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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

No regrets - Capítulo trinta e nove

9 dias para Princeton – 7 dias para a mudança

Ok, minha mãe já abriu uma conta corrente num dos bancos de New Jersey para podermos depositar o dinheiro do salário e para que pudéssemos fazer transferências para pagar o aluguel do apartamento. Eu estou literalmente uma pilha de nervos. Tudo tem que dar certo. Já mandamos algumas coisas para o depósito do prédio para ficar mais fácil de colocá-las no apartamento depois. Vamos nos mudar para o nosso apartamento no final de semana antes de começarem as aulas e os nossos novos empregos. Ou seja, nos mudaremos daqui a oito dias. Quanto mais o tempo passa, mais ansiosa eu fico. E tenho certeza que Justin também. Nossos pais continuam agindo da mesma forma, mas tenho certeza que vão desabar no aeroporto. Principalmente a minha mãe, que faz questão de me dizer todos os dias como ela vai sentir a minha falta enquanto ela cozinha e eu fico perturbando ela ou que ela ficaria mais feliz se eu escolhesse uma faculdade do Canadá porque eu ficaria mais perto de casa e essas coisas que as mães de jovens que vão morar sozinhos gostam de falar.

O meu quarto todo está em caixas, apenas a minha cama e algumas mudas de roupa estão do lado de fora. Isso às vezes me deixa mais tranquila e às vezes, mais ansiosa. Ver o meu quarto assim não é normal, olhar para o teto e não ver os pôsteres da Demi, One Direction e Guns’n’Roses me deixava meio alterada, parecia que eu não estava em casa. E logo, aquela casa não seria mais minha, seria apenas o lugar onde eu passaria alguns feriados ou só a casa dos meus pais. Logo, a minha casa seria um apartamento de um quarto, cozinha, sala e banheiro. Pequeno, comparado à casa que eu sempre vivi, uma casa bem grande, assim como as da vizinhança.

Não falei muito sobre a minha casa por achar que seria ostentação, mas era uma casa bem grande e bem cuidada. Os fundos dela eram virados para o lago Ontario e a frente para a rua e as outras casas. Na verdade, eu achava que era uma das casas mais bonitas da vizinhança. As casas com os fundos virados para o lago, que era maravilhoso no inverno, eram mais caras do que as outras, mas nunca me gabei disso. Como o meu quarto ficava nos fundos, a varanda dele era de frente para o lago e lembro-me nitidamente de quando eu era criança e acordava nas manhãs de natal, olhava para a janela, saia na varanda, sentia a neve e me sentia num filme. Na verdade, nunca tive do que reclamar na minha casa. Com certeza, vou sentir muita falta dela quando eu finalmente me mudar para Jersey.

2 dias para Princeton – 0 dias para a mudança


- Então é isso? – Perguntei descendo a minha última mala e com a minha bolsa para levar no avião.
- Acho que sim, filha. – Ela suspirou se escorando na porta da casa que logo não seria mais minha.
- Vocês podem ir colocando as malas no carro? – Perguntei pra eles, que assentiram pegando o resto das minhas coisas e levando para o carro estacionado na frente da casa. Subi e dei uma última olhada no meu quarto. Todo pintado de roxo com as marcas de durex por ter colado pôsteres na parede, estava com o meu cheiro nele. A cama feita, me esperando pela próxima vez em que eu dormiria nela. As marcas das colagens de fotos que eu fazia na parede, as palavras que eu escrevi nela para dormir e pensar nelas, como uma meta: Respire, Imagine, Acredite e Desfrute. Poucas coisas restaram no meu quarto: A cama, o armário grande que não deu no quarto do apartamento, a cortina lilás, a lareira apagada e as cadeiras brancas da varanda. Parecia tão vazio que eu até fiquei meio triste por ter que ir embora. Novamente, me lembrei das manhãs de natal em que eu acordava maravilhada com a neve e ia pra varanda só de meias para ver aquelas partículas brancas caindo na minha cabeça. Depois eu voltava para a cama e me cobria até a cabeça para me recuperar do frio. Eu estava me segurando para não chorar, mas aquele lugar da minha casa emanava sentimentos bons, lindas lembranças e memórias fortes e nítidas demais para eu não derramar nenhuma lágrima. Lágrimas controladas, porém, com sentimentos. Saudade antecipada, orgulho e alegria por finalmente estar fazendo o meu voo solo, ou nem tão solo assim, já que vou estar com o Justin.

Quando o nome dele veio na minha cabeça, e sorri ao pensar que ele já esteva naquele quarto me consolando diversas vezes por inúmeras coisas e eu nem sequer percebi que, pra ele, eu era muito mais que uma amiga. Esse menino ainda vai me fazer pirar demais, cara.

Desci as escadas, peguei a minha bolsa no corrimão da escada, dei uma última olhada na sala, sorri e fechei a porta.

* * *


Eu estava tentando ficar o mais perto possível dos meus pais antes da moça chamar o número do nosso voo. Naquele momento, se eu pudesse, entraria no útero da minha mãe novamente. Ela tentava não deixar parecer, mas estava com o nariz vermelho e os olhos um pouco inchados de chorar durante a noite. Jeremy e o meu pai conversavam perto do portão de embarque olhando para os aviões.

Essa noite, eu ia descer pra comer alguma coisa e percebi que o meu pai estava vendo Procurando Nemo. Esse filme foi o primeiro que eu vi no cinema e tem um valor muito grande para a nossa família. Quando olhei lá pra baixo, meu pai estava chorando e quando me percebeu na escada, secou as lágrimas, sorriu e mudou de canal. Sorri pra ele ao ver aquela cena e voltei para o meu quarto.

Pattie nem faz questão de esconder nada, chora mesmo. Mãe chorona e coruja do jeito que ela é, não desgrudou do Justin um segundo desde que saiu do carro. Chorava, dizia que amava o Justin e que ia sentir saudades, chorava mais um pouco e falava para termos juízo. Dizia que ia ligar toda semana e que se precisássemos, era só ligar porque ela estaria disposta a fazer o possível.



Geeeeeeeente linda do meu coração, desculpa mesmo por não ter postado, eu estava super enrolada. Desculpem-me de verdade. Eu ainda amo vocês. Então, eu estava pensando sobre a nova história e eu estava pensando em postar no AnimeSpirit, que é um site de fanfictions e é muuuito mais fácil de divulgar que o Blogger. E eu realmente queria que essa nova história fosse realmente lida porque eu estou dando o meu máximo para escrevê-la (de verdade, tem noite que eu fico escrevendo até tarde por causa dos brainstorms).


Mas emfim, o que vocês acham de postar lá? É um site muito bom e, se você tiver uma conta, é só você favoritar a história que eles te avisam quando a pessoa posto, é super fácil para se cadastrar. Espero que vocês gostem da nova plataforma de divulgação. Amo vocês. Beijos com chocolate. Gi

4 comentários:

  1. continua mas posta mais frequentemente e faz eles maiores senão eu morro menina kkkkkkkk ta perfeito como sempre

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  2. Continua... Ta mt booom .... - Lays

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  3. cara pq vc ta demorando tanto pra posta mas que merda e não to criticando ok so estou fazendo uma pergunta

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