse tempo longe? – A Bea perguntou comendo uma colher de brigadeiro.
- Além de estudar igual a uma louca para o SAT?
- Sim, além disso. – Brett disse.
- Eu já falei do Austin?
- Que Austin? – Elas perguntaram juntas. Eu me ajeitei recostando-me na cama e colocando uma almofada sobre o meu colo
- Não... Não falei.
- Então, fala logo... – Brett me apressou.
- Então... Austin era um professor da Waverly...
- Você pegou um professor? – Bea disse boquiaberta.

- Me deixa falar a história. Ele era o meu professor de história. Não vou negar que ele é lindo, inteligente e engraçado. Aí eu fui chamada para fazer parte do Comitê Disciplinar, onde sempre tem um aluno do terceiro ano e ele era o meu tutor. Aí a gente foi se conhecendo e tal e ele virou meu amigo. A Waverly fez uma viagem de intercâmbio para o Brasil e ele foi com a minha turma. Ele e outra professora velha gorda que tinha lá... No último dia de viagem, faltou água no meu andar e ele disse que eu podia o tomar banho no quarto dele que era no andar de cima. Quando eu estava indo voltar para o meu quarto, a gente acabou transando. Foi isso.
- Você transou com o seu professor de história? – Bea disse ainda de boca aberta.
- Foi...
- E aí? O que aconteceu depois? – Brett perguntou
- A única parte boa foi que quando eu estava voltando para o meu quarto às cinco e meia de manhã, ele me pediu pra ficar mais um pouco. Um cara como ele pedindo pra você ficar mais um pouco é alguma coisa plausível.
- Mas por que a única coisa boa? – Bea perguntou.
- Depois... Um mês e alguma coisa depois eu descobri que ele era casado, mas tinha dado um tempo com a esposa, mas tinha voltado com ela um pouco antes da viagem, uns dois dias antes e não me disse nada. Ou seja, ele só queria transar comigo... – Eu disse.
- E como você assistiu à aula dele depois? – Bea perguntou.
- Não assisti... Eu matei a primeira aula que ele daria depois de eu descobrir que ele era casado. Na segunda aula ele tinha se demitido. Mandou-me essa mensagem aqui... – Peguei o celular e mostrei a mensagem para a Brett que leu em voz alta.

- Agora você já deve ter conhecido o Sr. White. Para esclarecer, eu me demiti. Não acho que seja bom para você ficar me vendo toda semana. Vou sentir sua falta. Boa formatura. Austin.

- Que canalha... – Bea disse.
- Também acho... Por que não apagou a mensagem?
- Não quero apagar, Brett. Não é necessário, não me faz mais mal.
- Entendi.
- E essa história de você e o Justin? – Brett disse colocando o meu celular ao lado dela no tapete lilás felpudo do quarto da Bea.
- Ah... A gente está namorando, Brett
- Dãã! Disso a gente sabe. Mas ele disse que gostava de você e aquela coisa toda?
- Disse. Ele gostava de mim desde aquele verão em Miami.
- AHÁ! EU DISSE, BEA! – Brett vibrou.
- Disse o que, garota? – Eu perguntei pegando outra colher de brigadeiro no prato.
- Eu disse que ele gostava de você...
- Então você sabia? – Eu perguntei colocando a colher vazia no prato vazio.
- Sabia... – Brett disse.
- Todo mundo sabia, só você que não. – Bea complementou.
- E por que as vadias não me disseram nada?! – Eu perguntei batendo com a almofada em cada uma delas.
- Ai! Ela disse pra a gente não falar! – Bea disse rindo e jogando outra almofada em mim. Assim comeou uma guerra de travesseiros. Quando acabamos o quarto dela não estava como o daqueles filmes, cheio de pena espalhadas pelo quarto. Estava normal, mas nós estávamos cansadas e resolvemos ir dormir. Ah, como eu vou sentir falar dessas vadias...

* * *

Hey gatas, tudo bem com vocês? Então, como eu disse antes, eu ia falar o nome da próxima história. Scars vai ser o nome dela. Não só o nome, mas eu já tenho a fic toda planejada, e como eu sou organizada e esquecida, escrevi tudo bonitinho em um papel, as ideias, o que vai acontecer em cada capítulo. Espero que estejam gostando dessa e gostem ainda mais da outra. Vai ser uma história mais pesada, com coisas mais sérias, mas de verdade, espero que gostem.
Beijinhos com chantilly, Gi!

5 comentários:

  1. vou comentar que nem você pq sim "eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeita porra continuaa" :D

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  2. ahh eu acho q vai ser bastante legal os dois morarem juntoss ......e a históriaa esta ótimaaaaa....estou amando ! Continuaa-Lays

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  3. BJUSTIN ESTAAA MUITOO LOUCO CONTINUA

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